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Bombas midiáticas, autoritarismo e desgoverno de Bolsonaro, derrubam a sua aprovação

As bombas midiáticas do presidente Jair Bolsonaro como método para reforçar sua identidade de extrema direita, atacando princípios democráticos, estão virando rotina. Desta vez, ele conseguiu provocar até o ator mais bem pago de Hollywood, Leonardo DiCaprio, insinuando que ele investe em ONGs responsáveis por queimar a Amazônia, a ponto de o ator precisar responder à provocação. Para além dessa acusação contra DiCaprio — sem base na realidade —, Bolsonaro decidiu atentar contra a democracia ao censurar o jornal Folha de S.Paulo numa licitação de jornais com o Governo federal, seguindo os mesmos métodos de governantes de ultradireita pelo mundo. “Recomendo a todo o Brasil que não compre mais a Folha”, disse ele em uma Live para seus seguidores, dizendo que vai boicotar produtos de anunciantes do jornal.

A escalada autoritária faz barulho, mas também tira um pouco mais do seu apoio, como constatou o cientista político Andrei Roman, da Atlas Político. A rejeição ao presidente Bolsonaro subiu nos últimos dias, enquanto o número de apoiadores que consideram seu governo ótimo ou bom caiu de 27,5% no dia 12 de novembro, para algo em torno de 25% neste sábado, diz Roman, que monitora por tracking diariamente as redes para clientes do mercado financeiro. “A rejeição voltou a subir”, explica Roman, embora não precise quanto. Mas no último levantamento da Atlas, no dia 12 de novembro, estava em 42,1%.

A lista de descalabros arbitrários do Governo foi grande na semana que passou. O ataque às ONGs contou com o presidente celebrando nas redes sociais a suspeita prisão de quatro brigadistas voluntários do balneário Alter do Chão, no Estado do Pará, cuja detenção foi cercada de diversas incongruências. A ação foi questionada pelo próprio Ministério Público Federal, que vinha investigando o caso, e afirmou que nunca houve suspeita contra os quatro jovens detidos na terça-feira. Foi também contestada por diversas entidades de meio ambiente e direitos humanos, e repercutiu negativamente no exterior, às véspera da Conferência Mundial do Clima, que acontece em Madri na Espanha.

Os jovens voluntários, João Victor Pereira Romano, Daniel Gutierrez Govino, Marcelo Aron Cwerner e Gustavo Fernandes, saíram juntos da prisão na quinta. A cena da saída, filmada pelo coletivo Mídia Ninja, choca. Os quatro tiveram a cabeça raspada quando entraram na prisão, e estão visivelmente humilhados. Saindo de mãos dadas, encontram seus familiares. Um deles cai no choro nos ombros do pai e repete “Eu não fiz nada, pai”.

 

 

*Com informações do El País

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Folha quer “derrubar” Bolsonaro atacando Lula

Poderia se dizer que a briga entre a Folha e Bolsonaro é como uma briga dessas comuns entre o panfleteiro, contratado em campanha por um candidato a vereador, mas que ambos continuam pensando exatamente da mesma forma, tendo apenas uma desavença sobre o preço a ser pago por sua nova função.

É exatamente isso que ocorre com Bolsonaro e a Folha. Os dois estão rigorosamente do mesmo lado em tudo. Apoiam a mesma agenda econômica, a mesma agenda fascista que coloca o Estado para dizimar negros e pobres nas favelas, calam-se do mesmo modo no envolvimento direto da milícia no governo e se enamoram com paixões ardentes no antilulismo.

É certo que Bolsonaro não tem aquele perfume retórico de um garganta como FHC, o neoliberal dos neoliberais, do qual a Folha sempre foi tiete. Mas a agenda de Paulo Guedes, que tem produzido um desastre social e econômico no país, ganha na Folha editoriais curtos e grossos, como “No caminho certo”.

E o que seria esse caminho certo pelo qual Bolsonaro está conduzindo o país através do seu posto Ipiranga? Caminho este que está colocando o dólar na cotação de R$ 4,27 e afugentando por completo os investidores internacionais. Lucro recorde dos patrões dos dois.

Alguém viu a Folha ao invés de atacar Lula diuturnamente, mesmo ele estando fora da Presidência há quase uma década, criticar as taxas cobradas de cheque especial, até para quem não faz uso do crédito oferecido pelo banco? Não. A Folha não vai falar nada da agiotagem que de fato banca o jornal e, muito menos, Bolsonaro vai exigir de seu gado que retire sua conta de banco A, B ou C nesse picadeiro armado por Bolsonaro e Folha que se transformou num palanque para tucano golpista defender democracia.

Só mesmo sendo muito trouxa para acreditar que um jornal que mantém uma devoção inabalável a um juiz corrupto e ladrão como Moro, atual Ministro da Justiça de Bolsonaro, está contra alguma coisa séria do governo fascista.

Nem poderia. Nesse caso até defendo a coerência da Folha. Por que ela trombaria de frente com Bolsonaro se os dois, na verdade, defendem a mesma tese de que no Brasil não teve ditadura, mas a dita branda?

Durante a eleição de 2010, chamaram igualmente Dilma de guerrilheira terrorista, resgatando sua ficha no exército para tentar impedir a sua candidatura.

Ora, a Folha não está interessada em saber o que Bolsonaro faz com o povo debaixo do seu próprio nariz, como apontou Marcio Pochmann em seu twitter que, a partir do governo Bolsonaro, que é uma continuação neoliberal do golpista Temer, São Paulo vive um drama em que se amplia, a olhos vistos, o bolsão de miséria produzido por Guedes, a quem a Folha rasga seda através de editoriais.

“Com o neoliberalismo (de Guedes) cresceu a miséria, alterando a sua composição, como no caso dos usuários do programa de refeições para pobres em SP, originalmente para pessoas em situação de rua, agora frequentado por aposentados, subocupados e desempregados em longas filas de espera.”

“Em conformidade com dados do governo paulista, a quantidade de usuários que frequentam restaurantes de baixa renda em 2019 cresceu 250% no segmento social de renda zero, 224% para aqueles que recebem até meio salário mínimo mensal e 221% para pessoas com rendimento variável.”

“Tamanho do fosso que separa ricos e pobres no Brasil pode ser contabilizado pelo extremo pobre de 15 milhões de pessoas (7,2% da população) disporem de R$6,60 por dia e pelo extremo rico de 1,2 milhão de pessoas (1% da população) deterem R$1.824,00 diários (276 vezes mais).”

E o que diz a Folha sobre isso? Nada.

O faniquito da Folha contra Bolsonaro é normal na convivência entre pares, é igual a lei Rouanet que Bolsonaro disse que exterminaria, mas que mantém esse excremento neoliberal criado por Collor, do mesmo jeito e nas mesmas condições, utilizando recursos públicos para repassá-los a grandes corporações e elas decidirem, depois de serem usados em suas respectivas lavanderias, aonde alocar o resíduo da bolada.

O que se tem agora como resultado desse teatro armado de Bolsonaro versus Folha é a tentativa de dar vida às múmias tucanas que estão de seus sarcófagos fazendo discursos neoliberais, mas respeitando os direitos individuais, porque este tem sido o grande causador de conflitos a partir do discurso oficial do Planalto e bla, bla, bla.

Na verdade, o que se quer como pano de fundo é a manutenção da velha ordem global do neoliberalismo, tanto que a Folha nem toca nas questões que envolvem o golpe na Bolívia, a insurreição do povo chileno contra o neoliberalismo de Sebastián Piñera do qual Guedes segue cegamente a cartilha, assim como ocorre no Equador e Colômbia, aonde a central da democracia é o mercado. Porque, na realidade, a democracia que a Folha sempre apoiou é a mesma de Bolsonaro, a democracia de mercado.

Então, será sempre assim, Folha, tucanos e Bolsonaro, irmanados em ataques a Lula, que é, na verdade, a especialidade deles.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Folha versus Bolsonaro, Criador versus Criatura

“Não quero ler a Folha mais. E ponto final. E nenhum ministro meu. Recomendo a todo Brasil, não compre o jornal Folha. Qualquer anúncio na Folha eu não compro aquele produto e ponto final”. (Bolsonaro)

Bolsonaro é um monstro eleitoral criado por muitas mãos, mas com uma só cabeça, o neoliberalismo.

Uma das mãos fortes que fabricaram a criatura nos laboratórios das redações, foi a Folha.

E isso não é um fato isolado.

Temer também é cria dessa mesma malta de golpistas que tem, entre outros baluartes do jornalismo nativo, o jornal dos Frias.

Na verdade, quando foi montado o meio campo do time golpista com Cunha, Aécio e Temer em nome do “combate à corrupção sistêmica” que atingia o Brasil do PT, a Folha, com o final da peleja, estampou em garrafais a vitória dos campeões da honestidade.

Moro, o ministro da justiça de Bolsonaro, para a Folha, até hoje é uma vaca sagrada. Intocável.

A santidade fez altar nos corredores e na alma do colunismo lavajatista do jornalão.

Por isso a Folha ignora Moro em seu editorial. O ex-juiz segue sendo objeto de devoção para o jornal antipetista, mas sobretudo, antilulista.

Na verdade, sobra pouco espaço para a Folha fazer sua critica a Bolsonaro, já que a política neoliberal de Paulo Guedes também merece adoração dos seus devotos nas colunas de economia do jornal.

Então, a Folha não está incomodada com o governo Bolsonaro, mas com a empresa e não com a imprensa.

Cultua e continuará a cultuar suas “qualidades simbólicas” inspiradas no fascismo miliciano.

Fora do furdunço empresarial, todo mundo na Folha continua respeitando o animal em nome dos “rituais de purificação” do “Brasil contra o petismo”.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Após 40 anos de neoliberalismo o Chile está assim

O pacto social chileno era uma camisa de força selada na inércia institucional de uma ditadura. Virou farrapo em 42 dias de protestos, mas Piñera (12% de apoio) barra o novo tempo soprado das ruas, onde ruínas se acumulam na metáfora de uma arquitetura econômica que se rompe em toda América Latina.

Piñerochet reprime manifestações pacíficas.

Provoca. Joga com o cansaço da população diante de conflitos decorrentes da ação policial. Ademais, joga com alucinados e infiltrados que destroem e saqueiam. E adia a Constituinte. Aposta em uma ressaca conservadora contra a ‘desordem’.

Ranking dos déspotas latino-americanos:

Moreno é rejeitado por 80% da sociedade equatoriana; Piñera é rejeitado por 88% dos chilenos; Iván Duque tem 60% de reprovação dos colombianos. Isso, antes das manifestações que reprimiu com violência e duas vítimas fatais.

Governantes da América Latina (Bolsonaro, Piñera, Moreno, Abdo, Jeanine) representam, em sua maioria, interesses antagônicos aos de uma população que rápida e explosivamente vive um processo de exclusão e empobrecimento.

Evidência dessa contraposição, a rebelião das ruas dificilmente vai parar.

América Latina está assim:

Número de miseráveis aumentou de 10,5% para 11,7% este ano, passando para um total de 72 milhões de pessoas. A pobreza saltou de 185 milhões de pessoas para 191 milhões (de 30% para 30,8% ). No Brasil há 13,5 milhões de miseráveis e 50% da população vive com 413,00/mês.

 

*Saul Leblon do twitter Carta Maior

*Foto: Sputnik

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Se Leonardo DiCaprio é o culpado pelas queimadas na Amazônia, o Titanic é o culpado pelo óleo nas praias

Se o Caprio é o culpado pelas queimadas na Amazônia, o Titanic é o culpado pelo óleo nas praias. Pós Verdade versão Hollywood. (Fabio Padilha)

A picaretagem de Bolsonaro não tem limite. Acusar Leonardo DiCaprio de pagar para “tacarem fogo” na Amazônia é patético.

Até o mundo mineral sabe que o autor da obra prima “Dia do Fogo” é o próprio Bolsonaro.

Como ele mente de forma compulsiva para livrar a sua cara e a de seus filhos e aliados, ele poderia dizer que foi o Adélio, já que tem boboca que acredita na facada sem sangue e sem furo.

Fora “o jornalismo investigativo” da grande mídia que nunca quis investigar essa trapaça eleitoral porque queria a derrota do PT a todo custo.

Bolsonaro resolveu partir para o tudo ou nada, tentando se livrar da culpa escancarada do incêndio na Amazônia depois da estrondosa repercussão internacional e colocou Leonardo DiCaprio como patrocinador do crime ambiental criando um personagem brasileiro, Adélio DiCaprio.

Com isso, uma legião de idiotas e robôs bolsonaristas invadiu a página de DiCaprio para xingar o ator.

Isso tudo acontecendo mesmo a Policia Federal dizendo que dos 325 inquéritos abertos sobre queimadas na Amazônia não há um único que alguma ONG seja suspeita.

A maioria absoluta de indiciados é de madeireiros, grileiros e pecuaristas. Todos bolsonaristas fervorosos.

Num país em que o ministro do meio ambiente é um criminoso ambiental, entre outros crimes, brigadistas que apagam incêndio na Amazônia são presos, acusados de serem financiados por ONGs de astros de Hollywood, o que pode ser levado a sério?

A próxima acusação de Bolsonaro a DiCaprio, como disse Fabio Padilha, é de que o Titanic é o culpado pelo olho nas praias brasileiras.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro tentou fazer com os brigadistas o que fez com o porteiro. Ele esqueceu que, fora do Brasil, não tem Moro

Dos ensinamentos da atualidade, o que se pode afirmar com a mão na consciência, é que Bolsonaro opera com fakes alimentados artificialmente por robôs.

Logicamente, Bolsonaro conta com a parcimônia da mídia diante de seus incontáveis crimes. Aliás, a mídia constrói uma engenhosa imagem de Bolsonaro descolada dos filhos, assim como sua legião de robôs opera na internet. Ou seja, o que a mídia tenta mostrar é que Bolsonaro é vítima dos filhos e não sócio dos crimes dos filhos, como de fato é.

Diria mais, ao contrário, Bolsonaro domina por completo o 01,02 e 03. Por isso, carregam numa cadeia de ilegalidades a própria marca do pai tatuada em suas ações.

Queiroz é o homem de Bolsonaro e não de Flávio. Ele trabalhava em seu gabinete a serviço de Bolsonaro, que é, na verdade, o grande chefe do laranjal, dos fantasmas e da parceria com milicianos.

Para dar uma forcinha a essa concepção de quadrilha familiar de Bolsonaro, Moro foi contratado como leão de chácara e assim tem operado, como fez em sua última ação para tentar salvar o clã, transformando o porteiro do condomínio Vivendas da Barra, onde mora Bolsonaro, de testemunha a réu.

Na realidade, o que Bolsonaro tentou fazer com os brigadistas, tem o mesmo modus operandi que transformou o coitado do porteiro em réu.

Todos sabem que o dia do fogo, que provocou um gigantesco incêndio na floresta amazônica, foi uma concepção saída de dentro do Palácio do Planalto para que grileiros, garimpeiros, madeireiros ateassem fogo na floresta para ser utilizada como pasto ou para plantio.

A intenção do governo Bolsonaro também era expulsar os povos originários da floresta para que garimpeiros e mineradores internacionais pudessem se apropriar do território, o que se transformou num escândalo internacional, fazendo Bolsonaro virar o principal vilão do planeta, comparado aos grandes monstros da história da humanidade com sua cara estampada nas capas dos principais jornais mundo afora.

Isso tem custado ao Brasil um preço salgado, com uma retaliação comercial que tem pesado no bolso de muitos agricultores e empresários brasileiros. Sem falar que os investidores internacionais não estão casando centavo no Brasil a partir de então, o que tem feito o dólar bater recordes quase todos os dias.

Então, Bolsonaro teve uma ideia de gênio, a de repetir a mesma receita que Moro usou para transformar o coitado do porteiro em bode expiatório no caso do assassinato de Marielle cada vez mais próximo do clã, utilizando claramente a Polícia Civil do Pará para acusar os meninos brigadistas que estão na floresta amazônica justamente para combater incêndios e transformá-los em incendiários.

Tudo caminhava bem até que mais de 150 entidades internacionais de peso e artistas com muita visibilidade no mundo e outras tantas ONGs entrassem em ação, mostrando a farsa armada por Bolsonaro para transformar os brigadistas em criminosos e livrar a sua própria cara pelo dia do fogo para que a coisa fosse desmascarada.

Pressionado por ONGs que investem financeiramente na preservação da floresta amazônica no Pará, o governador se viu obrigado a substituir o delegado bolsonarista que comandou a farsa e a prisão dos meninos, colocando a Corregedoria para investigá-lo. Em seguida, um laudo do Ministério Público e da Polícia Federal jogou por terra de vez a farsa, provando que quem estava por trás do crime ambiental contra a humanidade, na verdade, eram os grileiros bolsonaristas.

Em um país sério, hoje mesmo o presidente da Câmara aceitaria o pedido de impeachment do vigarista que preside esse país. Mas como tanto Maia, a imprensa quanto as instituições de justiça são extremamente condescendentes com Bolsonaro por ser um absoluto capacho do mercado, nada acontecerá com ele. Já as retaliações econômicas internacionais contra o Brasil, não há dúvida, serão multiplicadas em punição à farsa desse imbecil.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

*Foto: Istoé

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O chapeiro Eduardo Bolsonaro comeu cocô achando que era carne de hambúrguer e culpou Leonardo DiCaprio por incêndio na Amazônia

Depois de culparem o porteiro no caso da Marielle, agora o clã afirma que Leonardo DiCaprio doou USD 300.000 para a ONG que tocou fogo na Amazônia, a ONG @WWF pagou R$ 70.000 pelas fotos da floresta em chamas.

Filho do seu Jair, da casa 58, do condomínio miliciano Vivendas da Barra, diz também que Macron e Madonna foram mais espertos, só pegaram na internet umas fotos tiradas décadas atrás de alguma floresta pegando fogo e postaram.

E tem trouxa que acha mesmo que aquela facada fake, sem sangue que Adélio “desferiu” em Bolsonaro e a cicatriz são verdadeiras.

Pilantra, o zero três tenta pegar carona nos policiais corruptos do Pará contra ONGs em que brigadistas foram presos acusados de provocarem as queimadas.

Cerca de 180 entidades ambientalistas e de direitos humanos se manifestaram contra a prisão dos brigadistas, que tiveram a prisão revertida no final da tarde desta quinta-feira 28.

O delegado, de tão vigarista, foi afastado do caso pelo governador, mas Eduardo Bolsonaro soltou esse balão no dia em que seu irmão Flavio Queiroz Bolsonaro, perdeu de 8 a 3 no Supremo, será investigado e, certamente, condenado.

O problema aqui é que o Brasil está sofrendo retaliações internacionais pelo “dia do fogo”, comandado pelo Palácio do Planalto e Bolsonaro, de tão queimado, nem os conservadores de outros países querem posar ao lado do queima-filme, o que reflete na fuga de investidores internacionais, afetando diretamente a disparada do dólar.

Daí a tentativa tresloucada do gênio de transformar o ator americano em bode expiatório, o que vai gerar mais pancadaria internacional contra o clã incendiário.

https://twitter.com/BolsonaroSP/status/1200038467176189958?s=20

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Tribunal Penal Internacional de Haia investigará Bolsonaro por incitamento a genocídio e ataques sistemáticos a povos indígenas

Segundo o jornal inglês The Guardian, O Coletivo Brasileiro de Defesa dos Direitos Humanos (CADHu) e a Comissão de Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns (Comissão Arns) entregaram uma “nota informativa” a Fatou Bensouda, promotor do tribunal internacional em Haia na quarta-feira. Ele solicitou uma “investigação preliminar do incitamento ao genocídio e ataques sistemáticos generalizados contra os povos indígenas” por Bolsonaro.

Bensouda solicitará informações de governos de estados brasileiros e de outros países, das Nações Unidas e de organizações intergovernamentais, ONGs, além  de outras fontes  para solicitar autorização para uma investigação.

O grupo não partidário de advogados, ex-ministros e ativistas da sociedade civil disseram ter dado esse passo drástico contra seu próprio presidente porque acreditavam que o Brasil enfrentava uma situação de emergência.

“Acreditamos que existem elementos que caracterizam o genocídio”, disse José Carlos Dias, ex-ministro da Justiça.

Dias preside a Comissão Arns, um grupo de direitos humanos em homenagem ao falecido Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, que ajudou vítimas de repressão policial e política durante a ditadura militar no Brasil.

“É muito triste ver o presidente do Brasil enfrentar esse processo, mas é necessário proteger os direitos do nosso povo”, disse Dias. “Os passos que o governo está tomando me lembram os passos que a ditadura tomou.”

Desde que assumiu o poder em janeiro, Bolsonaro denegriu repetidamente os povos indígenas do Brasil – comparando-os com animais em zoológicos e “homens pré-históricos” – e supervisionou os esforços para desmantelar a Funai, a agência já subfinanciada que deveria proteger as mais de 300 tribos do Brasil. Ele também pressionou para abrir reservas indígenas para empresas de mineração.

O documento apresentado ao tribunal argumenta que “sob o pretexto de desenvolver a Região Amazônica, o governo Bolsonaro está transformando a política do governo em incentivo a ataques aos povos indígenas e suas terras”.

Diz que havia um “plano preconcebido” por trás dos “maus tratos e desrespeito” pelos direitos dos quase um milhão de indígenas no Brasil.

O resumo argumenta que Bolsonaro ataca a vida indígena tradicional porque está “dificultando os planos nacionais de desenvolvimento que o presidente pretende promover por meio de projetos de infraestrutura, empresas de mineração, atividades madeireiras e empreendimentos do agronegócio em regiões de floresta”.

Como resultado “as condições de vida e estilos de vida dos povos indígenas estão sendo destruídos pela poluição dos rios e invasão de suas terras por mineiros, madeireiros e grileiros”, diz o documento, observando o recente aumento de 29% no desmatamento anual – o mais alto taxa em uma década. Bolsonaro disse que depois que esses números devastadores surgiram, os incêndios e o desmatamento na Amazônia eram culturais e nunca terminariam.

“Estamos diante de um cenário de incitação a crimes contra a humanidade”, disse Eloísa Machado, professora de direito constitucional da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo e membro do CADHu.

Na elaboração do documento, os advogados analisaram 33 comentários e decisões do presidente, incluindo a demissão de 21 dos 27 superintendentes da agência ambiental Ibama e os esforços de Bolsonaro para enfraquecer a Funai.

Eles também citaram a tentativa de Bolsonaro de desacreditar as estatísticas de seu próprio governo, que ele considerou “mentiras” depois que os números mostraram que o desmatamento da Amazônia brasileira subiu ao nível mais alto desde o início do atual método de monitoramento.
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“As ações, palavras e omissões de Bolsonaro sobre direitos ambientais no Brasil podem ser categorizadas como ataques a sua população civil”, diz o documento.

Machado disse que eles decidiram em um tribunal internacional porque qualquer investigação brasileira seria do procurador-geral – escolhido por Bolsonaro. “Nosso sistema de justiça nacional não é capaz de uma investigação independente e imparcial do presidente Jair Messias Bolsonaro”, disse ela.

 

 

*Matéria originalmente publicada no The Guardian

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O status de Moro hoje para os Bolsonaristas é o mesmo de Queiroz

Moro e Queiroz fazem parte do mesmo imaginário bolsonarista. São lendas do mesmo ambiente doentio, por isso os dois têm valor igual para esses “cidadãos de bem” da idade média.

Moro, como se sabe, é o principal representante da república de Curitiba, e Queiroz, do Rio das Pedras. Queiroz, há décadas, é o faz tudo de Bolsonaro. É ele que bate o córner e corre para cabecear. É o mesmo que montou uma cadeia de laranjas espalhada nos gabinetes do clã há muitos anos. É também dele a função de recolher a grana dos fantasmas para depositar nas contas da família, como já foi pra lá de escancarado, sobretudo na conta da primeira-dama Michelle e, principalmente na de Flávio Bolsonaro.

Por essa razão, Queiroz andou meio enfezado vazando pela imprensa ameaças a Bolsonaro, dizendo que estava se sentindo traído e que Adélio, o autor da facada fake, estava mais protegido pelo clã do que ele. Depois disso, deve ter sido atendido em suas reivindicações e, por isso, parou de mandar recados pela imprensa.

Toda a história de Queiroz é absolutamente avalizada pelos bolsonaristas, ou defendem o sujeito e sua ligação com Bolsonaro ou se calam, assim como fazem diante das revelações do Intercept que justificam os crimes de Moro na condução da Lava Jato, dizendo que a Vaza Jato pode ser verdadeira, mas as informações conseguidas de forma criminosa. Aliás, argumento que foi hoje utilizado por Gebran no julgamento de Lula.

Em certo momento de sua sentença ele pareceu mandar um alô para os  parceiros do Rio das Pedras quando disse que os crimes de Lula eram sabidos até pelas pedras do rio.

Então, fica assim, Moro, o ex-juiz herói nacional, para os “cidadãos de bem” carrega o mesmo selo de qualidade do miliciano Queiroz, até porque, inspirado nele, Moro se transformou no faz tudo de Bolsonaro dentro do governo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Lula dá goleada em Bolsonaro como o grande cabo eleitoral da cidade de SP, diz pesquisa

Pesquisa realizada pela Badra Comunicação com 1.594 pessoas entre os dias 4 e 6 de novembro na capital paulista apontou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva influencia o voto de 38,51% dos eleitores, indagados se preferem votar em um candidato apoiado por quem.

Jair Bolsonaro tem influência sobre o voto de 27,41% do eleitorado, e atual governador de São Paulo, João Dória (PSDB), foi citado por apenas 12,92% das pessoas que responderam ao levantamento. Os números foram divulgadas na Revista Forum.

No caso das intenções de votos, o atual prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), lidera com 6,27% dos votos na pesquisa espontânea e nas duas simulações de estimulada com 23,21% em um cenário sem Celso Russomano (PP) e 17,5% com ele.

Nas três ocasiões, o ex-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), fica em segundo lugar – com 4,14%, 19,25% e 16,31%, respectivamente -, seguido por candidatos do PT ou Russomano, no cenário em que ele é colocado como candidato.

 

 

*Com informações do 247