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Centrão contra o povo: Em retaliação ao PT, centrão ameaça tarifa social de energia

Governo corre risco de perder MP que garante desconto na conta de luz para milhões de famílias após atrito com aliados na votação da PEC da Blindagem

A votação da chamada PEC da Blindagem, aprovada na Câmara dos Deputados nesta semana, não encerrou o embate político que a cercou. Pelo contrário: abriu um novo campo de conflito entre o governo e o Centrão. Irritados com a postura do PT, que entregou apenas uma fatia mínima de votos favoráveis, líderes do bloco agora cogitam retaliar em uma frente delicada: a Medida Provisória que amplia a tarifa social de energia elétrica.

O recado foi dado de forma direta. Mesmo após mudanças de relatoria e ajustes no texto para atender demandas petistas, o partido de Lula somou apenas 12 votos em favor da PEC entre seus 67 parlamentares. Para integrantes do Centrão, a conta não fechou e soou como um gesto de descompromisso do governo com o Legislativo.

O fato de a MP da tarifa social precisar ser aprovada até o fim do dia (17) na Câmara e no Senado para não perder validade deu uma arma para o centrão que agora quer usar os mais vulneráveis para atingir o governo. Caso isso ocorra, milhões de famílias de baixa renda terão o desconto eliminado da conta de luz. Em resumo: o Centrão ameaça travar a pauta, usando como moeda de troca uma política pública que deveria ser inegociável.

Relator da proposta na Câmara, o deputado Fernando Coelho Filho (União), deu entrevista ao ICL, onde disse que estão tentando votar pela manhã, para dar tempo de ir para o Senado a tarde (Foto: Reprodução)

Ameaça do centrão atinge programa de impacto social
O ICL Notícias conversou com o relator da proposta na Câmara, o deputado Fernando Coelho Filho (União), que disse: “Estamos tentando votar ainda agora pela manhã para dar tempo de ir ao Senado a tarde” Ele também afirmou que acredita que o texto vai conseguir avançar mas ele admite que a postura do PT em ser contra a proposta criou dificuldades para a pauta. Sobre isso ele afirmou: “Acho que acabou atrasando a tramitação. Mas vamos tentar fazer hoje!”

De acordo com Cleber Lourenço, do ICL, no Planalto, a percepção é clara: a ameaça atinge em cheio um programa de alto impacto social. A estratégia do governo é explorar o desgaste de deputados que optarem por derrubar o benefício, lembrando que a perda do desconto vai pesar imediatamente no bolso de milhões de brasileiros. Além disso, dados oficiais mostram que quase 8 milhões de famílias que já têm direito à tarifa ainda não recebem o benefício, o que aumenta a pressão por sua manutenção e ampliação.

O episódio evidencia uma dinâmica recorrente: o uso de políticas públicas como arma de barganha. Enquanto a base governista revela fragilidade ao não entregar votos em pautas controversas, o Centrão se mostra disposto a emparedar o Executivo mesmo às custas de direitos sociais básicos. No fim da linha, quem paga essa disputa não são os partidos, mas a população que depende da tarifa social para manter a luz acesa.


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Estadão critica a Câmara e pede a cassação de Eduardo Bolsonaro

Em editorial publicado nesta terça-feira (16), o Estadão acusa a Câmara dos Deputados de se tornar um “valhacouto de canalhas” se não cassar o mandato do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O texto destaca a omissão da Câmara em relação às ações do parlamentar, que vive nos Estados Unidos desde o início de 2025 e tem sido acusado de atuar contra os interesses nacionais, endossando ameaças de intervenção estrangeira e conspirando contra o Brasil.

Ações de Eduardo Bolsonaro
Eduardo Bolsonaro está licenciado da Câmara e reside nos EUA, onde exerce atividades políticas e diplomáticas informais. Em 2025, ele tem acumulado faltas às sessões da Câmara (mais de um terço das presenças obrigatórias, o que pode levar à cassação por “abandono de função” a partir de março de 2026). Além disso, ele é investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por instigar sanções eonômicas dos EUA contra autoridades brasileiras, visando beneficiar o pai, agora condenado, por tentativa de golpe de Estado.

Em agosto de 2025, Eduardo endossou uma declaração da porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, que ameaçou ações militares dos EUA contra o Brasil (como envio de caças F-35 e navios de guerra) em retaliação à condenação de Jair Bolsonaro. Isso foi visto como apologia a intervenção estrangeira, violando o decoro parlamentar e a soberania nacional.

Manobra para evitar cassação

Em 16 de setembro de 2025, o PL indicou Eduardo como líder da minoria na Câmara, substituindo a deputada Caroline de Toni (PL-SC), que assumirá como vice-líder para exercer funções presenciais. Como líder, ele fica isento de faltas às sessões, o que é uma estratégia para blindá-lo de punição por ausências. Parlamentares da oposição, como o líder do PT Lindbergh Farias (RJ), criticaram a manobra como “imoral” e “traição à pátria”, reforçando pedidos de cassação.

Crítica do Estadão à Câmara
O editorial do Estadão, intitulado “O que falta para cassar Eduardo?”, é uma das críticas mais duras recentes à inação da Câmara. O jornal argumenta que preservar o mandato de Eduardo é uma falha “miserável” da Casa em honrar a representação popular, transformando-a em um refúgio para traidores.

Acusação de cumplicidade

“A cada dia que preserva o mandato de Eduardo Bolsonaro, um impatriota que se homizia nas prerrogativas de deputado licenciado, a Câmara falha miseravelmente em cumprir sua missão de honrar a representação popular.”

Referência à ameaça estrangeira

O jornalão cita o endosso de Eduardo à fala da Casa Branca como “infâmia” e quebra de decoro, questionando: “Se a apologia de uma intervenção militar estrangeira contra o País não se enquadra como quebra do decoro parlamentar, o vale-tudo está autorizado.”

Consequências para a Câmara

Se não agir, a Casa se tornará um “valhacouto de canalhas”, sujeita a conchavos partidários e cálculos eleitorais. O Estadão enfatiza que a cassação é “questão de honra institucional, apreço pela democracia representativa e respeito pelo Regimento Interno e pela Constituição”. A sociedade não pode assistir passivamente a representantes que conspiram contra o país.

Urgência

O texto cobra o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), por não avançar nos processos, apesar de ter enviado denúncias ao Conselho de Ética em agosto de 2025.

Essa crítica ecoa em redes sociais, com posts no X (antigo Twitter) chamando a manobra de “insulto à democracia” e exigindo “Eduardo Bolsonaro cassado”. Por exemplo, a deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ) destacou que o PSOL protocolou pedido de cassação, argumentando que Eduardo atenta contra a democracia.

Vários partidos de oposição e o presidente Lula (PT) têm pressionado pela cassação de Eduardo por violação ao decoro, traição à soberania nacional e abuso de prerrogativas. Aqui vai um resumo em tabela dos principais avanços:

Cassação de Eduardo Bolsonaro

  • Maio/Julho 2025 | PT, PSOL | Representações no Conselho de Ética  Pedidos de cassação por ações nos EUA contra o Brasil; PT protocolou suspensão cautelar do mandato e bloqueio de salário. |
  • 10 de julho 2025 | PT (Lindbergh Farias e Humberto Costa) | Petição ao STF | Reforço para cassação por desrespeito aos deveres parlamentares; inclui notícia-crime por apologia à ditadura e incitação a crimes. |
  • 14 de agosto 2025 | PT e Lula | Pressão pública | Lula cobra base governista: “Ele está traindo o país”; PT reitera cassação por atuar contra interesses nacionais. |
  • 15 de agosto 2025 | Hugo Motta (Presidente da Câmara) | Envio ao Conselho de Ética | Quatro pedidos (3 do PT, 1 do PSOL encaminhados; Motta critica Eduardo, mas sinaliza oposição a exercício remoto do mandato. |
  • 21 de agosto 2025 | PT (Lindbergh Farias) | Pedido de suspensão preventiva | Bloqueio de remuneração (salário, cota parlamentar); cita violações constitucionais. |
  • 16 de setembro 2025 | Oposição (PT, PSOL) | Crítica à manobra de liderança | Lindbergh: “Manobra para blindá-lo”; exige cassação imediata. |
  • 16 de setembro 2025 | Estadão | Editorial | Cobra ação urgente da Câmara para evitar cumplicidade. |

Implicações e Próximos Passos

A crítica do Estadão reflete um consenso crescente na oposição e na imprensa de que a Câmara, sob Motta, prioriza acordos políticos em vez de punir traições. Se o Conselho de Ética aprovar a cassação, o plenário da Câmara votará; a perda do mandato tornaria Eduardo inelegível por 8 anos. Campanhas como a do PT e PSOL buscam mobilização popular para pressionar. Enquanto isso, Eduardo continua recebendo salário (R$ 46,3 mil/mês), mas verbas foram bloqueadas judicialmente em julho de 2025.

Se a consulta for sobre um post ou notícia específica no X, ou se houver mais detalhes (como um link), posso aprofundar com ferramentas adicionais. Caso contrário, isso resume o episódio central da crítica à Câmara e os pedidos de cassação.


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PEC da Bandidagem: Câmara dos Deputados aprova em 1º turno PEC que blinda parlamentares de processos criminais

Parlamentares do Psol criticaram a proposta e expuseram uma manobra da mesa diretora para alcançar a maioria

Em uma sessão com excesso de interrupções, deboches e ironias, a Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (16), em primeiro turno, por 353 votos contra 134, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 3/2021, conhecida como a “PEC da Blindagem”. O governo liberou os deputados da base para votar como quisessem. A proposta retoma uma norma usada no passado, sobre a qual é exigida autorização do Congresso Nacional para abertura de processos criminais contra parlamentares. A aprovação de uma mudança constitucional exige o voto de 3/5 do parlamento, ou seja, 308 votos, em dois turnos de votação.

A PEC altera o texto constitucional para proibir a prisão cautelar por decisão monocrática, ou seja, de um único ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A proposta estabelece que a prisão em flagrante de deputados federais e senadores somente será permitida se estiver relacionada a crimes inafiançáveis listados na Constituição.

O projeto ainda impede que a medida cautelar seja decretada por ministro em regime de plantão judiciário. Sendo assim, a prisão em flagrante só poderá ocorrer nos casos explicitados pela Constituição, entre eles racismo, crimes hediondos, tortura, tráfico de drogas, terrorismo e a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.

Segundo o texto, a abertura de ação penal contra deputados e senadores precisa, obrigatoriamente, passar pelo parlamento, além de estabelecer o regime de votação secreta para essas autorizações. Foi incluída na proposta a concessão de uma espécie de “foro privilegiado” para presidentes de partidos, que passariam a se beneficiar das mesmas regras.

Líder da maioria na Câmara, a deputada Érika Kokay (PT-DF) chamou a atenção da opinião pública sobre a proposta. “Eu acho que a população tem que ficar extremamente atenta o que está acontecendo aqui hoje, porque aqui parlamentares querem ter o direito de não responder pelos seus crimes”, declarou.

A deputada federal Sâmia Bomfim (Psol) não poupou palavras para criticar a articulação em torno da blindagem. “Isso aqui é praticamente a Câmara secreta, porque o orçamento é secreto, o voto, querem que seja secreto. Só o que não é secreto é a falta de vergonha na cara. Safadeza, minha gente, é transparente, cristalina, evidente para quem quiser ver”, afirmou a deputada, que provocou reação na bancada bolsonarista.

Já o deputado Ivan Valente (Psol-SP), qualificou a agenda do Congresso Nacional como um “golpe continuado”. “Esta votação da PEC da blindagem somada com a anistia fajuta de amanhã e a nomeação da liderança do Eduardo Bolsonaro [estando] lá no exterior, esse quinta-coluna, é golpe continuado, é sabotagem do Brasil”, pronunciou o deputado. “É livrar deputado de casos de corrupção, de assassinato, de maracutaia em emenda, do crime que quiser”, completou.

Valente denunciou ainda que a agenda é resultado da aliança entre os partidos do centrão e da extrema-direita. “Essa questão de acordo do centrão com a extrema-direita mostra o seguinte: não se tem vergonha na cara, não se critica o tarifaço, a intervenção no Judiciário, o golpe de Estado, o fim da democracia, o que vocês querem? Impunidade e semipresidencialismo?”, destacou o deputado.

Por sua vez, Chico Alencar (Psol-RJ) cobrou dos deputados seu compromisso com a transparência de seus votos. “A população quer saber como os seus representantes votam em todas as matérias. Esse voto secreto que essa PEC da blindagem da autoproteção traz. É um absurdo total. O deputado, o senador, tem que ter coragem de expor seu voto em qualquer situação”, defendeu Alencar.

Foi preciso manobrar
A líder do Psol na Câmara, deputada Talíria Petrone (RJ), chamou a atenção para uma manobra da mesa diretora, para permitir que parlamentares que não estavam presencialmente no Congresso pudessem votar.

“Nós estamos então nesse momento numa sessão que a gente não sabe bem como está funcionando”, disse a líder, seguida por Sâmia Bomfim, que expôs o texto do ato normativo que estaria sendo desrespeitado.

“Com base no ato da mesa n.º 54 de 2025, que diz que as sessões e reuniões da Câmara dos Deputados terão o seguinte regime de funcionamento presencial, em que o registro de presença deverá ser efetuado exclusivamente, de forma presencial, nos postos de registro biométrico instalados no plenário. E que o registro de presença poderá ser efetuado nos termos do regime presencial ou por meio do InfoLeg [sistema interno da Câmara]. E diz que o regime presencial será adotado nas reuniões de terças, quartas e quintas-feiras. O presidente da Câmara poderá determinar regime de funcionamento diverso e deverá ser publicado com antecedência mínima de 24 horas”, leu.

*BdF

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Política

Assassinato de ex-delegado, PEC da Bandidagem e anistia no Congresso, são demonstração de violência do crime organizado

O assassinato de um ex-delegado, a PEC da Bandidagem e a discussão sobre anistia no Congresso Nacional, como demonstrações da violência e influência do crime organizado reflete um momento crítico na política e segurança brasileiras.

Em 16 de setembro de 2025, esses temas estão interligados por debates sobre impunidade, poder do crime organizado (como o PCC – Primeiro Comando da Capital) e tentativas de blindagem política.

Esse assassinato escancara a ousadia do crime organizado, demonstra capacidade de executar alvos de alto perfil fora dos presídios, possivelmente como retaliação por fiscalizações do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes na orla de Praia Grande (que combatiam irregularidades ligadas ao crime).

É um exemplo claro de violência estatal desafiada por grupos criminosos, com ecos de outros casos.

PEC da Bandidagem, uma Proposta de Blindagem para Parlamentares
A “PEC da Bandidagem” refere-se à PEC 3/2021 (oficialmente “PEC das Prerrogativas”), pautada para votação na Câmara dos Deputados em 16 de setembro de 2025, sob relatoria de Cláudio Cajado (PP-BA).

Apelidada assim por críticos (como deputados do PSOL e PT), a proposta é vista como um “pacotão da impunidade” que blinda parlamentares de investigações, especialmente em casos de desvios de emendas parlamentares (mais de 80 inquéritos no STF).

Defensores, como o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e Arthur Lira (PP-AL), argumentam que equilibra poderes e protege a independência legislativa.

Entre 1988 e 2001, quando regras semelhantes vigoravam, o Congresso autorizou apenas 1 processo em mais de 250 pedidos do STF, travando investigações (ex.: caso Jabes Rabelo).

Críticos como o deputado Henrique Vieira (PSOL-RJ) e Guilherme Cortez (PSOL-SP) chamam de “libera-geral para criminalidade na política”, priorizando blindagem em vez de pautas sociais (como isenção de IR).

O texto surgiu em negociações para suspender motins bolsonaristas e blindar o Centrão contra Lava Jato 2.0.

Se aprovada, pode indiretamente beneficiar aliados de facções, ao enfraquecer o Judiciário em crimes de corrupção que financiam o crime organizado.

Essa PEC demonstra como interesses políticos podem coniventes com impunidade, ecoando a violência do crime ao permitir que corrupção (frequentemente ligada a facções) prospere sem freios.

Anistia no Congresso: Perdão para Crimes Antidemocráticos e o Risco de Impunidade

A discussão sobre anistia no Congresso em 2025 foca em projetos que perdoam envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 e na “trama golpista” julgada pelo STF.

Após a condenação de Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão, em 11 de setembro de 2025 por golpe de Estado, organização criminosa e outros crimes, a oposição (PL, PP) pressiona por uma “anistia ampla, geral e irrestrita”.

Projetos como o PL 2858/2022 (de Major Vitor Hugo, PL-GO) e minutas paralelas visam extinguir punições, arquivar inquéritos e reverter inelegibilidades, beneficiando Bolsonaro, financiadores e organizadores.

Versão “Ampla” (Oposição)

Perdoa todos os envolvidos (manifestantes, financiadores, articuladores), incluindo crimes como dano qualificado, organização criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Inclui atos “conexos” pré-8/1, como fake news, beneficiando a família Bolsonaro.

O STF (ministros como Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Gilmar Mendes) já decidiu que crimes contra a democracia não admitem anistia ou indulto, pois atentam à Constituição (art. 5º, XLIII).

Lula vetaria qualquer aprovação, e o STF derrubaria.
Juristas como Kakay alertam que é “sem respaldo jurídico” e um “mau exemplo”.

Sim, esses eventos juntos formam um quadro alarmante de violência e influência do crime organizado

Enfim, o assassinato de Ferraz é uma execução que mostra como facções desafiam o Estado com ações “profissionais” e vingativas, possivelmente motivadas por seu histórico anti-facção.

No Congresso, a PEC da Bandidagem e a anistia representam uma “violência institucional” via impunidade. Blindam políticos investigados por corrupção (que financia o crime) e perdoam atos antidemocráticos, enfraquecendo o Judiciário e o combate ao crime.

Juntos, ilustram um Brasil onde o criminoso age nas ruas enquanto o Legislativo “legisla em causa própria”, criando um ciclo de impunidade que empodera bandidos.

Se esses projetos avançarem, podem sinalizar um retrocesso na luta contra o crime organizado, priorizando privilégios sobre a segurança pública.


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O Congresso é uma vergonha

Motta pauta projeto que blinda parlamentares

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), decidiu acelerar a tramitação da chamada PEC da Blindagem ao anunciar a troca do relator. Sai Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), que resistia a alterações mais radicais, e entra Cláudio Cajado (PP-BA), aliado direto de Arthur Lira e relator também do projeto da isenção do imposto de renda. A mudança gerou apreensão na base governista, que vê risco de um texto mais duro consolidar a blindagem e a impunidade dentro do Congresso.

O substitutivo distribuído por Cajado aos líderes amplia a proteção dos parlamentares de forma inédita. Entre os pontos, prevê que deputados e senadores não poderão mais ser julgados pelo Supremo Tribunal Federal, só poderão ser processados criminalmente com autorização prévia de suas Casas Legislativas e, em casos de prisão, a decisão será por voto secreto da maioria dos membros. Além disso, suspende a prescrição de crimes enquanto durar o mandato, empurrando processos para o futuro.

Na prática, a proposta esvazia o papel do STF e entrega ao próprio Congresso o poder de decidir sobre a responsabilização de seus integrantes, criando um escudo institucional contra investigações e punições. Parlamentares da oposição já chamam o texto de PEC da Impunidade.

A mudança de relatoria foi lida por aliados do governo como parte de uma estratégia articulada por Arthur Lira. O ex-presidente da Câmara teria costurado acordos ainda durante o motim parlamentar que paralisou a Casa, prometendo que a anistia aos condenados do 8 de janeiro seria rodada em algum momento, sem consultar o atual presidente. A entrada de Cajado reforça essa articulação, ligando duas frentes sensíveis: a proteção jurídica de parlamentares e a tramitação da anistia.

Motta pode pautar anistia amanhã
A deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ), presente à reunião de líderes, reforçou a incerteza sobre os rumos imediatos. “Ele disse que vai pautar a anistia, mas foi chamada outra reunião de líderes para amanhã às 10 horas para decidir o que será. Eu acho que isso depende também de negociações de bastidor. Se vai ter voto para pautar o texto, qual o texto, como vai ser a votação em relação ao PEC da blindagem hoje. Tem muita coisa para acontecer de hoje para amanhã.”

O deputado Pedro Campos (PSB) que também esteve presente na reunião afirmou que Motta disse que só discutiria o texto final da anistia amanhã. O que significa que nenhum dos dois cenários está descartado: anistia ampla ou redução de penas.

De acordo com Cleber Lourenço, ICL, outros parlamentares presentes na reunião também confirmaram que a estratégia do centrão é usar a PEC da blindagem como termômetro para a reação pública. Caso o texto seja aprovado sem grandes resistências, vai abrir caminho para uma anistia ampla, que incluiria até mesmo categorias como o PCC e outros grupos. Se houver resistência ou a PEC não for aprovada, a alternativa seria trabalhar uma anistia mais restrita, próxima à posição defendida pelo governo.

Esse movimento explica a cautela quanto ao calendário. A votação pode não ocorrer nesta semana e ser adiada para a próxima, embora a intenção de pautar a anistia já tenha sido sinalizada. O que está em jogo é medir a temperatura do plenário e da opinião pública antes de avançar com um perdão amplo e irrestrito.

Enquanto isso, o Planalto articula uma reação. Gleisi Hoffmann (PT), ministra da Secretaria de Relações Institucionais, reuniu integrantes da ala política do governo para impedir que a urgência da anistia avance. Entre as medidas estudadas estão o licenciamento de ministros com mandato para votarem em plenário e a pressão direta sobre bancadas, além do uso de cargos e emendas para frear o projeto.

A tensão no Congresso cresce diante da possibilidade de se votar, em sequência, a PEC da Blindagem e a anistia. Aliados de Motta avaliam que aprovar a blindagem pode funcionar como válvula de escape, reduzindo resistências à anistia. O Planalto, por sua vez, busca barrar ainda na fase de urgência para evitar que os textos cheguem ao plenário fortalecidos.


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Bolsonaro sofre nova condenação

TRF-4 condena Bolsonaro a pagar R$ 1 milhão por falas racistas

Isso virou rotina na vida do maior bandido de nossa história.

A decisão considera que comentários depreciativos feitos por Bolsonaro em 2021, durante seu mandato presidencial, configuram “racismo recreativo” e afetam coletivamente a população negra brasileira.

A notícia foi divulgada hoje, 16 de setembro de 2025.

A 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), sediado em Porto Alegre (RS), condenou por unanimidade Jair Bolsonaro a pagar R$ 1 milhão em indenização por danos morais coletivos.


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Cassada, a Jovem Pan foi a principal aliada de Bolsonaro na disseminação de mentiras sobre a vacina da Covid

O que resultou na morte de mais de 700 mil brasileiros.

Jovem Pan tem mesmo que ser cassada, como está sendo anunciado.

A emissora de rádio e TV Jovem Pan, conhecida por seu alinhamento ideológico com Bolsonaro durante seu governo (2019-2022), promoveu amplamente discursos e conteúdos que questionavam a eficácia, a obrigatoriedade e a segurança das vacinas contra a Covid-19.

Isso incluiu entrevistas exclusivas com Bolsonaro, onde ele expressava sua recusa pessoal em se vacinar e criticava as medidas sanitárias, além de opiniões de comentaristas que ecoavam narrativas antivacina.

O conjunto de programações, lives e artigos da Jovem Pan contribuiu significativamente para a disseminação de desinformação sobre o tema, alinhando-se à postura negacionista de Bolsonaro.

Essa abordagem foi criticada por veículos como BBC, CNN e relatórios da Polícia Federal, que apontam para impactos na hesitação vacinal no Brasil, que registrou mais de 700 mil mortes por Covid-19.
Conteúdos Antivacina na Programação criminosa:

Comentaristas da Jovem Pan, como Ana Paula Henkel (ex-atleta), questionaram publicamente a vacinação de adolescentes, citando supostas contraindicações em documentos do Ministério da Saúde. Em setembro de 2021, após um programa da emissora (“Os Pingos nos Is”), Bolsonaro ligou para o então ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e pressionou pela suspensão da imunização nessa faixa etária, o que foi atendido.

Artigos no site da Jovem Pan, como um de J.R. Guzzo em janeiro de 2022, defendiam a vacinação como “opção livre” e criticavam a obrigatoriedade como “violação”, alinhando-se à retórica de “liberdade” de Bolsonaro.

Demorou muito par a criminosa emissora Jovem Pan ser cassada


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O Sorriso do Lagarto

Maquiavélico, ambicioso, hipócrita e sorriso sarcástico. Este é Tarcísio de Freitas.

Não resta dúvida de que não tem alguém mais feliz com a condenação de Bolsonaro do que ele.

Sua relação com os personagens ou com a trama golpista ainda não está esclarecida.

É como se o “lagarto” observasse, com um sorriso sarcástico, a incapacidade humana de resistir às tentações do desejo e da ganância, e esperasse friamente Bolsonaro se ferrar, abrindo espaço para sua candidatura à Presidência da República em 2026 no lugar de seu ex-amo.

Está aí um sujeito que não tem dilemas éticos, que sorri complacentemente diante da destruição causada por escolhas políticas trágicas, como a tentativa de golpe comandada por Bolsonaro.

Lógico que Tarcísio encarnaria o fã de ficção de Bolsonaro e faria todo o jogo de cena complexa de seu personagem para apunhalar Bolsonaro pelas costas, antes mesmo de ser condenado, lançando-se candidato à presidência como assistimos numa traição descarada.


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Política

Por condenar golpistas, STF sofre onda de ataques

Flávio Dino alerta para ‘explosão’ de ameaças

O clima de tensão em torno do Supremo Tribunal Federal (STF) voltou a crescer após a decisão da Primeira Turma de condenar integrantes do núcleo central da trama golpista, como Jair Bolsonaro (PL). Segundo Daniela Lima, do UOL, o ministro Flávio Dino fez um balanço da situação: “obviamente, o número de ataques ao Supremo explodiu”.

Dino acionou a Polícia Federal para abrir investigações sobre as novas ameaças que chegaram aos gabinetes dos ministros. Algumas mensagens usaram como referência a crise política no Nepal, que recentemente deixou dezenas de mortos em confrontos de rua.

Pressão crescente contra a Corte
Desde 2020, o Supremo se tornou alvo frequente de ataques em meio à radicalização do debate político. Nesse período, a instituição estruturou uma secretaria voltada exclusivamente para segurança, diante do fluxo constante de intimidações. Monitoramentos internos indicam que as mensagens se intensificaram ao longo dos anos, atingindo não apenas magistrados, mas também ex-presidentes e suas famílias.

Autoridades afirmam que parte da ofensiva digital teve origem no exterior, especialmente nos Estados Unidos, e que a diversidade de meios de comunicação usados para ameaçar — redes sociais, e-mails, cartas e até pacotes enviados — reforça a gravidade da situação.

Estrutura de vigilância interna
No interior do STF, funciona atualmente uma sala equipada para acompanhamento em tempo real das movimentações contra os ministros. Sob coordenação de agentes de segurança, o espaço permite rastrear mensagens e avaliar riscos de forma imediata.

Especialistas ouvidos pela Corte destacam que, nos últimos anos, as intimidações se tornaram mais ousadas: além de insultos virtuais, houve registros de tentativas de envio de munições e frascos com substâncias suspeitas. Os episódios levaram à criação de protocolos rigorosos de resposta rápida, de acordo com Guilherme Levorato, 247.

A percepção dentro do tribunal é de que a escalada da violência política impõe um desafio institucional. Para ministros e policiais, a atuação conjunta entre o Judiciário e a Polícia Federal é vista como essencial para evitar que as ameaças comprometam a estabilidade democrática.


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