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PEC dos Precatórios: governo liberou R$ 909 milhões em emendas às vésperas da votação

Dados foram analisados pela ONG Contas Abertas. Montante representa 30% de todos os recursos liberados no mês de outubro.

O Palácio do Planalto empenhou R$ 909 milhões em emendas parlamentares nos dias 28 e 29 de outubro, às vésperas da votação da PEC dos Precatórios. É o que mostram números analisados pela ONG Contas Abertas, que pesquisa sobre o orçamento público brasileiro.

De acordo com os dados, o valor empenhado representa 30% de todos os recursos liberados em outubro. O montante foi retirado do chamado “orçamento secreto” — emendas parlamentares pagas ao relator de uma proposta no Congresso.

Nos lançamentos diários das emendas de relator, é possível ver que há um salto entre os dias 27 e 28 do mês passado. No primeiro dia, foram liberados R$ 48.646.017,97, enquanto no segundo o valor empenhado chegou a R$ 429.358.519,28. Em 29 de outubro, o montante liberado foi ainda maior: R$ 480.368.727,62.

Emendas de relator liberadas em Outubro

01/10/2021 – R$86.566.486,53

04/10/2021 – R$6.389.874,64

05/10/2021 – R$463.309.296,81

06/10/2021 – R$50.368.842,42

07/10/2021 – R$38.596.617,53

08/10/2021 – R$63.315.684,28

11/10/2021 – R$5099,79

13/10/2021 – R$2.027.333,36

14/10/2021 – R$239.064.302

15/10/2021 – R$554.370.095,11

18/10/2021 – R$83.210.648,55

19/10/2021 – R$63.583.330,71

20/10/2021 – R$80.413.572,02

21/10/2021 – R$65.803.366,68

22/10/2021 – R$144.263.183,28

25/10/2021 – R$26.464.111,12

26/10/2021 – R$24.861.092,35

27/10/2021 – R$48.646.017,97

28/10/2021 – R$429.358.519,28

29/10/2021 – R$480.368.727,29

Fonte: ONG Contas Abertas

*Com informações do Metrópoles

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Mas o que é isso? O negacionista Bolsonaro concede a si próprio medalha de Mérito Científico

O Diário Oficial desta quinta-feira (4) traz a publicação de um decreto em que Jair bolsonaro condecora a si mesmo, além de alguns de seus ministros com títulos da Ordem Nacional do Mérito Científico.

A honraria é concedida a personalidades brasileiras e estrangeiras em reconhecimento a contribuições para o desenvolvimento da ciência no Brasil. Essa informação torna o título recebido por Bolsonaro, ofertado por ele mesmo, mais acintoso ainda.

Também foram ‘homenageados’, conforme o decreto o ministro Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), como chanceler; e os ministros Paulo Guedes (Economia), Carlos França (Relações Exteriores) e Milton Ribeiro (Educação), como membros do Conselho da Ordem Nacional do Mérito Científico.

Jair Bolsonaro se notabilizou mundialmente por negar evidências científicas na gestão pandemia no Brasil, que já matou mais de 608 mil pessoas. Bolsonaro defendeu uso de medicamentos comprovadamente ineficazes tratamento da Covid-19, espalha desinformação sobre a pandemia e já mentiu dizendo que pessoas vacinadas contra a Covid-19 desenvolveram Aids.

No mês de Outubro, o governo Bolsonaro executou um corte de R$ 600 milhões no orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações para outras pastas do governo federal.

Nas redes sociais, internautas reagiram à condecoração. Confira algumas reações:

*Com informações do 247

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Bala de prata: Moro diz a aliados que tem segredo destruidor contra Bolsonaro

Sérgio Moro tem dito a aliados que o jogo não está ganho para Bolsonaro contra ele nas eleições 2022. O ex-juiz afirmou mais de uma vez que acredita ter chances de reverter a diferença entre ele e o presidente nas pesquisas. Para isso, ele já contou que tem uma espécie de bala de prata que pode destruir as pretensões política do rival.

Ninguém sabe ao certo a que Moro se refere, mas o DCM confirmou com uma fonte ligada ao Podemos que o segredo existe. “Ele tem tomado o cuidado para não contar para ninguém porque não quer que vaze”, conta. Para o ex-ministro da Justiça seria fundamental que a denúncia venha à tona apenas em 2022, já na campanha eleitoral.

Embora não tenha revelado a nenhum dos caciques que o estão apoiando, Moro garante que o potencial é destruidor. “Ele disse que a revelação tirará o eleitorado moderado completamente de Bolsonaro”, diz a mesma fonte. A depender das pesquisas, realmente a bomba terá que ser grande. Hoje (03), pesquisa da Ipespe revela que o ex-juiz tem 8% dos votos, ante a 25% de Bolsonaro, enquanto Lula lidera com 41%.

Moro e o segredo de Bolsonaro

Nos bastidores de Brasília, muita gente do Podemos e do PSL já começou a questionar qual seria o segredo. Mesmo que Moro se recuse a dizer para quem quer que seja, a aposta é que tenha a ver com a PF. “Moro tem muitas pessoas que seguem o apoiando na Polícia Federal e também na PGR”, revelou uma fonte.

Por isso, caciques do Podemos apostam que o ex-ministro tenha algo grande. A aposta é que a relação seja com o uso da PF para beneficiar os filhos e evitar a prisão de ao menos um deles. Diante deste cenário, muitos acreditam que, de fato, Bolsonaro pode cair.

*Com informações do DCM

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Rejeitado: Protestos contra Bolsonaro aconteceram em sua visita a memorial de pracinhas mortos na Itália

Grupos ligados a partidos de esquerda planejam realizar uma cerimônia de comemoração separada para evitar ter que compartilhar o momento com o líder da extrema direita italiana, Matteo Salvini, e Jair Bolsonaro.

Reuters – O presidente Jair Bolsonaro foi recebido por manifestantes quando visitou a cidade italiana de Pistoia na terça-feira para homenagear um memorial de guerra dedicado aos soldados brasileiros mortos na Segunda Guerra Mundial.

O líder de direita, que participou da cúpula do G20 em Roma no último fim de semana, foi criticado pelo aumento do desmatamento na Amazônia sob seu governo e por sua gestão da pandemia Covid-19. Seus oponentes também o acusam de comportamento ditatorial.

Um pequeno grupo de simpatizantes deu as boas-vindas a Bolsonaro no monumento, enquanto cerca de 300 pessoas se reuniram no centro de Pistoia para protestar contra ele.

O líder direitista italiano Matteo Salvini disse lamentar as ações dos manifestantes.

“Honrar aqueles que morreram deveria estar fora do debate político”, disse Salvini.

A Força Expedicionária Brasileira lutou com as Forças Aliadas de 1944 a 1945, principalmente na Itália, único país sul-americano a participar da Segunda Guerra Mundial. Cerca de 950 militares brasileiros foram mortos.

Os confrontos entre a polícia e os manifestantes também ocorreram na segunda-feira na cidade de Pádua, pouco antes de Bolsonaro visitar a basílica da cidade, com canhões de água usados ​​para interromper a manifestação.

Anteriormente, Bolsonaro havia recebido a cidadania honorária na vizinha Anguillara Veneta, a cidade natal de alguns de seus ancestrais.

*Com informações do 247

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O que o nulo e isolado Bolsonaro arrumou no encontro do G20 na Itália?

Assinou um único acordo? Não!

De que reunião importante ele participou? Zero, nenhuma!

Soltou fakes em entrevistas? muitas!

Foi desprezado e isolado por todos os líderes relevantes do mundo? Sim, e como foi!

Trocando em miúdos, Bolsonaro foi ao G20 passar vergonha e gastar muita grana dos cofres públicos com uma penca de aspones que ainda agrediram repórteres brasileiros.

Pragmaticamente falando, foi isso. Não teve qualquer validade a viagem de Bolsonaro à Itália tanto na área política quanto na comercial, não houve êxito prático que fará filosófico.

Ninguém esperava um Bolsonaro no G20 agindo de forma objetiva com ações concretas e eficazes. Os chefes de Estado dos mais importantes países do mundo no G20 trataram Bolsonaro pelo seu real tamanho. Um nada.

Como definiu muitíssimo bem o jornalista Jamil Chade, do Uol: “Num canto daquela sala em Roma, não era um homem que parecia isolado. Mas um país que tinha perdido seu lugar no mundo”.

 

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Na comitiva presidencial de Bolsonaro foram encontrados 39kg de cocaína, e é Lula que teve ligação com o narcotráfico?

Um episódio até hoje não explicado que, aliás, não foi sequer comentado por Bolsonaro ou por qualquer um do clã. É como se a polícia espanhola não tivesse encontrado os 39 kg de pasta de cocaína no avião da FAB, na comitiva presidencial de Bolsonaro a caminho do Japão.

Ninguém do governo Bolsonaro deu um pio sobre o fato. É um daqueles grandes mistérios do tipo de Ronnie Lessa, o assassino de Marielle e vizinho de Bolsonaro. O sujeito morava na mesma rua, a 50 metros da casa dele e era um dos maiores traficantes de fuzis do país, além de ser amigo de Adriano da Nóbrega, do escritório do crime, aquele que foi morto na Bahia porque supostamente teria reagido. Mas Bolsonaro disse que nunca ouviu falar de Ronnie Lessa, mesmo que ele tenha mandado Flávio condecorar o seu amigo Adriano da Nóbrega dentro da cadeia, que era chamado de patrãozão em Rio das Pedras.

Sem falar da história do porteiro do Vivendas da Barra que, em depoimento à Polícia Civil e Ministério Público do Rio, disse que a ordem dada para a entrada de Élcio de Queiroz, comparsa de Lessa, no dia do crime de Marielle, partiu do Seu Jair da famosa casa 58, e mais à frente, o então ministro Sergio Moro foi lá e arrancou outro depoimento do porteiro contradizendo o primeiro.

Dá até vontade de gargalhar quando Bolsonaro acusa Lula de envolvimento com o narcotráfico. Não demora, vai dizer que Lula forjou uma facada para vencer a eleição de 2002.

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Gleisi cobra STF após Bolsonaro dizer à imprensa italiana que Lula era ligado ao narcotráfico

A presidenta nacional do PT condenou as declarações mentirosas de Bolsonaro contra Lula em TV italiana.

A presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, reagiu neste domingo (31) à entrevista em que o presidente Jair Bolsonaro difundiu fake news contra o ex-presidente Lula, associando-o ao narcotráfico. A parlamentar cobrou que o Supremo Tribunal Federal (STF) atue contra o mandatário.

“Isolado, sem preparo e desesperado com aumento de desaprovação popular, Bolsonaro ataca Lula com fake news em entrevista na Italia”, disse Gleisi no Twitter.

“Muito grave. Esse homem não pode continuar mentindo livremente por aí. O STF deve resolver isso no inquérito das Fake News. É urgente!”, completou a parlamentar.

Durante entrevista à rede de TV italiana Sky TG24, Bolsonaro disse que “o chefe do Serviço Secreto da Venezuela, preso faz pouco tempo, disse que Lula recebia dinheiro, e todas as autoridades de esquerda recebiam financiamentos do narcotráfico, fundos enviados também à Espanha”.

A declaração se baseia em um documento anódino, sem qualquer prova, difundido por um jornal de extrema-direita da Espanha que acusa diversas lideranças progressistas internacionais de receber dinheiro do governo da Venezuela.

Desertor do regime chavista e residente na Espanha, Hugo Carvajal – apelidado de “El Pollo” – se juntou à extrema-direita e apoiou publicamente a “autoproclamação” de Juan Guaidó. A carta difundida por ele surgiu como uma forma de evitar extradição para os Estados Unidos, onde poderia enfrentar prisão perpétua. Essa estratégia deu certo e Carvajal seguirá em solo espanhol, após a suspensão da extradição em 22 de outubro.

Nenhuma prova foi apresentada sobre esses supostos financiamentos, mas isso tem sido usado como arma de ultradireitistas para atacar progressistas. Além de Lula, estariam na lista de financiamento Néstor Kirchner (Argentina), Evo Morales (Bolívia), Fernando Lugo, (Paraguai), Ollanta Humala (Peru), Manuel Zelaya, (Honduras), Gustavo Petro, (Colômbia) e Movimento 5 estrelas (Itália)… Uma ação que parece orquestrada por Steve Bannon.

*Com informações da Forum

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Vexame mundial: Bolsonaro não participa nem da foto de líderes do G20

Presidente não participou de passeio dos líderes do G20, que tiraram uma foto jogando moeda na Fontana de Trevi, tradicional ponto turístico de Roma.

O presidente Jair Bolsonaro participou de uma reunião neste domingo (31) com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em Roma, onde participa da cúpula dos líderes das 20 principais economias do planeta, o G20.

Este foi o único encontro com autoridades do dia informado pela Presidência. Segundo afirmou o Planalto no Twitter, o encontro ocorreu “à margem da Cúpula de Líderes do G20”. Não foram divulgados detalhes do encontro.

A agenda oficial de Bolsonaro informa que o presidente participará da sessão de encerramento do encontro do G20 neste domingo, mas não cita reuniões com chefes de estado.

Mesmo com poucos eventos agendados, o presidente não participou pela manhã deste domingo do passeio dos líderes do G20 por Roma, que tiraram uma foto na Fontana de Trevi, conhecido ponto turístico.

Além de Bolsonaro, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também foi um dos ausentes na foto.

Não há informações oficiais sobre a razão de Bolsonaro ter optado em não participar do passeio com os outros líderes do G20.

Agenda esvaziada

A participação de Bolsonaro na reunião do G20 tem sido marcada por uma agenda esvaziada. Chefes de Estado e de governo demonstraram pouco interesse em interagir com Bolsonaro.

Nas conversas informais da cúpula, Bolsonaro preferiu conversar, por exemplo, com o presidente Recep Erdogan, da Turquia, do que com o Olaf Scholz, vitorioso nas últimas eleições legislativas da Alemanha. Ao perceber que havia sido ignorado pelo brasileiro, o alemão foi falar com os primeiros-ministros Boris Johnson, do Reino Unido, Justin Trudeau, do Canadá, e Narendra Modi, da Índia, destacou a Radio France Internationale (RFI).

Na cerimônia de abertura do G20 no sábado, o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, cumprimentou muitos chefes de Estado e de governo com um aperto de mão. Porém o anfitrião evitou o presidente Jair Bolsonaro. O distanciamento entre os dois líderes chamou a atenção da imprensa italiana, que destacou que o dirigente brasileiro afirmou categoricamente que “não vai se vacinar contra a Covid-19”.

*Com informações do G1

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O jeca: Totalmente ignorado pelos líderes, Bolsonaro fica isolado no G20

Pelas janelas de vidro do suntuoso local escolhido para sediar a cúpula do G20, em Roma, a luz do sol parecia criar um ambiente especial. Nos autofalantes, uma música calma dava um tom de sofisticação. O ambiente com design italiano era de elegância e tinha como objetivo criar uma certa intimidade entre líderes que, juntos, representam 80% da economia do planeta.

Mas, num canto da sala, um homem parecia desconfortável: Jair Bolsonaro.

Segundo Jamil Chade, Uol, num local reservado e de altíssima segurança. Blindados, os líderes tinham naquela área um raro espaço quase confidencial para discutir o futuro do planeta.

E assim parecia ser o caso. Numa rodinha informal, Angela Merkel (Alemanha), Emmanuel Macron (França), Antônio Guterres (ONU) e Ursula van der Leyen (UE) debatiam a maneira que iriam pressionar a comunidade internacional para criar um fundo conjunto para garantir a distribuição de vacinas.

Mas, num canto da sala, um homem parecia sem interlocutores para debater política: Jair Bolsonaro.

Em outras rodinhas informais, a conversa era menos estratégica. Scott Morrison (Austrália), Justin Trudeau (Canadá) e Narendra Modi (Índia) e Boris Johnson (Reino Unido) falavam sobre como a pandemia exigiu uma nova forma de saudar entre as pessoas.

Mas, num canto daquela sala em Roma, um homem parecia sem amigos para conversar: Jair Bolsonaro.

Sobrou ao presidente tentar, sem sucesso, atrair a atenção dos garçons

Também existia espaço para conversas no pé do ouvido. Tedros Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, puxou Van der Leyen para
debater o futuro da agência de Saúde. Mark Rutte, da Holanda, também fez questão de buscar seus principais aliados para conversas individuais.

Cada um deles, ao entrar no local e antes da cúpula oficial começar, encontrava rapidamente um velho amigo, um aliado ou um parceiro comercial. Quando o brasileiro chegou, não teve opção: cruzou o salão e foi diretamente para uma mesa onde garçons serviam um café. Nesse trajeto, não foi cumprimentado por ninguém, não parou para apertos de mão.

Com um dos garçons, puxou conversa: “Todo mundo italiano aí?”. Sem graça, o senhor que servia apenas fez um gesto positivo com a cabeça.

Bolsonaro não desistia e falou de suas origens italianas. Mas não conseguia atrair a atenção dos garçons. Começou então a fazer uma piada com a final entre Brasil e Itália, na Copa de 1970. Ninguém entendeu.

O brasileiro então se virou para o restante do salão e se deparou com um cenário de grupos que falavam entusiasmadamente sobre assuntos dos mais diversos. Ele, porém, permaneceu por longos minutos sozinho, apenas apontando o dedo para aqueles que ele achava reconhecer.

Quando um de seus seguranças se aproximou, Bolsonaro brincou e, em plena Itália, lançou mais comentário por conta da aparência do profissional: “máfia”.

Seus assessores foram atrás de amigos. E encontraram um deles: Tayyip Erdogan, presidente da Turquia e acusado de um desmonte da democracia. Antes de se aproximar ao turco, Bolsonaro lançou aos seus auxiliares: “me ajuda ai”.

A conversa, repleta de mentiras por parte do brasileiro, durou apenas alguns poucos minutos, sem gerar um só sorriso por parte do líder turco. Bolsonaro não perguntou como estava a Turquia, não falou das relações bilaterais e nem fez propostas para salvar o mundo.

Poucos instantes depois, outro líder que estava na roda e que foi ignorado pelo brasileiro decidiu virar as costas e falar com outro grupo. Era Olaf Scholz, o provável novo chanceler da Alemanha.

 

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Vídeo: Bolsonaro é hostilizado e chamado de genocida nas ruas de Roma e vê Vaticano só de fora

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a sair para caminhar pela cidade de Roma, neste sábado. Mas foi alvo de vaias e chamado de genocida. Diante da reação de populares, ele apertou o passo e voltou para a embaixada do Brasil, no centro da capital italiana.

Bolsonaro está em Roma neste fim de semana para a cúpula do G20. Mas, com poucas reuniões bilaterais, ele tem preferido sair para conhecer a cidade. Na sexta-feira, ele esteve na Fontana di Trevi e outros pontos turísticos. Neste sábado, aproveitou uma brecha na agenda para, uma vez mais, sair pela porta dos fundos da embaixada.

Num certo momento, porém, começou a ser alvo de críticas. “Genocida”, gritaram brasileiros. Um grupo ainda entoava, diante do presidente, um “Fora Bolsonaro”. Ao ser abordada por um segurança, uma mulher faz um alerta ao guarda costa: “não chega perto de mim. Vou te denunciar”. Alguns apoiadores também aplaudiram o presidente durante seu percurso.

O general Augusto Heleno, um dos ministros que acompanha Bolsonaro, revelou ainda que a delegação passou pelo Vaticano. Mas apenas conheceu a Santa Sé por fora. Ao contrário de Joe Biden e de outros líderes do G20, Bolsonaro não teve uma audiência com o papa Francisco. Isso apesar de o Brasil ser o país com o maior número de católicos do mundo.

Heleno explicou que a visita ao Vaticano ficou longe de ser um momento de um chefe de estado. “Não pode entrar. Só demos uma volta”, afirmou.

*Jamil Chade/Uol

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