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Com iminente derrota, membros do governo já admitem que Bolsonaro tentará suspender eleição

Não é novidade pra ninguém que, sempre que Bolsonaro se vê encurralado pelo caos que seu governo instalou no Brasil, inflação, 33 milhões de brasileiros na mais completa miséria, 71% com insegurança alimentar, o absurdo preço dos alimentos, os aumentos sucessivos e pornográficos dos combustíveis e o consequente efeito dominó nos produtos em geral, Bolsonaro inventa um golpe. Não se cansa?

Segundo Bela Megale, O Globo, Não se trata mais de uma avaliação externa. Membros do governo Bolsonaro admitem que há riscos de o presidente entrar em campo para tentar cancelar a realização das eleições de outubro, caso realmente acredite que perderá. A crescente irritação de Bolsonaro e suas declarações são apontadas por esses auxiliares como reflexos de um “cenário trágico”.

Integrantes do Palácio do Planalto afirmam que Bolsonaro acredita que será reeleito. O presidente costuma citar a recepção que tem recebido em agendas que faz pelo país e as cita como suposto termômetro de vitória nas eleições. Aos aliados mais próximos, porém, já confidenciou que sua ameaça de suspender a realização das eleições é uma hipótese real.

Em conversas privadas, o presidente usa o mesmo argumento falso que já reverberou publicamente em outras ocasiões, falando que, “se não tiver certeza que as eleição serão limpas”, estas não acontecerão. Nestes diálogos a portas fechadas, Bolsonaro sinaliza acreditar em um apoio das Forças Armadas nesta ruptura.

Ministros relataram à coluna que Bolsonaro está em um “momento raivoso”, de sobressaltos e que veem a adoção das sugestões feitas pelas Forças Armadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre as eleições como um caminho para esvaziar qualquer pretensão golpista do presidente. A corte já acatou total ou parcialmente dez de 15 propostas feitas pelos militares.

Desde o fim de 2021, as Forças Armadas passaram a questionar a segurança das urnas e a colocar o processo eleitoral em xeque, em sintonia direta com Bolsonaro. Na quarta-feira, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, enviou um ofício ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, no qual pede uma reunião entre técnicos das Forças Armadas e da corte. O documento adota um tom mais ameno que os anteriores, que chegaram a dizer que os militares não se sentiam “prestigiados” no debate sobre o processo eleitoral. Uma agenda entre técnicos das Forças Armadas e do TSE já ocorreu no fim do ano passado.

A despeito do clima de animosidade, membros da cúpula das Forças Armadas têm enfatizado publicamente que respeitarão o resultado das eleições e que não participarão de aventuras golpistas.

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Bolsonaro entra em desespero e sugere abertura de CPI para investigar aumentos da Petrobras

A atitude de Bolsonaro é uma tentativa desesperada de se descolar dos aumentos nos preços da Petrobras.

O presidente da República Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta sexta-feira, 17, que vai propor uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar os aumentos sucessivos que a Petrobras tem imposto aos combustíveis. A declaração ocorreu após a Petrobras anunciar novo aumento valendo a partir do dia 18: 5,2% para a gasolina e 14,2% para o diesel.

A atitude de Bolsonaro é uma tentativa desesperada de se descolar dos aumentos nos preços da Petrobras. Atrás de Lula nas pesquisas eleitorais de 2022, Bolsonaro tem rejeição alta e ainda carrega o fardo do desemprego, carestia de preços, inflação.

O novo aumento da Petrobras, aprovado por todos os conselheiros que Bolsonaro nomeou para a empresa, é mais um golpe no bolso do brasileiro. O ultimo reajuste ocorreu há menos de 100 dias.

Para se descolar da impopularidade dos reajustes, Bolsonaro tem repetido falsamente que não tem poderes sobre a política de preços da Petrobras. A decisão de fazer paridade de preços internacionais foi tomada, politicamente, primeiro no governo Temer, após o golpe em Dilma Rousseff (PT), e é mantida pelo atual governo.

Em entrevista a uma rádio do Rio Grande do norte, Bolsonaro disse que conversou com o presidente da Câmara, Arthur Lira, “reunido com com líderes partidários, e nossa ideia é propor uma CPI para investigar a Petrobras, seus diretores e os membros do Conselho”, disse o extremista de direita.

Ele tratou o reajuste como “traição para com o povo brasileiro” e criticou o lucro exorbitante da Petrobras. “Ela lucra seis vezes mais que a média que as petrolíferas de todo mundo”. “Só no primeiro trimestre deste ano lucrou 44 bilhões de reais e você tem como reduzir essa parte de lucro porque está previsto nas leis estatais que ela tem que ter um fim social e ela não se preocupa com o social ,se preocupa com o lucro”, afirmou.

Lira, por sua vez, defendeu a renúncia do presidente da Petrobras, José Coelho.

*Com GGN

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A atuação de Carla Zambelli na defesa de atividades ilegais na Amazônia

Três dias após o desaparecimento de Bruno e Dom, Carla Zambelli apresentou um PL para minimizar pena por crime ambiental.

O nome da deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) esteve entre os assuntos mais comentados no Twitter nesta semana, quando o assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips chamaram atenção da mídia internacional para os crimes que ocorrem na Amazônia.

A hashtag #ZambelliNaCadeia foi levantada após o delegado da Polícia Federal, Alexandre Saraiva, fazer graves denúncias sobre o suposto envolvimento da parlamentar no que ele chamou de “Bancada do Crime na Amazônia”.

O policial foi superintendente da PF do Amazonas e prestou serviços por mais de uma década em investigações para desbaratar garimpo, pesca e extração ilegal de madeira da floresta.

Saraiva disse em entrevista para a GloboNews que parlamentares bolsonaristas e o ex-ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente, defendem atividades criminosas de garimpeiros, madeireiros e pescadores porque são financiados por grupos que atuam à margem da lei. “Esses criminosos têm boa parte dos políticos da região norte no bolso. Estou falando de governadores, senadores…”, disse Saraiva.

“Veja de onde saiu grande parte dos parlamentares do Centrão. São financiados por esses grupos. [Os senadores] Zequinha Marinho, Telmário Mota, Mecias de Jesus. Jorginho Melo de Santa Catarina mandou ofício; a Carla Zambelli foi lá defender madeireiro. Temos uma bancada do crime, de marginais, de bandidos”, disparou, causando alvoroço nas redes sociais.

O plano de fundo das acusações de Saraiva é a Operação Handroanthus da PF, que apreendeu 213 mil metros cúbicos de madeira ilegal na divisa entre Amazonas e Pará, no final de 2020.

A investigação expôs os crimes de desmatamento ilegal, grilagem de terra, fraude em escrituras e exploração madeireira em áreas de preservação permanente.

Na época, o delegado acusou o então ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, de não periciar o material corretamente. Saraiva foi demitido do cargo um dia após enviar a notícia-crime ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A convergência de interesses entre Zambelli e Salles foi objeto de um episódio do programa Greg News, que resgatou a trajetória política da bolsonarista e sua atuação na Comissão de Meio Ambiente. Veja abaixo:

A atuação de Zambelli na defesa do crime por meio de projetos de lei

O Amazonas está no centro do noticiário última semana, em decorrência do desaparecimento do indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista britânico Dom Philips. Um dos suspeitos sob custódia confessou que a dupla foi executada com arma de fogo, seus corpos foram esquartejado, incinerados e enterrados na floresta. A polícia ainda investiga a motivação e possíveis mandates do crime.

Coincidentemente, no dia 8 de junho, três dias após o desaparecimento de Bruno e Dom, a deputada Carla Zambelli apresentou um projeto de lei (PL) para que os criminosos ambientais sejam condenados a desfazer o dano causado à natureza, voltando o ambiente degradado ao seu estado original e, na impossibilidade de restaurar, que seja condenado ao pagamento “mínimo” de multa.

Quando atuava à frente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados, Zambelli acelerou a tramitação de um projeto de lei que aprofunda a militarização na fiscalização de crimes ambientais no país.

O PL 6289/2019 prevê que policiais militares passem a integrar o Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama). O PL é uma cópia de uma proposta apresentada em 2014 por Jair Bolsonaro (PL), mas arquivada em 2019.

Familiares de Carla Zambelli atuam no Amazonas

O interesse de Carla Zambelli na região da Amazônia passa, ainda, por laços familiares.

O marido da parlamentar, o coronel Antônio Aginaldo de Oliveira, comandou por três anos a Força Nacional de Segurança Pública, que deveria ser responsável por fiscalizar e combate os crimes locais, após a saída da equipe de intervenção federal então comandada por Hamilton Mourão.

O comando da Força Nacional foi trocado em março, e quem assumiu a direção foi o coronel da Polícia Militar do Estado do Acre, José Américo Gaia.

Uma reportagem do Estadão destacou que a Terra Indígena do Vale do Javari, onde desapareceram o indigenista e o jornalista britânico, conta com apenas seis agentes da Força Nacional para fazer o patrulhamento da área de 85 mil quilômetros quadrados.

De acordo com as informações, a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) fez ao menos seis pedidos neste ano ao governo, para reforçar o patrulhamento.

Além disso, o irmão da deputada, Bruno Zambelli, foi nomeado em 2021 como chefe de gabinete da Secretaria Especial de Assuntos Fundiários, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), órgão responsável pela reforma agrária.

O senador Omar Aziz (PSD-AM) declarou que a parlamentar “bajulava” Bolsonaro justamente por causa dos “carguinhos” de seus familiares no governo Bolsonaro.

*Com GGN

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Dallagnol pode ficar inelegível por ser alvo de processo

Roberta Luchsinger, autora da ação, pede que a Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná, caso Deltan registre candidatura, o impugne por causa de processos que responde no Conselho Nacional do Ministério Público, segundo a Forum.

A empresária e pré-candidata a deputada federal Roberta Luchsinger (PSB-SP) entrou com uma representação contra Deltan Dallagnol na Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná. Na ação, Luchsinger pede que, caso Deltan registre candidatura, que o torne inelegível, pois, o ex-procurador da Lava Jato responde a processos disciplinares no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

De acordo com o regramento eleitoral, magistrados, promotores e procuradores não podem ter procedimentos pendentes na esfera administrativa se almejarem disputar eleições. A “quarentena” é de oito anos a partir do pedido de exoneração.

“O que o dispositivo previsto pela Lei da Ficha Limpa visa impedir é a renúncia ao cargo com o objetivo claro de exclusivamente preservar direitos políticos, antes de uma sanção que também determinaria eventual inelegibilidade”, diz parte da representação assinada pelas advogadas Maíra Recchia, Priscila Pamela e Gabriela Araújo.

Outra questão levantada pela ação afirma que a conclusão dos processos administrativos não tem relevância no caso.

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Entidades falam em crime político na Amazônia e que região é dominada pela violência

Organizações cobram justiça para Bruno e Dom, proteção a ativistas e combate ao crime organizado, segundo a Folha.

As mortes do indigenista Bruno Pereira, 41, e do jornalista britânico Dom Phillips, 57, na região da Terra Índígena Vale do Javari, na Amazônia, gerou uma onda de críticas de entidades ambientalistas e indígenas, que afirmam que a região amazônica é dominada pela violência e que o assassinato de ambos foi um crime político.

Um dos suspeitos investigados pelo desaparecimento e morte dos dois, o pescador Amarildo da Costa Oliveira, o Pelado, 41, confirmou participação no crime e levou a PF (Polícia Federal) ao local em que os corpos foram enterrados na mata. Agora, a corporação aguardará os resultados de perícias para confirmar a identidade dos restos humanos.

A Univaja (União dos Povos Indígenas do Vale do Javari), onde Pereira atuava quando desapareceu, afirmou em comunicado logo após a entrevista coletiva da PF que o assassinato dos dois “constitui um crime político”.

“Ambos eram defensores dos direitos humanos e morreram desempenhando atividades em benefício de nós, povos indígenas do Vale do Javari, pelo nosso direito ao bem-viver, pelo nosso direito ao território e aos recursos naturais que são nosso alimento e garantia de vida, não apenas da nossa vida, mas também da vida dos nossos parentes isolados”.

A entidade ainda diz que foi a primeira a buscar os então desaparecidos, no próprio dia 5, e que a única instância que esteve ao lado dos indígenas foram os policiais militares do 8º Batalhão em Tabatinga (AM).

“Fomos nós que encontramos a área que, posteriormente, passou a ser alvo das investigações por parte de outras instâncias. Foi a equipe de vigilância da Univaja que entrou na floresta em busca de Pereira e Phillips para dar uma satisfação aos seus familiares. Foi a equipe que indicou para as autoridades o perímetro a ser vasculhado”, diz a Univaja.

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“Bancada do crime” de bolsonaristas ameaça delegado Saraiva e rebate: “Me processa”

“Na defesa em um processo eu posso usar muito mais provas”, disse Saraiva, que denunciou sendadores, a deputada Carla Zambelli e o ex-ministro Ricardo Salles de serem financiados por madeireiros.

Após denunciar a “bancada do crime”, um grupo de parlamentares bolsonaristas que seria financiado por madeireiros para “passar a boiada” na legislação ambiental, o delegado Alexandre Saraiva, ex-chefe da Superintendência da Polícia Federal do Amazonas, virou alvo de ameaças e rebateu nas redes, sinalizando que tem provas das acusações que fez.

Um dos denunciados no esquema, o senador Zequinha Marinho (PL-PA) emitiu nota dizendo que “não irá tolerar difamação, calúnia ou qualquer ataque à sua imagem, seja de quem for”.

“O que o delegado da PF afirma é grave. Vamos buscar a Justiça como forma de combater esse crime de calúnia”, diz o texto.

Nas redes, Saraiva rebateu, desafiando o senador bolsonarista a processá-lo.

“Me processa Senador…. Só não se esqueça do previsto no parágrafo 3º do Art. 138 do Código Penal: Exceção da verdade”, citando crime que pode dar até 6 anos e 2 meses de cadeia ao político.

*Com Forum

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Advogados antilavajatistas riem de Sergio Moro em cinema de São Paulo

Sobraram risadas nas duas salas de cinema reservadas para a pré-estreia do documentário “Amigo secreto”, de Maria Augusta Ramos, na noite desta segunda-feira (13/6), em São Paulo. O motivo: Sergio Moro, segundo Guilherme Amado, Metrópoles.

O filme, porém, nada tem de comédia. Maria Augusta Ramos acompanha a rotina de jornalistas do The Intercept e do El País Brasil na série de reportagens conhecida como Vaza Jato, que mostrou a relação promíscua entre Moro e os procuradores da força-tarefa da Lava Jato.

Moro é personagem central na trama. As expressões de constrangimento do então ministro da Justiça na fatídica reunião de 22 de abril de 2020 foram um deleite para o público, composto por antilavajatistas e personalidades ligadas ao PT. Foi na reunião ministerial que Bolsonaro ameaçou interferir na Polícia Federal para proteger a família.

Outro ponto cômico para a audiência foi o discurso de filiação de Moro ao Podemos, com ênfase para o trecho em que o ex-juiz afirma que nunca teve pretensões políticas. Como se sabe, Moro abandonou o partido meses depois e filiou-se ao União Brasil, que vetou a candidatura do ex-juiz ao Planalto.

O documentário foi patrocinado pelo grupo Prerrogativas, que reúne advogados antilavajatistas e simpáticos a Lula. Entre outros juristas, foram ao cinema os advogados Marco Aurélio de Carvalho, Tofic Simantob, Fernando Fernandes e Walfrido Warde, todos entrevistados no filme.

O advogado Cristiano Zanin Martins, que defendeu Lula na Lava Jato, estava entre os convidados. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, representou o partido no evento.

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Vídeo: A denúncia do delegado Saraiva sobre a “máfia da Amazônia” que banca deputados, inclusive Carla Zambelli

Delegado da PF Alexandre Saraiva citou integrantes do que ele chamou de “bancada de marginais, de bandidos”: Carla Zambelli, Telmário Motta, Jorginho Melo e outros.

Durante participação de Saraiva no programa Estudio I, da Globonews, Saraiva foi perguntado se já havia sido ameaçado de morte e afirmou que “a maior parte dos políticos do Norte” trabalharia para o crime organizado: “deputados, senadores e governadores”.

“Vou dizer nomes: Zequinha Marinho, Telmário Mota, Mecias de Jesus, Jorginho Mel (de Santa Catarina!), mandou ofício… Carla Zambelli foi lá também, defender madeireiro junto com Ricardo Salles. Nós temos uma bancada do crime. Na minha opinião, de marginais. São bandidos”, afirmou Alexandre Saraiva.

Em 2021, Alexandre Saraiva foi transferido da Superintendência da PF no Amazonas após comandar a maior apreensão de madeira ilegal da história do Brasil e foi retirado do cargo um dia após apresentar ao STF uma notícia-crime contra Ricardo Salles. Saraiva acusava Salles de dificultar as investigações.

Confira:

https://twitter.com/ProfSergioFS/status/1536782815152447488?s=20&t=1Ap_l6gKemjwSCGMVr2_VA

*Com 247

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Empresária que agora pede que Deltan Dallagnol fique inelegível, é a mesma que acusa Moro de fraude

Roberta Luchsinger afirma que lei veta candidatura de ex-procurador até 2030.

A empresária Roberta Moreira Luchsinger, que acusa Sergio Moro (União Brasil) e a mulher dele, Rosângela, de fraude na tentativa de mudar seu domicílio eleitoral para São Paulo, acionou a Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná contra Deltan Dallagnol, ex-coordenador da força tarefa da Operação Lava Jato, informa Mônica Bergamo, Folha.

Filiado ao Podemos, o ex-procurador é pré-candidato a deputado federal pelo estado. De acordo com a empresária, porém, Deltan deveria ser considerado inelegível caso venha a registrar a sua candidatura para o pleito deste ano.

Roberta Moreira Luchsinger sustenta que a lei das inelegibilidades proíbe que magistrados e membros do Ministério Público disputem as eleições nos oito anos seguintes ao pedido de exoneração caso respondam a processo administrativo disciplinar.

Deltan tinha 52 procedimentos pendentes de julgamento junto ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) quando pediu a sua exonoração, afirma a empresária. Por isso, ela diz, deveria ficar inelegível até 2030.

“Ao requerer sua exoneração na pendência de referidos processos, atraiu para si a cristalina hipótese de inelegibilidade. A regra existe exatamente para impedir que um promotor faltoso, desidioso e que tenha praticado falta funcional fuja da punição e tente escapar da inelegibilidade”, afirma o ofício à Procuradoria.

“Além disto, pouco importa o resultado do processo administrativo disciplinar, já que o regramento não traz qualquer diferença quanto a eventual conclusão ou penalidade, sendo sua interpretação de natureza lógica e que não deixa margens à interpretação”, continua.

“O fato é que pedir exoneração na pendência de processo disciplinar, pouco importando a consequência, está inelegível”, diz ainda.

Segundo a representação, a suposta violação de Deltan Dallagnol faz parte de uma tentativa de subverter a regra eleitoral, é grave e atenta contra o Estado democrático de Direito.

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“É se humilhar demais”, diz Lula sobre o pedido de ajuda de Bolsonaro a Biden:

O ex-presidente Lula (PT), em entrevista à Rádio Vitoriosa, de Uberlândia, Minas Gerais, nesta terça-feira (14), detonou Jair Bolsonaro (PL) ao comentar reportagem da Bloomberg que dá conta de um pedido de ‘ajuda’ do brasileiro ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para não deixar o petista vencer a eleição presidencial deste ano, diz o 247.

Lula disse não acreditar na informação por ser “humilhação demais”. “O atual presidente foi participar de uma cúpula fracassada nos Estados Unidos, porque 12 presidentes não foram. Quando ele fala que a conversa foi extraordinária, que foi fantástica, diga o que conversou! Diga qual foi o acordo! Ele foi lá, segundo a imprensa americana, pedir para o Biden ajudar ele a não deixar eu ganhar as eleições? Será que isso é verdade? Eu vi ontem na imprensa. Vi na imprensa americana que o presidente Bolsonaro foi aos Estados Unidos pedir para o Biden ajudar ele a não deixar eu ganhar as eleições. Por Deus do céu, não acredito que seja verdade. Não acredito. Isso é se humilhar demais!”.

Na sequência, Lula, com os olhos fixos na câmera de vídeo que transmitia a entrevista, teceu inúmeras críticas a Bolsonaro. “O ‘seu Bolsonaro’ precisa criar coragem e conversar com o povo, parar de fazer ‘motociata’, ‘bicicletada’, ‘cavalada’, ‘aviãozada’. Ele só sabe fazer essas coisas que envolvem os milicianos dele. Vá para a rua conversar com o povo, vá explicar a causa da fome, vá explicar o preço da gasolina, o preso do óleo diesel, vá conversar com as pessoas! Quem vai ganhar as eleições nesse país não é o Lula, não é um candidato, não é um partido. Quem vai ganhar tirar o Bolsonaro é o povo brasileiro, que está cansado de tanta mentira, de tanta sordidez, de tanta injúria, de tanto pecado. É um presidente que utiliza o nome de Deus em vão e você olha na cara dele, nos olhos dele quando ele fala e ele não acredita em Deus. Ele fala em Deus por conta das eleições. Não tem pecado maior que utilizar o nome de Deus em vão”.

O ex-presidente mandou um recado ao atual chefe do governo: “você, Bolsonaro, a cada vez que fala em Deus você está cometendo uma heresia, porque se tem uma coisa em que você não acredita é em Deus, pelos pecados que você comete”.

Lula se mostrou indignado com Bolsonaro e disse que vai trabalhar para “devolver o Brasil ao povo brasileiro. “O cidadão que tem o comportamento leviano como ele tem, que ofende a Suprema Corte, que ofende a Câmara, o Senado, os sindicatos, as mulheres, negros, estudantes, que não quer fazer universidade. Que loucura é essa? O que esse cara pensa que está fazendo nesse país? O que esse cara pensa que representa? Vamos ter que recuperar esse país para o povo brasileiro, e é por isso que eu estou disposto a brigar. Estou disposto a dedicar cada minuto da minha vida para fazer o povo compreender que ele pode voltar a ser feliz”.

*Com 247

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