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Justiça

Revelações da Operação Spoofing apontam tentativa de chantagem da Lava Jato contra Dias Toffoli

No dia 20 de agosto de 2016, uma nota vazada para a coluna de Mônica Bérgamo dava conta de que “funcionário de confiança da corte pode ter caído na rede da Operação Lava Jato”. Na época, a revista Veja publicou uma capa com uma acusação irrelevante contra Dias Toffoli.

Agora, analisando trechos da Spoofing, fica-se sabendo que a Lava Jato ordenou ao representante da Secretaria da Receita uma devassa nas contas de Toffoli. Tratava-se do auditor Roberto Leonel, depois nomeado por Sérgio Moro para chefiar o COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).

Novos diálogos da Operação Spoofing, do dia 21 de agosto de 2016, mostram a armação.

00:12:33 Deltan Caros quem está hoje conduzindo o acordo da OAS? Tem quase todos nós lá no grupo rs. Lembro que Robinho e Júlio passaram para outro grupo… Quem ficou? Jerusa?

00:14:39 Deltan CF, olha lá no grupo da OAS e da sua opinião por favor. Fique à vontade, apenas é importante ouvir Vc tb.

00:37:59 Diogo Jerusa e eu

07:39:21 Deltan. Acho que é caso de fechamento de negociação.

07:47:14 Deltan Agora? Vc não se preocupa com a msg que vai passar de que protegemos STF?

08:02:26 Deltan

08:04:55 Minha preocupação é com o STF.

08:05:13 Deltan Mas e a nota, nao resolve?

08:05:53 Não. Além disso, é preciso colocar um pouco de freio nesses vazamentos.

08:07:11 É preciso proteger o instituto e as instituições.

08:18:49 Neste caso, podemos estar diante de um turning point nas colaborações e leniências. É isso que está em jogo. Por exemplo, o Teori pode negar o acordo do Pedro correa e na decisão colocar impecilhos graves a todos os demais acordos. Os advogados já perceberam a possibilidade. Uma reação corporativa do STF deve ser evitada.

14:44:00 Orlando SP A respeito do Toffoli, peçam pesquisa para a Spea de pagamentos da OAS para o escritório da esposa do rapaz q terão mais alguns assuntos para a veja

14:44:36 Orlando SP Não é nada relevante, mas acho q da uns 500 mil

15:58:35 Deltan A RF tá olhando… Mas isso eu não sabia

*Publicado originalmente no GGN

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Opinião

Será que a proteção que a mídia dá a Moro também é à custa de chantagem?

Mais uma notícia-bomba protagonizada por Tony Garcia, a respeito do mar de sujeiras que já se sabe que foi a república de Curitiba durante a Lava Jato. No entanto, a mídia está surda, muda e cega, como sempre, quando o assunto são os escândalos que envolvem Sergio Moro.

Assim foi feito na série Vaza Jato, do Intercept, assim foi feito com as denúncias de Tacla Durán.

Pudera, a mesma mídia, que hoje critica Lula por indicar Zanin para o STF, comemorou o mais escabroso caso de banditismo jurídico, protagonizada por Moro, que condenou e prendeu Lula sem qualquer prova de crime para tirá-lo da disputa de 2018, que tudo indicava, venceria no primeiro turno, para que Bolsonaro vencesse, e ele virasse ministro da Justiça, depois, ministro do Supremo e, mais adiante, tentar a presidência da República.

Agora, mais uma vez, a mídia não decepciona Moro e faz com ele o que o gato faz com seus excrementos.

Então, fica a pergunta, sabendo, através das denúncias de Tony Garcia, que desembargadores do TRF-4 e até ministro do STJ eram chantageados por Moro para votarem como ele queria?

Será que Moro também não descobriu uma esbórnia das cuecas com prostitutas com os barões da mídia ou com algum jornalista medalhonado da mídia industrial mídia para merecer tanta proteção?

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Será que a proteção que a mídia dá a Moro também é às custas de chantagem?

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Assim foi feito na série Vaza Jato, do Intercept, assim foi feito com as denúncias de Tacla Durán.

Pudera, a mesma mídia, que hoje critica Lula por indicar Zanin para o STF, comemorou o mais escabroso caso de banditismo jurídico, protagonizada por Moro, que condenou e prendeu Lula sem qualquer prova de crime para tirá-lo da disputa de 2018, que tudo indicava, venceria no primeiro turno, para que Bolsonaro vencesse, e ele virasse ministro da Justiça, depois, ministro do Supremo e, mais adiante, tentar a presidência da República.

Agora, mais uma vez, a mídia não decepciona Moro e faz com ele o que o gato faz com seus excrementos.

Então, fica a pergunta, sabendo, através das denúncias de Tony Garcia, que desembargadores do TRF-4 e até ministro do STJ eram chantageados por Moro para votarem como ele queria?

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Política

STF, da farsa do mensalão à chantagem do charlatão

Quando lembramos que Roberto Jefferson, essa figura tosca, de caráter nenhum, foi quem embasou a teoria do domínio do fato do Barbosão, carnavalizada a modo e gosto pelo primeiro herói da burguesia branca e de olhos azuis, o STF começou a dar seus primeiros passos rumo ao calvário.

O mesmo STF teve uma atitude omissa, para dizer o mínimo, no golpe contra Dilma e, em seguida, na condenação e prisão de Lula comandadas por Moro, que fez estágio no próprio STF.

Ou seja, roda, roda, roda, o STF está no centro dos acontecimentos políticos mais relevantes que sedimentaram o terreno para que Jair Bolsonaro, como presidente, fizesse de tudo para esculhambar com a imagem da Corte.

Mas a coisa não para por aí. Bolsonaro, para esculhambar ainda mais o Supremo que já tinha virado o coreto da Globo, emplacou o nome de Kássio comká e, e não satisfeito, queria André Mendonça, o extremamente evangélico, para a vaga do STF para satisfazer a bancada dos evangélicos business.

Ocorre que, nos bastidores, o centrão não queria, assim como o mais evidente dos senadores que trabalhou pela negativa do nome de Mendonça, Davi Alcolumbre.

Logicamente, isso desagradou não só a bancada bíblica do dinheiro grosso, mas também um dos caciques dos bons negócios da indústria da fé, Malafaia que, agora, por birra de não fazer do Supremo um lugar ainda mais desmoralizado pela direita, promete detonar o governo Bolsonaro expondo, com vídeos, os podres de dois dos seus ministros. Segundo ele, a promessa será cumprida nesta segunda-feira.

Charlatanismo à parte, se isso realmente ocorrer, uma semana após estourar o escândalo internacional de Paulo Guedes e Roberto Campos Neto, que fazem parte do escrete de sonegadores que usam paraísos fiscais para guardar seus trocados em dólar, a semana promete ainda mais desgaste para um presidente que vê seu mandato derretendo como manteiga mole com uma inflação oficial que já passa dos dois dígitos e uma inflação dos alimentos que o faz o sujeito mais popular negativamente dentro dos supermercados, pois não há quem peque um alimento na prateleira que não excomungue o genocida.

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

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Moro, de chantageador geral da república a imperador do Brasil

Como Moro conseguiu, em apenas uma semana, desmoralizar os três poderes da República? Esta é uma pergunta que muitos devem se fazer.

Moro orbitou junto ao Ministério Público para denunciar Glenn, por vingança, por ter revelado, através do Intercept, muias de suas trapaças na Lava Jato. Foi ainda mais longe, mostrando que tem total controle sobre o aparelho judiciário do Estado, fazendo Fux suspender, como queria Moro, o juiz de garantias. Moro atropelou não só a Presidência, o Congresso, mas o próprio STF.

O último episódio, na mesma semana, foi ter colocado Bolsonaro de joelhos diante das câmeras em rede nacional ao vivo e a cores, fazendo revogar a decisão de tirar de suas mãos a pasta da Segurança Pública e, consequentemente, a Polícia Federal.

Uma coisa a gente aprendeu com muita clareza com a vaza jato. Moro não joga pra perder e muito menos joga limpo.

Moro é frio, calculista e quer ter o controle total da manete para salvar aliados ou matar seus adversários usando os métodos fascistas nas sombras do poder, dignos dos ditadores mais facínoras.

No dia da prisão de Lula quem deu todas as coordenadas para a PF, foi Moro, ainda juiz.

No dia em que o desembargador Rogerio Favreto deu a ordem de soltura de Lula, Moro abandonou as férias e manipulou, desde a carceragem até os seus aliados do TRF-4 para que Lula não fosse solto.

Moro já havia mostrado, no episódio em que grampeou e vazou para a Globo o conteúdo da ligação de Dilma para Lula, que ele cometeu dois crimes, o da clandestinidade da gravação, pois, no momento em que gravou a conversa, Moro já não estava mais sob a cobertura de seu próprio despacho, pois naquele momento já estava suspendido a operação. Mas Moro continuou agindo como um hacker e fez questão de, pessoalmente, entregar a gravação para a Globo e propor chamadas fora do Jornal Nacional para insuflar a sociedade contra Dilma, com o objetivo de botar mais fermento no golpe. Pior, editou a gravação, como ficou comprovado, fazendo parecer que havia uma armação de Dilma para dar a Lula o foro privilegiado.
Tudo pensado e calculado para fornecer matéria prima para seu objetivo principal, tirar Lula da disputa presidencial e barganhar com Bolsonaro ou Alckmin um assento no Ministério da Justiça e da Segurança Pública. Para quê? Provavelmente para ter o maior banco de dados possível para oferecer proteção a aliados, como se viu pela Vaza Jato ele abortando uma investigação contra FHC, manipulando o PGR Aras para que interferisse no caso Marielle para desqualificar a acusação de envolvimento do clã Bolsonaro com o caso.

Não deu exatamente certo esse caminho, então Moro buscou outro ainda mais perigoso e cruel, colocou seus gorilas da PF para dar um calor no porteiro do condomínio de Bolsonaro, arrancando dele o máximo de informações daquele fatídico dia do assassinato de Marielle para usar, de uma lado, como chantagem e, do outro, pressionar o porteiro para se auto delatar, dizendo que a culpa no final das contas, foi dele, do porteiro. Uma história que beira ao ridículo, maior que a falsa facada de Bolsonaro.

A verdade é que, como diz o ditado popular, Moro veio fazendo vidinha. Ninguém sabe exatamente como e porque ele foi parar na fase final da farsa do mensalão como assistente da ministra Rosa Weber, mas certamente, ao contrário da fantasia tosca que conta de que a Lava Jato foi inspirada na operação Mãos Limpas da Itália, Moro, que já tinha um bom know hall de parceria com Youssef no caso assombroso do Banestado, a partir a ação penal 470, deu início a toda a farsa da Lava Jato, utilizando seu doleiro de confiança, Youssef, para dar o start à novela na qual já havia fechado contrato com a Globo, tanto que foi premiado pelos Marinho antes mesmo da operação ganhar a visibilidade que ganhou.

O fato é que, nesses cinco anos de Lava Jato, Moro, com a assistência direta de Dallagnol, montou certamente o maior banco de dossiês contra políticos, juízes e ministros do STF de que se tem notícia na história do Brasil. E com certeza usa de forma homeopática suas informações de acordo com o caso. No caso de Fux, certamente, não foi uma ameaça de revelar ao Brasil que a cabeleira dele é postiça para fazer o ministro criar uma situação inédita de atropelar, monocraticamente, uma decisão do presidente da Corte no caso da suspensão do juiz de garantias. Aliás, a palavra garantia, para Moro, é sua maior inimiga. Moro é uma espécie de cangaceiro togado que usa todos os subterfúgios, mas sobretudo a força da mídia para impor suas leis, como fez em parceria com a Globo, destruindo reputações e condenando seus inimigos pela força da opinião publicada. Ou seja, o cara é sujo 24 horas por dia em cada passo que dá, em cada grampo que faz, em cada campo que fuça.

Assim também ele tentou ficar maior que Gilmar Mendes quando escaramuçou a sua vida e de sua esposa na Receita Federal, produzindo a ira santa de Gilmar contra ele.

Na ideia de criar uma mera estrutura política com uma fundação privada, usando dinheiro público da Petrobras, numa descarada tungada, tentada por ele e Dallagnol, com R$ 2,5 bilhões, Moro mostra que tem olho em todo o tabuleiro do xadrez, mesmo que jogadas como essa tenham dado chabu.

Seja como for, Moro mostrou que tem munição na manga, e não é pouca, para enfrentar grandes adversários. Com Lula, não teve jeito, teve que se expor muito além da conta e acabou sendo desmascarado pelo Intercept, dando a Lula munição para provar não só ao Brasil, mas também à comunidade jurídica internacional que Moro é um sacripanta. Imagem fixada no documentário Democracia em Vertigem que concorre ao Oscar e faz do bandido de Curitiba um vilão de status internacional, mostrando que, mesmo cercado de cuidados, Moro tem muitas fragilidades e não engana mais ninguém.

Todos sabem que é ele que está por trás da decisão de Fux, assim como da denúncia do procurador Wellington Oliveira contra Glenn, como mostrou os dentes para Bolsonaro e o colocou de joelhos e revertendo, por hora, a decisão de tirar de suas mãos a pasta da Segurança Pública que lhe serve de preciosa máquina de arapongagem e chantagem, mostrando que Moro detém o poder, mas está gastando munição que lhe fará falta mais à frente.

A conferir.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Guerra nas ruas se Lula for solto, é o que diz o governo Bolsonaro

O desespero com a possibilidade de Lula ser solto é tão grande que fez com que o governo Bolsonaro lançasse uma nota, em forma de chantagem, na coluna Radar da revista Veja.

Eles querem que Lula termine seus dias na solitária da Polícia Federal em Curitiba. Para tanto lançaram a seguinte nota em forma de chantagem:

“A área de segurança do governo está preocupada com a escalada de tensão entre lulistas e defensores da Lava-Jato nas últimas semanas. O receio é que a guerrilha das redes sociais ganhe as ruas, caso o STF liberte Lula na terça.”

A manutenção de Lula preso, mesmo que de forma injusta e a partir de um conluio entre o Ministério Público e o juiz da ação não se trata mais de uma questão de justiça. Mas de uma forma de impedir que Bolsonaro estimule suas milícias para transformar o país num caos.