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Militares se afastam de Bolsonaro, observam Moro e mantêm resistência a Lula, mas o respeitam

Na busca pela reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) procura manter o apoio de uma parcela específica do eleitorado: a ala militar. As Forças Armadas, no entanto, já não se mostram mais tão adesistas ao capitão reformado. As instituições castristas evitam transparecer vínculos políticos e deixam claro que serão fieis ao chefe do Palácio do Planalto, não importa quem seja.

Na semana passada, em entrevista à Folha de S. Paulo, o comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), Carlos de Almeida Baptista Junior, assegurou que, caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), líder das pesquisas de intenção de voto, saia vitorioso das eleições, receberá continência como comandante supremo das Forças Armadas. No Planalto, a declaração foi vista como “infeliz” por Bolsonaro, por ser lida como uma sinalização à oposição, apesar de não ter sido essa a intenção de Baptista Júnior.

A decepção dos militares com Bolsonaro é evidente, mas é fato também que Lula segue sendo malvisto na caserna, em razão da imagem de corrupção deixada pelos tempos da Lava-Jato. Mais do que a preferência pelo candidatos, no entanto, prevalece o respeito à ordem constitucional. É o que defende o general Paulo Chagas, militar reformado. “O atual comandante da Aeronáutica soube, com precisão, deixar claro que as instituições são órgãos de Estado, e não de governo, o que significa dizer que, seja quem for o presidente eleito, terá a lealdade constitucional das Forças. Os militares como cidadãos, em sua maioria, votaram em Bolsonaro em 2018, mas nunca estiveram ‘fechados’ com ele, como não estiveram ‘fechados’ com nenhum outro presidente”, destaca.

Chagas relata um “número significativo” de militares decepcionados com Bolsonaro. Afirma que eles não confiarão o voto ao presidente no primeiro turno e devem optar pela candidatura de Sergio Moro (Podemos). Porém reconhece que, caso a disputa do segundo turno fique entre o atual presidente e Lula, não há chances de escolherem o petista. “Essa atitude é de foro íntimo de cada um e não pode ser interpretada como coletiva. Hoje, baseado na minha percepção pessoal e na de outros militares com quem mantenho contato, vejo que há um número significativo de militares que não votará mais em Bolsonaro no 1º turno. Mas, ao mesmo tempo, desconheço quem pense em votar em Lula da Silva tanto no 1º como no 2º turno”, complementa.

O deputado federal Capitão Augusto (PL-SP) está confiante. Diz que, no primeiro turno, Bolsonaro pode até perder alguns votos da ala militar. Mas, na segunda votação, se o oponente for Lula, não há a menor possibilidade de isso ocorrer. “O PT sempre foi inimigo das polícias. Não há a menor possibilidade de votarem no Lula. Vão estar 100% com Bolsonaro”, afirma.

O general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz (Podemos), ex-ministro da Secretaria-Geral do governo, também faz ressalvas ao alinhamento automático com Bolsonaro. “As instituições que compõem as Forças Armadas têm a cultura de cumprir a Constituição, e não existe possibilidade de preferência institucional por qualquer candidato. Individualmente, cada um vota em quem quiser. Não existe essa “continuação” com Bolsonaro nem aproximação com o outro candidato, o ex-presidente Lula. Isso é exclusivamente individual”, ressalta Santos Cruz.

O distanciamento da caserna com o Palácio do Planalto pode ser observado em três movimentos, segundo a analista de risco político da Dharma Politics, Raquel Borsoi. Ela lembra que, em janeiro, o comandante do Exército, general Paulo Sérgio, endossou as diretrizes de combate à covid-19 na Força, considerando vacinação, distanciamento, uso de máscaras e a proibição de espalhar fake news sobre a pandemia. Houve, ainda, o atrito entre Bolsonaro e o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres — que é almirante da Marinha — a respeito da vacinação contra a covid. Por último, a sinalização do comandante da Força Aérea, de prestar continências a quem quer que ocupe o Poder.

“Esses três movimentos são um sinal de que, para alguns — não podemos generalizar —, o “pedágio” de seguir alinhado ao presidente tem se tornado caro. Não entendo que o cálculo seja feito devido à situação social, nem que as Forças irão se alinhar a Lula por acreditarem ser o candidato a solucionar os problemas do país. As Forças Armadas têm conversado com todos os candidatos. O elemento-chave da questão é que, independentemente do resultado eleitoral, as Forças Armadas são um ator importante no debate e na dinâmica política atual e não poderão ser ignoradas por quem ascender ao Planalto”, analisa

Alcides Costa Vaz, professor de relações internacionais da Universidade de Brasília (UnB) e membro da Associação Brasileira de Estudos de Defesa (Abed), aponta que a resistência a Lula no meio militar responde ao aspecto ideológico. “Bolsonaro ainda tem um grande apoio entre integrantes da corporação. No segundo turno, o que vai determinar é a forma que cada militar avalia a expectativa em Bolsonaro e uma eventual mudança de governo. O fator ideológico dentro das Forças tem peso significativo, o que favorece mais a candidatura de Bolsonaro do que Lula”, conclui.

*Com informações do Correio Braziliense

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“Não nos preocupamos em agradar a Faria Lima”, diz economista de Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda não apontou um nome que dará o tom da política econômica a ser desenvolvida em um eventual governo. O petista, no entanto, já tem um grupo com cerca de 90 pessoas para auxiliar no desenho de uma proposta que ainda deve passar por negociações com partidos da aliança em torno da candidatura do ex-presidente ao Planalto, informa o Metrópoles.

Sob a coordenação de Guilherme Mello, que já comandou a campanha do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad à Presidência da República, em 2018, o grupo conta com a participação de ex-ministros, tanto de Lula como da ex-presidente Dilma Rousseff.

Mello ressaltou o quanto a ideia do teto de gastos é ultrapassada, em sua visão, no sentido de garantir um equilíbrio fiscal e desenvolvimento econômico e social para o país.

Nesse contexto, dificilmente Lula repetirá o movimento de “acalmar o marcado” com uma reedição da Carta ao Povo Brasileiro, editada em 2002, em plena campanha, que o levou ao poder, com apoio da elite financeira do país.

“A nossa preocupação não é agradar ou desagradar o mercado financeiro. Não falo pelo Lula, mas estou pensando no debate dos economistas do partido e ligados à Fundação Perseu Abramo“, disse Mello, referindo-se ao espaço de formulação do PT, que abriga o núcleo.

“Nossa preocupação é construir propostas alternativas que possam ser úteis e importantes para um novo modelo de desenvolvimento e que dialogue com o que há de melhor e mais atual sendo discutido no mundo, que dialoguem com as necessidades do Brasil, com a realidade do país, onde o povo está passando fome. A gente não está preocupado com uma proposta que agrade ou desagrade a Faria Lima”, destacou, com a denominação usualmente destinada às grandes instituições financeiras.

Teto inadequado

Em vigor desde 2017, o teto de gastos foi proposto em 2016 pelo então presidente Michel Temer, quando a área econômica era chefiada por Henrique Meirelles. A mudança na Constituição foi aprovada pelo Congresso e estabelece um limite para gastos públicos com base na inflação.

Segundo Mello, entre os economistas ligados ao PT, já existe um consenso de que o atual arcabouço fiscal brasileiro é inadequado para as necessidades do país.

“A realidade mostra que reduzir o investimento se tornou inadequado, na verdade, você tem que recuperar a capacidade de o país crescer, gerar emprego formalizado para seus trabalhadores, gerar receitas. Aí você consegue, a partir desse movimento, encontrar formas, com investimentos corretos e de boa qualidade, com alto impacto na geração de emprego e renda com efeito multiplicado”, observou.

“Desta forma é que se conseguirá encontrar um equilíbrio fiscal mais adequado que combine estabilização da dívida pública e, até mesmo, redução de dívida pública em relação ao PIB (Produto Interno Bruto), com crescimento econômico, geração de emprego, distribuição de renda. Foi o que aconteceu no período do Lula. Agora, para isso, tem que ativar o circuito de investimento público”, recomendou Mello.

Fazem parte do núcleo de discussão nomes como Aloísio Mercadante, atual presidente da Fundação Perseu Abramo, a dupla que conduziu a política econômica petista nos governos passados, Guido Mantega e Nelson Barbosa, além de Luiz Gonzaga Belluzzo e Marcio Pochmann, que presidiu o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) no governo petista.

“Obviamente, quem poderia responder o que esperar de um futuro governo do Lula é o próprio Lula. Até porque é ele que vai ser o novo presidente e vai comandar um movimento político, uma coalisão política ampla para que tenha sustentação. Agora, o que eu posso dizer é que há também um consenso, um acordo generalizado sobre a necessidade de recuperação do investimento público e do papel do Estado como indutor do crescimento”, apostou.

“Se o mercado financeiro tiver um pouco de memória, vai lembrar o quanto ganhou no governo de Lula”, enfatizou.

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Ministro do TCU, Bruno Dantas, diz que Moro será julgado pela regra de Moro

Ex-juiz suspeito, que ficou milionário com a quebra da economia brasileira, pode ter todos os seus bens bloqueados.

O ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União, fez um post no twitter que pode ser lido como um recado direto para o ex-juiz suspeito Sergio Moro, que destruiu os empregos de 4,4 milhões de trabalhadores brasileiros, segundo o Dieese, e depois recebeu R$ 3,6 milhões da consultoria estadunidense Alvarez & Marsal, que lucrou com a quebra das construtoras nacionais destruídas por Moro na Lava Jato.

Segundo Dantas, a régua usada no passado deve ser usada no presente, ou seja, Moro, que bloqueou recursos e prendeu centenas de suspeitos, deve ser julgado pela régua de Moro. Ontem, o subprocurador Lucas Furtado pediu ao TCU o bloqueio de todos os bens do ex-juiz que foi declarado parcial pela suprema corte brasileira e ainda tem a petulância de disputar a presidência da República.

*Com informações do 247

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Vídeo: Band cai na real e escancara a atitude criminosa da Lava Jato contra as empreiteiras

Quando arrebentou a guerra da Lava Jato contra o PT, o “feito patriótico”, em nome da rivalidade política, mereceu das penas da mídia os escritos mais retumbantes, enquanto os jornais televisivos não disfarçavam o encanto pela parte recreativa da Lava Jato, aquela que prendia o telespectador, sobretudo quando o honradíssimo contrabandista, conhecido como japonês da Federal, exibia arrogância, lógico, antes da máscara do gigante hipônico cair por terra quando o vigarista foi condenado e preso por facilitar a vida dos pombos da contravenção.

Mas Moro, o Davi, que enfrentava o Golias, durante essa guerra, agitava as redações. O homem era oficialmente o herói nacional. E muitos já faziam cálculos que, se ele fosse candidato a qualquer coisa, inclusive a presidência da República. Imagina isso, um presidente da República herói condecorado pela Globo, pelo mercado e por toda a direita.

Ah, que maravilha essa estratégia policialesca para promover uma revolução às avessas em prol do sistema contra o povo!

Muita gente engordou a partir dos rapazes de Curitiba, que, junto com Moro, tinham sequestrado o aparelho de justiça do Estado brasileiro.

Só que a conta chegou, cara e profunda, tamanha a calamidade que a Lava Jato produziu no país com a brincadeira de mocinho e bandido, tendo na mídia a sua maior torcida.

Agora, o carcomido Sergio Moro caiu em profunda desgraça. A República que ele julgava estar em seu bolso, não está. Aquele juiz que tinha peso de ouro político, hoje, está sendo vendido na bacia das almas pelo próprio Podemos. Ou seja, a mercadoria prometida não foi entregue. E o homem que já foi herói da classe média verde e amarela, foi parar no sebo.

Esse comentário da Band é muito forte, porque a mídia ainda segue não admitindo a pilantragem do pilantra e não havia quem convencesse o baronato midiático de que a hora daquela pitoresca operação policial chegaria e, junto, a conta natural de quem destruiu não só as grandes empreiteiras brasileiras, mas como entregou os lucros da Petrobras aos interesses do grande capital internacional, sobretudo ligado às grandes corporações norte-americanas.

Os jornais emudeceram sobre Sergio Moro, não ata, nem desata, não fica de mal, mas também não faz as pazes.

Aquela diva, também conhecida como vaca sagrada, tomou uma cipoada da Band no galope do enlace que envolve o TCU e a festa da sonegação de Sergio Moro.

Na verdade, isso foi fundido com o que antes era impossível, e a Band mostrou com todas as sílabas aquilo que está comichando há muito na sociedade brasileira com a destruição das empreiteiras e o resultado desastroso que isso trouxe para o metrô de São Paulo.

Vale a pena assistir à detonada sumária que a Band dá na Lava Jato com o seu âncora, Eduardo Oinegue.

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MP pede ao TCU a indisponibilidade de bens de Sergio Moro

Subprocurador-geral Lucas Furtado solicita medida cautelar por suposta sonegação de impostos sobre os pagamentos que o ex-juiz recebeu da consultoria Alvarez & Marsal.

O subprocurador-geral Lucas Furtado pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) que declare a indisponibilidade de bens do ex-ministro da Justiça Sergio Moro como medida cautelar por suposta sonegação de impostos sobre os pagamentos que Moro recebeu da consultoria Alvarez & Marsal, responsável pela administração judicial de empresas condenadas pela Lava Jato.

Com isso, o subprocurador mudou o próprio entendimento e voltou a defender que o TCU investigue os ganhos de Moro, de R$ 3,6 milhões, pagos pela consultoria.

Para Furtado, Moro foi contratado fora do regime CLT e houve a chamada “pejotização” a fim de reduzir a tributação incidente sobre o trabalho assalariado. “Ao aplicar a teoria da desconsideração da pessoa jurídica, o TCU é competente porque há dinheiro público”, explicou o subprocurador à CNN.

Furtado pede que seja averiguado se Moro, ao viajar para morar nos Estados Unidos, apresentou declaração de saída definitiva do Brasil ou deixou de pagar imposto de renda sobre seus tributos.

No documento encaminhado ao relator do caso, ministro Bruno Dantas, o subprocurador ressalta que “há risco da inviabilização do ressarcimento e do recolhimento de tributos aos cofres públicos”. Por isso, o pedido de indisposição de bens e que os órgãos competentes, como a Receita Federal, sejam comunicados e procedam na localização dos bens.

Furtado pede que o TCU determine a Moro que apresente a íntegra dos dois contratos (o celebrado por Moro Consultoria com A&M-Brazil-DI e o celebrado por Sergio Fernando Moro com A&M-US-DI ) porque seriam “a única forma de comprovar a remuneração pactuada, já que os recibos isolados (além de inconclusivos no caso dos emitidos nos EUA) provam os valores neles registrados, mas não a inexistência de outros, referentes a verbas da mesma ou de outra natureza”.

Em live, na semana passada, Moro informou os valores que recebeu, explicou que tudo foi declarado nos Estados Unidos e que será declarado também no imposto de renda do Brasil.

Procurado pela CNN, Sergio Moro declarou que “o procurador do TCU Lucas Furtado, após reconhecer que o TCU não teria competência para fiscalizar a minha relação contratual com uma empresa de consultoria privada e pedir o arquivamento do processo, causa perplexidade ao pedir agora a indisponibilidade de meus bens sob a suposição de que teria havido alguma irregularidade tributária”.

Moro acrescentou: “prestei todos os esclarecimentos necessários e coloquei à disposição da população os documentos relativos a minha contratação, serviços e pagamentos recebidos, inclusive com os tributos recolhidos no Brasil e nos Estados Unidos”.

“Fica evidenciado o abuso de poder perpetrado por este procurador do TCU”, prossegue Moro. “Pretendo representá-lo nos órgãos competentes, como já fez o senador da República, Alessandro Vieira, e igualmente promover ação de indenização por danos morais. O cargo de procurador do TCU não pode ser utilizado para perseguições pessoais contra qualquer indivíduo.”

 

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A burguesia adora falar em “meritocracia”, mas odeia Lula que veio da miséria e se transformou no maior presidente da história

Ninguém deu vara e ensinou Lula a pescar, até porque, de onde ele veio, fugindo da miséria, nem água tinha, que fará peixe.
Então, essa balela meritocrática do mundo corporativo é daquelas coisas importantes que não têm importância nenhuma.
Lula mostrou isso quando pegou um país aos cacos das mãos de Fernando Henrique Cardoso e elevou o Brasil à 6ª maior economia do planeta em que somente as classes C,D e E se transformaram no 16ª balcão de negócios do mundo. Classes, e é bom que se diga, no Brasil, sempre foram segregadas pelo sistema financeiro e empresarial.
Daí a frase fundamental de Lula: “Nós provamos que o pobre não era o problema. O pobre passou a ser a solução quando a gente o incluiu na economia desse país.”
Mas, por que Lula agiu assim? Porque, antes de “aprender a pescar” para a sua própria sobrevivência, Lula aprendeu a pensar.
Por isso, a nossa burguesia hipócrita adora falar em “meritocracia”, mas odeia Lula, que veio da miséria e se transformou no maior presidente da história.
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O dia que o comédia Moro se manifestou sobre a vaza jato desmoralizando de vez seu criminoso Big Brother policial

Todos sabem que Sergio Moro é um sujeito de raciocínio de pouca inteligência, por isso mesmo vive tropeçando na própria língua.

É só lembrar o dia que mentiu para Bial dizendo que lia muitas biografias. Bial, então, pediu para ele citar uma e Moro, na cara dura, respondeu que “não se lembrava” de nenhuma. Ou seja, vexame pouco é bobagem para o conge.

Pois bem, quando começou a série da Vaza Jato, no Intercept, a “tática” dos gênios de Curitiba, não era a de negar a veracidade dos vazamentos, mas de dizer que as mensagens foram adulteradas, assumindo que estavam totalmente rendidos diante dos fatos incontestáveis que eles, na verdade, eram os grandes criminosos que usaram a força de seus cargos no Estado para manipular a justiça.

Mas nem tudo é bestialidade no mundo encantado da República de Curitiba. A comédia esteve presente na reação de Moro depois que a vaza jato revelou que ele chamou de tontos os trapalhões do MBL, (agora, os únicos aliados que sobraram para Moro)

Então, o que fez o gênio? Gravou um áudio pedindo desculpas para o MBL por algo que ele jurou que não disse.

O MBL correu nas redes e sapecou a confissão de Moro, o que, certamente, não deixou dúvidas para os ministros do STF de que os crimes de Moro e sua milícia, vazados pelo Intercept, eram absolutamente verdadeiros, até porque eles admitiram que trocavam figurinhas, juiz e procuradores, o que é ilegal. Então, era só entregar a “versão verdadeira” que eles certamente tinham.

Por que os criminosos não fizeram isso para contrapor à Vaza Jato? Ora, porque o próprio Moro, pedindo desculpas para os tontos do MBL, já tinha sapateado e se borrado no leite derramado.

Lógico que nessas entrevistas combinadas que não convencem ninguém, Moro proíbe esse assunto e o entrevistador, mais picareta que ele, aceita.

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Em busca do ‘controle’ do STF, Bolsonaro se concentra em eleições para o Senado

Com diversos embates colecionados com o Supremo Tribunal Federal (STF) em sua gestão, Bolsonaro traçou uma estratégia para mirar o Judiciário, caso seja reeleito. Auxiliares do presidente relataram à coluna que ele está focado em eleger o maior número de senadores possível, para que tenha apoio em novos embates contra ministros da corte. Bolsonaro ainda sonha com o impeachment de Alexandre de Moraes, magistrado responsável pelas ações contra ele e seus apoiadores, informa Bela Megale, O Globo.

Em agosto do ano passado, no auge da crise com o Judiciário, Bolsonaro apresentou ao presidente da Casa, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), um pedido de impeachment do ministro, mas a solicitação foi rejeitada por Pacheco. Bolsonaro também havia prometido representar contra o ministro Luís Roberto Barroso, mas não levou a medida adiante.

Aliados de Bolsonaro afirmam que o presidente vê o Senado como a única Casa com poder de “ter algum controle” sobre o Supremo dentro das quatro linhas da Constituição. Só o Senado pode abrir um processo de afastamento de ministros do STF. Esse fato, porém, nunca aconteceu.

O presidente vem defendendo nomes como o do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) para concorrer ao Senado. Silveira chegou a ser preso no ano passado após divulgar um vídeo com discurso de ódio e ataques a ministros do STF. Ele foi parar atrás das grades por ordem de Moraes que foi referendada pela corte. Aliados do presidente veem seu movimento a favor de Silveira como parte do plano para eleger um Senado de perfil mais beligerante contra o Supremo.

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Omar Aziz: “Carlos Bolsonaro contribuiu para a morte de muitos”

O senador Omar Aziz, ex-presidente da CPI da Pandemia, disse nesta quinta-feira (3/2) que o vereador Carlos Bolsonaro contribuiu para a morte de brasileiros ao compartilhar fake news sobre a Covid. Aziz reagiu a um pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras, ao STF nesta semana para que ele e Renan Calheiros, ex-relator do colegiado, fossem intimados para explicar supostos vazamentos na CPI. A solicitação de Aras aconteceu em um processo movido por Carlos Bolsonaro, informa Gilherme Amado, Metrópoles.

“Não houve vazamento. E mesmo que tivesse havido, não matou ninguém de Covid por isso. O Carlos [Bolsonaro] contribuiu com a morte de muitas pessoas fazendo fake news. E isso eles não apuram”, disse Aziz, em referência à PGR.

A CPI acusou Carlos Bolsonaro formalmente de ter cometido o crime de incitação ao crime por compartilhar mentiras sobre a pandemia. Apenas no ano passado, o YouTube removeu 34 vídeos de Jair Bolsonaro por causa de informações falsas.

Augusto Aras ainda não informou ao Senado que atitudes tomará sobre o relatório final da CPI, que apontou crimes de diversas autoridades com foro privilegiado, incluindo Jair Bolsonaro, os filhos Eduardo e Flávio Bolsonaro, e ministros. Cabe à PGR investigar e indiciar essas autoridades.

“Até agora, nenhuma providência [de Aras]. Pelo contrário. O Carlos entrou, tempos depois, contra alguns membros da CPI e já deram andamento. É uma pena que a gente que apurou vira criminoso, e quem matou está inocente”.

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Vídeo – Lula alerta: “os americanos não querem concorrente na América do Sul”

A elite brasileira, disse o ex-presidente, “fica lambendo bota e esperando que os Estados Unidos façam alguma coisa por nós. Não vão fazer”.

O ex-presidente Lula (PT), em entrevista nesta quinta-feira (3) à Rede RDR do Paraná, sinalizou que seu eventual terceiro governo trabalhará por uma maior cooperação do Brasil com países da América Latina e África, além da China.

fez uma forte crítica à “elite brasileira”, que disse ter “complexo de vira-lata” por querer “lamber as botas” dos Estados Unidos na esperança de que os norte-americanos façam algum tipo de concessão a eles.

Com uma visão anti-imperialista, Lula apontou que os Estados Unidos não têm interesse no desenvolvimento do Brasil e trabalham para que isto não aconteça. “Todos os países da América Latina tinham o Brasil como inimigo, como um país poderoso. A política dos americanos era orientar militarmente os outros países a não gostarem do Brasil. O Brasil tem uma elite que acorda de manhã olhando para os Estados Unidos e Europa. Ela não vê a África nem a América Latina, não vê a Venezuela, não vê a Bolívia, não vê o Peru, não vê o Uruguai, Paraguai, Argentina, o Chile. É uma elite com complexo de vira-lata”.

“Nós exportamos para a China três ou quatro vezes mais do que exportamos para os Estados Unidos, mas aí a elite brasileira fica lambendo bota e esperando que os Estados Unidos façam alguma coisa por nós. Não vão fazer, porque os americanos não querem concorrência na América do Sul, eles não querem que o Brasil seja protagonista, eles não querem que o Brasil tenha influência. Eles tratam o Brasil como se fosse uma coisa pequena, porque foi assim que a elite brasileira se comportou ao longo de séculos e séculos. E isso, obviamente, nós vamos mudar, porque eu sou filho de uma mulher analfabeta que dizia assim: ‘meu filho, ninguém respeita você se você não se respeitar'”, completou.

“O que eu quero é uma relação internacional em que o Brasil respeite todo mundo e todo mundo respeite o Brasil”, sintetizou o ex-presidente.

Assista:

*Com informações do 247

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