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Boulos: Lula no ‘JN’ deve mostrar o abismo que diferencia o estadista do miliciano

“Lula vai avançar rapidamente no combate à fome. Mas como vai fazer em relação à questão central, a reindustrialização?”, quer saber Giorgio Romano Schutte (UFABC)

A expectativa de lideranças aliadas ou analistas econômicos progressistas em torno da entrevista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Jornal Nacional, nesta quinta-feira (25), é de que os temas debatidos sejam os de real interesse do país. Que se discutam, por exemplo, questões ligadas à superação da crise econômica, social e institucional a que chegou o Brasil sob o governo de Jair Bolsonaro. Mas, também, que as perguntas para Lula no JN levem o debate além.

“A destruição foi tão grande nos últimos anos, os desafios são tão imensos, e a situação internacional é tão difícil, que a grande dificuldade será estabelecer prioridades”, diz Giorgio Romano Schutte, professor de Relações Internacionais e Economia da Universidade Federal do ABC (UFABC). “Quais serão as primeiras três prioridades? Imagino que Lula vai responder, entre elas, o combate à fome.”

Para o professor, um ponto central a se discutir é a reindustrialização do país. “Mas não sob parâmetros antigos, e sim novos. O Brasil tem que aproveitar as novas tecnologias, senão vai ficar mais para trás ainda. O mundo está investindo muito. A Europa está falando em política industrial depois de décadas de neoliberalismo, quando era ‘proibido’ falar em reindustrialização”, diz Giorgio. “Os Estados Unidos estão colocando trilhões de dólares para chips e questões energéticas etc. A China também. Eu queria ver Lula falar disso.”

Um exemplo de reindustrialização são as cerca de 30 novas fábricas de semicondutores previstas para entrar em operação no mundo até o final de 2023. Duas, na Alemanha e na Ásia, devem começar a funcionar ainda em 2022, segundo disse Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, à revista Exame. O Brasil poderia investir US$ 2 bilhões para ter novas unidades de produção de semicondutores para a indústria automotiva, de acordo com ele.

Esforço de longo prazo

“Como o novo governo fará para uma reindustrialização nova, considerando que é um esforço de mais longo prazo? Não tenho dúvidas de que, se eleito, Lula vai avançar rapidamente no combate à fome. A dúvida é como vai fazer em relação à questão central, a reindustrialização. Todo o resto ou é emergencial ou é decorrente de um programa de reindustrialização”, acredita o professor da UFABC.

Para lideranças políticas, entrevistadores de Lula no JN deveriam apresentar questões sobre a reconstrução do país. É uma “oportunidade de discutir o que realmente importa, como reconstruir o Brasil, como tirar 33 milhões de pessoas da fome, gerar emprego e distribuição de renda”, diz, por exemplo, o deputado federal Ivan Valente (Psol-SP). “O país tem urgência em se recuperar da tragédia que foi o governo Bolsonaro”, acrescenta o parlamentar, no Twitter.

Nessa direção, Guilherme Boulos (Psol), coordenador da campanha de Lula em São Paulo, sugere que a pauta deve ser combate à fome, investimento em saúde, educação e moradia. “E mostrar que estamos prontos pra reconstrução do país. Dia de mostrar o abismo que existe entre o miliciano e o novo presidente a partir de 1º de janeiro de 2023”, escreve.

O deputado federal Enio Verri (PT-PR) quer ver Lula falar no JN do trabalho realizado nos governos do PT. “Lula incluiu o povo pobre no orçamento, mostrando ao mundo um crescimento econômico lastreado na base da pirâmide social”, postou o parlamentar nas redes sociais.

Questões econômicas e pacificação

A campanha de Lula pretende, até onde for possível, se concentrar em questões econômicas, no Jornal Nacional. Ao mesmo tempo, é uma chance de mostrar ao país que Lula – com a experiência de dois mandatos e o respeito que adquiriu no mundo – pode se transformar no pacificador de um país que se tornou violento e socialmente injusto. A enorme audiência do Jornal Nacional pode ajudar a disseminar que essa possibilidade, com Lula, é real.

Durante a entrevista de Bolsonaro, na segunda-feira (22), a audiência do JN foi de 33 pontos em média. De acordo com estimativas a partir de informações da própria TV Globo, 43 milhões de pessoas foram alcançadas no período do programa com o atual presidente. Sem contar a repercussão posterior, em veículos de comunicação e redes sociais.

*Com RBA

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Operação sobre bolsonaristas é aposta de alto risco do ‘pacificador’ Alexandre de Moraes

Medida incomodou juristas, mas muitos optaram pelo silêncio para evitar desgastes com o magistrado ou mesmo para não municiar apoiadores do presidente.

Segundo Malu Gaspar, O Globo, o ministro Alexandre de Moraes começou a semana com tudo. Depois da histórica posse no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em que reuniu todo o ecossistema político em apoio às urnas eletrônicas, ainda pôde assistir a Jair Bolsonaro baixar o tom nas declarações sobre a segurança das eleições no Jornal Nacional.

O presidente fez o que pôde para não entrar em nova polêmica — e ainda afirmou acreditar que Moraes “pacificaria” a situação. Pacificador é justamente o título com que o ministro espera ser reconhecido ao final do processo eleitoral. Segundo seus interlocutores, ele quer passar para a História como o homem que evitou o golpe de Estado.

Todos esperamos que ele consiga. Ao aprovar a operação de busca e apreensão que quebrou o sigilo bancário de oito empresários bolsonaristas, porém, Moraes assumiu um risco alto.

É evidente que os alvos desta semana, integrantes do grupo de WhatsApp “Empresários e Política” exposto pelo site Metrópoles, adorariam ver Bolsonaro e os militares darem um golpe caso ele perca a eleição.

Eles mesmo explicitam isso, quando dizem: “Prefiro golpe do que (sic) a volta do PT. Um milhão de vezes”. Ou que: “O golpe teria que ter acontecido nos primeiros dias de governo. [Em] 2019 teríamos ganhado outros 10 anos a mais”.

Qualquer golpismo é abominável, e toda iniciativa que vise a coibir uma ação golpista deve ser considerada. A nova Lei do Estado Democrático de Direito, que substituiu a antiga Lei de Segurança Nacional, classifica como crimes: ameaças, incitação ou ataque às instituições democráticas, ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao sistema eleitoral e à separação entre os Poderes.

Foi o que fizeram Sara Winter, que estourou um rojão na direção do STF, ou o deputado Daniel Silveira, que publicou vídeos defendendo a volta do AI-5 e incitando a população a invadir a Suprema Corte e a agredir os ministros.

Não foi o que se viu, por enquanto, no zap dos bolsonaristas. O que chega mais perto de apoiar uma ação concreta, o dono da rede de surfwear Mormaii conhecido como Morongo, diz que “O 7 de setembro está sendo programado para unir o povo e o Exército e ao mesmo tempo deixar claro de que lado o Exército está. Estratégia top e o palco será o Rio.”

É por isso que a operação provocou incômodo entre juristas, muitos dos quais preferem ficar quietos para não arrumar encrenca com o magistrado mais poderoso do Brasil ou mesmo para não dar argumento aos bolsonaristas.

No entanto alguns insuspeitos se pronunciaram publicamente — como o professor da FGV Celso Vilardi, que defendeu réus da Lava-Jato e é um crítico do que se convencionou chamar de ativismo judicial, ou o professor da Faculdade de Direito da USP Rafael Mafei, que já assinou até um manifesto pelo impeachment de Bolsonaro.

Ambos subscreveram também a Carta pela Democracia e pelo Estado de Direito. E disseram, cada um à sua maneira, que é preciso mais que o conjunto já conhecido de mensagens para fundamentar a busca e apreensão e a quebra de sigilo desses bolsonaristas.

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Dono do Coco Bambu constrangia sócios a darem dinheiro para campanha de Bolsonaro

Por Luís Costa Pinto

O grupo de whatsapp no qual Afrânio Barreira Filho, o dono do Coco Bambu, administra seus negócios nas 64 unidades da rede de restaurantes (especializada em servir camarões de cativeiro nadando em piscinas de creme de leite com presunto e batatas-palha), vai se tornar um manancial de novos inquéritos para os investigadores que apreenderam o smartphone do cearense metido a chef do bolsonarismo.

Barreira Filho, que já preparou jantares com seu cardápio de mau gosto para Jair e Michêlle Bolsonaro no Palácio da Alvorada, é um dos bolsonaristas que se dizem “empresários” e agora são investigados pela Polícia Federal, pela Justiça Eleitoral e pelo Ministério Público por atentarem contra a Democracia: articulavam e pediam, no Brasil, em caso de vitória do ex-presidente Lula, um golpe de Estado nos moldes do que vem ocorrendo há uma década e meia na Hungria de Viktor Orbán.

Mensagens do grupo de “gestão” Coco Bambu em mãos dos investigadores mostram que o dono dos restaurantes constrangeu seus 164 sócios nas 64 unidades da rede a financiarem a campanha de Bolsonaro doando de R$ 3 mil a R$ 5 mil para a reeleição do presidente da República. Barreira Filho detém ao menos 70% de todas as lojas. Os demais 30% são composições acionárias que ele faz com sócios-trabalhadores. Só há duas mulheres no grupo, pois é proverbial e histórica a misoginia do “empresário” cearense. Ele exigia o envio, para o grupo de whatsapp, de comprovantes da contribuição eleitoral sob pena de punir os sócios na distribuição de lucros futura. Está tudo lá, nas mãos dos policiais e procuradores liderados pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE.

Alguns parceiros de negócios de Afrânio Barreira Filho protestaram contra a contribuição compulsória que tinham de fazer à campanha de reeleição de Bolsonaro. O dono do Coco Bambu, muitas vezes, respondeu a tais mensagens com emojis de armas, figuras típicas do bolsonarismo iletrado. Depois das “arminhas”, que funcionam como marca registrada das patas bolsonaristas, ele registrava: seguia esperando o comprovante dos depósitos para a tesouraria do PL. A lei eleitoral permite que pessoas físicas contribuam para campanhas políticas até o limite de 10% da renda bruta anual (por CPF) declarada no Imposto de Renda de 2021.

Sócios tiveram de comprar vinho “Bolsonaro”

Além da contribuição compulsória para a reeleição de Bolsonaro que seus sócios minoritários tinham de fazer, Barreira Filho exigiu que todos eles comprassem lotes do vinho “Bolsonaro – Il Mito”, rótulo que ele mandar preparar em lote especial numa vinícola chilena em ainda 2019. Elaborado a partir da uva Carmenére, é um vinho fraco e aguado, mas, teria preço de cardápio estimado entre 110 e 130 reais. Porém, para ver os rótulos sobre as mesas de suas unidades, o dono do Coco Bambu determinou que eles poderiam ser vendidos até abaixo dos R$ 100, com prejuízo, a fim de expor o nome de seu “mito”. Também foram registradas reclamações dos sócios quanto a essa postura esdrúxula de quem se diz bom gestor. Os protestos novamente eram respondidos com os emojis ridículos de armas.

O modelo de negócio do Coco Bambu estabelece que Afrânio Barreira Filho recebe o retorno proporcional dos lucros das unidades a partir dos seus 70% de participação mínima. Apenas cinco das unidades não registram lucro. Os demais 30% são distribuídos por parceiros que atuam como funcionários, contudo ganham o status de “sócios”. Estes sócios são os que efetivamente trabalham nas lojas como gerentes, supervisores, maitres etc. Se houver divergências que levem a dissoluções dessas sociedades, os “sócios” não têm direito (por contrato) a sair levando nada além do capital societário com o qual entraram no negócio – mesmo que as unidades pelas quais estivessem responsáveis estejam se revelando altamente lucrativas. Agora, muitos desses sócios conversam entre si, em grupos paralelos, a fim de se protegerem contra as investigações desencadeadas em razão do bolsonarismo atávico de Afrânio Barreira Filho. Foram arrastados para o meio do inquérito da PF e do TSE à revelia de suas vontades e até de suas preferências políticas em razão do fanatismo do “empresário” cearense.

*Plataforma Brasília

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Contas de Luciano Hang no Instagram e no Facebook são suspensas após operação

“Onde está a democracia e a liberdade de expressão?”, questionou o empresário; PF fez buscas em 3 imóveis dele.

O empresário Luciano Hang, dono da Havan, relatou no Twitter que a sua conta no Instagram foi “derrubada” depois da operação da Polícia Federal. O órgão cumpriu mandados de buscas e apreensão em 3 imóveis do empresário, em Santa Catarina. A ordem judicial também estipulava o bloqueio de perfis dos empresário em redes sociais.

“Acabaram de derrubar meu Instagram. Onde está a democracia e a liberdade de pensamento e de expressão? Tenho certeza que este era o objetivo de toda essa narrativa: tentar me calar. Vivemos momentos sombrios, mas vamos vencer”, publicou Hang, que disse ter sido “tratado como um bandido” durante a operação.

Além de Hang, 7 empresários foram alvos de buscas. Eles são investigados por trocarem mensagens nas quais falam que um “golpe” seria melhor do que um novo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os empresários indicaram que preferem o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Os mandados foram expedidos por determinação do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes.

Além dos mandados de busca e apreensão, Moraes também determinou: bloqueio de contas bancárias dos empresários;

bloqueio de perfis dos empresários nas redes sociais; e quebra de sigilo bancário.

Ao acessar o perfil de Hang no Instagram há a seguinte mensagem: “Perfil restrito. Este perfil não está disponível na sua região”. A página do empresário também foi suspensa no Facebook.

Na descrição da restrição no Instagram, a rede social informa que recebeu “uma solicitação legal” para restringir o conteúdo. “Nós o analisamos em relação às nossas políticas e realizamos uma avaliação

legal e de direitos humanos. Após a análise, restringimos o acesso ao conteúdo na localização em que ele vai contra a lei local. Você pode saber mais sobre restrições de conteúdo na nossa Transparency Center”, afirma.

Luciano Hang publicou um vídeo afirmando que tentaram calar sua voz. Segundo o empresário, sua conta tinha 5,2 milhões de seguidores. “Somos muitos, somos milhões. Juntos nossa voz vai mais longe. Não existe democracia sem liberdade”.

Assista:

*Com Poder360

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Paulo Guedes, o queridinho da Globo, foi quem intermediou para Bonner pegar leve com Bolsonaro

Paulo Guedes, que tem trânsito fácil na Globo por gozar de prestigio entre os Marinho, em função de sua agenda mega neoliberal que, certamente, atende aos interesses da Globo, foi o escapulário de Bolsonaro para que assuntos como Queiroz, Micheque, laranjas, fantasmas, peculato, formação de quadrilha do clã não fossem abordados por Bonner e Renata Vasconcelos.

Isso também explica, já para atenuar a tragédia econômica promovida por Paulo Guedes contra o povo, assuntos como hiperinflação dos alimentos, 60 milhões de trabalhadores vivendo de bicos e um número sem fim de brasileiros vivendo em situação de rua, a volta do Brasil ao mapa da fome, com 33 milhões na mais absoluta miséria.

Ou seja, a Globo, por interesses próprios, não quis tocar nesses assuntos para não melindrar o ministro da economia que rezou por sua cartilha, com reformas, manutenção dos preços da Petrobras dolarizados, com redução somente em função das eleições, que continuam rendendo rios de dinheiro aos acionista, e por aí vai.

O que pautou a entrevista batizada, não foi nada parecido com os interesses dos brasileiros, mas da oligarquia da qual os Marinho são parte.

A informação veio de um ex-colunista do Globo, hoje no Metrópoles, Guilherme Amado.

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Bonner aceitou censura de Bolsonaro no JN sobre peculato e formação de quadrilha, envolvendo Queiroz, Michelle, filhos e mansões

Não precisa nem dizer que Bolsonaro passou recibo de canela de vidro quando o assunto é clã, milícia, laranjas, Queiroz e Michelle.

Segundo Noblat, Bolsonaro deixou claro para Globo que só iria à entrevista no JN se o esquema do clã não entrasse na pauta.

Isso deixa mais do que claro aquilo que todos já sabem, Bolsonaro, e não é de agora, está totalmente transtornado com a possibilidade, cada dia mais concreta, de ser derrotado nas urnas e ir direto para a cadeia junto com o clã inteiro.

Na verdade, desde que assumiu o poder e, imediatamente, estourou o esquema de depósitos de Queiroz na conta de Michelle, apontados pelo Coaf, Bolsonaro não faz outra coisa que não seja tentar encobrir esse escancarado esquema criminoso, cerceando investigações de peculato, formação de quadrilha, carinhosamente chamado de rachadinha.

Ou seja, todos os assuntos abordados por Bonner e Renata, foram em comum acordo com Bolsonaro. Na verdade, o JN imitou o Flow e, mesmo assim, ele mentiu durante 40 minutos, enrolou-se todo para responder, ainda que não tenha sofrido qualquer pressão mais dura dos entrevistadores.

Noblat – A condição imposta por Bolsonaro para ser entrevistado pela Globo

Apesar de convencido por seus conselheiros de campanha eleitoral de que não poderia perder a oportunidade de falar ao país no horário de maior audiência da televisão brasileira, Bolsonaro impôs uma condição para ser entrevistado pelo Jornal Nacional.

Poderiam lhe perguntar tudo o que quisessem e ele responderia – mortos pela pandemia da Covid-19, desmatamento da Amazônia, corrupção no governo, urnas eletrônicas, fake news, ataques a ministro do Supremo Tribunal Federal, e até golpe.

Mas sobre um assunto ele não admitiria perguntas: envolvimento dos seus filhos e da sua mulher em supostos casos de corrupção. Nada de Fabrício Queiroz, rachadinha, mansão milionária de Flávio em Brasília, depósitos na conta de Michelle e coisas afins.

Condição imposta, condição aceita. De todo modo, Bolsonaro compareceu à sabatina com quatro tópicos escritos à palma de uma das mãos: “Nicarágua”, “Argentina”, “Colômbia” e “Dario Messer”. Os três primeiros tinham a ver com o PT.

Era para que se lembrasse de acusar Lula e o PT de estreitas ligações com os governos de esquerda daqueles países. Verdade: acabou ficando de fora “Venezuela”, do ditador Nicolás Maduro, tema que pontua os discursos de Bolsonaro. Mas faltou espaço.

Ou melhor: no espaço reservado à “Venezuela”, ele preferiu escrever “Dario Messer”, também conhecido como “O Rei dos Doleiros”, preso, condenado e depois solto. O nome dele serviria de advertência aos entrevistadores e à própria Globo.

Em sua delação premiada, sem apresentar provas, Messer disse que foi doleiro dos irmãos Marinho, donos das Organizações Globo. Ao mesmo tempo, reconheceu que nunca os encontrou. A Globo o desmentiu em nota oficial. O assunto foi esquecido.

 

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Vídeo: Com medo, Bolsonaro fez oração com ministros e assessores antes do JN

Com medo, Bolsonaro fez oração com ministros e assessores antes do JN.

Minutos antes da sabatina ao Jornal Nacional, na noite de segunda-feira (22/8), o presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), fez um momento de oração ao lado de ministros e assessores da campanha. Em vídeo compartilhado por aliados, o grupo reza um Pai Nosso nos bastidores dos estúdios da TV Globo.

Estavam com Bolsonaro os ministros Paulo Guedes (Economia), Fábio Faria (Comunicações) e Ciro Nogueira (Casa Civil), além do assessor especial da Presidência Vicente Santini, do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e do chefe da comunicação da campanha, Fabio Wajngarten. É Wajngarten quem sugere ao grupo a oração: “Acho que vale a gente fazer uma mentalização positiva para o senhor”, diz ele.

Bolsonaro diz: “Eu já orei”. Mas aceita fazer uma nova oração coletiva. Alguém sugere um Pai Nosso e o grupo reza em voz alta. Ao final, eles aplaudem e um deles grita: “Vai, Brasil!”.

Confira:

*Com Metrópoles

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Bolsonaro, no JN, inacreditavelmente bateu seu recorde de mentiras em um único dia

Bolsonaro saiu maior ou menor da entrevista da Globo? Ninguém sabe. O que é consenso geral e irrestrito é que ele mentiu deslavadamente durante 40 minutos de entrevista.

Ou seja, Bolsonaro deu com o tijolo na própria testa. A meu ver, isso impediu que ele usasse a entrevista para crescer na campanha.

A inacreditável justificativa dos bolsonaristas que, sem ter como colher frutos do que Bolsonaro falou, sublinharam, o que também é mentira, que Bolsonaro não perdeu a linha, perdeu sim ao chamar Bonner de mentiroso, o que foi devidamente desmentido quando este afirmou que ele chamou Alexandre de Moraes de “canalha” e, a princípio, Bolsonaro disse não ter xingado ninguém do STF, mas depois admitiu tê-lo xingado.

Bolsonaro preencheu os 40 minutos com as mais ridículas mentiras, facilmente desmascaradas pelo Google ou pela memória da população. Não conseguiu produzir uma única resposta que desse munição aos bolsonaristas para espalharem nas redes, nem dizer que Bolsonaro mentiu, eles não tiveram coragem de admitir.

Eles sabem que estão fazendo campanha e votarão num candidato que mente o tempo inteiro sem qual pudor. E mente porque não tem saída, pois não tem como falar a verdade, porque simplesmente o seu governo é uma tragédia de A a Z, seja do ponto de vista sanitário, econômico, humano, seja social.

A única saída era tentar mentir de forma calma, mas nem isso ele conseguiu fazer. Mentiu, mentiu e mentiu, não conseguindo esconder em suas feições um presidente transtornado, medroso e assustado por saber que não tinha na manga um único feito para apresentar aos telespectadores, depois de quatro anos de governo, menos ainda tem projeto para um segundo mandato.

Por isso, para a população, a mentira foi a marca da participação de Bolsonaro no Jornal Nacional.

Isso é unanimidade, pois nem os bolsonaristas têm coragem de defender as mentiras do “mito” como se verdade fosse.

Bolsonaro fez oração e levou cola para não esquecer as mentiras que falou.

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PF faz busca em endereços de empresários bolsonaristas que defenderam golpe de Estado

O caso foi revelado pelo colunista Guilherme Amado, do Metrópoles. A Polícia Federal cumpre mandados em SP, RJ, RS, SC e CE.

A Polícia Federal faz operação, na manhã desta terça-feira (23/8), contra um grupo de empresários investigados por defenderem um golpe de Estado. O caso foi revelado pelo colunista Guilherme Amado, do Metrópoles. A corporação cumpre mandados de busca e apreensão nas residências dos suspeitos, em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará.

As medidas judiciais foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na sexta-feira (19/8). Além dos mandados de busca, Moraes determinou o bloqueio de contas bancárias dos investigados e pediu a quebra de sigilo financeiro.

Confira os nomes dos alvos: Afrânio Barreira Filho, do restaurante Coco Bambu; Ivan Wrobel, da W3 Engenharia; José Isaac Peres, do grupo Multiplan; José Koury, dono do shopping Barra World; Luciano Hang, da rede de lojas Havan; Luiz André Tissot, da Sierra Móveis; Marco Aurélio Raymundo, da Mormaii; e Meyer Joseph Nigri, da Tecnisa.

A reportagem revelou que empresários apoiadores de Jair Bolsonaro passaram a defender abertamente um golpe de Estado, caso Lula seja eleito em outubro, derrotando o atual presidente. A possibilidade de ruptura democrática foi o ponto máximo de uma escalada de radicalismo que dá o tom do grupo de WhatsApp Empresários & Política, criado no ano passado e cujas trocas de mensagens vêm sendo acompanhadas há meses pela coluna.

A defesa explícita de um golpe, feita por alguns integrantes, soma-se a uma postura comum a quase todos: ataques sistemáticos ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a quaisquer pessoas ou instituições que se oponham ao ímpeto autoritário de Jair Bolsonaro.

O grupo, cujos bastidores serão revelados pela coluna de Guilherme Amado em uma série de reportagens, reúne grandes empresários de diversas partes do país, como Luciano Hang, dono da Havan; Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu; José Isaac Peres, dono da gigante de shoppings Multiplan; José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro; Ivan Wrobel, da construtora W3 Engenharia; e Marco Aurélio Raymundo, o Morongo, dono da marca de

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Vídeo: Histórico de Bolsonaro comprova que é agressor de mulheres: Ataques incluem ameaças, xingamentos e até murro

Trajetória de Bolsonaro, mesmo antes de chegar à presidência, é pautada por agressividade e truculência.

Histórico de agressões de Bolsonaro a mulheres inclui ameaças, xingamentos e até murro

O histórico de agressões do presidente Jair Bolsonaro às mulheres é longo e de conhecimento público. Ele não faz questão de esconder seu machismo e misoginia (em bom português, aversão às mulheres). Mas às vésperas da eleição, em busca do eleitorado feminino, o presidente tenta limpar sua imagem, enquanto seus apoiadores tentam emplacar fake news contra Lula a torto e a direito. Essa estratégia só comprova quem é o presidente do Brasil: Bolsonaro, agressor de mulheres.

Agressões de Bolsonaro a mulheres: ameaça, xingamento e murro

Ana Cristina Valle, ex-mulher de Jair Bolsonaro, e mãe do quarto filho do presidente, Jair Renan, também foi vítima de ameaça. Em 2011, a Embaixada do Brasil na Noruega entrou em contato com Ana Cristina para questionar porque ela havia se mudado para o país europeu com o filho, então adolescente, sem uma autorização expressa do pai. Ela, então, disse que havia sido ameaçada de morte por Bolsonaro e questionou se poderia pedir asilo na Noruega. A afirmação de Ana Cristina foi registrada em uma comunicação diplomática e noticiada por diferentes jornais, como a Folha de S. Paulo e o Correio Braziliense.

“Ela queria dar um furo. Ela queria dar o furo a qualquer preço contra mim”.

Para muitos, uma piada. Para quem enxerga a mulher com um ser digno de respeito, um ato nojento, reprovável em todos os níveis. O presidente da República, sem a mínima vergonha, deu a um jargão jornalístico conotação sexual para insultar a jornalista Patrícia Campos Mello por ter publicado reportagens sobre um esquema de disparo de mensagens em massa contra o PT para favorecer Bolsonaro nas eleições de 2018.

Ele foi condenado em primeira e segunda instâncias. Uma vitória de Patrícia e de todas as mulheres.

“Dá que eu te dou outra. Vagabunda. Chora agora”.

Em 2003, no Salão Verde da Câmara dos Deputados, em frente às câmeras de uma emissora de televisão, o então deputado federal, Jair Bolsonaro, não demonstrou nenhum constrangimento ao insultar a também deputada Maria do rosário, do PT. A parlamentar afirmou que, com seus discursos e posições políticas, Bolsonaro promovia a violência contra a mulher.

O que foi de pronto comprovado. Em resposta, Bolsonaro disse: “Eu sou o estuprador agora? Não vou estuprar você porque você não merece”. Ele ainda chamou a parlamentar de “vagabunda” e a empurrou.

Onze anos depois, em 2014, no Plenário da Câmara ele repetiu o ato. Maria do Rosário acabara de fazer um discurso defendendo que os torturadores da ditadura militar fossem responsabilizados. Bolsonaro, que sempre defendeu torturadores, tomou a palavra em seguida e se dirigiu à deputada de maneira agressiva: “Não saia, não, Maria do Rosário, fique aí. Há poucos dias, você me chamou de estuprador no Salão Verde e eu falei que eu não estuprava você porque você não merece. Fique aqui para ouvir”.

No dia seguinte, em entrevista ao Jornal Zero Hora, ele repetiu mais uma vez: “Ela não merece porque ela é muito ruim, porque ela é muito feia, não faz meu gênero, jamais a estupraria. Eu não sou estuprador, mas, se fosse, não iria estuprar porque não merece”.

Por três vezes o então deputado, ao afirmar que a parlamentar “não merece ser estuprada”, admitiu que outras mulheres podem ser. Pela atitude, após recursos que chegaram até o Supremo Tribunal Federal, ele foi condenado a indenizar e se desculpar com Maria do Rosário.

Fraquejada

Talvez de todas as falas machistas de Bolsonaro, a que mais causa repulsa é a em que ele agride a própria filha. “Eu tenho 5 filhos. Foram 4 homens, a quinta eu dei uma fraquejada e veio uma mulher”. A frase mostra que o seu desprezo não se direciona a uma ou outra mulher de quem ele eventualmente discorde ou que seja de espectro político contrário ao dele, mas a todas as mulheres.

Bolsonaro odeia mulheres. Na sua visão, mulheres são fracas, são frutos de um erro, um deslize. À época, Laura, sua filha caçula, tinha apenas seis anos. E já foi alvo da “piada” do pai. Seus irmãos não reprovaram a fala, pelo contrário, consideraram apenas mais uma “brincadeira” do pai.

Discriminação

Em entrevista também durante a campanha presidencial em 2018, Bolsonaro protagonizou um embate com Renata Vasconcellos, no Jornal Nacional. Questionado pela jornalista sobre declarações anteriores em que minimizou a importância da desigualdade salarial entre homens e mulheres, tentou constranger a profissional insinuando que ela receberia menos que o outro apresentador, Willian Bonner, apesar de exercerem a mesma função.

Antes e depois de eleito Bolsonaro deu inúmeras declarações contra a igualdade de remuneração entre homens e mulheres. Para ele, arranjar emprego pode se tornar “quase impossível” para as mulheres, caso sancione o Projeto de Lei 130/2011, que amplia a multa contra empresas que praticam discriminação salarial contra trabalhadoras. O projeto foi aprovado pelo Senado e tramita agora na Câmara.

Ao jornal Zero Hora, em 2014, disse achar justo uma mulher ganhar menos que um homem para fazer o mesmo trabalho, pois pode engravidar e tirar licença maternidade.

Os argumentos do presidente só reforçam a desigualdade, atacam um direito das mulheres e ameaçam anos de luta por isonomia.

Cala a boca

Por vezes Bolsonaro direcionou sua fúria e preconceito de gênero contra jornalistas, numa clara tentativa de inibir o exercício da imprensa no país.

Em junho de 2021, em Guaratinguetá, questionou pelo fato de ter chegado ao local sem usar máscara, conforme exigia a lei estadual, o presidente mandou a repórter Laurene Santos, da TV Vanguarda, afiliada da Globo, “calar a boca”.

Dias depois, perdeu o controle novamente. Ao ser indagado sobre o atraso de vacinas contra a Covid-19 e o escândalo dos contratos do imunizante indiano Covaxin, o presidente mandou Victoria Abel, da Rádio CBN, voltar para a faculdade, e que ela “deveria na verdade voltar para o ensino médio, depois para o jardim de infância e aí nascer de novo”.

Em outra ocasião, furioso, dirigiu gritos em tom ameaçador à Adriana de Luca, da CNN Brasil. Ele disse: “Você está empregada aonde? (sic). “Pare de fazer perguntas idiotas”. Durante conversa com apoiadores na entrada do Palácio Planalto, Jair Bolsonaro xingou a jornalista Daniela Lima, da CNN Brasil, de “quadrúpede”.

Violência é característica do governo Bolsonaro

A gestão de Bolsonaro é pautada pela agressividade e truculência. Todos esses episódios evidenciam que o presidente, além de não ter apreço algum pelas liberdades de expressão e de imprensa, odeia mulheres.

O Brasil precisa de alguém que priorize o amor ao ódio, o diálogo ao atrito, a paz à guerra, a igualdade à discriminação. Lula representa todos esses pontos e mostrou isso nos seus oito anos como presidente da República.

Em ato de campanha realizado ontem em Belo Horizonte, ele se comprometeu, se eleito, com a construção de um país sem racismo e com igualdade de gênero.

“Nós não queremos que a mulher continue sendo tratada como se fosse objeto de cama e mesa nesse país. Nós queremos as mulheres sejam sujeitas da história, que elas possam fazer o que elas quiserem, do jeito que elas quiserem, e pra isso elas precisam ganhar o mesmo salário de um homem que executa a mesma função.”

Lula, site oficial