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Durante o governo Bolsonaro, Abin Paralela monitorou sindicalistas contrários à privatização da Eletrobras

Sob Bolsonaro, ‘Abin paralela’ espionou sindicalistas contrários à privatização da Eletrobras

A Polícia Federal (PF) apurou que, durante o governo de Jair Bolsonaro, a chamada “Abin paralela”, um esquema de espionagem ilegal dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) monitorou sindicalistas contrários à privatização da Eletrobras.

Segundo o relatório da PF, tornado público em 18 de junho de 2025 após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o esquema utilizava o software israelense First Mile para rastrear celulares, explorando vulnerabilidades nas redes de telefonia.

O monitoramento, que atingiu cerca de 1,8 mil telefones entre 2019 e 2021, tinha como alvos opositores políticos, jornalistas, autoridades do Judiciário, Legislativo e até aliados, como o presidente da Câmara, Arthur Lira.

A PF aponta que Bolsonaro e seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro, integravam o núcleo estratégico da organização criminosa, definindo alvos e estratégias para atender a interesses políticos e pessoais. No caso dos sindicalistas, a espionagem visava aqueles que se opunham à privatização da Eletrobras, conforme reportado pela mídia em geral.

A investigação indica que o esquema também buscava desacreditar adversários e instituições, como o sistema eleitoral, com picos de atividade durante as eleições municipais de 2020.


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Lula se encontrará com moradores da favela do Moínho e anunciará programa de moradia

Cerimônia será nesta quinta-feira (26), no centro de SP; moradores enfrentaram violência da PM.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta quinta-feira (26), em São Paulo (SP), do anúncio oficial de uma solução habitacional para as cerca de 900 famílias da Favela do Moinho. O evento está previsto para as 10h30, no Galpão Elza Soares, região central da capital paulista.

O acordo entre os governos federal e estadual é resultado de um intenso processo de luta da comunidade, que resistiu à tentativa de remoção forçada liderada pela gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

A proposta que será oficializada foi detalhada em um encontro entre representantes do governo federal e do Moinho, em 10 de junho. O acordo prevê o repasse de R$ 250 mil por família para a aquisição de uma nova moradia. Desse valor, R$ 180 mil serão viabilizados pelo programa Minha Casa, Minha Vida, e R$ 70 mil pelo programa estadual Casa Paulista. Também será garantido um auxílio-aluguel de R$ 1.200 para quem precisar aguardar a entrega do imóvel definitivo.

Acordo limitado
Embora o anúncio represente conquista histórica, moradores criticam limitações, como o valor ser insuficiente para garantir moradia no centro da cidade, onde muitas famílias desejam permanecer para manter seus vínculos sociais, escolares e de trabalho. “Com R$ 250 mil, o que se compra no centro é uma kitnet. Queremos condições reais de permanecer no território”, afirmou Yasmim Flores, da associação de moradores, ao Brasil de Fato.

A comunidade também reivindica que o terreno seja destinado à criação de um memorial da favela, em homenagem à história de resistência local. “Derrubar o silo seria um apagamento histórico imenso. A gente quer deixar o nosso pedacinho para dizer: eu vim dali”, declarou Yasmim.

A gestão Tarcísio pretende construir um parque no local da Favela do Moinho, existente há 30 anos entre os trilhos do trem, mas a associação de moradores quer que o governo federal condicione a cessão da área à construção de um memorial da favela. Os moradores desejam que os silos pixados, herança do antigo moinho industrial, permaneçam intactos como forma de preservar a história e identidade da comunidade.

*BdF


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Lula não sanciona Dia da Amizade com Israel; Alcolumbre promulga lei

Projeto foi aprovado pelo Congresso, mas presidente não sancionou nem vetou. Promulgação foi feita após prazo constitucional..

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não se manifestou sobre o projeto que institui o Dia da Amizade Brasil-Israel e deixou que a promulgação ficasse a cargo do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). O prazo legal para sanção ou veto da lei terminou no dia 18 de junho.

A ideia original foi enviada ao Congresso ainda em 2013, no primeiro mandato de Dilma Rousseff, após ela vetar uma versão anterior por conflito com o Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino. A nova data escolhida, 12 de abril, marca a criação da representação brasileira em Israel em 1951, de acordo com o Congresso em Foco.

Com o silêncio de Lula, e passadas as 48 horas previstas pela Constituição, a promulgação coube a Alcolumbre, que é judeu. A promulgação foi comunicada oficialmente pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa.


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Lula reitera condenação do Brasil à agressão dos EUA e Israel ao Irã

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou a denúncia do Brasil aos ataques militares de Israel e, mais recentemente, dos Estados Unidos contra instalações nucleares do Irã, expressando “grave preocupação” com a escalada militar no Oriente Médio. Em comunicado oficial, o governo brasileiro destacou que tais ações violam a soberania iraniana e o direito internacional, alertando para o risco de transformar uma região em um “campo único de batalha” com consequências globais imprevisíveis. Lula também criticou a comunidade internacional por sua inação diante de conflitos como o no Haiti.

A postura de Lula gerou reações polarizadas. Críticos, incluindo vozes da direita no Congresso brasileiro e em cartas no X, acusaram o governo de alinhamento com o Irã, enquanto outros elogiaram a defesa da soberania e as observações da escalada militar. A posição do Brasil reflete uma tradição de equidistância em conflitos internacionais, mas contrasta com a visão de países ocidentais que condenaram as ações iranianas.

Leia a íntegra da nota do governo brasileiro:

“O governo brasileiro expressa grave preocupação com a escalada militar no Oriente Médio e condena com veemência, nesse contexto, ataques militares de Israel e, mais recentemente, dos Estados Unidos, contra instalações nucleares, em violação da soberania do Irã e do direito internacional. Qualquer ataque armado a instalações nucleares representa flagrante transgressão da Carta das Nações Unidas e de normas da Agência Internacional de Energia Atômica. Ações armadas contra instalações nucleares representam uma grave ameaça à vida e à saúde de populações civis, ao expô-las ao risco de contaminação radioativa e a desastres ambientais de larga escala.

O Governo brasileiro reitera sua posição histórica em favor do uso exclusivo da energia nuclear para fins pacíficos e rejeita com firmeza qualquer forma de proliferação nuclear, especialmente em regiões marcadas por instabilidade geopolítica, como o Oriente Médio.

O Brasil também repudia ataques recíprocos contra áreas densamente povoadas, os quais têm provocado crescente número de vítimas e danos a infraestrutura civis, incluindo instalações hospitalares, as quais são especialmente protegidas pelo direito internacional humanitário.

Ao reiterar sua exortação ao exercício de máxima contenção por todas as partes envolvidas no conflito, o Brasil ressalta a urgente necessidade de solução diplomática que interrompa esse ciclo de violência e abra uma oportunidade para negociações de paz. As consequências negativas da atual escalada militar podem gerar danos irreversíveis para a paz e a estabilidade na região e no mundo e para o regime de não proliferação e desarmamento nuclear.”


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Tarcísio e o soberbo espetáculo do sionismo genocida no Brasil

A manifestação de apoio ao genocídio de crianças, bebês e mulheres grávidas em Gaza, protagonizada por Tarcisio de Freitas numa “Marcha para Jesus”, merece nota.

A primeira coisa que nos vem a cabeça e o quanto o sionismo está infiltrado nas artéria do Estado Brasileiro e como isso piorou com a chegada de Bolsonaro ao poder.

Há um claro espelho não só nessa incontestável afirmação sublinhada pela imagem do governador de São Paulo carregando a bandeira de Israel, mas também na defesa da mídia nativa ao massacre genocida de Israel em Gaza e a campanha que os barões da comunicação já operam para a eleição de Tarcisio na campanha presidencial de 2026.

Afinal, estamos falando de um ex-ministro de Bolsonaro, um governo genocida que matou mais de 700 mil por covid e, hoje, Tarcísio, como governador de São Paulo, tem a policia mais letal do planeta que atua, principalmente contra negros e pobres nas periferias e favelas de São Paulo.


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Viagem de prefeitos a Israel previa propaganda da versão israelense sobre o genocídio em Gaza

Estava previsto um encontro com familiares e vítimas do atentado de 7 de outubro.

Os prefeitos brasileiros, a maioria de direita, que estavam em Israel no início do conflito com o Irã, viajaram ao país do Oriente Médio para a Muni Expo, uma feira organizada pela Federação das Autoridades Locais de Israel para vender armas e tecnologia de segurança. A programação, no entanto, indicou que o evento era somente uma parte do roteiro da viagem, que envolvia um lobby para divulgar a versão israelense sobre o genocídio de palestinos na Faixa de Gaza.

De acordo com uma cópia da programação da viagem à qual o site dce notícias Intercept Brasil teve acesso, estava previsto o encontro “Trauma, resiliência e caminhos para a reabilitação física e humana”, com familiares e vítimas do atentado de 7 de outubro, quando o Hamas, um grupo político-militar palestino invadiu o território israelense.

“O evento será realizado sob o lema ‘Bússola Local’ e discutirá as direções que Israel tomará nos próximos anos para promover o crescimento compartilhado e a esperança em cada um de nós como cidadãos, como comunidade e como nação”, diz a descrição do evento no documento enviado aos prefeitos, de acordo com a apuração do The Intercept Brasil (TIB).

Na Muni Expo, estaria presente a Reshef Security, que fornece soluções de segurança para os postos de controle israelenses em Jerusalém e na Cisjordânia. “Esta é uma excelente oportunidade para se expor a novos conteúdos inovadores, aprofundar relações e conhecer de perto o que move o setor”, diz um post da empresa divulgando o evento no LinkedIn.

Os prefeitos deixaram Israel na última segunda-feira (16), e a Muni Expo começaria no dia seguinte, mas foi frustrada devido ao conflito entre Israel e Irã. A viagem foi financiada pela Mashav, agência israelense de cooperação internacional, em parceria com o Instituto Internacional de Liderança, entidade ligada a uma federação que representa trabalhadores israelenses.

A comitiva brasileira incluiu 11 políticos, incluindo Álvaro Damião (União Brasil), prefeito de Belo Horizonte; Cícero Lucena (PP), prefeito de João Pessoa; Jhonny Maycon (PL), prefeito de Nova Friburgo; Gilson Chagas, secretário de Segurança de Niterói; e as vice-prefeitas Claudia Lira, de Goiânia, e Janete Aparecida (Avante), de Divinópolis.

Para Pablo Nunes, coordenador adjunto do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania, o CESeC, e da Rede de Observatórios da Segurança Pública, “a ida de prefeitos para conhecer como Israel usa suas tecnologias para lidar com os palestinos tanto na Cisjordânia quanto na Faixa de Gaza é muito sintomático de um movimento já muito bem conhecido em que políticos brasileiros visitam Israel para conhecer essas tecnologias”, disse ao TIB.

Segundo o pesquisador, Israel tem se consolidado como um exportador de tecnologias, inclusive aquelas amplamente questionadas, que encontram um mercado próspero no Brasil, especialmente durante governos de direita e extrema direita.

Um levantamento publicado pelo Brasil de Fato mostrou que, por exemplo, desde 2023, o primeiro ano de mandato do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), São Paulo (SP) gastou R$ 37,3 milhões em contratos com três empresas de Israel especializadas em produtos para segurança pública.

Com a Meprolight, que trabalha com a mira de armas, a Polícia Militar (PM) comprou cerca de 6,1 mil unidades para auxiliar na pontaria de armas de fogo em dois contratos que somam R$ 13.309.052,30. Com a Israel Weapons Industries (IWI), uma das mais antigas de Israel no setor bélico, foram adquiridos 22 fuzis e seis metralhadoras no valor de R$ 6.584.233,20.

O maior montante foi repassado à Cellebrite, que produz softwares de espionagem e monitoramento digital, de recuperação de dados apagados de dispositivos e de reconhecimento facial. No total, foram R$ 17.413.328,60 em pelo menos cinco contratos.

Dois deles são do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), que comprou um software para o desbloqueio de dispositivos computacionais portáteis com sistemas operacionais Android e IOS no valor de R$ 4.995.975,00. O órgão também contratou serviços de suporte técnico de hardware e renovação e suporte técnico de software por 36 meses para laboratório forense pelo montante de R$ 427.767,69.

Já o Departamento de Inteligência da Polícia Civil (Dipol) adquiriu equipamentos e softwares para compor solução integrada de investigação forense digital a ser utilizada pelo Laboratório de Análises de Crimes Eletrônicos por R$ 10,29 milhões. ]

Por fim, o governo estadual tem dois contratos com a Cellebrite para serviços prestados à Prodesp, empresa de tecnologia da informação do estado. Um deles é para a modernização do Laboratório de Forense Digital, no total de R$ 453.931,89, e outro para a aquisição de ferramentas forense, pelo montante de R$ 437.328,07.

*BdF


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Alexandre de Moraes sofreu ameaças de morte pela ABIN paralela

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes foi alvo de investigações ilegais e ameaças de morte por parte da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), como revela relatório final da Polícia Federal que investigou o órgão por monitoramentos sem mandados judiciais feitos durante o governo Bolsonaro.

Logo após o Moraes afastar o delegado responsável pelo inquérito da PF sobre um ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o investigador Giancarlo Gomes Rodrigues e o Policial Federal Marcelo Bormevet da ABIN ameaçaram o Ministro de morte, dizendo que ele merecia um “head shot” (tiro na cabeça).

Conversa dos membros da ABIN ameaçando Alexandre de Moraes

Eles também fizeram uma petição pelo Impeachment de Alexandre de Moraes e a lançaram na internet para angariar apoio tentativa de golpe. Na ocasião, eles também “brincaram” sobre o desejo de matar o Ministro.

Em 2020, o Giancarlo foi responsável por produzir inúmeros dossiês, sem nenhuma autorização da justiça, tentando associar o Ministro ao Delegado Osvaldo Nico Gonçalves, responsável pela prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar de Flávio Bolsonaro e acusado de fazer “rachadinha” para tentar incriminar Moraes.

O dossiê apresenta algumas fotos dos dois juntos publicadas na revista Veja em 2016, em ocasião de uma operação deflagrada contra as torcidas organizadas do estado de São Paulo. A ABIN usou da estrutura do órgão para divulgar essas imagens nas redes sociais e criar uma falsa narrativa de perseguição política a Queiroz.

Dossiê de Giancarlo sobre Moraes e o Delegado Nico Gonçalves
O período coincidiu também com o julgamento do STF que confirmou a legalidade do inquérito das “Fake News”, e o relatório presumiu que o direcionamento dessas ações clandestinas foi uma reação da ABIN “paralela” contra as investidas do Ministro para combater a desinformação.

Mesmo com o fim do caso, o mesmo investigador ainda encaminhou outros dossiês a Marcelo Bormevet, compilando diversas informações obtidas por ele sobre Alexandre de Moraes. A produção desses dossiês também coincidiu com a inclusão de Jair Bolsonaro (PL) no inquérito das “Fake News”.

Série de dossiês enviados por Giancarlo sobre Alexandre de Moraes

*Com O Cafezinho


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Vídeo – Lula: entidades criadas na gestão Bolsonaro facilitaram fraude do INSS

Presidente, em entrevista ao podcast Mano a Mano, diz que as organizações viram uma oportunidade com a mudança de governo e transformaram o esquema em uma febre.

O presidente Lula afirmou que a fraude no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) foi facilitada por entidades criadas no governo Bolsonaro, que teriam visto uma janela de oportunidade para ampliar o esquema com a troca de governo. A declaração foi feita em entrevista ao podcast Mano a Mano.

“Nós descobrimos, através da Controladoria-Geral da República e da Polícia Federal, que várias entidades que foram criadas no governo Bolsonaro”, disse o presidente. “Na perspectiva da mudança de governo, eles facilitaram com que os caras pudessem cobrar dos aposentados”, completou.

O esquema das fraudes no INSS veio a público no final de abril, quando foi deflagrada uma operação da Polícia Federal com a CGU. O presidente da instituição foi afastado no mesmo dia por decisão judicial. De lá para cá, a repercussão pelo caso teve desdobramentos políticos expressivos, com a demissão do então ministro da Previdência, Carlos Lupi, e a leitura no plenário do Congresso do pedido para uma CPI mista que investigue o caso.

O esquema de fraude vem de antes do governo Lula, mas aumentou em escala durante a gestão do petista. Na CPI, o mais provável é que haja disputa sobre a culpa do caso: parlamentares da oposição devem buscar “colar” o escândalo no atual presidente, enquanto aliados vão buscar responsabilizar o governo anterior de Jair Bolsonaro.

Na entrevista, Lula busca fazer exatamente isso, citando entidades criadas no governo do antecessor. “Isso virou uma febre”, disse. “A gente não quis fazer um espetáculo de pirotecnia porque a gente queria chegar no bandido, a gente queria chegar no chefe. E chegamos”.

O presidente disse ainda que o governo vai ressarcir os aposentados atingidos pelo esquema, independentemente do ritmo das investigações: “Essas pessoas certamente serão presas, as entidades que cometeram o erro vão ter que perder o seu patrimônio. Como a gente não pode esperar, nós vamos antecipar o pagamento para os aposentados. Nós vamos pegar as pessoas que foram inocentes e que não assinaram para descontar e foi descontado, e, esses, nós vamos assumir a responsabilidade de pagar, e vamos pagar o mais rápido possível”. Congresso em Foco.


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Moraes ordena prisão do homem que quebrou relógio no 8/1 e manda investigar juiz que o soltou

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, decidiu nesta quinta-feira (19) pela nova prisão de Antônio Cláudio Alves Ferreira, condenado por quebrar um relógio histórico durante os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Ferreira havia sido liberado no dia anterior pelo juiz Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro, que determinou sua progressão para o regime semiaberto, alegando que ele cumprira o tempo necessário para tal mudança.

Moraes, contradizendo o juiz, afirmou que ele não tinha competência para essa decisão, pois Ferreira não cumpriu tempo suficiente na prisão para se beneficiar da mudança de regime.

O mecânico havia sido condenado a 17 anos de prisão, tendo cumprido apenas dois anos e quatro meses. O juiz justificou a soltura alegando a “boa conduta carcerária” de Ferreira e a inexistência de faltas graves, mas Moraes ressaltou que o condenado, por seus crimes de violência, deveria cumprir, no mínimo, 25% da pena em regime fechado antes de considerar a progressão.

Moraes ainda ordenou que a conduta do juiz fosse investigada pela polícia.Ferreira foi solto sem tornozeleira eletrônica, já que o juiz argumentou sobre a falta de equipamentos disponíveis em Minas Gerais.

A Secretaria de Justiça do estado, entretanto, contestou essa alegação, afirmando haver mais de 4.000 vagas no sistema de monitoramento. A pasta também explicou que Ferreira, por residir em outra comarca, poderia ser solto sob prisão domiciliar sem monitoramento, de acordo com o ICL.

O relógio destruído, que pertencia a dom João VI, era uma peça única, projetada por Boulle e fabricada por Balthazar Martinot, e foi restaurado e devolvido ao Palácio do Planalto em janeiro deste ano após a invasão golpista.


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Os filhos de Jair Bolsonaro na investigação da Abin Paralela

Uma investigação da Polícia Federal (PF) sobre a chamada “Abin Paralela” aponta que três filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro – Carlos, Flávio e Jair Renan – foram beneficiados por ações clandestinas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante seu governo. O esquema que envolvia o uso ilegal do software de espionagem FirstMile tinha como objetivo proteger interesses políticos e familiares, monitorar adversários e interferir em investigações.

Abaixo, detalhe como cada filho aparece na investigação, com base nas informações disponíveis:

Carlos Bolsonaro 
Papel central: Carlos, vereador do Rio de Janeiro, é apontado como um dos principais beneficiários e idealizadores da estrutura paralelamente. A PF o coloca no “núcleo político” do esquema, afirmando que ele era o “destinatário direto” das informações obtidas ilegalmente, usado para proteger o núcleo familiar e atacar adversários políticos.

Desinformação: Ele é acusado de disseminação articular de notícias falsas, incluindo ataques ao sistema eleitoral brasileiro, uma das bandeiras de Jair Bolsonaro. A PF organizou que Carlos recebeu relatórios de inteligência ilegais e coordenou o chamado “gabinete do ódio”, responsável por difamar opositores nas redes sociais.
Provas : Uma mensagem de sua assessora, Luciana de Almeida, pedindo ajuda a Alexandre Ramagem (ex-diretor da Abin) em inquéritos envolvendo “PR [presidente] e os 3 filhos”, reforça seu envolvimento. A PF também interceptou diálogos onde membros da Abin combinaram marcar Carlos em postagens com fake news contra adversários, como o senador Alessandro Vieira, durante a CPI da Covid.

Flávio Bolsonaro 
Monitoramento ilegal: A Paralela da Abin é atuosa para obstruir investigações sobre o senador Flávio Bolsonaro, especialmente no caso das “rachadinhas” (desvio de substituição de assessores) quando ele era deputado estadual. A PF detalhou que a agência monitorou três auditores da Receita Federal envolvidos na apuração, com o objetivo de descredibilizá-los e neutralizar a investigação.

Obstrução de justiça: As ações incluem obter informações internas da Receita, identificar delatores e fragilizar a legitimidade do processo, configurando desvio de finalidade administrativa. Um áudio gravado pela PF, envolvendo Jair Bolsonaro, Alexandre Ramagem e o general Augusto Heleno, discutiu a investigação das rachadinhas, transferindo interferência direta.

Defesa de Flávio: Relatórios da Abin foram produzidos para subsidiar a defesa de Flávio, conforme planejado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pela PF.

Jair Renan Bolsonaro 
Proteção preventiva: Jair Renan, vereador eleito em Balneário Camboriú, foi beneficiado por ações da Abin que buscavam antecipar e neutralizar investigações que poderiam impactá-lo. A PF aponta que a agência monitorou trâmites do Ministério Público, relações empresariais e movimentações financeiras para evitar danos à sua imagem.

Tráfego de influência: Em 2021, Jair Renan foi alvo de um inquérito por suspeita de tráfico de influência, arquivado posteriormente. A Abin atrapalhou essa investigação, monitorando o empresário Allan Lucena, ex-sócio de Jair Renan. Um agente da Abin foi flagrado pela Polícia Militar do Distrito Federal seguindo Lucena, sob ordens de um auxiliar de Ramagem, para levantar informações sobre um carro elétrico fornecido por Jair Renan.

Interferência em investigações: A PF destaca uma interferência “desastrosa” da Abin em uma apuração sobre Jair Renan, que investigava sua relação com empresários da construção civil específicos em projetos do Ministério do Desenvolvimento Regional. Ele teria recebido um veículo elétrico como pagamento por intermediação, e um Abin atuou para neutralizar a investigação.
Contexto geral :

A investigação, que resultou no indiciamento de 36 pessoas, incluindo Carlos Bolsonaro e Alexandre Ramagem, revela que a Abin foi usada para fins pessoais, violando princípios de legalidade e impessoalidade.
Jair Bolsonaro, embora não indiciado neste inquérito por já responder por organização criminosa em outro processo (relacionado à tentativa de golpe), é apontado como o “centro decisório” e principais beneficiários das ações, definindo diretrizes estratégicas ao lado de Carlos.

O software FirstMile foi usado para monitorar ilegalmente quase 1.800 telefones, resultando em 60.734 consultas irregulares entre 2019 e 2021, repassando autoridades, jornalistas e opositores.
Flávio Bolsonaro negou envolvimento com a Abin, indicando que a divulgação do relatório visava prejudicar a candidatura de Ramagem à prefeitura do Rio. Carlos e Jair Renan também negaram irregularidades.

Observação: As informações são baseadas em relatórios da PF e reportagens, mas as peças judiciais independentes de análises do Ministério Público e do STF. A investigação expõe um padrão de uso indevido da Abin, mas as defesas dos envolvidos contestam as acusações, alegando falta de provas ou motivações políticas.


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