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Mundo Política

O neoliberalismo globalizado de Reagan, Tatcher e Trump tenta devolver a pasta para o tubo

Não sei o que Trump de fato pode fazer de mal ao Brasil, já que o sujeito chuta para onde o nariz aponta.

Contra o próprio país que governa, a lambança lamacenta está afundando o afogado.

A suruba capitalista e o ataque neofascista são uma coisa só.

O fato é que a bagunça neoliberal berra o nome de Trump nas esquinas de todo o mundo.

Desemprego, fome, desamparo, desesperança, colapso ambiental, solidão, saturaram o planeta com a nova ordem neoliberalizante de Reagan e Tacther.

Nesse vácuo da desinformação, o fanatismo e o obscurantismo viveram o apogeu da riqueza à iniquidade em nosso tempo.

Agora, o desafio é elaborar agendas anti-imperialistas ou anti-trumpistas que mereçam a ritualização de conceito soberano.

Isso é urgente, e jamais poderá contar com qualquer pendura com os agressores.


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Política

Três múmias de filhotes da ditadura saídas do sarcófago da história brasileira falando em “ditadura do judiciário”

Carlos Andreazza é neto de Mário Andreazza, ministro dos transportes durante a ditadura militar brasileira, e afirma que quando criança nutria grande admiração pelo avô.

Eduardo Bolsonaro, dispensa comentários sobre sua ancestralidade sendo filho de quem é.

Paulo Figueiredo é neto do ditador João Figueiredo.
Não quero me alongar no perfil dessas três múmias de filhotes da ditadura.

Quero apenas comentar o cinismo sarcástico dos fascistas que acusam os outros daquilo que os nutriu e lhes deu visibilidade.

Pois bem, para os três bacorinhos da ditadura militar, o Brasil vive uma ditadura da toga, comandada com mão de ferro pelo General Alexandre de Moraes.

Cada qual a seu modo e gosto, pinta esse cenário patético integramente afinado com seus avôs e pai. Sem corar…

É ter muita certeza de que a mídia idiotizou milhões de brasileiros que, hoje, fazem parte do pasto bolsonarista.


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Política

Com a morte política do encarcerado Bolsonaro, a manada de zumbis apenas mudará o poleiro

Com a prisão e morte política de Bolsonaro, a tripulação de parvos bolsonarista vai exercitar suas misérias cognitivas em outra pastagem.

Assim, eles, quando se deslocaram do estábulo aecista para o bolsonarista. O importante é seguir fiel a ao tribunal antipetista da grande mídia.

Sim, foram muitos anos de idiotização de parte da sociedade brasileira, martelada pela grande mídia, especialmente a Globo.

Isso não vai sumir de estalão com varinha de condão. Até porque a mídia segue o mesmo padrão antitrabalhador e antipobre desde a época de Getúlio, o que piorou contra Dilma, mas sobretudo contra Lula.

Os cronistas dessa nova jornada vão apenas mudar o endereço dessa manada de ideias tortas. Gente que abraça uma bandeira mortífera, cheia de veneno para tentar matar o outro, como ensinou a catequese midiática.


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Política

PT: Trump pretende derrotar Lula em 2026 e, em ofensiva, governo americano usará redes e IA

Partido planeja manifestações no 7 de Setembro, data em que bolsonaristas devem ir às ruas para defender o ex-presidente

O PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, divulgou um documento neste sábado (23) em que afirma que o chefe do governo americano, Donald Trump, tentará derrotar o brasileiro nas eleições de 2026. De acordo com a legenda, Trump usará as redes sociais e ferramentas de inteligência artificial em sua ofensiva política.

“O que Trump e seus aliados da direita brasileira pretendem, e não terão êxito, é derrotar, nas eleições de 2026, o projeto de desenvolvimento nacional que estamos consolidando sob a liderança do presidente Lula”, afirma a resolução política do diretório nacional do partido, a primeira da nova gestão petista.

O partido afirma que a soberania brasileira está sendo atacada por Trump. O presidente americano impôs tarifas sobre produtos de diversos países mas, no caso brasileiro, as atrelou às investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O governo americano também sancionou ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) envolvidos no caso, principalmente Alexandre de Moraes.

“O centro dessa ofensiva do governo Trump e de seus aliados brasileiros se dará com intenso uso da guerra híbrida, por meio das redes sociais e do uso da inteligência artificial como instrumentos de disseminação de desinformação, teorias da conspiração e discursos de ódio”, afirma a legenda, que defende uma regulação das plataformas.

O partido também cita “ataques sistemáticos contra governos progressistas” por parte dos Estados Unidos. Ainda segundo a sigla, há uma disputa “de caráter prolongado” contra o fascismo.

O documento foi divulgado pouco depois de o PT definir os nomes que comporão sua comissão executiva até 2029, concluindo o processo de troca de direção que colocou o ex-prefeito de Araraquara Edinho Silva como presidente do partido.

O partido também planeja manifestações no 7 de Setembro, data em que bolsonaristas devem ir às ruas para defender o ex-presidente. A data coincide com o período do julgamento de Bolsonaro no STF, que começará no dia 2, com sessões até o dia 12. Os petistas querem se contrapor ao grupo político adversário.

“Estamos convocando o 7 de Setembro para que ele seja nacional, ocorra em todos os estados”, disse Edinho em entrevista a jornalistas na sede do PT, em Brasília.

O dirigente petista também afirmou que o partido trabalhará para ampliar sua federação partidária, hoje composta por PT, PCdoB e PV, e que disputará o apoio de partidos e integrantes do centrão -o grupo político, predominante no Congresso, tem representantes em ministérios do governo Lula, mas acelerou um movimento de afastamento visando às eleições do ano que vem.

“Vamos disputar essas lideranças até o fim. Se elas quiserem estar conosco, serão bem-vindas”, afirmou Edinho Silva, em referência à aliança que Lula pretende montar para disputar a reeleição.

De acordo com o ICL, o principal gargalo seria com União Brasil e PP. Os partidos acabam de lançar uma federação e têm buscado um nome à direita para apoiar na eleição presidencial, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).


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Política

Articulação com Netanyahu e foto com Trump: o que dizem as mensagens de Bolsonaro e Wajngarten

Ex-secretário de Comunicação articulou conversa entre Eduardo Bolsonaro e o primeiro-ministro de Israel

O relatório da Polícia Federal (PF), divulgado na última quinta-feira (21) revela que Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação no governo de Jair Bolsonaro (PL), tentou articular um encontro entre o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

Em conversa via Whatsapp, Wajngarten diz ter entrado em contato com o ex-embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley, que ocupou o cargo até fevereiro de 2021.

“Pedi para ver se ele consegue colocar o Bibi na linha com o Eduardo”, escreveu o ex-secretário, em 9 de julho de 2025. Segundo a PF, Bibi é o apelido de infância de Benjamin Netanyahu.

A troca de mensagens começa com Wajngarten enviando a Bolsonaro um link de notícia do site Jota com a manchete “Em bombardeio de Trump e Lula, bolsonarismo se anima e Tarcísio fica com estilhaços”.

Mais tarde, o ex-secretário segue a conversa, falando sobre a articulação com o ex-embaixador Shelley e a tentativa de diálogo com Netanyahu. “Muito importante o Bibi agora sem as guerras alinhado com Trump e atualizado em Tudo (sic) que estão fazendo contra nós”, escreveu, às 8h34. Um minuto depois, Wajngarten completa: “Mandei as duas mensagens do Trump ao Embaixador Yossi para que ele esteja na mesma página e falei com o Yossi também por telefone”.

Bolsonaro responde com uma figurinha. Na imagem, ele e Trump, lado a lado, sorriem e fazendo sinal positivo com a mão.

Na quinta-feira, Wajngarten publicou em suas redes sociais um texto em defesa do ex-presidente, afirmando que Bolsonaro não cogitou sair do país.

“O Presidente Jair Bolsonaro NUNCA cogitou deixar o Brasil. Como ele mesmo sempre disse, o telefone dele, bem como do seu ajudante de ordens, sempre foram ‘aeroportos de mensagens’ e ou ‘muros de lamentações’ sem nenhuma opinião muito menos adjetivação. Essa é a verdade o resto é vazamento criminoso para dividir e constranger”, publicou o ex-secretário. A mensagem é uma reação à publicação da carta encontrada pela PF no celular de Bolsonaro, com um pedido de asilo político ao presidente argentino Javier Milei.

*BdF


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Política

Inquérito de Bolsonaro e Eduardo deve ser desmembrado e incluir outros envolvidos como Michelle Bolsonaro

O inquérito que indiciou Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro por suspeita de coação no processo sobre a trama golpista de 2022 e 2023 pode ser desmembrado, segundo a Polícia Federal (PF). A

Procuradoria-Geral da República (PGR) avalia se arquiva o caso, solicita novas diligências ou apresenta denúncia, podendo incluir outros envolvidos, como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

A PF aponta indícios de que Michelle e Heloísa Bolsonaro, esposa de Eduardo, teriam auxiliado na transferência de recursos entre pai e filho para financiar atividades ilícitas no exterior, dissimulando a origem e destino do dinheiro. Fernanda Bolsonaro, esposa de Flávio Bolsonaro, também é citada por supostamente redigir um pedido de asilo para Jair Bolsonaro ao presidente argentino, Javier Milei.

Especialistas indicam que a PGR tem autonomia para denunciar apenas parte dos envolvidos ou desmembrar a investigação para apurar condutas específicas, mas a responsabilização de Michelle e Heloísa depende da comprovação de dolo, ou seja, se sabiam da ilicitude das ações.

Até o momento, não há indiciamento formal de Michelle, conforme o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, que afirmou em janeiro de 2025 não haver “elementos suficientes” para isso, embora novas provas possam mudar o cenário.


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Política

Os 10 maiores doadores de Pix para Bolsonaro, incluindo empresa oncológica, além de empresários

Partido Liberal, que paga salário para Jair e Michelle Bolsonaro, entre outros luxos, encabeça a lista, que conta com apoiadores radicais. Desde que deixou o Planalto, ex-presidente recebeu R$ 44,3 milhões em suas contas.

O documento do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), revelado no relatório da Polícia Federal (PF), que mostra que Jair Bolsonaro (PL) recebeu R$ 44,3 milhões em suas contas bancárias desde que 2023, quando deixou o Palácio do Planalto tentando um golpe de Estado, revela a lista das empresas e pessoas que mais enviaram dinheiro ao ex-presidente via Pix.

Pagando salário para o ex-presidente e Michelle Bolsonaro (PL), além do aluguel da mansão e outros luxos para o clã – como viagens de jatinhos – com recursos públicos do fundo partidário, o PL, sigla comandada por Valdemar da Costa Neto, lidera a lista, com depósitos que somam R$ 1.111.651,38 entre 1º de março de 2023 e 5 de junho de 2025.

Em seguida, o Coaf lista outros nove doadores, entre empresas e pessoas físicas, que destinaram mais valores via Pix ao ex-presidente. Bolsonaro, por sua vez, enviou R$ 2,1 milhões para o filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP) conspirar contra o Brasil nos EUA e outros R$ 2 milhões a esposa, Michelle.

O segundo maior doador é o Centro Oncológico Onco Star SP, uma rede de referência ao tratamento do Câncer que pertence à Rede D’Or São Luiz, que repassou R$ 50 mil ao ex-presidente. Bolsonaro é um dos principais clientes da rede D’Or e, quase sempre, utiliza hospitais do grupo em suas internações.

Em seguida, está o empresário Rogério Martins Berti, sócio da Agro Berti Produtos Agrícolas, em Tanabi, interior paulista, que repassou R$ 34.681,14 a Bolsonaro, diz a Forum.

Veja a lista dos 10 maiores doadores

  • PL – R$ 1.111.651,38;
  • Onco Star SP (empresa do setor da saúde, da Rede D’Or São Luiz) – R$ 50 mil;
  • Rogério Martins Berti (empresário do agronegócio, de SP) – R$ 34.681,14;
  • José Alves Filhos (sócio da farmacêutica Vitamedic, de GO) – R$ 19.001,00;
  • Marcos C. de Oliveira Venda (empresa Shoppinteligente, varejista de material elétrico, de SP) – R$ 14.132,00;
  • José Luiz Calheiros de Albuquerque – R$ 10.138,30;
  • Pedro R. Antunes Freitas – R$ 9.938,71;
  • João Bosco Jofre (de SP) – R$ 9.001,00;
  • Sérgio Cardoso de Almeida Neto (empresário do setor imobiliário, de SP) – R$ 4.900,00;
  • Sérgio Cardoso de Almeida Filho (empresário do agronegócio, de SP) – R$ 4.900,00.

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Bolsonaro também pode responder por crimes na Justiça Militar, afirma advogada constitucionalista

Para Damares Medina, novas descobertas da Polícia Federal dão materialidade para investigação ‘de cunho militar’

A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito. O indiciamento ocorre a menos de duas semanas do início do julgamento do primeiro núcleo da trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF).

Para a advogada constitucionalista Damares Medina, a troca de mensagens encontrada no celular do ex-presidente comprova que há uma “conspiração para coagir o sistema de Justiça brasileiro”, o que pode resultar em uma nova ação penal, inclusive junto à Justiça Militar.

“A partir do teor dessas mensagens, abriu-se um novo inquérito que pode resultar em uma nova denúncia e em uma nova ação penal, agora, pelos crimes de obstrução de Justiça e tentativa de atentado ao Estado Democrático de Direito. Se o ex-presidente já estava com medidas cautelares e continuava na permanência desses crimes, de fato, há até a possibilidade de que o ministro Alexandre de Moraes escale nessas restrições”, avaliou durante o BdF Entrevista, da Rádio Brasil de Fato, desta sexta-feira (22).

Segundo Damares Medina, os novos conteúdos divulgados pela PF dão materialidade e margem para uma investigação de caráter militar. Já existe, inclusive, uma representação de um advogado para que Bolsonaro, capitão da reserva do Exército, responda por crimes militares.

“Agora se abre a possibilidade de investigar um capitão da reserva, um ex-presidente da República que ainda recebe subsídios decorrentes do cargo que ocupou, ainda tem segurança pessoal, pelo menos seis funcionários à sua disposição por ter sido presidente, tudo custeado pela União. A partir dessa materialidade, na minha visão, existe a possibilidade de início de investigações no âmbito militar sobre crimes de conspiração e traição à pátria”, avalia.

A advogada lembra que o impeditivo para Bolsonaro responder na Justiça Militar era a falta de uma condenação pelo STF. As novas descobertas da PF, no entanto, alteram esse cenário.

“A ministra Elizabeth Rocha, do Superior Tribunal Militar (STM), já se pronunciou sobre essa possibilidade. Uma eventual responsabilização na esfera militar dependeria de condenação no Supremo. Mas, com a divulgação dessas mensagens, há uma nova materialidade que dá independência para uma investigação de caráter militar, não ficando mais adstrita aos processos em trâmite no STF”.

Durante o podcast, Damares também destacou que o pedido de asilo à Argentina, encontrado pela PF entre documentos de Bolsonaro, é motivo suficiente para a adoção de novas medidas cautelares.

“O próprio Jair Bolsonaro deu entrevistas dizendo que, se tivesse um passaporte, ele mesmo sairia do Brasil. Aliados políticos, como a deputada Carla Zambelli, já estão foragidos. Então, é um padrão que se repete. O crime de obstrução da Justiça, a tentativa de impedir o cumprimento de pena, está tipificado no Código Penal e pode, de fato, dar margem até à escalada dessas medidas cautelares”, afirma.

Possível prisão de Bolsonaro
A advogada acredita que o prazo máximo para a sentença do ex-presidente ser proferida é até outubro, se não houver pedido de vista durante o julgamento. “Se o calendário for cumprido e não houver nenhuma outra intercorrência, até o final de setembro, possivelmente essa sentença já será proferida pela primeira turma – um acórdão, na verdade, porque é uma decisão colegiada de todos os ministros – e até outubro podemos esperar um trânsito em julgado referente à ação 2668 e possível início de cumprimento de pena em regime fechado”.

Segundo Damares, no entanto, é improvável que Bolsonaro seja encaminhado a um presídio. “Diante da circunstância atual, na qual o ex-presidente já cumpre prisão domiciliar, é improvável que haja reversão desse regime para recolhimento em instituto prisional. A possibilidade é que essa pena em regime fechado seja cumprida em regime domiciliar”, conclui.

BdF


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As sete revelações bombásticas do celular de Bolsonaro

Muitas dessas mensagens e áudios tinham sido apagadas por Bolsonaro, o que revela um comportamento de quem sabe que está cometendo crimes

Primeiro, prova que Jair e seu filho Eduardo são culpados pelo tarifaço porque tramaram com Donald Trump para tentar coagir a Justiça brasileira no processo da tentativa de golpe de Estado. Eduardo chega a dizer que o tarifaço dos Estados Unidos, que arrebentou algumas empresas exportadoras, é um “bom momento” e sugere que o pai faça um agradecimento a Trump.

Também há mensagens de Jair pedindo orientação a um advogado ligado a Trump e, inclusive, cópia de uma petição contra o ministro Alexandre de Moraes lá nos EUA. Mais: Eduardo avisa, 15 dias antes, que a tal Lei Magnitsky seria aplicada contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Ou seja, ele sabia! E ainda traz para a cena criminosa o Silas Malafaia, que aparece fazendo combinações como a trama deveria ser conduzida. Para a Justiça, Malafaia estava dentro da empreitada criminosa. Por isso, o pastor teve passaporte e celular apreendidos.

A segunda revelação é a prova de que Jair e Eduardo não estão nem aí para o pessoal do 8 de Janeiro. Eduardo fala em “anistia light”, ou seja, fica evidente que, para eles, não adiantaria nada aliviar as penas dos vândalos. E aqui se revela a grande mentira dos bolsonaristas: dizem que defendem “as velhinhas com a Bíblia na mão”, mas o objetivo real deles é livrar Bolsonaro da cadeia. A anistia que defendem é para ele!

Terceira revelação: Bolsonaro enviou mais de 300 vídeos e mensagens de whatsapp alimentando sua máquina de propaganda mentirosa, depois de ser proibido pela Justiça de fazer isso. Ele descumpriu as medidas cautelares.

Quarta revelação: Bolsonaro planejava fugir do país. Sim, no celular tem um pedido de asilo a Javier Milei, o presidente Argentina, de extrema direita como ele.

Quinta revelação: um dia antes de depor no Supremo, Jair Bolsonaro transferiu R$ 2 milhões para a conta da esposa Michelle. E Eduardo também usou a mulher para escamotear dinheiro. Passou para a conta da esposa Heloísa repasses milionários que seu pai fez para ele nos Estados Unidos.

A sexta revelação é importantíssima: Bolsonaro teve acesso prévio à defesa do general Mário Fernandes, o autor do plano para matar Lula, Moraes e Alckmin, antes de o documento ser enviado ao Supremo.

Por fim, a sétima revelação mostra que os diálogos entre Jair, Eduardo e Malafaia nem de longe são coisa de pai, filho e amigos, mas de quadrilheiros mesmo. Eduardo chega a mandar o pai “tomar no c…”, ameaça “dar porrada”. Malafaia, por sua vez, chama Eduardo de “babaca” e confessa ter “arrebentado” ele em áudios.

E é importante que as pessoas saibam: muitas dessas mensagens e áudios tinham sido apagadas por Bolsonaro, o que revela um comportamento de quem sabe que está cometendo crimes.

Bem, resta esperar a perícia no telefone de Malafaia. Mas pelo que já vimos, os bandidos golpistas continuam agindo… Como bandidos golpistas. Eles foram indiciados em mais crimes e, portanto, a tendência de que a pena de Bolsonaro, que se imaginava de 43 anos de cadeia, pode acabar sendo muito maior.

Que se faça Justiça! É só o que espero.

* Elvino Bohn Gass/ICL

(*) Deputado Federal (PT/RS), vice-líder do Governo Lula no Congresso Nacional


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Não são somente R$ 30 milhões: os casos de corrupção do clã Bolsonaro

Da adulteração de notas de combustível às joias árabes, passando por rachadinhas, Wal do Açaí, entre outros, família Bolsonaro acumula escândalos

Em dezembro de 2020, prestes a completar dois anos de governo, Jair Bolsonaro reagiu às críticas da imprensa com um desafio provocativo: “Me chama de corrupto, porra!”.

A frase reforçava a narrativa que o ex-presidente sempre buscou sustentar: a de que poderiam acusá-lo de qualquer coisa, menos de corrupção.

De lá para cá, porém, multiplicaram-se os casos que levantam suspeitas de corrupção envolvendo Bolsonaro e seu núcleo familiar mais próximo.

Réu por tentativa de golpe de Estado, o episódio mais recente que o coloca sob suspeita é a movimentação de R$ 30,5 milhões em suas contas bancárias em apenas um ano. O caso, tratado como possível lavagem de dinheiro, foi apontado em relatório da Polícia Federal (PF) que indiciou Bolsonaro e seu filho Eduardo por obstrução de Justiça.

um raio-x dos principais casos de corrupção e suspeitas de lavagem que marcam a trajetória da família Bolsonaro:

Jair Bolsonaro
R$ 30,5 milhões sob suspeita (2023–2024)
Entre março de 2023 e fevereiro de 2024, Bolsonaro recebeu R$ 30,5 milhões em suas contas, valor incompatível com sua renda declarada. Segundo a PF, parte desse dinheiro veio de vaquinhas virtuais e doações de apoiadores, mas teria sido “lavado” por meio de transferências em cadeia e PIX a familiares e assessores. O caso, revelado em agosto de 2025, ainda está em investigação.

Joias sauditas (2019–2023)
O escândalo eclodiu em março de 2023, quando se descobriu que Bolsonaro e auxiliares se apropriaram de conjuntos de joias de diamantes avaliadas em até R$ 16 milhões, presentes do governo da Arábia Saudita em 2019 e 2021. O ex-presidente ainda teria tentado vender nos Estados Unidos estes e outros presentes caros dados ao Estado brasileiro. Em agosto de 2023, a PF indiciou Bolsonaro por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. O caso tramita no STF.

Fraude do cartão de vacinação (2021–2024)
Em maio de 2023, a PF apreendeu o celular de Bolsonaro em operação que investigava adulterações no sistema do SUS. Descobriu-se que, em 2021, seus dados foram manipulados para indicar uma vacinação contra Covid-19 que nunca ocorreu. Em março de 2024, ele foi indiciado por associação criminosa, inserção de dados falsos e uso de documento falso.

“Wal do Açaí” (2003–2018)
Caso clássico de funcionário fantasma. Walderice Santos, lotada no gabinete do então deputado Bolsonaro na Câmara desde 2003, admitiu ao MPF em 2018 que nunca trabalhou em Brasília. Mantinha, em Angra dos Reis, uma loja de açaí. O MPF ajuizou ação de improbidade, que segue em tramitação no TRF-1.

Notas frias de combustível (anos 2000–2010)
Reportagens da época mostraram que Bolsonaro usava notas fiscais adulteradas de postos de gasolina para justificar gastos da cota parlamentar. Apesar das evidências de irregularidade, o caso não gerou denúncia criminal.

Possível rachadinha no Gabinete “Valle” (2001–2018)
Parentes de Ana Cristina Valle, segunda ex-esposa de Bolsonaro, foram nomeados em seus gabinetes. Investigações do MPRJ apontam que até 99% dos salários eram sacados por eles. A prática é considerada típica de esquemas de rachadinha.

Nathália Queiroz (2016–2018)
Filha de Fabrício Queiroz, Nathália foi nomeada assessora em Brasília, mas trabalhava como personal trainer no Rio. A Câmara constatou que terceiros assinavam seu ponto. Caso tratado como “funcionária fantasma”.

Flávio Bolsonaro (01)
Rachadinha na Alerj (2007–2018)
Estourou em 2018 após relatórios do Coaf. Fabrício Queiroz recolhia parte dos salários de assessores e fazia depósitos fracionados na conta de Flávio. O MPRJ o denunciou por peculato, lavagem e organização criminosa, citando até a loja de chocolates Kopenhagen como fachada. Em 2021, decisões judiciais anularam provas, mas o caso ainda não foi encerrado.

Laços com a milícia (2007–2018)
A mãe e a ex-mulher de Adriano da Nóbrega, chefe da milícia de Rio das Pedras, foram empregadas no gabinete de Flávio. O MP-RJ identificou que parte dos recursos das rachadinhas financiava empreendimentos ligados ao grupo. Flávio sempre negou envolvimento.

Imóveis em dinheiro vivo (1990–2022)
A família Bolsonaro adquiriu 51 imóveis em espécie ao longo de três décadas. Flávio é o principal protagonista dessas transações, com valores subfaturados em cartórios e diferença milionária entre preço declarado e valor de mercado.

Mansão de Brasília (2021)
Em março de 2021, Flávio Bolsonaro comprou uma mansão de R$ 6 milhões no Lago Sul, bairro nobre da capital, com financiamento do Banco de Brasília (BRB). O caso levantou suspeitas por três motivos: o valor era incompatível com seus rendimentos declarados como senador; a operação envolveu condições facilitadas pelo BRB, banco controlado pelo governo do DF, então aliado de Jair Bolsonaro. Embora não tenha resultado em denúncia formal, a mansão tornou-se símbolo do enriquecimento súbito e suspeito de Flávio.

Carlos Bolsonaro (02)
Rachadinha na Câmara do Rio (2001–2019)
Em 2024, o MPRJ denunciou sete ex-assessores por peculato, acusados de devolver parte dos salários recebidos. Carlos não foi denunciado, mas a Justiça pediu que explicasse sua participação política no esquema.

Eduardo Bolsonaro (03)
Possível manipulação financeira
Em petição apresentada em julho ao Supremo, a Advocacia Geral da União (AGU) pediu que seja investigada uma possível utilização de informação privilegiada (insider trading) para lucrar com a alta do dólar registrada pouco antes do anúncio tarifaço imposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump, às exportações brasileiras. O pedido foi anexado ao inquérito que já apura a atuação de Eduardo Bolsonaro em articulações para pressionar e coagir autoridades brasileiras, especialmente ministros do STF.

Segundo a petição, há uma ligação entre a tentativa de desestabilizar a economia brasileira para pressionar o STF e a realização de movimentações financeiras que geram lucro com este tipo de crise.

“A AGU enfatiza que o inquérito, instaurado a pedido da Procuradoria-Geral da República para apurar a conduta delitiva do Deputado Federal licenciado, Eduardo Nantes Bolsonaro, decorre do uso de instrumentos comerciais internacionais como mecanismo de coação premeditada contra a Justiça brasileira”, diz o órgão.

Jair Renan Bolsonaro (04)
Operação Nexum (2022–2024)
O filho mais novo de Bolsonaro foi indiciado em fevereiro de 2024 por falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro. Ele inflou o faturamento de sua empresa para obter empréstimos bancários que não foram pagos. Em março de 2024, o MPDFT ofereceu denúncia, aceita pela Justiça. Jair Renan é réu.

Outros casos
Cheques para Michelle Bolsonaro (2011–2016)
Entre 2011 e 2016, Fabrício Queiroz e sua esposa depositaram 27 cheques somando R$ 89 mil na conta de Michelle Bolsonaro. Jair Bolsonaro alegou empréstimo pessoal, mas a explicação nunca foi comprovada documentalmente.

Patrimônio imobiliário (1990–2022)
Entre 1990 e 2022, a família Bolsonaro negociou 107 imóveis, avaliados em R$ 25 a R$ 30 milhões. Em pelo menos 51 operações, os pagamentos foram feitos em espécie, prática comum em esquemas de lavagem de dinheiro.

*Ivan Longo/Forum


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