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Bolsonarismo em crise, o começo do fim: Desmoronam as redes sociais bolsonaristas

Com a crise da extrema-direita, Bolsonaro começa a perder apoio nas redes sociais. Grupos montados de apoio ao atual presidente começaram a desmoronar.

As redes sociais bolsonaristas começam a ser desmontadas diante da crise da extrema-direita. O Brasil 247 teve acesso a mensagens divulgadas em 100 grupos de WhatsApp que apoiam Jair Bolsonaro. Neles, o coordenador Carlos Henrique enviou um áudio neste domingo com críticas pesadas a Bolsonaro e anunciou também a desativação da rede.

“Basta! se o Brasil está acima de tudo, tenho pena de todos que estão abaixo dele”, criticou Carlos Henrique, referindo-se a Bolsonaro, em um áudio de 14 minutos enviado aos grupos bolsonaristas.

“O mito nos salvou. Eu, particularmente, um dos comandantes da guerra virtual, que mais trabalhou para eleger Bolsonaro, já estou de saco cheio do mito e desta ilusão de salvador da pátria”, disparou Carlos Henrique em outro trecho do áudio.

Além do áudio, Carlos Henrique publicou um texto onde chama Bolsonaro de “omisso”.

“Ola amigo. Estamos sem postar porque uma profunda tristeza e reflexão faz-se necessária. Nossa principal bandeira, a Lava Jato, a qual também atribuímos a eleição de Bolsonaro foi condenada a morte pelo STF e com a omissão de nosso Presidente. Segue um áudio que peço que ouça até o fim e compartilhe. Porque a partir de hoje vamos ficar um tempo off para refletir como devemos continuar nosso ativismo em prol do Brasil. Desde já agradeço a todos que nos acompanham aqui e tanto fizeram e fazem pelo Brasil. O momento é triste mas nossa fé no Povo de Bem é maior e com certeza surgirá uma nova forma de continuarmos nossa luta. Abs e boa semana”.

O site que congrega os grupos publicou o último post quarta passada, 25 de setembro, como mostra a imagem abaixo:

 

 

*Com informações do 247

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Desmoralizado, o STF só se reerguerá sobre o túmulo da Lava Jato

Os intocáveis de Curitiba, que formaram a lenda da Lava Jato, estão com os dias contados, simplesmente porque desmoralizam de vez o judiciário e não há como reerguer o que restou sem que a Lava Jato seja dizimada, julgada e condenada por um malabarismo jurídico que destruiu a economia brasileira, produziu milhões de desempregados e jogou o país no inferno.

Cria do próprio STF, o sistema da Lava Jato ganhou vida própria, projeto de poder e ambição desmedida. Aquele personagem forte, indestrutível, que vestia capa de herói, chamado Sergio Moro, transformou-se num pesadelo para o judiciário brasileiro. Se, por um lado, o bolsonarismo, formado por ex-aecistas, acredita que a justiça no Brasil se restringe a Moro, por outro, há uma imensa maioria dentro do debate político que quer ver o criminoso Moro na cadeia.

Gilmar Mendes não é tolo, pode ser tudo, menos um iludido e há muito havia percebido que, de uma simples operação para tentar destruir o PT, a Lava Jato se constituiu numa quadrilha e, a partir dela, um sonho de poder, de governo e de Estado. Essa era a proposta formulada por Moro, Dallagnol e Carlos Fernando, que contaram com a canalhice tanto de Rodrigo Janot quanto de Raquel Dodge.

Tamanho era zelo na busca da ambição que perderam o controle a ponto de negociar a sentença de Lula pelo Ministério da Justiça.

O fato é que, hoje, não cabem no mesmo espaço a Lava Jato e o judiciário brasileiro. Na verdade, essa norma está ficando cada dia mais fixada, e tudo indica que a sentença à morte da Lava Jato será executada mais rápido do que se imagina, sentença esta que já começou a ser proferida pelo STF nesta última quinta-feira (26), na formação de culpa de Moro, não dando ao réu a última palavra.

Na realidade, isso só reflete a total perda de poder político de Moro, Dallagnol e cia., sobretudo com a inescapável desmoralização dos dois depois dos vazamentos pelo Intercept Brasil.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Depois de um ano e meio de prisão, Lula se transforma num gigante e Moro, num anão

Se, de um lado, Lula ganha cada vez mais espaço na imprensa internacional, ocupando as capas dos maiores jornais do mundo, Moro, por sua vez, aparece em uma foto publicada pelo próprio, no hospital fazendo rapapé em Bolsonaro. Hoje, o político mais espinafrado do mundo.

Basta isso para afirmar que, ironicamente, a prisão de Lula fez bem para a sua imagem e fortaleceu suas ideias, que vão ganhando cada vez mais espaço no mundo. Já Moro, é de dar dó. Transformado em anão moral pelas próprias práticas lesivas à democracia, agora está reduzido a uma montaria de Bolsonaro e de generais terraplanistas do mundo napoleônico.

Hoje, dentro do governo Bolsonaro, uma louca como Damares tem muito mais prestígio que Moro que está asfixiado politicamente, cabreiro, cauteloso, mantendo-se distante dos holofotes da mídia que tanto lhe promoveram, está desnudado e reduzido a relíquia do museu do ódio, conservado em formol.

Lula, por outro lado, de dentro do seu cárcere, levanta a bandeira da esquerda em toda a América Latina, move o xadrez político na região com uma elegância própria dos mestres.

Na verdade, Lula jantou Bolsonaro e Moro juntos, essas excrescências inúteis, são resultado da campanha de ódio promovida pela grande mídia brasileira. Mas a casa caiu e Lula novamente poetizou o discurso político, conduzindo o debate para o grande sonho de fraternidade, sem abrir mão da indignação contra seus algozes, porque são algozes do povo, porque são cruéis com os pobres, porque subvertem a lógica humana, cristalizando a ideia de que o Estado não tem que repartir riquezas e oportunidades.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Brancos, velhos e amargos formam os 12% dos que ainda apoiam Bolsonaro

Com a descoberta e a frustração de que a “arrancada para o futuro”, de Paulo Guedes, é de um burro empacado, muitos brasileiros tiraram a venda dos olhos e entenderam que foram ludibriados por uma ficção.

Enquanto Bolsonaro se agarra a 12% do bolsonarismo raiz que não raciocina e vive apenas de instinto, cá fora, longe dos trogloditas, ele começa a enfrentar uma guerra com uma tempestade de críticas vindas de grande parte do povo brasileiro.

Muitos figurões da política que caminharam com Bolsonaro, hoje, urram contra ele. O que parece é que Bolsonaro repete o mesmo ciclo biológico da era Collor, que depende de um fanatismo de direita com filosofias neoliberais, heroicas tão plásticas quanto o fake news que ajudou a eleger o capitão.

Qualquer um sabe que, com esse batalhão de 12%, Bolsonaro não tem chances, diante de uma guerra futura contra seu governo, vinda de uma legião de impacientes com a alimentação artificial de polêmicas produzidas pelo Palácio do Planalto enquanto o país se mostra completamente perdido e à deriva.

Para quem jurou substituir um sistema cheio de engodos verborrágicos, numa campanha desvairada, tendo o preconceito como alavanca de suas promessas, o risível Bolsonaro de hoje, ao invés de provocar entusiasmo, provoca arrepios de um calafrio que embrulha o estômago do povo que não esconde mais sua antipatia com o animal.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Vox Populi: Rejeição a Bolsonaro dispara e maioria dos brasileiros quer um novo julgamento para Lula

Uma nova pesquisa Vox Populi revela a dimensão do estrago causado pela eleição de Jair Bolsonaro, que só é presidente em razão da exclusão do ex-presidente Lula do processo eleitoral de 2018. Enquanto a rejeição a Bolsonaro saltou de 26% para 40%, a maioria dos brasileiros (53%) já defende um novo julgamento para o ex-presidente em razão das revelações da Vaza Jato.

Entre abril e agosto deste ano, a avaliação negativa de Jair Bolsonaro como presidente saltou de 26% para 40% dos eleitores consultados em pesquisa nacional Vox Populi, enquanto a aprovação caiu de 26% para 23%, junto a uma queda de 39% para 35% dos que consideram seu desempenho “regular”. Apenas 2% não responderam à questão. A reprovação representa a soma dos que consideram o desempenho “ruim” (13%) e “péssimo” (27%, ou mais de um quarto dos pesquisados), enquanto a aprovação soma apenas 18% de “bom” e 5% de “ótimo”.

A reprovação à maneira como o presidente faz política, às ideias que defende e ao modo como se relaciona com as pessoas e os opositores, o chamado “bolsonarismo”, aumentou de 30% para 47%, ou quase metade dos pesquisados. A aprovação ao “bolsonarismo” despencou de 30 para 23% no mesmo período, enquanto os que se consideram “neutros” nessa questão passaram de 30% para 27%. Só 4% não responderam à questão. Lula continua sendo o melhor presidente para 50% das pessoas.

A queda expressiva da avaliação do desempenho de Bolsonaro verifica-se em todas as regiões e segmentos de sexo, idade, renda, escolaridade e religião, segundo o levantamento que ouviu 1.987 pessoas em 119 municípios entre 23 e 26 de agosto. A pesquisa, contratada pelo PT, tem margem de erro de 2,2% e capta os impactos da aprovação da reforma da Previdência na Câmara, a crise das queimadas na Amazônia e os ataques do presidente aos governadores do Nordeste.

O pior desempenho do presidente se verifica no Nordeste (47% de negativo, 18% positivo e 32% regular), seguido do Sudeste (37%, 27% e 34%, respectivamente) e Norte (35%, 22% e 4!%). No Sul há praticamente um empate (29%, 32%, 34%). A reprovação a Bolsonaro entre homens cresceu de 29% para 35% e, entre mulheres, de 31% para 44%. Entre jovens, saltou de 29% para 40%; entre adultos, de 26% para 41%, e cresceu de 29% para 33% entre pessoas de idade madura.

 

*Com informações do 247

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Mainardi, de propagador de ódio ao PT a capacho de Moro e Bolsonaro

Certamente, o Antagonista de Mainardi tem uma das contas mais abençoadas “por fora” pelo governo Bolsonaro e Moro.

Se o ódio visceral de Mainardi a Lula beira ao fanatismo religioso, suas cordas vocais, assim como sua escrita no blog, vibram de amores pelegos por Bolsonaro.

Mainardi sempre teve alma de capacho do mercado e, mesmo quando se metia a falar de cultura com aquela eloquência dos idiotas provincianos, na Veja, cristalizava o sentimento da pequena burguesia piano blues, mentindo, alinhavando lorotas de salão com perfume de reportagem, mas sempre manteve uma atmosfera tosca se refugiando na importação bronca de assuntos da moda em Nova York, de natureza ridícula sobre figurinhas e figurões da vida norte-americana.

Na verdade, Mainardi parece ter decorado o caminho da vulgaridade para se tornar um medalhão como o próprio narrado no conto de Machado de Assis. Ou seja, como todo tosco, Mainardi decalca o que existe de mais caricato e burlesco na vida nacional, por isso seus textos e falas são calamidades vegetativas, balofas e sem substância.

Trocando em miúdos, o capacho é o próprio plágio do morismo e do bolsonarismo.

O vídeo abaixo mostra toda a falsificação bruta polimorfa de Mainardi e seus sócios no Antagonista e como ele simboliza a glória dos idiotas, além do olhar dos imbecis para o manual imposto pela oligarquia quatrocentona decadente do país, inclusive o depoimento de Marcelo Odebrecht rackeado por Mainardi em cumplicidade com Moro.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Rosângela Moro, esposa de Moro, agora é parceira de Michelle Bolsonaro, aderindo ao clã Bolsonaro

Rosângela abraça o projeto de Michelle Bolsonaro como forma de sobrevivência. A presença dela no conselho do programa Pátria Voluntária reforça a aproximação do “morismo” com o “bolsonarismo” em um momento de crise pela Vaza Jato.

Rosângela Moro, esposa do ministro da Justiça licenciado Sérgio Moro, está confirmada como integrante do Conselho do Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado Governo Federal, que será encabeçado pela primeira-dama Michelle Bolsonaro. A presença de Rosângela reforçou uma aproximação do “morismo” com o “bolsonarismo”.

O conselho faz parte do programa Pátria Voluntária, que busca aumentar o trabalho voluntário no país e surge como sucessor do Viva Voluntário, de Michel Temer, que teve participação da então primeira-dama, Marcela. Com 12 ministros e 12 representantes da sociedade civil, o conselho é formado apenas por escolhidos de Bolsonaro.

A entrada de Rosângela no conselho como “representante da sociedade civil” demonstra que a estratégia de Sérgio Moro de se afastar do eixo mais conservador do bolsonarismo foi derrubada após a divulgação do Vaza Jato, que o deixou na corda-bamba. Rosângela abraça o projeto de Michelle como forma de sobrevivência. Pelas redes sociais, ela postou uma foto dos conselheiros, sem grandes comentários.

Além de Rosângela e Michelle, integram o conselho a cantora Elba Ramalho, o velejador Lars Grael e a irmã de Paulo Guedes, Elisabeth Guedes. Elisabeth ocupa a vice-presidência da Associação Nacional das Universidades Particulares e é vista como uma forte lobista das universidades pagas no governo.

Lista com todos os membros:

Ministros

Damares Alves – Mulher, da Família e dos Direitos Humanos
Abraham Weintraub – Educação
Fernando Azevedo e Silva – Defesa
Luiz Eduardo Ramos – Secretaria de Governo
Luiz Henrique Mandetta – Saúde
Marcos César Pontes – Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações
Onyx Lorenzoni – Casa Civil
Osmar Terra – Cidadania
Paulo Guedes – Economia
Ricardo Salles – Meio Ambiente
Sergio Moro – Justiça e Segurança Pública
Wagner Rosário – CGU

Sociedade Civil

Elba Ramalho – cantora
Elizabeth Guedes – ANUP
Fabio Silva – Plataforma Transforma Brasil
Israel Aron – Cyrella
James José Martins de Souza – Instituto Legado
Maria Helena Johannpeter – Parceiros Voluntários
Miguel Tortelli – Amor Exigente
Raul Cutait – Fiesp
Ricardo Paes de Barros – Instituto Ayrton Senna
Rosângela Moro

 

*Com informações da Forum