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Bolsonaro quer tornar o centrão sócio da desmoralização das eleições

O presidente Jair Bolsonaro marcou para esta quinta-feira a live em que, segundo ele, provaria que o sistema de votação eletrônica não é confiável. Escolheu fazê-lo logo após a nomeação de seu novo chefe da Casa Civil, o presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, um dos comandantes máximos do centrão. Assim como entregou cargos aos generais para desmoralizar os militares, agora oferece cargos no governo ao centrão para desacreditar as urnas. Tudo junto e misturado, o resultado seria um só: escrachar a democracia.

É difícil crer que Ciro Nogueira e o presidente da Câmara, Arthur Lira, que é do PP de Alagoas, se rebelarão e recusarão ser sócios dessa cruzada do capitão Bolsonaro contra as urnas eletrônicas.

Como chefe da Casa Civil do Planalto, Ciro Nogueira tem como principal função defender a aprovação no Congresso dos projetos de interesse do governo.

E Bolsonaro dá mostras nessa live desta quinta-feira que considera prioridade do governo a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional que institui o voto impresso no Brasil.

A PEC foi apresentada na Câmara pela deputada bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF) por sugestão do próprio presidente. Kicis foi ungida presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, graças ao acordão partidário capitaneado pelo Planalto para eleger Arthur Lira o todo poderoso presidente da Casa.

Lira instituiu uma comissão especial para analisar a PEC. Tem dito que, embora não desconfie da urna eletrônica, considera razoável o voto impresso. Note-se que seu partido, o PP, representado pelo próprio Ciro Nogueira, integrou no último dia 26 de junho uma reunião em que os presidentes de 11 legendas se manifestaram contra a aprovação da PEC.

O projeto quase foi derrubado na comissão nesta última semana antes do recesso de meio do ano do Legislativo. A votação foi adiada e a expectativa era que o texto fosse enterrado agora na volta dos trabalhos, no início de agosto. Será?

Bolsonaro está decidido a promover uma força-tarefa contra a derrubada do projeto. Amarrou o comando do centrão com cargos importantes no governo, e acredita que comprou os votos do grupo.

Se conseguir, terá repetido com os políticos dos partidos que integram o centrão a mesma estratégia que usou com os generais: distribuiu cargos a granel para os comandantes das três Forças para, em troca do comissionamento, humilhar e desmoralizar os militares em geral. Uma vingança contra aqueles que, no passado, o obrigaram a deixar o Exército.

Ciro e Lira não estarão sendo usados para desmoralizar os políticos em geral. Esses, Bolsonaro acredita que já tinha desmoralizado na sua própria campanha eleitoral, quando venceu com o mote de combate ao que chamava de “velha política”.

O que Bolsonaro quer mesmo, agora, é usar o centrão, especialmente esses dois comandantes do agrupamento partidário, para desmoralizar a democracia. Afinal, ele mesmo já disse que é a favor da ditadura.

*Tales Faria/Uol

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Promotora rejeita queixa-crime e diz que homem que ameaçou Lula com uma arma se comoveu com polarização do país

Maria Paula de Campos diz que direito penal não pode censurar ‘livre manifestação do pensamento’.

Em manifestação na ação do ex-presidente Lula (PT) contra o empresário José Sabatini, que gravou vídeo ameaçando-o com um revólver, a promotora Maria Paula Machado de Campos requereu a rejeição da queixa-crime por calúnia e difamação.

Segundo ela, os advogados precisavam demonstrar que Sabatini, que xingou o petista de “filho da puta” e disse que ele havia roubado dos fundos de pensão, sabia que Lula era inocente e mesmo assim o atacou —o que, de acordo com a promotora, não fizeram.

“Como bem se sabe, os crimes de calúnia e difamação são punidos a título de dolo, contudo, não há nos autos nenhum elemento que nos permita concluir que o querelado tinha consciência de que a imputação feita ao querelante era falsa”, argumenta a promotora da comarca de Artur Nogueira do Ministério Público de São Paulo.

“Hoje é sábado, dia 13 de março, presta atenção no recado que eu vou dar para você, seu vagabundo: se você não devolver os R$ 84 bilhões que você roubou do fundo de pensão dos trabalhadores, você vai ter problema, hein, cara? Você vai ter problema”, diz Sabatini no vídeo que se disseminou pelas redes sociais. Ele então dispara o revólver.

Maria Paula ainda afirma que no contexto brasileiro de “intensa polarização política da sociedade”, “com a multiplicação de notícias veiculadas pela mídia diariamente, sobre todo tipo de tema”, não é de se estranhar que Sabatini tenha “se deixado comover pelo atual momento político do país”, o que, segundo ela, não faz dele um criminoso.

A promotora argumenta que o direito penal não pode ser usado para initimar, calar ou censurar “o indivíduo na sua livre manifestação de pensamento”.

O empresário afirma no vídeo que diz que vai derramar seu próprio sangue, mas que não admitirá que Lula transforme o Brasil em Venezuela.

Os representantes de Lula pedem R$ 50 mil referentes a danos morais e falam em efeito pedagógico. Eles dizem que só uma indenização significativa pode reprimir atitudes semelhantes às do empresário de Artur Nogueira (SP), que em sua defesa disse que o petista tentava enriquecer com o processo.

*Com informações do Painel/Folha

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Pesquisadora encontra carta de Bolsonaro publicada em sites neonazistas em 2004

A antropóloga Adriana Dias é uma das maiores autoridades em neonazismo no Brasil. Carta e banner que levava a site de Bolsonaro reforçam ideia de que a base bolsonarista é neonazista.

A reportagem é de Leandro Demori, do Intercept Brasil

Foi por acaso que a antropóloga Adriana Dias encontrou provas de que neonazistas brasileiros apoiam Jair Bolsonaro há pelo menos 17 anos.

Dias estava em casa se preparando para uma palestra e precisou consultar uma parte do vasto material que armazena em Campinas, onde vive e trabalha. Há 20 anos pesquisando a movimentação de grupos neonazistas no Brasil, a professora da Unicamp pediu para que o marido buscasse um site que ela havia fisicamente impresso no longínquo ano de 2006.

Doutora em antropologia social, Dias já imprimiu milhares de páginas de dezenas de sites neonazistas em língua portuguesa – isso antes de derrubá-los para sempre. Adriana Dias é uma caçadora digital de nazistas.

Sempre que encontra um desses sites, ela pede aos provedores para que o conteúdo seja tirado do ar. Antes, no entanto, imprime todas as páginas para arquivar em sua pesquisa e tê-los como prova. “Eu abri em uma página aleatória e ali estava o nome de Jair Bolsonaro”.

O material é uma prova irrefutável do apoio de neonazistas brasileiros a Bolsonaro quando o hoje presidente da República era apenas um barulhento e improdutivo deputado. A base bolsonarista é, há quase duas décadas, composta por neonazistas.

Três sites diferentes de neonazistas trazem um banner com a foto de Bolsonaro – com link que leva diretamente ao site que o político tinha na época – e uma carta em que o parlamentar afirmava: “Ao término de mais um ano de trabalho, dirijo-me aos prezados internautas com o propósito de desejar-lhes felicidades por ocasião das datas festivas que se aproximam, votos ostensivos aos familiares”.

O melhor vinha depois: “Todo retorno que tenho dos comunicados se transforma em estímulo ao meu trabalho. Vocês são a razão da existência do meu mandato.”

econac-print

Carta assinada por Jair Bolsonaro, em 2004, publicada pelo site neonazista Econac. Imagem: Reprodução/Web Archive

Nós não conseguimos descobrir se Bolsonaro enviou a carta, via gabinete em Brasília, apenas para as pessoas que administravam os sites neonazistas. Mas uma coisa chamou atenção da pesquisadora Adriana Dias: a mensagem não foi publicada em canto nenhum da internet além dessas páginas.

Eu pedi para que nosso repórter em Brasília, Guilherme Mazieiro, fosse atrás da história. Ele conversou com um servidor de carreira que ocupou um cargo de comando na administração da Câmara para saber como a casa arquiva e-mails enviados e recebidos por parlamentares e como, eventualmente, poderíamos legalmente acessá-los.

A fonte explicou que o conteúdo dos e-mails é tratado como informação pessoal e, portanto, não passível de ser obtido via Lei de Acesso à Informação, mas apenas em casos de decisão judicial, como busca e apreensão. A resposta foi confirmada em pedido de informação oficial que Mazieiro fez à Câmara. Mas o backup existe, segundo a fonte, desde 1995.

Tentamos também outro caminho. Há um processo na Justiça Federal em Minas Gerais sobre um neonazista preso por ter registrado, em foto, o momento em que ele simula o enforcamento um morador de rua. Durante a busca e apreensão em sua casa, policiais encontraram uma carta enviada a ele por Jair Bolsonaro. Tentamos acesso à carta, para compará-la àquela estampada nos sites neonazistas.

Mazieiro enviou e-mails em 29 de abril e 7 de junho ao procurador Carlos Alexandre Ribeiro de Souza Menezes para conversar. Não tivemos resposta. O processo corre no Tribunal Regional Federal da 1a Região, em Brasília. Em sigilo.

Jair Bolsonaro já elogiou as qualidades de Hitler, já tirou foto com sósia de Hitler, já disse que o holocausto poderia ser perdoado. Seu ex-secretário especial da Cultura reproduziu, no início de 2020, em discurso, falas, ambientação e postura, um vídeo copiando o político nazista Joseph Goebbels. Seu assessor especial, Filipe Martins, é réu por fazer um gesto de white power em uma sessão do Senado.

Na semana passada, Bolsonaro e vários membros de seu governo receberam sorridentes a deputada alemã Beatrix von Storch, do partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD), neta do ministro das Finanças de Hitler, o homem que liderou o confiscos dos bens dos judeus enviados para os campos de concentração e extermínio durante a ditadura do Partido Nazista.

Agora, tornamos público o fato de que neonazistas brasileiros apoiam Jair desde, pelo menos, 2004. Que não se trate isso mais como especulação, coincidência ou provocação. A base do bolsonarismo é nazista. E sabemos onde pode haver provas que confirmem a ligação do presidente com a ideologia de Hitler: basta que a Câmara dos Deputados abra seus arquivos – se não à população brasileira, a alguma autoridade interessado em rastrear o neonazismo por aqui – e que o procurador Carlos Alexandre Ribeiro de Souza Menezes preste contas de um processo fundamental para a história do país.

A bola está com Artur Lira e o com Ministério Público Federal. E com o Supremo Tribunal Federal, que já mandou investigar, no passado, ameaças à democracia brasileira.

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Pesquisa mostra Ciro Gomes, com 3,3%; está dando certinho sua campanha de ódio contra Lula

É estranho um sujeito como Ciro adotar uma tática suicida dessas de atacar o Lula de forma tão baixa, usando as mesmas práticas bolsonaristas com manadas nas redes sociais ao pior estilo do gabinete do ódio.

Quando se fala que ele e seu irmão Cid Gomes são políticos profissionais, ao menos se imagina que eles tenham vivido dentro da política o suficiente para entenderem que esse tipo de campanha não dá certo, porque já tem alguém ocupando esse espaço, no caso, Bolsonaro. Pior, Bolsonaro tem a máquina nas mãos, Ciro não tem nada.

Então, Ciro fica nesse piriri pororó eterno. O pior é que Lula se nega a tratá-lo como inimigo e o deixa falando sozinho numa situação extremamente constrangedora.

O ataque baixo que ele fez a Lula no programa do Datena, tentando utilizar Boulos, foi imediatamente desautorizado por este que, num gesto elegante, saiu do debate deixando Ciro com cara de bundão.

É inacreditável que um sujeito que já passou por mais partidos que Bolsonaro, começando pela Arena, caia numa furada como essa que seu marqueteiro João Santana está se propondo a fazer.

Talvez a vaidade, o orgulho ferido e sabe lá Deus mais o quê, justifique um comportamento tão irracional e contraproducente como esse. Ciro tem hoje um quarto dos votos que teve em 2018 e continua dando cabeçada no poste.

A única explicação plausível pra isso é Ciro ter se apaixonado por Paris e estar doido para voltar. Porque se ele continuar nessa pegada ensandecida e destrambelhada, com o resultado que está dando, Ciro terá voto negativo.

 

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Justiça decreta prisão temporária de Paulo Galo, dos Entregadores Antifascistas, por fogo na estátua de Borba Gato

O militante e entregador de aplicativo Paulo Galo, dos Entregadores Antifascistas, teve sua prisão temporária decretada nesta quarta-feira (28/7) pela juíza Gabriela Marques da Silva Bertoli, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) após o incêndio na base da estátua do bandeirante Borba Gato, em Santo Amaro, zona sul da capital paulista na manhã deste sábado (24/7). Além de Galo, a juíza também determinou a prisão Géssica Barbosa, companheira do entregador. O pedido de prisão foi apresentado pela Polícia Civil, alegando “associação criminosa”, definido no artigo 288 do Código Penal como “associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes”.

Paulo Galo compareceu no fim da manhã desta quarta (28) ao 11º DP (Santo Amaro) para prestar depoimento, onde ficou sabendo do mandado de prisão. Além da prisão, a juíza autorizou busca e apreensão e quebra do sigilo telemático de ambos. Géssica alega não ter participado da ação, e diz que compareceu ao DP espontaneamente, porque seu telefone foi utilizado para contratar frete para o grupo que realizou a ação.

“Para mim é absolutamente surreal”, diz Jacob Filho, advogado do casal, em entrevista à Ponte. “Você pega políticos que foram presos mas a mulher não, porque tem um filho menor. Mas quando se trata de uma mulher negra, periférica, aí sim. A Géssica tem uma criança de três anos. Você tem uma decisão da Suprema Corte que veda esse tipo de prisão, mas ela está mantida”, completa do defensor.

*Com informações do Ponte Jornalismo

*Foto destaque: Sergio Silva / Ponte Jornalismo

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Governo genocida de Bolsonaro usa foto de um jagunço comemorando o dia do agricultor

A Secom (Secretaria de Comunicação da presidência da República) fez uma autoimagem de Bolsonaro, homenageando os agricultores brasileiros com a imagem de um jagunço de latifundiário, um pistoleiro armado bem ao estilo dos grileiros. Muitos expulsam famílias do campo para tomar a terra.

Mas os milicianos também podem se sentir homenageados por essa mesma imagem.

Só mesmo na cabeça podre de Bolsonaro que é responsável pela morte de mais de 550 mil brasileiros, utilizar um jagunço representando os agricultores brasileiros. Uma ofensa a milhares de trabalhadores que empunham enxadas e foices para roçar a terra e não armas de pistoleiros de aluguel.

Bolsonaro aproveitou esse dia para comemorar o dia do jagunço, o dia do assassino de aluguel, como o seu vizinho Ronnie Lessa e Adriano da Nóbrega, o miliciano condecorado na cadeia por Flávio com a medalha Tiradentes, a mando de Bolsonaro, por seus serviços prestados à bandidagem de Rio das Pedras.

O fato é que as classes dominantes do Brasil colocaram esse troço no poder, o que também explica o encontro festivo do clã Bolsonaro com a neta de um ministro de Hitler de extrema direita.

Para piorar, o cenário de fundo da imagem, é de queimada, ou seja, mais bolsonarista, impossível.

Na verdade, Bolsonaro inaugurou o dia do jagunço, o dia do miliciano, o dia do matador de aluguel.

Para quem sabe ler, pingo é letra. Bolsonaro está fazendo apologia à violência no campo promovida por latifundiários.

Bolsonaro, na verdade, quis fazer propaganda do seu grande feito, o de armar ainda mais os latifundiários com seu projeto, tudo em nome do crime. Tudo o que envolve Bolsonaro, tem criminosos covardes no meio.

https://twitter.com/secomvc/status/1420353396956086272?s=20

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Receita Federal vê movimentação financeira suspeita de Ciro Nogueira e cobra R$ 17 milhões por sonegação

Em documento que embasou buscas em 2019, auditores fiscais identificaram depósitos em espécie na conta do novo integrante do governo Bolsonaro.

Escolhido para ser o novo ministro da Casa Civil, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) é alvo de cobranças da Receita Federal que somam R$ 17 milhões, segundo documento que consta de um dos inquéritos envolvendo o parlamentar. Os autos de infração que apontam os débitos foram lavrados nos anos de 2017 e 2018. Um deles se refere ao suposto pagamento de propina de R$ 6,4 milhões pelas empresas JBS e UTC, sob investigação no Supremo Tribunal Federal (STF). Os auditores fiscais sustentam que houve omissão dos rendimentos e cobram o recolhimento dos impostos correspondentes aos cofres públicos. O outro caso está relacionado a transações financeiras envolvendo diversas empresas do senador que não foram devidamente declaradas, segundo o Fisco.

O senador contesta as multas em procedimentos, ainda não julgados, apresentados ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Procurado ontem, Nogueira não se manifestou. Alvo de investigações da Lava-Jato sobre o suposto recebimento de propina, Nogueira sempre negou ter cometido qualquer crime.

Encaminhados em agosto de 2018 à Procuradoria-Geral da República (PGR) e à Polícia Federal, os autos de infração embasaram ações de busca e apreensão, em 2019, em endereços ligados ao senador. Ao analisar as contas bancárias de Nogueira e suas empresas, o Fisco apontou, em relatório, ter encontrado uma série de depósitos em espécie sem a identificação da origem dos recursos e pagamentos de despesas com dinheiro vivo.

“Restou constatada a existência de pagamentos de milhões de reais devidamente identificados nos extratos bancários da empresa que não foram por ela contabilizados, evidências claras da existência de uma contabilidade paralela, de ‘caixa 2’”, diz o documento da Receita.

Para o Fisco, as transações sob suspeita são, além de sonegação, indicativos de lavagem de dinheiro. Auditores detectaram, por exemplo, vinte depósitos em dinheiro vivo na conta do senador em 2014, totalizando cerca de R$ 60 mil. A Receita pediu esclarecimentos ao senador sobre a origem desses recursos, mas não recebeu resposta, conforme descrito no relatório.

Método de “ocultação”

“Tais fatos reforçam o entendimento de que o contribuinte recebeu montantes em espécie e não os declarou ao Fisco. Por sua vez, a existência de depósitos de pequena monta fracionados na mesma data ou em datas próximas também indicam que o contribuinte buscava ocultar o recebimento de propina em espécie”, escreveram os auditores.

A Receita apontou ainda que as circunstâncias identificadas “sugerem que a utilização de montantes em espécie pelo parlamentar consistiria em um meio para ocultar a origem ilícita de montantes recebidos”. O documento trata ainda como “extremamente improvável” que Nogueira tenha optado por guardar ao longo de anos uma volumosa quantia em espécie, “abdicando de ganhos advindos de aplicações financeiras e da segurança e da celeridade das transações eletrônicas bancárias”.

Na apuração, a Receita Federal buscou também notas fiscais de compras e serviços pagos pelo senador. Com isso, descobriu-se o uso “recorrente” de pagamentos em dinheiro vivo, como um depósito para uma empresa de automóveis, no valor de R$ 5.435,00.

A Receita também analisou compras de imóveis feitas pelas empresas de Nogueira. Numa das transações, a escritura registrava o valor de R$ 1 milhão na compra de um imóvel, mas auditores constataram que o valor real pago teria sido de R$ 2,2 milhões.

“A CNLF Empreendimentos Imobiliários, empresa patrimonial de Ciro Nogueira, se envolvia em transações obscuras, correlatas ou preparatórias à lavagem de dinheiro, ao tentar mascarar não apenas o valor de fato pago em determinadas operações, mas também o beneficiário de pagamentos efetuados por ela”, escreveu a Receita.

No domingo, O GLOBO mostrou que Nogueira é alvo de cinco investigações decorrentes da Lava-Jato. Dois inquéritos, que estavam sob sigilo, apuram pagamentos de propina das empreiteiras OAS e Engevix. Além disso, há uma investigação sobre pagamentos da JBS para comprar o apoio do senador à reeleição da presidente Dilma Rousseff.

Também há duas denúncias já apresentadas pela Procuradoria-Geral da República. Uma delas o acusa de receber propina da Odebrecht, enquanto a outra diz que ele obstruiu investigações, tentando mudar o depoimento de um ex-assessor do PP.

*Aguirre Talento/O Globo

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TRE de São Paulo absolve Fernando Haddad de acusação de caixa 2 eleitoral

Por unanimidade, a Justiça Eleitoral de São Paulo destacou a inexistência de provas da falsidade e absolveu o ex-prefeito.

O TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) absolveu nesta 3ª feira (27.jul.2021) o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) e o tesoureiro Francisco Macena da acusação de Caixa 2. Segundo o MPE (Ministério Público Eleitoral), Haddad teria apresentado declarações falsas ao prestar contas sobre materiais de campanha produzidos em gráficas durante as eleições para a prefeitura de São Paulo em 2012.

Em agosto de 2019, o político chegou a ser condenado pela 1ª Zona Eleitoral de São Paulo a 4 anos e 6 meses de prisão em regime aberto. O petista recorreu em liberdade ao TRE-SP. Ao reformar a decisão nesta 3ª feira (27.jul), o juiz Afonso Celso da Silva, relator do processo, disse que não há provas suficientes para concluir que o ex-prefeito cometeu o crime de caixa 2 eleitoral.

O magistrado foi acompanhado pelos juízes Paulo Galizia, Marcelo Vieira, Maurício Fiorito, Manuel Marcelino e Nelton dos Santos. O placar do julgamento foi 6 a 0. Os advogados Pierpaolo Bottini, Fernando Neisser e Tiago Rocha, responsáveis pela defesa de Haddad, comemoraram a absolvição.

“A decisão põe fim a uma grande injustiça, que lançava uma sombra injusta sobre a integridade do ex-prefeito, que sempre pautou sua conduta pelo cumprimento da lei. A denúncia alegava a inexistência de materiais de campanha, que foram comprovadamente produzidos, por gráficas que atuaram para mais de 20 partidos políticos. A acusação era insustentável”, disseram.

*Com informações do Poder 360

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Sem backup, servidor do CNPq queima, enquanto ministro recebia líder neonazista

Relatos desoladores começam a surgir nas redes de professores e pesquisadores que, desde a quinta-feira (22) passada a Plataforma Lattes, onde ficam todos os dados acadêmicos do Brasil, apresentava falhas. A perda foi incomensurável.

Pois, neste mesmo dia, enquanto os pesquisadores brasileiros já se queixavam, o ministro da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI), Marcos Pontes, tomava café com a deputada alemã e neonazista Beatrix Amelie (AfD).

Levando em consideração a cronologia dos fatos: o encontro com uma deputada neonazista e o apagão dos dados científicos do Brasil, muita coisa se explica, principalmente o que se passa em torno do “fomento” à pesquisa no Brasil.

Plataforma Lattes fora do ar

Desde ontem (26) que professores e pesquisadores do Brasil inteiro tentam acessar a plataforma Lattes, onde ficam hospedadas todas as informações dos pesquisadores, bem como os seus trabalhos desenvolvidos, mas não conseguem.

Ao procurarem o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) foram informados de que o sistema Lattes estava fora do ar, pois, o servidor do CNPq “queimou”.

o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) revelou que o servidor do CNPq “queimou” e que não havia backup da plataforma lattes e que ainda não é possível dimensionar a quantidade de dados que foram perdidos.

“A placa do servidor que queimou não tinha backup, a gente não sabe exatamente o que a gente perdeu (de dados), se perdeu alguns segundos, minutos, horas, dias. A folha de pagamento também está comprometida, vai ter que fazer algum processo manual, enfim, está um caos no CNPq”, informa o Conselho .

A reportagem da revista Fórum entrou em contato com o CNPq e o Ministério da Ciência e Tecnologia, mas até este momento não teve retorno.

*Com informações da Forum

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Bolsonaro segue sem explicar as declarações da ex-cunhada em áudio vazado

Bolsonaro seguirá sem explicar as declarações da ex-cunhada? É o que todos querem saber.

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