“Bolsonaro sabia de tudo e é réu confesso”, diz Jandira Feghali

“Bolsonaro sabia de tudo! Os áudios divulgados na reunião, no caso das rachadinhas, deixam claro”, diz a deputada.

A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) ressaltou em suas redes sociais que Jair Bolsonaro é “réu confesso” após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidir, nesta segunda-feira (15), levantar o sigilo da gravação feita de forma clandestina pelo ex-chefe da Abin Alexandre Ramagem com Jair Bolsonaro, o general Augusto Heleno, então chefe do GSI, e a advogada do senador Flávio Bolsonaro.

“Bolsonaro sabia de tudo! Os áudios divulgados na reunião grampeada por Ramagem com a cúpula da defesa de Flávio Bolsonaro no caso das rachadinhas deixam claro: havia uma armação para tentar anular relatórios fiscais que envolvem as movimentações financeiras suspeitas do filho do ex-presidente. Jair dizia no áudio sobre o temor e desconfiança de estar sendo gravado.

“Agora, Ramagem confirma a reunião e movimentos em torno da atuação do GSI em defesa do filho do presidente. E não para por aí: durante reunião “secreta”, Bolsonaro afirmou que o ex-governador do Rio, Wilson Witzel, pediu uma vaga no STF para salvar Flávio da cadeia. A coisa só piora”, acrescentou.

A novela da prisão do clã Bolsonaro

O caso dos criminosos do clã Bolsonaro virou novela com final indefinido.

Novela vagabunda em que quem decide qual será ser final, é o público. A novela sobre a prisão dos Bolsonaro, virou um troço viciado. Tem todo tipo de aposta e especulação, só não tem justiça concreta quando o assunto é o clã.

O fato é que, diante de um sistema de justiça do aparelho do Estado, com histórico drástico, para as camadas mais pobres da população, sobretudo os negros, que sempre sempre recebeu apoio entusiasta de Bolsonaro e filhos, na ideia de que bandido bom é bandido morto, o que se vê agora, depois de tantos crimes que aniquilaram a vida de mais de 700 mil brasileiros.

Peculato, formação de quadrilha caso Marielle, até hoje indefinido, até porque não se pode esquecer que Ronnie Lessa, que assassinou Marielle e Anderson, morava a 50 passos da casa 58 do Seu Jair, casa em que o porteiro afirmou que ser de lá a liberação da entrada de Elcio de Queiroz.

Não se tem notícia, na história do Brasil, de um sujeito mais criminoso que Bolsonaro, ao passo que também não existe um processo tão azeitado para lidar com um criminoso com esse nível de periculosidade quando o assunto é o clã Bolsonaro.

A pergunta que se faz é, quando esses criminosos de um clã multiuso sofrerão uma punição rápida e eficaz sem embaçar e deixar resíduos com todo o novelesco e restrito caso que, a cada dia, ganha um novo suplemento de formas de crimes e que cada dia a coisa parece mais distante de desfecho real?

Moraes divulga áudio dos esquemas de Bolsonaro na Abin; escute agora

Conversa está relacionada ao uso ilegal da Abin para obter informações sobre a investigação de Flávio Bolsonaro.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu, nesta segunda-feira (15), levantar o sigilo da gravação feita de forma clandestina pelo ex-chefe da Abin Alexandre Ramagem com Jair Bolsonaro, o general Augusto Heleno, então chefe do GSI, e a advogada do senador Flávio Bolsonaro. Com isso, o conteúdo de mais de uma hora do conteúdo será tornado público.

“Ressalto, ainda, que, a eventual divulgação parcial – ou mesmo manipulação – de trechos da Informação de Polícia Judiciária nº2404151/2024 (fls. 334-381), bem como da gravação nela referida, tem potencial de geração de inúmeras notícias incompletas ou fraudulentas em prejuízo à correta informação à sociedade”, diz trecho da decisão de Moraes.

O áudio foi citado no relatório da investigação da Abin paralela. A gravação tem 1 hora e 8 minutos e está sob segredo de Justiça. Segundo a PF, a conversa está relacionada ao uso ilegal da Abin para obter informações sobre a investigação na qual Flávio foi indagado sobre “rachadinha” no seu gabinete parlamentar quando ele ocupou do cargo de deputado estadual. Clique aqui para acessar a gravação.

PF apura uso de software espião em investigação paralela sobre facada em Bolsonaro

Houve registros de pesquisas no sistema FirstMile de uma operação denominada “Adelito” pelos investigados.

A Polícia Federal (PF) apura a utilização do software de monitoramento espião FirstMile para realizar uma investigação paralela sobre a facada contra o então candidato Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2018.

A informação está na representação da PF que resultou em buscas e prisões na última quinta-feira (11), na quarta fase da operação Última Milha, que apura a existência de uma “Abin Paralela” no governo Bolsonaro.

Segundo o documento, houve registros de pesquisas no sistema FirstMile de uma operação denominada “Adelito” pelos investigados, uma possível referência a Adélio Bispo, autor do atentado.

A polícia encontrou 114 pesquisas no software feitas pelo grupo, entre os dias 13 a 27 de abril de 2020, em que parte das coordenadas foi registrada justamente na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais, onde houve o crime.

“As diligências de análise para tentar identificar a motivação para a possível investigação paralela ao caso Adélio e outras circunstâncias que indiquem o desvio institucional estão em andamento”, diz o relatório da PF.

Ainda de acordo com o órgão, a chamada “Abin paralela” também buscou saber se havia relação entre Adelio com rivais do ex-presidente, incluindo o ex-ministro José Dirceu (PT).

O relatório afirma que o ex-diretor da Abin e atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL) determinou ao policial federal Marcelo Bormevet que realizasse uma análise dos dados disponíveis relacionados ao caso Adélio em março de 2022.

Preso na quinta-feira (11), Bormevet foi segurança de Bolsonaro na campanha de 2018 e, depois, nomeado para integrar o CIN (Centro de Inteligência Nacional), estrutura criada pelo atual deputado na Abin.

Em junho deste ano, a PF reiterou que Adélio agiu sozinho no crime e que o caso da tentativa de assassinato de Bolsonaro estava encerrado.

Em um caso politizado desde a origem — e explorado por Bolsonaro, apoiadores e oposicionistas conforme as circunstâncias –, também a apuração sofreu pressões políticas. Três inquéritos da PF concluíram que Adélio agiu sozinho, sem ordem de mandantes ou auxílio de comparsas.

Colocando em xeque o trabalho da PF, Bolsonaro e seu núcleo insinuaram ao longo do mandato e depois de sua saída do cargo que a ação foi um exemplo de como seus inimigos desconhecem limites nas ações para aniquilá-lo política e juridicamente.

Acadêmicos que pesquisam a direita apontam a facada como elemento importante da estética bolsonarista, ao emplacar a vitimização —como prenunciou uma foto do candidato na cama do hospital ao receber os primeiros socorros quando estava entre a vida e a morte— e forjar a imagem de mártir.

Nesta sexta-feira (12), Ramagem disse que “finalmente” houve indicação de que será ouvido pela PF, “a fim de buscar instrução devida e desconstrução de toda e qualquer narrativa”.

Ramagem também afirmou que “fica claro” que a PF despreza os “fins de uma investigação” com o objetivo de “levar à imprensa ilações e rasas conjecturas”.

*ICL

Lula convoca líderes a não se calarem diante do “massacre interminável” em Gaza

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva apelou para que líderes mundiais não se calem diante do “massacre interminável” na Faixa de Gaza. No último sábado (13), o exército israelense bombardeou uma zona humanitária em Khan Younis deixando pelo menos 90 mortos e quase 300 feridos.

“Nós, líderes políticos do mundo democrático, não podemos nos calar diante desse massacre interminável”, publicou o presidente nas redes sociais. Fotos e vídeos verificados pela agência Sanad, da emissora catari Al Jazeera, mostraram palestinos vasculhando escombros e tendas atrás de sobreviventes.

“É estarrecedor que continuem punindo coletivamente o povo palestino. Já são dezenas de milhares de mortos em seguidos ataques desde o ano passado, muitos deles em zonas humanitárias delimitadas que deveriam ser protegidas”, protestou Lula.

Por meio de nota, o exército israelense afirmou que o ataque foi executado com armas de precisão para atingir um comandante militar do Hamas. Neste domingo (14), no entanto, o grupo afirmou que o alvo, Mohammed Deif está vivo e operante.

O bombardeio levou o grupo fundamentalista palestino a abandonar temporariamente as negociações para um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

“É estarrecedor que continuem punindo coletivamente o povo palestino. Já são dezenas de milhares de mortos em seguidos ataques desde o ano passado, muitos deles em zonas humanitárias delimitadas que deveriam ser protegidas”, disse Lula.

No mesmo dia, outra ação de Israel deixou ao menos 17 palestinos mortos, em um ataque a um salão de orações na Zona Oeste de Gaza. Estimativas apontam que desde o início da ofensiva israelense, mais de 38 mil palestinos, a grande maioria civis, já perderam a vida e 2,3 milhões foram expulsas de suas casas.

O Ministério da Saúde Palestino diz que mais de 70% dos mortos são mulheres e crianças — estima-se em 40% o percentual de crianças entre os mortos.

Caso Marielle: Rivaldo Barbosa será ouvido nesta segunda-feira (15) pelo Conselho de Ética da Câmara

O delegado deverá esclarecer pontos cruciais acerca da condução das investigações durante seu mandato à frente da Polícia Civil.

O ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, prestará depoimento nesta segunda-feira (15) ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, no âmbito das investigações sobre a morte da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, ocorrida em março de 2018. Rivaldo está preso acusado de ajudar a planejar o crime e acobertar os mandantes do duplo homicídio.

A oitiva de Barbosa ocorre após a recente revelação de novas informações relacionadas ao caso, que continuam a despertar atenção e controvérsias. O delegado deverá esclarecer pontos cruciais acerca da condução das investigações durante seu mandato à frente da Polícia Civil. A expectativa é que Barbosa seja questionado sobre possíveis irregularidades e a linha de investigação adotada na época.

O Conselho de Ética da Câmara, responsável por avaliar condutas de parlamentares e agentes públicos, vem aprofundando as investigações devido à relevância do caso, que repercutiu nacional e internacionalmente. A morte de Marielle Franco, uma ativista dos direitos humanos e política atuante, e de Anderson Gomes, gerou comoção e diversas teorias sobre os motivos e autores do crime.

A sessão de hoje será determinante para esclarecer eventuais responsabilidades e omissões na investigação do assassinato, contribuindo para a busca por justiça e pela punição dos culpados. As declarações de Rivaldo Barbosa poderão fornecer novas perspectivas sobre o andamento do caso e os desafios enfrentados pelas autoridades envolvidas.

A Câmara dos Deputados pretende dar continuidade às apurações, buscando transparência e respostas para a sociedade sobre um dos crimes mais emblemáticos da recente história brasileira.

Trump, como Bolsonaro, cavalgará o vitimismo

‘Assim como o evento em Juiz de Fora (MG), os tiros contra Donald Trump levantam dúvidas legítimas’, afirma a colunista Tereza Cruvinel.

Donald Trump sempre explorou o papel de vítima do “sistema”, como aliás todos os seus pares da extrema direita. “Estão atrás de mim para chegarem depois a vocês”, dizia ele recentemente num comício.

Agora, como vítima real do ainda nebuloso atentado na Pensilvânia, Trump fará o resto da campanha explorando a imagem que inundou imediatamente as redes sociais: ele com o rosto ensanguentado, punho erguido, bandeira americana no alto. O herói americano que, após ser ferido, promete aos apoiadores: “eu nunca me renderei”.

Os gestos de Joe Biden serão todos inúteis. A direita trumpista começou imediatamente a apontá-lo como algoz e bradará isso na convenção republicana desta segunda-feira.

A condenação da violência em sua primeira fala, o pedido de união, o telefonema para Trump ou o anúncio da criação de uma força-tarefa independente para investigar o atentado não vão mitigar o discurso acusatório. Foi Biden, já dizem os republicanos, ao demonizar Trump como fascista, que armou com um rifle AR-15 o atirador da Pensilvânia.

Segundo o NY Times, poucas horas depois, J. D. Vance, possível vice de Trump, escreveu no X de Elon Musk: “Hoje não é apenas um incidente isolado. A premissa central da campanha de Biden é que o presidente Donald Trump é um fascista autoritário que deve ser parado a todo custo. Essa retórica levou diretamente à tentativa de assassinato do presidente Trump.”

Outros republicanos já entoam a ladainha. E aqui no Brasil, Bolsonaro não ficou atrás. “Só pessoas de bem e conservadoras sofrem atentados”. Milei lá na Argentina estrebuchou: “O desespero da esquerda internacional não é surpreendente, pois hoje vê a sua ideologia nociva expirar e está disposta a desestabilizar as democracias e a promover a violência para chegar ao poder. Com medo de perder nas urnas, recorrem ao terrorismo para impor a sua agenda retrógrada e autoritária”.

Nada diferente do que fez Bolsonaro em 2018 depois do suposto atentado de Juiz de Fora.

Se a campanha de Trump ganhou impulso, discurso e símbolos, a de Biden é pura incerteza. Segundo a mídia americana, todas as peças de campanha foram retiradas do ar e todos os auxiliares receberam ordem de evitar manifestações em redes sociais. O cenário para Biden ficou ainda mais desfavorável. A pressão por sua desistência, que já era grande, tende a recrudescer, embora continue inexistindo o substituto adequado e consensual. Assim como a facada de Juiz de Fora, os tiros contra Donald Trump levantam dúvidas legítimas. Uma fala de AR-15 não teria pelo menos despedaçado toda a orelha de Trump, mesmo atingindo apenas o lóbulo superior? Não sei, não. Certo é que, se o sistema americano de Justiça funcionasse, Trump estaria preso e não seria candidato, não teria levado tiros e nem jogado a democracia americana em maior incerteza.

*Tereza Cruvinel/247

Privatização sem concorrência: por que apenas uma empresa quer comprar a Sabesp?

Equatorial, de Daniel Dantas e BlackRock, foi única a apresentar proposta por estatal paulista de saneamento.

A venda da lucrativa e maior empresa de saneamento do país por um preço 44% abaixo do seu valor real deveria atrair o interesse de diversos investidores. Mas, no caso da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), prestes a ser privatizada pelo governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), não foi assim.

A Equatorial, do Banco Opportunity, de Daniel Dantas, e da gestora Blackrock, dos Estados Unidos, foi a única a apresentar proposta para se tornar acionista de referência da empresa. Segundo especialistas, a falta de concorrência tem a ver com excesso de exigências feitas pelo governo paulista no processo de licitação e também com a insegurança jurídica envolvida no negócio atualmente contestado na Justiça.

“O governo sempre disse que essa privatização é um processo inovador, que era o melhor processo do mundo, mas, na verdade, ele está cheio de falhas. Ao longo do tempo, foram inventadas regras que afastaram possíveis competidores”, explicou Amauri Pollachi, conselheiro do Observatório Nacional dos Direitos à Água e ao Saneamento (Ondas) e especialista em saneamento e recursos hídricos.

Pollachi acompanha e critica a privatização da Sabesp desde que ela foi anunciada. Para ele, a venda da empresa estatal deve tirar do estado o controle de um serviço essencial, que é o fornecimento de água, e transferi-lo a quem só pensa no lucro. A falta de concorrência torna a venda ainda pior porque o retorno que o governo tende a ter com ela será menor do que o possível.

Pollachi listou ao Brasil de Fato uma série de medidas que reduziram a competição na privatização. Segundo ele, foram solicitados documentos traduzidos de interessados na Sabesp com pouco prazo para apresentação e foi determinado que os compradores da estatal não podem vir a concorrer contra a empresa em outros certames.

Isso, na avaliação de Polacchi, praticamente inviabilizou a participação de estrangeiros na privatização. Também inibiu propostas de empresas interessadas em expandir negócios para além de São Paulo.

Ele ressaltou ainda que o governo paulista estabeleceu um investimento mínimo que a empresa compradora da Sabesp terá de realizar no serviço de saneamento do estado, o que exige capital do comprador. Pollachi lembrou que cálculos do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema) apontam que esse investimento será menor do que o divulgado. Ou seja, uma empresa com um capital menor do que o estimado também poderia concorrer pela Sabesp, o que de fato não aconteceu.

Por último, Polacchi disse que as regras da privatização definiram que, mesmo que uma concorrente apresentasse uma proposta mais vantajosa pela Sabesp, existia a possibilidade de ela não levar a empresa. Isso porque, em última instância, a empresa perdedora poderia cobrir a oferta vencedora, se fosse do interesse de investidores que comprarão de forma pulverizada ações da estatal, que também serão vendidas.

“Isso criou a última condição que afastou os competidores, afunilando na Equatorial”, disse.

Insegurança jurídica
Ronaldo Coppa, ex-membro do Conselho de Administração da Sabesp, ressaltou que toda a contestação pendente de julgamento definitivo sobre a privatização da estatal também afugentou investidores interessados.

O Sintaema e outros movimentos populares já protocolaram na Justiça ações reclamando que a privatização fere a Constituição paulista, a qual prevê que o saneamento básico deve ser gerido sob a tutela estatal.

O próprio Sintaema já levou ao Tribunal de Contas do Estados (TCE) estudos que demonstram como a Sabesp foi posta à venda por um preço 44% mais baixo do que o de mercado e sob exigências de investimentos que não terão de ser cumpridas. O sindicato espera que o TCE atue para anular a privatização.

Tudo isso, disse Coppa, eleva o risco envolvido no negócio, o que diminui o interesse de investidores.

E a empresa Equatorial?
A Equatorial conseguiu cumprir as exigências e aceitou tal risco. Fundada em 1999, a companhia, na verdade, cresceu comprando empresas públicas em dificuldades financeiras. Começou com empresas de energia. Entrou no ramo do saneamento em 2022, após adquirir a concessão do serviço no Amapá em 2021.

Naquela época, a empresa tinha no conselho a executiva Karla Bertocco. Ela deixou o posto no órgão máximo de administração da companhia em dezembro.

Naquela época, Bertocco já era presidente do conselho de administração da Sabesp. Ela continua no cargo até agora, o que levantou suspeitas de um eventual favorecimento à Equatorial no processo de privatização.

O fato de Bertocco ter trabalhado na Equatorial antes da Sabesp foi revelado em reportagem da Folha de S.Paulo. Governo de São Paulo, Sabesp e Equatorial negaram qualquer irregularidade e favorecimento a uma determina empresa na privatização.

*BdF

Caso Marielle: STF autoriza depoimentos de Rivaldo e Domingos Brazão na Câmara dos Deputados

Audiências vão ocorrer por videoconferência segunda-feira (15) e terça-feira (16).

Agência Brasil – O Supremo Tribunal Federal (STF), por decisão do ministro Alexandre de Moraes, autorizou que Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, e Domingos Brazão, ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), prestem depoimentos à Câmara de Deputados nesta semana.

As audiências de oitivas vão acontecer por videoconferência e estão marcadas para essa segunda-feira (15) e terça-feira (16). Esses depoimentos vão ser coordenados pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados.

Rivaldo e Domingos irão depor publicamente pela primeira vez. Eles estão presos desde março deste ano pelo envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018. Em junho, viraram réus no Supremo pelos crimes de homicídio e organização criminosa. Além dos dois, o irmão de Domingos, Chiquinho Brazão, deputado federal pelo Rio (sem partido), também responde pelos crimes. Os três negam as acusações.

A Comissão de Ética da Câmara vai investigar se houve quebra de decoro parlamentar no caso do deputado federal Chiquinho Brazão, já que ele é acusado de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle e Anderson. Depois do procedimento, que pode durar até 60 dias, há a possibilidade de que um pedido de cassação do mandato seja levado ao plenário. Nesse caso, seria necessário que a maioria absoluta dos parlamentares decidisse pela cassação.

Será?: Comício de Trump é interrompido após tiroteio

Ex-presidente é retirado do palco com sangue no rosto.

Um tiroteio interrompeu um comício organizado pelos apoiadores do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump (Partido Republicano), na Pensilvânia (EUA). O ex-chefe da Casa Branca foi retirado do local com sangue no rosto.

De acordo com imagens nas redes sociais, as pessoas presentes no evento se abaixaram, demonstrando forte angústia com o barulho dos tiros, que deixaram todos os eleitores bastante assustados.

O ex-presidente americano foi rapidamente cercado por agentes do Serviço Secreto, que o arrastaram para um veículo.