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Saúde

Pazuello nomeia defensor do eletrochoque para a área da Saúde Mental

A publicação no Diário Oficial da União foi assinada pelo ministro Eduardo Pazuello.

O Ministério da Saúde nomeou o psiquiatra Rafael Bernardon Ribeiro para o cargo de coordenador-geral de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas, da Secretaria de Atenção Primária à Saúde. O médico é defensor das terapias com eletrochoque.

A publicação no Diário Oficial da União foi assinada pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, nesta quinta-feira (18).

Em uma entrevista feita ao Canal da Psiquiatria, em 2013, o médico chegou a dizer que o tratamento com eletroterapia havia virado o seu mantra.

“A eletroconvulsoterapia é um tratamento utilizado na medicina desde 1938, ele persiste justamente por ser muito bom. Tem uma resposta na ordem de 90%, o paciente tem algum benefício em 9 a cada 10 casos tratados”.

Segundo o médico, o procedimento deve ser realizado em casos mais graves. “São justamente em casos mais graves que não tem nenhuma resposta a nenhum medicamento em geral em mais de três, quatro, cinco tentativas combinadas ou não”, disse.

Segundo consta em seu currículo, o médico já foi consultor do Ministério da Saúde de novembro de 2018 a dezembro de 2019. Além disso, foi coordenador adjunto na Coordenação-Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas da pasta de novembro de 2017 a julho de 2018.

Ele também atuou como assessor técnico na área de Saúde Mental do governo de São Paulo de abril de 2012 a dezembro de 2018.

Atualmente, atua em tempo integral como diretor técnico do Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

*Raquel Lopes/Folha

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Bolsonaristas se organizaram para defender Silveira nas redes e atacar STF

O movimento virtual em defesa do deputado preso Daniel Silveira (PSL-RJ) cresceu consistentemente ao longo da tarde desta quarta-feira e foi impulsionado, principalmente, pelas menções de apoio ao parlamentar e ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF), conforme mostra levantamento realizado pela consultoria de dados Bites, feito a pedido do Estadão/Broadcast, com base nas interações do Twitter e outras redes.

Apesar de o presidente Jair Bolsonaro não ter se pronunciado sobre o assunto, outros aliados do presidente e apoiadores de direita se organizaram em defesa de Silveira. Nas redes, o bolsonarismo confia no presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para ficar do lado de Silveira porém quem saiu em defesa dele foram alguns deputados fora do círculo mais próximo do Planalto e não tão identificados com o governo.

A mobilização levou as hashtags em defesa do parlamentar ao topo dos assuntos mais comentados, entre elas, #STFVergonhaMundial teve 227,9 mil menções no Twitter e #STFVergonhaNacional, 42,7 mil, bem como #impeachmentdeAlexandredeMoraes teve 80,5 mil tuítes, e #SomosTodosDanielSilveira, 36,5 mil. A atenção do público e da mídia para o caso atingiu o pico por volta das 15h de ontem, durante sessão do Supremo que validou a decisão de prisão em flagrante do deputado.

Silveira foi preso na noite de terça-feira (16), por ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes, após o parlamentar publicar um vídeo com apologia ao Ato Institucional 5 (AI-5), o instrumento mais rígido da repressão militar durante a ditadura, e com ataques e ofensas aos ministros da Corte.

Entre os parlamentares colegas de Silveira que tiveram mais repercussão sobre o caso, estão os deputados Marco Feliciano (Republicanos-SP) e Marcel Van Hattem (Novo-RS). “Gravíssimo ataque ao Parlamento! Prender o deputado Daniel Silveira por suas opiniões é rasgar a Constituição e atentar contra a democracia. Não concordo com o perfil do deputado, mas o STF não é o dono do Brasil. Hoje foi Daniel, amanhã pode ser qualquer outro parlamentar”, escreveu Feliciano. Já Van Hattem publicou um texto em que se diz “contra o arbítrio do Supremo” e voltou a defender a CPI da Lava Toga.

Dos influenciadores não políticos, um dos destaques foi o pastor Silas Malafaia que compartilhou vídeo dizendo que “xingar e caluniar Bolsonaro pode, falar mal de ministro do STF dá cadeia!”. “É a ditadura da toga do STF, na expressão máxima do ditador-mor, o senhor Alexandre de Moraes”, afirma.

Desde o momento da prisão (16) até ontem à noite às 18h30, cerca de 1,57 milhão de tuítes mencionaram Daniel Silveira, Moraes ou o Supremo. Número acima, por exemplo, que as 469 mil menções ao presidente Jair Bolsonaro ou as 475 mil menções à pandemia da covid-19.

*Com informações do Estadão

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Política

A sabotagem de Bolsonaro com a vacinação é reflexo de dois golpes seguidos e continuados

Por duas vezes a casta tropical atropelou o resultado eleitoral de forma seguida e continuada.

O Brasil precisa de pelo menos 400 milhões de doses de vacina, e Bolsonaro, que é o resultado escarrado dos dois golpes, simplesmente ignora, quando não sabota a vacinação no país.

Essa é a síntese do Brasil atual, onde milhões de pessoas estão nas mãos de um genocida que se aproveitou de um mecanismo golpista formado por uma badalhoca do que existe de pior na sociedade brasileira para produzir, até aqui, mais de 240 mil vítimas fatais por covid.

Com Dilma e Lula, os gigantes da vacina, Rússia, China e Índia, que fazem parte do BRICS, tinham parceria prioritária com o Brasil. Bolsonaro dinamitou essa relação que já havia sido sabotada com o próprio golpe em Dilma, fazendo de Temer uma figura lateral, residual do BRICS.

Já Bolsonaro e seus “generais patriotas”, com suas fardas golpistas cheirando a naftalina, perfilaram-se no chão para que Trump desfilasse sobre as costas de todos eles e esfregasse os pés para limpar a sujeira dos seus sapatos durante o tempo em que governou em paralelo com o lacaio Bolsonaro.

O resultado foi Trump usar Bolsonaro para destruir o BRICS para servir aos interesses americanos em detrimento dos interesses brasileiros, tudo em nome do servilismo de uma espécie de junta militar tardia que inspira figuras como Daniel Silveira.

O que se pode colocar de forma definitiva é que Bolsonaro é sim o principal culpado por esse momento trágico em que a pandemia se alastra pelo país com novas cepas bem mais contagiosas, sem o menor interesse do monstro de vacinar a população, assunto que sequer ele comenta, como se não fosse o presidente do Brasil.

Mas isso nos obriga permanentemente a perguntar: como chegamos a isso?

E nós mesmos respondemos, através de um golpe continuado que se inicia com a destituição de Dilma, rasgando mais 54 milhões de votos e a prisão política de Lula para tirá-lo da eleição de 2018 para não devolver o poder ao PT.

Então, fica combinado, todos os que participaram, direta ou indiretamente, dos golpes em Dilma e Lula, são sócios do genocídio de Bolsonaro e seus espantalhos de milicos. E por mais que essa turma esperneie, a história não esquecerá de ninguém, sobretudo quando ainda insistem em dar um terceiro golpe para vir o próprio Bolsonaro ou coisa que o valha em 2022 e produzir ainda mais caos sanitário, econômico e social no Brasil.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Globo, que criou o clima de ódio contra Lula, agora, reclama da polarização

Tudo o que estamos assistindo com o fascismo tropical que, perdendo território, está indo para o tudo ou nada, não é mais que fruto da dobradinha Moro e Marinho, Globo e Lava Jato, que teve como introdução essa trama que revirou os intestinos das instituições, pois tudo começou com a tal Ação Penal 470, mais conhecida como a farsa do mensalão, escrita por ninguém menos que Joaquim Barbosa em parceria com Roberto Jefferson.

Moro, que foi da equipe da ministra Rosa Weber, fez parte desse circo, gostou do resultado e da facilidade que o judiciário, associado à mídia, tem para condenar quem ele quer e resolveu erguer sua própria lona.

Daí foi aquela espetacularização do ódio. Sim, o diferencial de tudo foi esse, uma espécie de ódio cordial, institucional aonde “as instituições estavam funcionando” como gostava de dizer a Globo, no golpe contra Dilma e na prisão de Lula.

Mas é preciso voltar um pouquinho mais para chegarmos ao ponto, porque este ponto tem nome, Lula. E não pense que aqui se fala apenas de 2002 quando ele vence a eleição. Desde que Lula surgiu ainda como líder sindical, transformando-se num fenômeno que poderia, como fez, transformar esse país, a mídia sempre buscou uma forma de marginalizá-lo já no período da ditadura.

Roberto Marinho, sócio da ditadura, quem mais lucrou com o estado de exceção, nunca engoliu Lula e, consequentemente, trabalhou incessantemente para desconstruir a sua imagem de liderança. Falhou miseravelmente, até Lula vencer a primeira eleição, a segunda, a terceira, a quarta e venceria a quinta no primeiro turno em 2018.

Sem perceber, é a própria mídia que acaba construindo a história de Lula, mostrando o seu tamanho, tal o nível de ataque e agressividade que sofreu dos barões da comunicação.

No Brasil, são dois problemas, o total alinhamento da mídia industrial que possivelmente é o único no mundo, aonde não há um grande veículo de comunicação para fazer um contraponto que esse poder hegemônico tem. O outro, é que ela é o principal cão de guarda do sistema financeiro.

Então, quem ousa desafiar não com palavras, mas com mobilização popular, o poder de quem se julga dono dos destinos do país, Lula é um caso imperdoável, já que impôs quatro acachapantes derrotas no conglomerado midiático com todo o dinheiro do mundo para derrubar uma única pessoa e ficar de joelhos para ela.

Todos sabem que o ódio é filho da ganância e que esta é filha do egoísmo, assim como este é filho da mesquinhez, da mediocridade, da incultura que provoca instintos selvagens quando não medievais.

E é tudo isso junto que hoje está em jogo.

A possibilidade da volta de Lula é que está causando todo esse alvoroço reacionário.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Jamil Chade: Carta ao apresentador Ratinho

Caro senhor Ratinho,

Espero que essa mensagem em forma de coluna encontre o senhor com saúde. Li com muita preocupação suas declarações sobre um eventual caminho que foi sugerido ao Brasil tomar, seguindo os passos de Singapura. Não apenas uma declaração propondo uma intervenção militar é um ataque à Constituição que garante nossos direitos. Mas também uma sinalização alarmante, diante da dimensão do alcance de sua voz.

Pelo que eu li, o senhor afirmou:

“Eu sei que o que vou falar aqui pode até chocar, mas está na hora de fazer igual fez em Singapura. Entrou um general, consertou o país e, um ano depois, fez eleições. Mas primeiro consertou, chamou todos denunciados e disse: ‘vocês têm 24 horas para deixar o país ou serão fuzilados’. Limpou Singapura”.

Sim, Lee Kuan Yew, chamado de “o pai da nação”, estabeleceu o voto. Mas jamais a democracia e muito menos a liberdade de expressão. Eleições ocorrem a cada seis anos. Mas as regras são estabelecidas de uma forma que impedem que a oposição jamais forme um governo. Mesmo quando deixou o poder, Lee ganhou um cargo de “ministro”. No início do século 21, foi seu filho, Lee Hsien Loong, quem assumiu o cargo de primeiro-ministro e deu ao pai o posto de “ministro mentor”.

Mas é sobre nossos colegas jornalistas que eu queria falar. Nessas eleições que o senhor mencionou, a imprensa praticamente não concede espaço para partidos menores ou para vozes discordantes. Não por acaso, o mesmo partido praticamente venceu todas as eleições desde a independência do país.

Mais recentemente, a entidade Repórteres Sem Fronteira (RSF) alertou que Lee, o filho, é sempre muito ágil em abrir processos legais contra jornalistas, ou simplesmente pedir que emissoras e jornais demitam seus profissionais. Alguns, inclusive, são forçados a deixar o país.

Esse mesmo governo elogiado pelo senhor criou a Autoridade do Desenvolvimento da Imprensa, estabelecida com o objetivo de censurar todo e qualquer artigo que seja veiculado no país.

Não é raro que julgamentos contra jornalistas sejam acompanhados por pedidos de prisão de 21 anos. De acordo com a entidade RSF, as autoridades do país asiático enviam emails ameaçando jornalistas com penas de 20 anos de prisão se eles não retirarem histórias do ar.

Leis ainda já foram aprovadas permitindo ao governo controlar a escolha de editores de certos jornais. Cabe também ao governo decidir quais jornais estrangeiros podem ser distribuídos no país. Jornalistas que promovam “hostilidade” ou um “sentimento” de desconforto também podem ser punidos. Fico me perguntando: desconforto para quem?

Nos últimos anos, o mesmo governo elogiado pelo senhor adotou leis para supostamente dar um basta à desinformação. Com uma espécie de Ministério da Verdade, o governo exige que a imprensa divulgue correções quando ele próprio avalia que uma notícia é incorreta.

Em 2019, um blogueiro foi denunciado pelo primeiro-ministro. Motivo: ele compartilhou em suas redes sociais um artigo de um jornal da Malásia que insinuava que o chefe-de-governo de Singapura poderia estar envolvido num esquema de corrupção. Obviamente, uma mentira inaceitável e impensável! Afinal, como o senhor disse, Singapura é “limpa”.

Num ranking de 180 países, a RSF coloca Singapura na 158ª posição em termos de liberdade de imprensa e numa situação mais vergonhosa que a Venezuela de Nicolas Maduro e seus crimes.

Há muito mais que poderíamos tratar. Por exemplo, um casal de amigos meus que vivia por lá optou por deixar o país e seus empregos com altos salários. Não aguentavam mais ter de esconder que se amavam e que sua relação – homossexual – era inaceitável. Mas isso podemos deixar para uma outra carta.

Enfim, esse é o país que o senhor citou como exemplo. Achei que poderia interessa-lo. Confesso que fiquei pensando, enquanto escrevia essa carta, que eu dificilmente poderia fazê-la chegar ao senhor se estivéssemos em Singapura. E, se ela fosse publicada, provavelmente enfrentaria uma pena de prisão.

Saudações democráticas.

*Jamil Chade/Uol

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O Brasil tem um deputado que foi preso 90 vezes; alguém precisa avisar Guinness Book

Em todo lugar do planeta, políticos, mesmo mentindo, gostam de se classificar como pessoas limpas sem qualquer mancha em sua biografia. Aqui no Brasil, um deputado bolsonarista que diz ser representante das pessoas de bem, Deus e a família, como todo bolsonarista, gaba-se de ter sido preso por 90 vezes, sendo a de ontem a 91ª.

Mas como o Brasil é o país da piada pronta, um sujeito desse foi eleito por essas “pessoas de bem”, que acham a glória um ex-PM expulso da corporação, tratar suas 90 prisões pela própria PM como jubilo, como alguém que carrega no peito 90 medalhas de herói.

Então, pergunta-se, quem tem problemas mentais, um sujeito como Daniel Silveira ou quem votou nele? E ainda o defende como o grande representante da família brasileira. Que tipo de família é essa?

Mas certamente, não existe na história da humanidade um deputado federal que foi preso 91 vezes. Com certeza, o Guinness Book vai se interessar pela história desse rapaz.

*Da redação

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Política

Lava Jato constrangia ministros do STJ com vazamentos planejados de delações ‘vazias’ à imprensa

Além de alertar o Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a tentativa de influência da Lava Jato sobre ministros da Corte como Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Alexandre de Moraes, a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva citou ainda tentativa de interferência da Lava Jato em outros órgãos do Judiciário, como o Superior Tribunal de Justiça (STJ).

De acordo com a peça, a operação “engendrou e implementou ataques ao e. Ministro Ribeiro Dantas, do STJ, que à época era o relator da ‘operação’ naquele tribunal. O objetivo era o de enfraquecê-lo e de retirá-lo da relatoria da ‘Lava Jato’ — o que efetivamente veio a ocorrer”.

“No diálogo mantido em 28/11/2015 entre o procurador da República Deltan Dallagnol e o ex-procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima planejaram o vazamento de um trecho da delação premiada do exsenador Delcídio do Amaral — que os próprios membros da ‘Lava Jato’ entendiam ser “vazia” — no ponto em que fazia referência ao e. Ministro Ribeiro Dantas”, acrescentou a defesa.

De acordo com os advogados do ex-presidente, “além de terem planejado o ‘levantamento patrimonial’ dos Ministros do STJ por meio da Receita Federal, como mostram as mensagens trazidas em manifestação anterior, os procuradores da ‘Lava Jato’ atuavam, deliberadamente, para constranger magistrados daquela Corte — inclusive por meio de vazamentos planejados de delações premiadas que eles próprios sabiam que não tinham materialidade”.

A defesa também destacou que Sérgio Moro “atuou perante o Tribunal de Apelação — o Tribunal Regional Federal da 4ª. Região (TRF4) —, para que suas decisões fossem mantidas”.

De acordo com os advogados do ex-presidente, “além de terem planejado o ‘levantamento patrimonial’ dos Ministros do STJ por meio da Receita Federal, como mostram as mensagens trazidas em manifestação anterior, os procuradores da ‘Lava Jato’ atuavam, deliberadamente, para constranger magistrados daquela Corte — inclusive por meio de vazamentos planejados de delações premiadas que eles próprios sabiam que não tinham materialidade”.

Rcl 43007-350-manif-17022021105512205 from Leonardo Attuch

*Com informações do 247

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Política

Urgente: PGR apresenta denúncia contra Daniel Silveira por ameaça a ministros do STF

Neste último vídeo (de ontem), não só há uma escalada em relação ao número de insultos, ameaças e impropérios dirigidos aos ministros do Supremo, mas também uma incitação à animosidade entre as Forças Armadas e o Tribunal’, apontou vice-PGR.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresenta nesta quarta-feira (17) ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma denúncia contra o deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ) por grave ameaça. A acusação formal, assinada pelo vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques, foi enviada no âmbito do inquérito sigiloso que investiga a autoria e o financiamento de atos antidemocráticos. O Estadão obteve acesso a trechos do documento.

Técnicos da PGR trabalharam na construção da denúncia na última terça-feira (16), quando Silveira foi preso por determinação do ministro Alexandre de Moraes, horas após divulgar um vídeo com apologia ao Ato Institucional 5 (AI-5) e discurso de ódio contra os integrantes da Corte. A ordem foi proferida por Moraes pela prática de crime inafiançável. A prisão do deputado foi determinada em outro inquérito sigiloso, o que apura ameaças, ofensas e fake news disparadas contra ministros do Supremo e seus familiares.

De acordo com a PGR, em três vídeos recentes, o parlamentar praticou agressões verbais e graves ameaças contra integrantes da Corte, incitando o emprego de violência e a animosidade entre as Forças Armadas e o STF. A denúncia da PGR aponta o vídeo de terça-feira, com ataques ao STF, e outras duas gravações publicadas pelo parlamentar no final do ano passado, intituladas “Na ditadura você é livre, na democracia é preso!” e “Convoquei as Forças Armadas para intervir no STF”.

Segundo o vice-procurador-geral da República, desde que entrou na mira de inquéritos do Supremo, o deputado bolsonarista usou a estratégia de praticar agressões verbais e graves ameaças contra os integrantes da Corte, tentando intimidá-los.

“Neste último vídeo (de ontem), não só há uma escalada em relação ao número de insultos, ameaças e impropérios dirigidos aos ministros do Supremo, mas também uma incitação à animosidade entre as Forças Armadas e o Tribunal, quando o denunciado, fazendo alusão às nefastas consequências que advieram do Ato Institucional nº 5, de 13 de dezembro de 1968, entre as quais cita expressamente a cassação de ministros do Supremo, instiga os membros da Corte a prenderem o general Eduardo Villas Bôas, de modo a provocar uma ruptura institucional”, aponta Medeiros.

“As expressões ultrapassam o mero excesso verbal, na medida em que atiçam seguidores e apoiadores do acusado em redes sociais, de cujo contingente humano, já decorreram até ataques físicos por fogos de artifício à sede do Supremo Tribunal Federal”, acrescenta o vice-procurador-geral da República.

Nesta quarta-feira, por unanimidade, o plenário do Supremo confirmou a prisão de Silveira.

Em uma decisão de oito páginas, Moraes destacou que a conduta do parlamentar revela-se ‘gravíssima’, pois atenta contra o Estado democrático de direito e suas instituições republicanas.

“Imprescindível, portanto, medidas enérgicas para impedir a perpetuação da atuação criminosa de parlamentar visando lesar ou expor a perigo de lesão a independência dos Poderes instituídos e ao Estado Democrático de Direito”, observou o ministro.

Na terça-feira, Silveira publicou um vídeo nas redes atacando os ministros do Supremo. A gravação foi divulgada após o ministro Edson Fachin classificar como ‘intolerável e inaceitável’ qualquer forma de pressão sobre o Poder Judiciário.

A manifestação do ministro foi dada após a revelação que um tuíte do ex-comandante do Exército, o general Eduardo Villas Bôas, feito em 2018 e interpretado como pressão para que o Supremo não favorecesse o ex-presidente Lula, teria sido planejado com o Alto Comando das Forças Armadas.

*Do Estadão

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Procuradores da Lava Jato pressionavam, de forma escancarada, ministros do STF. Gilmar, Toffoli e Moraes eram alvos

Em nova peça apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF), a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou que a Operação Lava Jato busca emparedar ministros das cortes superiores para que decidissem a favor da força-tarefa.

As novas conversas revelam ‘ataques’, conforme apontam os advogados de Lula, contra os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli, “forçando delações que estavam sendo planejadas em Curitiba”. “Também foram planejados ataques ao ministro Alexandre de Moraes por meio de terceiros, para que as ações da ‘Lava Jato’ para essa finalidade ficassem ‘anonimizadas'”, afirmou a defesa. “Conforme mensagem do procurador da República Deltan Dallagnol, havia a intenção de ‘colocar o STF contra a parede'”, apontam os advogados.

Segundo a ação, “os procuradores planejaram focar em algumas delações premiadas com o objetivo de atingir indevidamente ministros desse Supremo Tribunal Federal”. Um exemplo foi o diálogo de julho de 2016 entre Dallagnol e Julio Noronha. “Toffoli e Gilmar todo mundo quer pegar. Mas é difícil fazer algo com base nisso só. Até porque pode ser parente”, escreve Dallagnol.

O procurador acrescenta: “A responsa tá conosco Julio, temos que focar neles. Precisamos trazer construção para a colaboração”.

Em outra conversa, Deltan Dallagnol diz: “Acho que podemos alimentar os movimentos pra direcionarem atenção para o Alexandre de Moraes. Se pegar sem a nossa cara, melhor, porque fico penando [sic] em possível efeito contrário em que nós queremos colocar [sic] o STF contra a parede”.

O hacker Walter Delgatti, responsável por interceptar o conteúdo dos procuradores da Lava Jato, revelou que o ministro Luís Roberto Barroso, que faz parte da Primeira Turma e portanto não julgava a Lava Jato, atuava como uma espécie de “conselheiro” de Dallagnol, orientando sobre como convencer outros juízes de outras instâncias, como do TRF-4, do STJ e do próprio STF.

A nova peça traz também conteúdo sobre o STJ. Além de levantar o patrimônio de magistrados da Corte junto à Receita Federal, procuradores vazavam à imprensa trechos de delações premiadas para pressionar magistrados em suas decisões, como ocorreu com o ministro Ribeiro Dantas, que conseguiram tirar da relatoria da Lava Jato.

Leia a íntegra da petição:

Rcl 43007-350-manif-17022021105512205 from Leonardo Attuch

*Com informações do 247

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Vídeo: Daniel Silveira gritou com uma policial e disse que ela era “folgada pra caralho” e a polícia diz que não viu desacato

Namore alguém que te trate como os policiais trataram Daniel Silveira quando gritou com a policial da Polícia Federal.

O deputado-meliante vai sem máscara para a PF, que obriga o seu uso, depois, afronta a policial que exigiu que ele usasse a máscara. É uma clara insubordinação, como se vê no vídeo abaixo:

*Da redação

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