“Nº de mortos na Argentina nesta 3ª feira: 9
Nº de mortos no Brasil nesta 3ª feira: 615. OK, a população brasileira é umas cinco vezes a da Argentina; então o total de óbitos equiparável aqui deveria ser 45.”
(Saul Leblon – Carta Maior)
O Brasil está indo bem no controle do coronavírus e pico nas classes altas já passou, diz presidente da XP.
Este é o melhor dos mundos para Bolsonaro e para a elite brasileira que a XP representa e ao que o presidente se agarra para não cair.
Para o genocida que, em 48 horas, produziu mais de mil e duzentas mortes no Brasil, sendo a maioria esmagadora de pobres, é um gol de placa.
Pelo segundo dia consecutivo o país registra mais de 600 mortes em 24 horas.
No semblante de Bolsonaro, nenhuma expressão de pesar, de compaixão, ou algo que lembre um ser humano, apenas um genocida frio e repugnante.
O Brasil está propositalmente à deriva.
A troca do ministro da saúde no pico da pandemia feita por Bolsonaro com seu ódio ao isolamento social, foi proposital para que, sem coordenação e com baixa capacidade de resistência, não tenhamos reação à altura do desafio.
Bolsonaro como presidente deveria unir a nação, mas, ao contrário, o que ele faz?
Divide a sociedade e insufla o caos para subjugar, pela fraude, o desespero nas camadas mais pobres da população.
Como bem disse Lula: “Elegemos uma pessoa que tem desprezo pelas relações humanas.”
Quem o elegeu foi o mesmo que condenou Lula
O cafajeste Sergio Moro, que hoje, por traição, é considerado o pior inimigo do genocida Bolsonaro.
Somente em São Paulo, em menos de 60 dias, 3.000 mil vidas foram perdidas para o coronavírus.
Dória, com absoluta razão, vê no comportamento de Bolsonaro um desestímulo à prevenção.
A taxa de isolamento no Estado, 47%, não detém a marcha batida para o colapso da rede de saúde em maio, assim como na maioria das cidades do Brasil.
Mas isso é triunfo para um maníaco como Bolsonaro que não encontra resistência institucional na ampliação de sua sede de sangue, de morte e de covas e mais covas. É o instinto de sobrevivência de um miliciano.
Segundo o IBGE, 50% da população brasileira sobrevive com menos de R$ 15 reais por dia. Isso é que transforma uma pandemia no país numa maquina de aniquilar vidas.
Bolsonaro, sabendo disso e com seu ódio pela quarentena, fez o que pôde e o que não pôde para atrasar o auxílio emergencial aprovado pelo Congresso.
Com isso, produziu filas assassinas em frente às agências da Caixa Econômica Brasil afora, fazendo com que, aqueles que foram buscar a sobrevivência, formassem aglomerações se contaminando e contaminando seus familiares.
*Carlos Henrique Machado Freitas