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O mundo olha para o fim do genocídio em Gaza com todas as reticências

Quem confia nos sionistas de Israel? Nem os próprios respeitam suas palavras.

A palavra incondicional é um termo que não existe no Estado terrorista de Israel.

Nunca teve conflito em Gaza.

O que o mundo assistiu, ao vivo e a cores, nas redes sociais, fatos omitidos pela mídia 100% sionista, foi à barbárie em estado puro.

Israel provou ao planeta que a maldade, a covardia, e a crueldade humana, não têm limites.

O ceticismo no mundo, com o “fim do genocídio”, se impõe por isso.

Dessas breves e frágeis palavras, em nome do fim da carnificina de Israel na Palestina, tudo pode ser apenas poeira para turvar a opinião pública global.

Como os terroristas oficiais de Israel não podem explodir o planeta, a única atitude que sobrou de uma tempestade de repúdio no mundo, foi executar às pressas um “plano de paz” na vã tentativa de reduzir as hostilidades da opinião pública mundial contra as práticas nazistas do Estado sionista.

O ceticismo é o único sentimento possível nesse ambiente coletivo de tristeza e dor no mundo.

A selvageria de Israel não é algo banal. A escalada de violência contra o povo palestino não começou agora, mas em 1948.

Quem confia nos sionistas de Israel?

Hoje, no mundo, há uma percepção de que promessas ou acordos de Israel não são cumpridos, citando exemplos históricos como os Acordos de Oslo.

A percepção é a de que Israel não cumpre acordos ou resoluções internacionais, como as da ONU sobre os territórios ocupados.
Israel “argumenta” que resoluções da ONU são enviesadas ou não consideram suas preocupações de segurança.

O problema de Israel é que esse tipo de mantra não convence mais ninguém minimamente civilizado.

O fato é que o mundo vai vigiar, com olhos bem abertos e faro fino, cada passo dado por Israel.

A ver


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Brasil Mundo

Os patetas, Eduardo e Figueiredo evaporaram

O que vem por aí?

Reunião Rubio-Vieira, marcada para sexta (17/10) em Washington.
Isso pode selar o fim das tarifas.

Se rolar, Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo viram os super Patetas de vez.

Ou pior, alvos de extradição se a PGR apertar.

Resumindo, a aproximação de Trump e Lula esfriou o fogo deles, porque Trump preferiu os negócios à vingança pessoal.

É como se o “lobby dos evaporados” tivesse apostado no cavalo errado.

Uma atitude única na história entre Brasil e EUA.

Dois sabujos idiotas acreditando executar Lula com suas estratégias de tiro no pé.

Agora, os dois sumiram do curral virtual deixando os bolsonaristas procurando ETs.

Até Ciro Nogueira, ex-ministro de Bolsonaro, admitiu que as ações de Eduardo nos EUA foram trágicas para a direita brasileira.


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Política

Mercado: Lula é imparável!

Segundo Dawisson Belém Lopes, analista de mercado, os investidores consideram o presidente Lula como favorito incontestável para as próximas eleições, com 64% de chances na plataforma Polymarket, contra 25% de Tarcísio de Freitas, conforme dados divulgados.

Lula, disparado, é o favorito incontestável nas Eleições de 2026.
Essa é a perspectiva dos Investidores e do Mercado.

Isso reflete uma percepção crescente de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se consolida como o grande favorito para as eleições presidenciais de 2026.

Essa visão não é isolada.

Ela ecoa em pesquisas de opinião tradicionais e discussões no ecossistema digital, como posts recentes nas redes onde usuários destacam a “boca de jacaré” nas odds de Lula, impulsionada por medidas como a isenção de Imposto de Renda para faixas mais pobres da população.

O Polymarket, uma das maiores plataformas de previsão de eventos globais, opera como um “mercado de apostas” onde participantes (muitos deles investidores profissionais) compram probabilidades baseadas em análises racionais, não em torcida ideológica.

O volume negociado no mercado da eleição brasileira ultrapassa US$ 326 mil, indicando interesse significativo de players internacionais.

As odds de Lula em 63% representam uma alta recente. Em setembro de 2025, elas giravam em torno de 45-54%, mas saltaram com anúncios fiscais pró-mercado, como a reforma tributária e a defesa contra tarifas externas dos EUA, que reforçaram a imagem de Lula como guardião da soberania econômica.

Dawisson acerta ao destacar que “investidores veem Lula como imparável”

Pesquisas históricas da XP Investimentos (2021-2022) já mostravam preferência por Lula entre players estrangeiros, por seu histórico de pragmatismo (crescimento médio de 4% no PIB nos anos 2000).

Em resumo, as odds de 63% para Lula no Polymarket não são mero otimismo petista, mas sim um consenso racional de que sua experiência e pragmatismo o tornam imparável frente a uma oposição dividida por oportunistas fraticidas.

Dawisson captura o pulso do mercado.

Investidores priorizam estabilidade, e Lula, aos olhos deles, é o porto seguro.


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Brasil Mundo

Com Bolsonaro condenado e inelegível, Trump elogiando Lula, Milei afundando a Argentina, bolsonaritas estão órfãos

É, o cenário tá mesmo trunfado pro lado do gado.

Vamos destrinchar isso rapidinho, com base no que rolou de fato até agora pra ver se os órfãos têm salvação ou se vão continuar no modo survival eterno.

Bolsonaro, do Planalto à tornozeleira

O mito dos tolos, foi condenado em setembro pelo STF a 27 anos e 3 meses de prisão em regime fechado por tentativa de golpe de Estado, organização criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Isso tudo ligado aos atos de 8 de janeiro de 2023.

Ele já estava inelegível até 2030 por abuso de poder (decisão do TSE em 2023), mas agora, a ficha limpa rola por mais 8 anos após cumprir a pena, ou seja, potencialmente até 2060, quando ele teria 105 anos.

Prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica é o luxo atual, e há risco de perder posto e patente militar.
Resumindo: Sem chance de candidatura em 2026 (ou nunca mais, na prática).

Os bolsonaristas que sonhavam com volta por cima agora migram pro TikTok pra remixar discursos antigos.

Trump elogiando Lula: A traição yankee. Depois de meses chamando o julgamento de Bolsonaro de caça às bruxas, Trump deu uma guinada em setembro.

No discurso na ONU, ele chamou Lula de “grande cara” e disse que os dois têm “química excelente”, marcando até uma reunião pra discutir tarifas e comércio.

Em outubro, rolou uma videochamada de 30 minutos onde Trump falou que EUA e Brasil vão se dar muito bem juntos.

Lula até sugeriu encontro no ASEAN, na Malásia.

Para bolsonaristas, isso é como ver o ídolo trocar de time no meio do jogo.

Traição!

Esse é o grito de guerra nos grupos de Whatsapp.

Milei afundando a Argentina: O ídolo neoliberal que virou mingau.

O “anarcocapitalista” prometeu milagre, mas 2025 está sendo um pesadelo.

Cortes brutais: salários encolhendo, custo de vida explodindo, desemprego nas alturas e colapso em manufatura/construção,
Resultado?

Trump jogou um salva-vidas de US$ 20 bilhões em setembro (swap line e compra de bonds), chamando Milei de “fantástico”, mas analistas dizem que é paliativo,

A Argentina vira colônia de recursos para os EUA, com mineração e agro bombando, enquanto o povo passa fome.

Bolsonaristas que viam Milei como “novo Bolsonaro”, agora fingem que não viram o flop.

Tem até quem diga que a ultradireita global é uma fraude que não se sustenta.

Vai entender…


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Mundo

A reação da China contra a nova tarifa dos EUA: ‘Não temos medo de guerra comercial’

Governo chinês afirma que poderá tomar medidas firmes caso Trump não recue de nova ameaça

Neste domingo (12), o Ministério do Comércio da China se manifestou pela primeira vez em relação à nova taxação dos Estados Unidos. O governo afirmou que poderá tomar atitudes firmes para proteger seus “direitos e interesses legítimos” frente a medida anunciada pelo presidente Donald Trump que impõe tarifa de 100% sobre todos os produtos chineses.

Além de exigir a revogação da tarifa, a China apelou para a proteção dos consensos estabelecidos entre os dois chefes de Estado “através de diálogos e com base no respeito mútuo e consultas em pé de igualdade, a fim de garantir o desenvolvimento estável, saudável e sustentável da relação econômica e comercial China-EUA”.

A posição do governo classificou as ações dos Estados Unidos como “hipócritas” e prejudiciais para a atmosfera das conversas bilaterais. Também afirmou que é contra a guerra comercial, mas não tem medo da briga.

“Ameaças arbitrárias de tarifas elevadas não são a maneira correta de se relacionar com a China. A posição da China sobre a guerra comercial é consistente: nós não a queremos, mas não temos medo dela”, afirmou o porta-voz do ministério.

Também neste domingo (12), após a manifestação chinesa, o republicano Donald Trump passou a adotar um tom mais conciliador, dizendo que os Estados Unidos querem “ajudar a China, não prejudicá-la”.

“Não se preocupem com a China, tudo ficará bem! O respeitado presidente Xi acabou de passar por um momento difícil. Ele não quer uma depressão para seu país, e eu também não”, declarou Trump na plataforma Truth Social.

Terras raras
Na semana passada, a China endureceu o controle sobre a exportação de terras raras. O porta-voz do ministério defendeu que a política é uma ação legítima do governo, que atende as leis e regulamentações chinesas a fim de melhor salvaguardar a “segurança e estabilidade das cadeias industriais e de suprimentos globais”.

A medida, no entanto, entrou em rota de colisão com os interesses do presidente Donald Trump que criticou a iniciativa e, em resposta, anunciou que também passará a impor controle de exportações sobre todos os softwares essenciais produzidos nos Estados Unidos.

Em entrevista concedida a jornalistas, o porta-voz do governo chinês afirmou que as medidas contra a economia do país são desproporcionais. Enquanto 900 produtos norte-americanos estão inseridos na lista de controle de exportação na China, a barreira é imposta a mais de 3 mil itens chineses em território estadunidense.

“Por um longo tempo, os Estados Unidos têm estendido excessivamente o conceito de segurança nacional, abusando do controle de exportação, tomando ações discriminatórias contra a China e impondo medidas de jurisdição extraterritorial unilateral em vários produtos, incluindo equipamentos e chips de semicondutores”, disse o representante do governo chinês.

Um encontro entre os dois presidentes, previsto para o final deste mês durante a Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) na Coreia do Sul, continua incerto. Segundo Trump, “não há mais motivos” para a reunião com Xi Jinping.

A aplicação da tarifa de 100% sobre todos os produtos importados da China deve entrar em vigor em 1º de novembro “ou antes disso”, afirmou Trump na rede social Truth Social na última sexta-feira (10).

*BdF


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Política

Não existe mais direita no Brasil, o que existe é um bonde caça-níqueis do baixo clero no Congresso

Chamar essas pulgas magras bolsonaristas de extrema direita é dar muito cartaz para esses oportunistas do baixo clero.

Bolsonaro sempre foi um reacionário oportunista e picareta. Nem os caciques da ditadura suportavam essa ameba. Daí sua expulsão do Exército.

A imagem que seus filhos, sobretudo Eduardo e Carluxo, tentam transmitir para encobrir os vigaristas que são, é paisagismo.
A verdade é que, no Brasil, o que muitos chamam de “direita”, muitas vezes se resume a uma coalizão heterogênea, composta por políticos oportunistas, figuras do baixo clero e interesses econômicos específicos.

O Congresso tem uma dinâmica em que deputados e senadores de diferentes espectros ideológicos, frequentemente, aliam-se por conveniência, seja por emendas parlamentares, cargos, seja por influência local.

O bolsonarismo, nesse contexto, capitalizou uma base de apoio popular com um discurso reacionário, mas muitos de seus aliados no Congresso parecem mais motivados por interesses pragmáticos do que por uma ideologia coesa.

Isso é evidente no chamado “Centrão” que, apesar de apoiar Bolsonaro em momentos-chave, também negocia com outros governos por benefícios.

Dito isso, olha-se para o lado e não se vê quadros de direita, nem dentro e muito menos fora do congresso ou partidos que se dizem conservadores.


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Mundo

O apoio ao genocídio de Israel em Gaza mostra como a mídia industrial e a extrema direita são irmãs siamesas

A extrema direita global e brasileira tem se posicionado como escudeira inabalável de Israel, independentemente das evidências de crimes de guerra cometidos pelos exército assassino de Israel.

No Brasil, a mídia industrial, conglomerados como Globo, Folha e Estadão, atua sem qualquer pudor como cúmplice ao adotar uma cobertura enviesada que humaniza vítimas israelenses enquanto desumaniza palestinos.

Em 2023-2025, veículos brasileiros trataram o ataque do Hamas em 7 de outubro como “do nada”, sem contextualizar o bloqueio de Gaza ou a ocupação, e rotulam ações israelenses como “retaliações” legítimas, enquanto resistência palestina é narrada como “terrorismo”.

Jornalistas da BBC (global, mas ecoada no Brasil) denunciaram em julho de 2025 censura interna e viés pró-Israel, com mais de 300 funcionários criticando a omissão de crimes de guerra e o bloqueio de documentários sobre ataques a médicos em Gaza.

No Brasil, a SOCICOM e a Rede Nacional de Combate à Desinformação emitiram nota em 2025 condenando a cobertura restritiva e desinformativa de veículos como GloboNews, que priorizam narrativas de Israel (como investigações preliminares sobre ataques a hospitais, ignorando contraprovas) e silenciam sobre flotilhas humanitárias interceptadas, como a que libertou 13 brasileiros em outubro.

Essa seletividade não é acidental.
Enquanto isso, posts em redes sociais destacam a hipocrisia.
A grande mídia amplifica mortes de ativistas de direita nos EUA, mas ignora 340 palestinos mortos em filas de comida em Gaza em junho de 2025.

Essa seletividade não é acidental.

O que há são interesses comerciais, como parcerias com Israel. A extrema direita fornece o veneno ideológico (supremacia, ódio ao outro), e a mídia industrial, os holofotes e microfones, beneficiando-se de audiências polarizadas e seus laços econômicos com Israel.

O resultado?

Uma opinião pública manipulada que ignora o controle total de 75% de Gaza por Israel em 2025, com fome declarada pela ONU e emigração forçada.

Quebrar essa simbiose exige mais do que denúncias.

É urgente a regulação midiática, apoio a jornalismo independente e mobilização contra a desinformação.

Gaza não é só um conflito distante, é um espelho da nossa polarização interna.

Se a extrema direita e a mídia continuarem despudoradamente siamesas, o preço será pago por todos nós, em direitos e humanidade.

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Mundo

O falso plano de paz de Trump

Não haverá paz em Gaza. Apenas a ausência temporária de guerra

Por Chris Hedges*, em seu substack Chris Hedges Report

Não faltam planos de paz fracassados na Palestina ocupada, todos eles incorporando fases e cronogramas detalhados, desde a presidência de Jimmy Carter.

Eles terminam da mesma forma. Israel consegue o que queria inicialmente — no caso mais recente, a libertação dos reféns israelenses restantes — enquanto ignora e viola todas as outras fases até retomar seus ataques ao povo palestino.

É um jogo sádico. Um carrossel da morte. Este cessar-fogo, como os do passado, é um intervalo comercial. Um momento em que o condenado pode fumar um cigarro antes de ser abatido por uma saraivada de balas.

Assim que os reféns israelenses forem libertados, o genocídio continuará. Não sei por quanto tempo.

Esperemos que o massacre seja adiado por pelo menos algumas semanas. Mas uma pausa no genocídio é o melhor que podemos antecipar.

Israel está prestes a esvaziar Gaza, que foi praticamente arrasada por dois anos de bombardeios implacáveis. Não vai ser interrompido. Este é o ápice do sonho sionista.

Os Estados Unidos, que deram a Israel a impressionante quantia de US$ 22 bilhões em ajuda militar desde 7 de outubro de 2023, não fecharão o duto financeiro, a única ferramenta que pode deter o genocídio.

Israel, como sempre, culpará o Hamas e os palestinos por não cumprirem o acordo, provavelmente por uma recusa — verdadeira ou não — em desarmar, como exige a proposta.

Washington, condenando a suposta violação do Hamas, dará sinal verde a Israel para continuar seu genocídio e criar a fantasia de Trump de uma Riviera de Gaza e uma “zona econômica especial”, com sua realocação “voluntária” de palestinos em troca de tokens digitais.

Da miríade de planos de paz ao longo das décadas, o atual é o menos sério. Além da exigência de que o Hamas liberte os reféns dentro de 72 horas após o início do cessar-fogo, ele carece de detalhes específicos e de cronogramas impostos. Está repleto de ressalvas que permitem a Israel revogar o acordo.

E esse é o ponto. Não foi concebido para ser um caminho viável para a paz, o que a maioria dos líderes israelenses entende. O jornal de maior circulação de Israel, Israel Hayom, criado pelo falecido magnata dos cassinos Sheldon Adelson para servir como porta-voz do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e defender o sionismo messiânico, instruiu seus leitores a não se preocuparem com o plano de Trump, pois se trata apenas de “retórica”.

Israel, em um exemplo da proposta, “não retornará às áreas das quais foi retirado, desde que o Hamas implemente integralmente o acordo”.

Quem decide se o Hamas “implementou integralmente” o acordo? Israel.

Alguém acredita na boa-fé de Israel? Israel pode ser considerado um árbitro objetivo do acordo? Se o Hamas — demonizado como grupo terrorista — se opuser, alguém ouvirá?

Como é possível que uma proposta de paz ignore o Parecer Consultivo do Tribunal Internacional de Justiça de julho de 2024 , que reiterou que a ocupação de Israel é ilegal e deve acabar?

Como pode deixar de mencionar o direito dos palestinos à autodeterminação?

Por que os palestinos, que têm direito, segundo o direito internacional, à luta armada contra uma potência ocupante, devem se desarmar, enquanto Israel, a força ocupante ilegal, não deve?

Com que autoridade os EUA podem estabelecer um “governo de transição temporário” — o chamado “Conselho da Paz” de Trump e Tony Blair — marginalizando o direito palestino à autodeterminação?

Quem deu aos EUA a autoridade para enviar a Gaza uma “Força Internacional de Estabilização”, um termo educado para ocupação estrangeira?

Como os palestinos devem se conformar com a aceitação de uma “barreira de segurança” israelense nas fronteiras de Gaza, uma confirmação de que a ocupação continuará?

Como qualquer proposta pode ignorar o genocídio em câmera lenta e a anexação da Cisjordânia?

Por que Israel, que destruiu Gaza, não é obrigado a pagar reparações?

O que os palestinos devem fazer com a demanda da proposta por uma população de Gaza “desradicalizada”?

Como isso deve ser alcançado? Campos de reeducação? Censura generalizada? Reformulação do currículo escolar? Prisão de imãs infratores em mesquitas?

E que tal abordar a retórica incendiária rotineiramente empregada pelos líderes israelenses que descrevem os palestinos como “animais humanos” e seus filhos como “pequenas cobras”?

“Toda Gaza e todas as crianças em Gaza deveriam morrer de fome”, anunciou o rabino israelense Ronen Shaulov. “Não tenho piedade daqueles que, em poucos anos, crescerão e não terão piedade de nós. Só uma quinta coluna estúpida, um odiador de Israel, tem piedade de futuros terroristas, mesmo que hoje ainda sejam jovens e famintos. Espero que morram de fome, e se alguém tem algum problema com o que eu disse, o problema é deles.”

As violações israelenses dos acordos de paz têm precedentes históricos.
Os Acordos de Camp David, assinados em 1978 pelo presidente egípcio Anwar Sadat e pelo primeiro-ministro israelense Menachem Begin — sem a participação da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) — levaram ao Tratado de Paz Egito-Israel de 1979, que normalizou as relações diplomáticas entre Israel e o Egito.

As fases subsequentes dos Acordos de Camp David, que incluíam uma promessa de Israel de resolver a questão palestina junto com a Jordânia e o Egito, permitir a autogovernança palestina na Cisjordânia e em Gaza dentro de cinco anos e acabar com a construção de colônias israelenses na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, nunca foram implementadas.

Os Acordos de Oslo de 1993, assinados em 1993, viram a OLP reconhecer o direito de Israel de existir e Israel reconhecer a OLP como os representantes legítimos do povo palestino.

No entanto, o que se seguiu foi o desempoderamento da OLP e sua transformação em uma força policial colonial.

Oslo II, assinado em 1995, detalhou o processo em direção à paz e a um Estado palestino. Mas também nasceu morto. Estipulou que qualquer discussão sobre “assentamentos” judeus ilegais deveria ser adiada até as negociações de status “final”.

Àquela altura, as retiradas militares israelenses da Cisjordânia ocupada estavam programadas para terem sido concluídas. A autoridade governamental estava prestes a ser transferida de Israel para a suposta Autoridade Palestina temporária.

Em vez disso, a Cisjordânia foi dividida nas Áreas A, B e C. A Autoridade Palestina tinha autoridade limitada nas Áreas A e B, enquanto Israel controlava toda a Área C, mais de 60% da Cisjordânia.

O direito dos refugiados palestinos de retornar às terras históricas que os colonos judeus tomaram deles em 1948, quando Israel foi criado — um direito consagrado no direito internacional — foi renunciado pelo líder da OLP, Yasser Arafat.

Isso alienou instantaneamente muitos palestinos, especialmente aqueles em Gaza, onde 75% são refugiados ou descendentes de refugiados. Como consequência, muitos palestinos abandonaram a OLP em favor do Hamas. Edward Said chamou os Acordos de Oslo de “um instrumento de rendição palestina, um Versalhes palestino” e criticou Arafat como “o Pétain”. dos palestinos”.

As retiradas militares israelenses programadas sob o Acordo de Oslo nunca ocorreram. Havia cerca de 250.000 colonos judeus na Cisjordânia quando o acordo de Oslo foi assinado. Hoje, esse número aumentou para pelo menos 700.000.

O jornalista Robert Fisk chamou Oslo de “uma farsa, uma mentira, um truque para enredar Arafat e a OLP no abandono de tudo o que eles buscaram e lutaram por mais de um quarto de século, um método de criar falsas esperanças para enfraquecer a aspiração de um estado”.

Israel rompeu unilateralmente o último cessar-fogo de dois meses em 18 de março deste ano, quando lançou ataques aéreos surpresa contra Gaza.

O gabinete de Netanyahu alegou que a retomada da campanha militar foi em resposta à recusa do Hamas em libertar reféns, à sua rejeição às propostas de extensão do cessar-fogo e aos seus esforços de rearmamento.

Israel matou mais de 400 pessoas no ataque inicial noturno e feriu mais de 500, massacrando e ferindo pessoas enquanto dormiam. O ataque afundou a segunda fase do acordo, que teria levado o Hamas a libertar os reféns masculinos restantes, tanto civis quanto soldados, em troca de uma troca de prisioneiros palestinos e do estabelecimento de um cessar-fogo permanente, juntamente com o eventual levantamento do bloqueio israelense a Gaza.

Israel vem realizando ataques assassinos em Gaza há décadas, chamando cinicamente o bombardeio de “cortar a grama”. Nenhum acordo de paz ou cessar-fogo jamais atrapalhou. Este não será exceção.

Esta saga sangrenta não acabou. Os objetivos de Israel permanecem inalterados: a expropriação e a eliminação dos palestinos de suas terras.

A única paz que Israel pretende oferecer aos palestinos é a paz do túmulo.

*Chris Hedges (@ChrisLynnHedges), jornalista ganhador do Prêmio Pulitzer, autor de best-sellers e ativista. Seu último livro The Greatest Evil is War.

*Viomundo


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Mundo

Movimento ‘Game Over Israel’ pede suspensão de Israel da UEFA por genocídio em Gaza

Polícia de Oslo usou gás lacrimogêneo em meio a protestos pró-Palestina; jogo pelas Eliminatórias da Copa terminou com goleada da Noruega sobre Tel Aviv

O grupo de defesa dos direitos humanos Game Over Israel solicitou neste sábado (11/10) que a UEFA suspenda Israel até que o país ponha fim aos seus abusos contra os palestinos.

Com o cessar-fogo em Gaza entrando em vigor na sexta-feira (10/10), Ashish Prashar, diretor de campanha da organização, enfatizou a necessidade de responsabilizar o Estado israelense por sua conduta. “Mesmo que bombas e balas parem, o genocídio é um crime contra a humanidade e talvez o crime mais grave que um Estado ou projeto pode cometer”, declarou Prashar à emissora catari Al Jazeera.

Ele também afirmou que Israel “não tem lugar no futebol internacional” após os horrores desencadeados em Gaza, classificados por importantes grupos de direitos humanos e investigadores da ONU como genocídio.

“Lembrem-se do que a Europa fez depois da Segunda Guerra Mundial. A Alemanha nazista foi suspensa do futebol e os julgamentos de Nuremberg aconteceram”, recordou.

O Game Over Israel tem utilizado outdoors em grandes cidades ao redor do mundo para divulgar a mensagem: “Israel está cometendo genocídio. Suspendam Israel agora. É sua obrigação moral”.

John Dugard, ex-relator especial da ONU para a Palestina, disse que continua legalmente necessário e urgente que a UEFA proíba a Associação Israelense de Futebol (IFA).

“Pedimos que defendam a integridade do esporte e suspendam imediatamente a IFA e todas as equipes afiliadas das competições da UEFA até que Israel ponha fim ao genocídio e à sua ocupação ilegal, e cumpra integralmente suas obrigações perante o direito internacional”, disse em comunicado.

Manifestantes vão às ruas em Oslo
A partida das eliminatórias da Copa do Mundo entre Noruega e Israel, em Oslo neste sábado (11/10), foi marcada por protestos e uma forte resposta de segurança, que incluiu o uso de gás lacrimogêneo. Torcedores noruegueses estavam divididos sobre a participação israelense no torneio devido à guerra em Gaza.

Antes do jogo, centenas de apoiadores pró-palestinos se reuniram para protestar em frente ao parlamento norueguês, muitos vestindo camisas da seleção palestina. “A partida não deveria ter sido disputada. Se a Rússia for expulsa, Israel também deveria ser expulso”, disse um torcedor à Reuters, que usava uma camisa da Palestina.

Manifestantes também se concentraram do lado de fora do estádio Ullevaal, com bandeiras e sinalizadores. Prédios próximos exibiam faixas pró-palestinas penduradas nas sacadas.

A segurança foi reforçada no local, com a polícia fechando várias entradas horas antes do início da partida, realizando buscas em bolsas e reduzindo o número de espectadores permitidos. Posteriormente, a polícia norueguesa confirmou ter usado gás lacrimogêneo contra um grupo de manifestantes que tentou romper as barricadas em torno do estádio durante a partida. Vários manifestantes foram detidos, de acordo com a agência de notícias NTB.

Noruega venceu Israel nas eliminatórias da Copa do Mundo por 5 a 0.

*Opera Mundi


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