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Miriam Leitão diz que Bolsonaro é risco de vida para os brasileiros, mas não diz que estiveram juntos para golpear Dilma

Como chegamos a Bolsonaro? Ele não virou presidente sem um filão de aspectos que o colocaram na cadeira da presidência.

Miriam Leitão quer falar do monstro, mas foge de analisar a receita que deu nesse monstro como presidente, que é um risco de vida para todos os brasileiros, exceto para seus filhos.

Diz Mirian: “Existem governos bons, existem governos ruins e existe o governo Bolsonaro. Ele é um risco de vida. A declaração do ministro Eduardo Pazuello de que as aglomerações da campanha eleitoral não causaram aumento da pandemia no Brasil é um atentado à saúde dos brasileiros”

A pergunta que Miriam tem que se fazer é, ela e Bolsonaro estavam em lados opostos no golpe contra Dilma?

Mas Miriam não faz essa pergunta porque sabe que ela e Bolsonaro estiveram irmanados para derrubar Dilma, a primeira mulher eleita presidenta do Brasil, assim como apoia a política ultraneoliberal de Paulo Guedes como a própria família Marinho e os banqueiros que Miriam representa.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro proíbe todos os ministros de conversarem com embaixador chinês

“Há uma ordem expressa de Jair Bolsonaro aos seus ministros: nenhum deles pode receber em audiência o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming”, informa o jornalista Lauro Jardim, em sua coluna no Globo.

Trata-se de mais uma agressão de Jair Bolsonaro aos interesses nacionais, uma vez que a China é o país que mais compra produtos brasileiros e também o que mais investe na economia nacional. Com a decisão, ele também demonstra, uma vez mais, a sua subordinação aos interesses da extrema-direita estadunidense, seguindo a política externa de Donald Trump, que foi derrotado por Joe Biden.

 

*Com informações do 247

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Haddad: Lula e PT são não só indissociáveis, mas eventos únicos

O Partido dos Trabalhadores é um fenômeno social não replicável. Forjado a partir da luta social, reuniu pessoas advindas do novo sindicalismo, das comunidades eclesiais de base e da universidade. No timão do processo, um líder carismático de trajetória e inteligência incomuns que encantou a intelectualidade progressista. Nascia uma nova esquerda, antiautoritária e não-dogmática, que permitiu aos desprovidos da Terra sonhar com um governo que os representasse. Apesar de seus limites, não há precedente na nossa história de um partido similar eleitoralmente viável.

O erro de alguns progressistas não petistas é imaginar que o enfraquecimento do PT vai lhes favorecer. O lugar que o PT ocupa no espectro ideológico não é ideal, mas materialmente construído. Não é um espaço natural à espera de um hóspede, mas um espaço socialmente conquistado.

O erro de alguns petistas, por sua vez, é imaginar que o PT possa se fortalecer sem Lula. Não se reproduz facilmente uma liderança da sua qualidade. Lula e PT são não apenas indissociáveis como são eventos únicos e mutuamente dependentes.

O PT é sua militância. A força dessa militância abriu caminho para que novas lideranças emergissem, gente de extremo valor, que dificilmente teria um lugar ao sol na política sem rebaixar suas pretensões. Até outro dia, sobretudo no Nordeste, jovens talentosos beijavam a mão de velhos coronéis para ascender politicamente.

O PT mudou a cara do Nordeste, representou uma nova perspectiva para pobres, negros e mulheres de todo o país e combateu a desigualdade como nenhum outro partido, usando a educação como instrumento de transformação. Enterrou velhas oligarquias que, agora, esboçam um movimento de retorno, o que deveria estar no centro das nossas preocupações.

As eleições municipais não permitiram ao PT recuperar o espaço que perdeu em 2016. O avanço foi tímido. Com o encolhimento do centro (PDT e PSB) e da centro-direita (PSDB), ganharam terreno os partidos da direita e extrema direita descendentes da velha Arena, base de sustentação do regime militar e do bolsonarismo.

O antipetismo, em alguma medida, é também fruto do desejo de que uma polarização entre direita e extrema direita se estabeleça como garantia de que as estruturas socioeconômicas do país não se alterem. Nessa medida, a extrema direita é sistemicamente funcional enquanto cativa para um projeto reacionário parte do eleitorado pobre que quer “mudança”.

O PT de Lula tem diante de si um futuro não menos desafiador neste país que, se nada for feito, terá, na precisa expressão de Millôr, um enorme passado pela frente.

*Fernando Haddad/Folha

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O silêncio ensurdecedor da Globo sobre a última trapaça de Moro com uma empresa americana

Quanto tempo o Jornal Nacional gastaria se fosse Lula e não Moro que virasse sócio de uma empresa norte-americana que trabalha com a recuperação fiscal da Odebrecht, OAS, entre outras?

Pois bem, sendo Moro, a Globo repete o padrão “blinda Lava Jato”, como fez quando o Intercept vazou os diálogos entre Moro, Dallagnol e demais procuradores da Lava jato. Na época, a justificativa era o fajuto escapismo de que as informações tinham sido passadas por uma fonte supostamente criminosa.

Sim, a Globo, que se lambuzou de vazamentos criminosos de delações fabricadas pela Lava Jato contra Lula e Dilma, tomou nesse momento um banho de “ética”, resolveu assumir o lado da “legalidade”, esquecendo-se inclusive, que foi receptadora e divulgadora de um grampo criminoso de Moro contra a instituição Presidência da República, já que o alvo a ser atingido era tanto Dilma quanto Lula.

Agora, diante desse escândalo que envolve Moro e uma empresa norte-americana de recuperação fiscal que presta consultoria a muitas empreiteiras que a Lava Jato, sob o comando de Moro, quebrou, a Globo, através do seu silêncio, somente sublinha o quanto uma atitude como essa de Moro é criminosa, e o quanto Moro trabalhou de caso pensado e quanto tudo isso vai lhe render em termos financeiros.

Quando os Marinho têm a pachorra de omitir um escárnio como esse, eles provam ainda que o tal instituto Innovare não passa de uma arquitetura institucional privada da Globo para controlar o judiciário a modo e gosto dos seus interesses e de quem ela tem como cliente.

O fato é que há um pacto de sangue entre a Lava Jato e as Organizações Globo, o que reforça cada vez mais que a operação não foi outra coisa, senão uma arma contra a democracia sintetizada pelo falso combate à corrupção e uma dose cavalar de manipulação.

O fato de os Marinho se omitirem os torna cúmplices de Moro e vão se afogando abraçados ao seu pupilo curitibano.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Precisamos falar do gabinete do ódio de Ciro Gomes

Ciro saiu da Arena, mas a Arena não saiu dele. O cara se transformou num coquetel que mistura Bolsonaro, Aécio, Moro, Allan dos Santos, Carluxo e Olavão. Ciro não tem limites e desempenha o papel de dividir a esquerda da qual ele não é parte.

Assista:

 

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Aprovação de Bolsonaro despenca ainda mais

O governo de Jair Bolsonaro é aprovado por apenas 35% dos brasileiros, aponta uma pesquisa EXAME/IDEIA. Segundo os dados, há duas semanas, a taxa de aprovação era de 41%, enquanto a de desaprovação era de 31%, estando agora em 38%. Apenas 27% consideram o governo “regular”.

A pesquisa atribui a queda na popularidade de Bolsonaro ao término próximo do auxílio emergencial, que não deve ser pago em 2021.

Outro dado importante da pesquisa é o fato de que a desaprovação de Bolsonaro entre a população mais pobre, que ganha até 1 salário mínimo, aumentou de 39% para 46% em relação ao dia 20 de novembro.

“A fortaleza da aprovação do governo federal continua sendo as regiões Norte (62% de aprovação) e Centro-Oeste (47%), e os entrevistados que se dizem evangélicos (44%). Entre a parcela de baixa renda, a popularidade caiu abaixo da margem de erro (45% das classes D/E desaprovam). Já são sentidos efeitos da redução do auxílio, da perda de renda e do aumento da procura por emprego nesses segmentos”, acrescenta Maurício Moura, fundador do IDEIA.

 

*Com informações do 247

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Governo oferece ministérios em troca de apoio a Arthur Lira para derrotar Maia

Na ofensiva para eleger aliados como presidentes da Câmara e do Senado, o governo Jair Bolsonaro costura abrir espaços em ministérios e em cargos estratégicos para que congressistas apoiem os candidatos do Palácio do Planalto nas disputas em 1º de fevereiro do ano que vem — a principal meta é derrotar o atual detentor do posto na Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Na avaliação de auxiliares do presidente, ele não vai “repetir o erro” de 2019 de não interferir na eleição da Câmara.

O governo aposta suas fichas no deputado federal Arthur Lira (PP-AL) para superar Maia ou o candidato escolhido pelo grupo dele. Já no Senado, auxiliares acreditam que o Planalto possa manter Davi Alcolumbre (DEM-AP) — candidato que já contou com o apoio em 2019 —, caso o Supremo Tribunal Federal (STF) permita a reeleição.

Ao intensificar as negociações, surgiram iniciativas de se fazer uma reforma ministerial para poder distribuir cargos aos partidos que ajudarem a eleger Lira. Segundo auxiliares de Bolsonaro, parlamentares pediram a recriação do Ministério do Esporte, que seria oferecido ao grupo formado por PSL, PTB e Pros. O bloco soma 62 deputados e, caso conquistasse a pasta, sairia da alçada de Maia para apoiar Lira na à presidência. Se o acordo for selado, o presidente do PSL, Luciano Bivar (PE), que hoje conversa com Maia, mudaria de lado.

Partidos do Centrão sinalizaram a interlocutores de Bolsonaro haver interesse no Ministério da Cidadania, comandado hoje pelo deputado Onyx Lorenzoni, e também na Secretaria-Geral da Presidência, ocupada por Jorge Oliveira, que vai para o Tribunal de Contas da União (TCU) em janeiro. No caso de Jorge, o almirante Flávio Rocha, secretário de Assuntos Estratégicos, era favorito, mas foi avisado pelo presidente que deve continuar na função atual. Assim, aliados de Bolsonaro acreditam que a cadeira possa ser usada na composição política.

Pelos cálculos do Palácio do Planalto, Lira conta com o voto de deputados de nove partidos (PP, PL, PSD, Solidariedade, PSC, PTB, Avante, Patriota e Pros). O candidato sabe que não tem a maioria dos votos destas legendas, casos, por exemplo, de PTB e Pros, que estão conversando com Maia. Por isso, foi intensificada a ofensiva junto ao governo para trazer o maior número de apoios. Como a votação é secreta, Lira conta que os deputados possam apoiá-lo, “traindo” seus partidos.

Um dos possíveis candidatos à Presidência da Câmara e aliado de Maia, o deputado Elmar Nascimento (DEM-BA) pondera que a pecha de governista pode atrapalhar a viabilidade de Lira:

— Com todo esse clima de beligerância, que mensagem vai ser passada para o eleitor de esquerda se um deputado de esquerda apoiar o candidato do Bolsonaro? É muito difícil um deputado de partido de esquerda apoiar um candidato governista.

*Com informações de O Globo

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Youtubers bolsonaristas faturam R$ 100 mil mensais com informações privilegiadas

Apurações revelam os elos e a convivência harmoniosa da Secretaria de Comunicação da Presidência com gabinete do ódio.

Com acesso privilegiado a informações do governo federal, youtubers bolsonaristas chegam a faturar 100 mil reais por mês.

A informação, que consta no inquérito dos atos antidemocráticos, aberto em abril pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar a organização e o financiamento de manifestações contra a democracia, foi divulgada nesta sexta-feira 4 pelo jornal O Estado de S. Paulo.

De acordo com a publicação, as apurações revelam os elos e a convivência harmoniosa da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) com os youtubers do “gabinete do ódio”, núcleo palaciano que adota um estilo beligerante nas redes sociais.

Ainda segundo o jornal, o blogueiro Allan dos Santos, do Terça Livre, tem como interlocutores junto ao gabinete do presidente Jair Bolsonaro o assessor especial da Presidência da República Tércio Arnaud Tomaz e o Coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, ajudante de ordens.

No inquérito, Tércio é apontado como elo entre o governo e os youtubers que possuem acesso privilegiado ao presidente e informaram faturamento de mais de 100 mil mensais. Ele repassaria vídeos do presidente e participaria de grupo de WhatsApp com os blogueiros para “discutir questões do governo”.

Já Cid, em depoimento, disse que, como “mensageiro” de Bolsonaro, leva e traz recados de Allan para ele. O Estadão informa que o blogueiro atuaria como uma espécie de representante das demandas dos demais canais.

 

*Com informações da Carta Capital

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Sobrinho de Bolsonaro, é nomeado para cargo no Senado com salário de R$21.4 mil

Assim fica fácil. Não é uma maravilha?

Léo Índio, sobrinho do presidente Jair Bolsonaro, ganhou um cargo comissionado no Senado. Ele dará expediente na Diretoria-Geral, por indicação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Léo Índio terá salário de R$ 21,4 mil.

Até outubro, ele trabalhava para o senador Chico Rodrigues (DEM-RR), aquele do dinheiro na cueca, mas deixou o gabinete depois que o parlamentar foi flagrado com dinheiro entre as nádegas. A saída ocorreu para preservar a imagem do Palácio do Planalto em meio ao escândalo.

Em novembro, o primo dos filhos do presidente Bolsonaro recebeu nomeação para trabalhar na Primeira-Secretaria do Senado. À época, ele foi contratado a pedido do senador mineiro Carlos Viana (PSD-MG).

A nomeação atual foi assinada pela diretora-geral do Senado, Ilana Trombka. Na semana passada, o Metrópoles mostrou que ela fará um curso de doutorado de R$ 200 mil custeado pela Casa. Alcolumbre autorizou o gasto.

Histórico

O primo dos filhos do presidente é sobrinho de Rogéria Bolsonaro, ex-mulher de Bolsonaro. Ele participou da campanha eleitoral de 2018 que elegeu Bolsonaro e seus filhos.

Em nota, o Senado confirmou a nomeação de Léo Índio. “O servidor Leonardo Rodrigues de Jesus foi exonerado do cargo comissionado de Assessor Parlamentar – SF02, da Primeira-Secretaria, em 03/12/2020, e nomeado para o mesmo cargo na Diretoria-Geral, com exercício no gabinete do Senador Carlos Viana (PSD-MG)”, explica o texto.

 

*Com informações do Metrópoles

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ABJD pede investigação contra Sergio Moro no Ministério Público Federal e na OAB do Paraná

ABJD pede que sejam apurados os valores e condições da contratação do ex-juiz Sérgio Moro pela empresa de consultoria norte-americana Alvarez & Marsal.

A Associação Brasileira de Juristas pela Democracia – ABJD apresentou nesta terça-feira (02 de dezembro), Representação no Ministério Público Federal no Paraná para que sejam apurados os valores e condições da contratação do ex-juiz Sérgio Moro pela empresa de consultoria norte-americana Alvarez & Marsal, e desta pela Odebrecht e demais empresas investigadas no âmbito da operação Lava Jato, em que Moro atuou como juiz.

No mesmo sentido, a ABJD apresentou Representação Disciplinar na Seccional do Paraná da Ordem dos Advogados do Brasil, indicando a expressa infração praticada por Sérgio Moro, que impõe vedação ao exercício da advocacia no caso.

*Com informações do GGN

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