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Cadê o Bolsonaro, pai dos milicianos? “Tá com a sua mãe”

Neste sábado, ao conversar com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, Bolsonaro foi questionado por um ciclista sobre o paradeiro do miliciano Fabrício Queiroz. Para o delírio de seus robôs na internet, Bolsonaro respondeu: “Tá com sua mãe”

Agora será assim com o “mito”, perguntou coisas desagradáveis, ele responderá com a única frase que seus dois neurônios conseguiram decorar: Tá com sua mãe.

Se perguntar a ele: cadê seu vizinho, assassino de Marielle, que traficava fuzil e o serviço de inteligência do governo que “passou batido”? Bozo responderá, tá com sua mãe.

Se perguntar a Bolsonaro, aonde está a explicação de Eduardo sobre sua atitude de barrar as revelações na Câmara dos Deputados do militar preso na comitiva presidencial com 39kg de cocaína? Ele, de bate pronto, responderá, tá com sua mãe?

E os investimentos internacionais, a aposentadoria dos trabalhadores pobres, o crescimento do país, as compras que sumiram do varejo e atacado, a volta imediata dos empregos, os direitos trabalhistas, sua popularidade, sua aprovação, seus eleitores? Bolsonaro responderá, estão com sua mãe.

E esse monte de miliciano assassino tirando foto com todo o clã, cadê a explicação? Tá com sua mãe.

E o cheque que Queiroz depositou na conta da primeira dama, cadê a explicação dessa esbórnia? Tá com sua mãe.

Cadê os comprovantes dos ganhos lícitos de Flávio que proporcionaram a ele um relâmpago crescimento milionário de seus bens com mais de três dezenas de imóveis? Estão com sua mãe.

Mas cadê uma explicação plausível para o clã Bolsonaro condecorar tantos milicianos? Tá com sua mãe.

E a explicação do laranjal de parentes de milicianos assassinos que formam a maior nação de fantasmas do planeta, todos lotados nos gabinetes da família Bolsonaro? Tá com sua mãe.

E as vantagens para o Brasil do presidente brasileiro ser tão lacaio de Trump, já que na balança comercial os EUA estão dando de lavada? Tá com sua mãe.

Cadê os manifestantes que queriam fechar o STF antes de Toffoli e Gilmar livrar a cara de Eduardo Bolsonaro pelo seu envolvimento com Queiroz? Tá com sua mãe.

Cadê a cicatriz da “facada” que o mito diz que tomou de Adélio que, toda vez que o caso Marielle funga em seu cangote, ele pergunta quem mandou matá-lo? Tá com sua mãe.

Enfim, já se sabe que, se perguntar pra Bolsonaro cadê um único feito em seus 9 meses de governo que melhorou a vida dos Brasileiros e não de rentistas milicianos e banqueiros, ele responderá, tá com sua mãe.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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O desespero do clã em impedir que a investigação do caso Queiroz e Flávio avance é uma confissão de culpa

A conclusão simples e direta de Marcelo Freixo, diz tudo sobre o que assistimos:

“O desespero do clã em impedir que a investigação do caso Queiroz e Flávio Bolsonaro avance é uma confissão de culpa. Nos seus esforços para blindar familiares, Jair Bolsonaro está atacando inclusive órgãos de combate à corrupção, como Polícia Federal e Receita.”

Não podemos esquecer o que disse Dallagnol num áudio vazado pelo Intercept que o “Caso Queiroz” envolve com certeza Jair Bolsonaro.

Então caindo Queiroz, o efeito dominó é inevitável para o Palácio do Planalto.

Já a decisão de Gilmar Mendes é correta, por mais que queiramos que se investigue, não se pode aplaudir o MP e o COAF investigando dados pessoais sem autorização judicial, ou seja, de forma clandestina.

Não há atalhos para a Democracia; há de se respeitar as regras.

Mas isso também não tira a confissão de culpa que está patente nessa movimentação do clã.

O que não se pode é permitir que as investigações sejam no estilo deles como fizeram com Lula, fora da lei.

Na lei eles já foram pegos, nada de copiar as práticas de Moro, Dallagnol e cia. A esquerda pode mostrar que as leis funcionam.

O julgamento acontecerá em novembro.

Mas uma coisa é inegável, o Brasil vai acordando para uma realidade escancarada: O clã é formado por marginais e eles estão no controle da nação.

 

*Da redação

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Cavalão versos Coruja: quem tem mais munição na guerra entre Bolsonaro e Moro?

Bolsonaro tem a caneta, mas Moro, certamente, tem informações confidenciais que tiram a vara de condão de Bolsonaro e coloca em suas mãos um par de algemas.

Temos que lembrar que Bolsonaro foi eleito deputado pelo PP, o partido com mais políticos denunciados pela Lava Jato.

Seria ingenuidade imaginar que o político mais picareta do PP, não foi alvo de um dossiê e que os lavajatistas não tenham informações sobre fantasmas, laranjas, propinas, como a da JBS, que doou para campanha de Bolsonaro “via PP”.

Mas, certamente, Moro sabe muito do clã naquilo que é especialidade da casa, as famigeradas milícias.

O próprio fato de Moro não tocar no nome de Marielle Franco, sendo Ministro da Justiça e Segurança Pública, já é um forte indício de que ele sabe mais sobre esse caso do que parece, assim como também o do Queiroz e seus afluentes.

Dallagnol, nas conversas vazadas pelo Intercept, deixa claro que acredita mais na implicação de Bolsonaro do que a de Flavio no caso Queiroz.

Moro tem um senhor arsenal contra o clã, inclusive extraído clandestinamente  do Coaf a telescópio, quanto a isso, não há dúvida, pelos métodos obscuros da Lava Jato e pelo histórico de picaretagem da família Bolsonaro.

Além disso, Moro, Carlos Fernando, Dallagnol e cia, como já foi confessado em suas ações, têm um ambicioso projeto de poder, e não parece que estão dispostos a abrir mão desse objetivo.

Por outro lado, Bolsonaro tem o GSI que já deve ter escaramuçado a vida dos principais comandantes da república de Curitiba, inclusive sobre o escabroso caso do Banestado.

O jogo está aberto e ainda tem o Intercept que pode ajudar a dar um colorido maior nessa guerra com revelações ainda mais comprometedoras para Moro.

Agora é conferir os próximos capítulos desse faroeste caboclo no duelo entre o Cavalão e a Coruja e saber quem será o bode e quem será o rei.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Depois que Carluxo deu com o berrante na cabeça do gado, CPI da Lava Toga vira peça de museu

O site do Vem Pra Rua anda às moscas depois que Carlos Bolsonaro chamou o gado bolsonarista pelo nome “gado”. E, com vocabulário direto, decretou o fim do apoio dos partidos da base do governo para a CPI da Lava Toga, que também pode ser chamada de CPI da Lava Flávio, já que o boicote proposto por Carlos Bolsonaro é a principal parte do acordo entre o clã e Toffoli que, por sua vez, livrou, por hora, Flávio Bolsonaro de prestar contas à justiça pela prática de corrupção, lavagem de dinheiro, crime organiza, etc.

O fato é que o esculacho que Carluxo deu no gado de seu pai, funcionou e, logicamente, Flávio triunfou ou pelo menos venceu uma batalha momentânea ganhando oxigênio para outros embates no judiciário sem disfarçar a culpa no cartório, pior, o governo Bolsonaro assume que está até o talo nas denúncias que rondam o seu clã.

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Bolsonaro põe arapongas na ABIN para vigiar PF e Receita e impedir investigação dos crimes do seu clã

Coluna Radar, na Veja, aponta que Bolsonaro montou um núcleo na Agência Brasileira de Inteligência “certo de que é alvo de ‘petistas aloprados’ na PF e na Receita Federal. O objetivo do grupo é alertá-lo sobre eventuais investigações contra aliados e familiares, como a recente investigação aberta contra Hélio Negão, seu braço direito.

Jair Bolsonaro montou em sigilo um núcleo na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para alertá-lo sobre eventuais investigações contra aliados e familiares, aponta a Coluna Radar.

A nota diz que Bolsonaro está “certo de que é alvo de ‘petistas aloprados’ na PF e na Receita Federal”. O objetivo do grupo é avisá-lo de iniciativas como a contra o deputado federal Hélio Negão, seu braço direito e motivo de sua briga com a PF.

“Nos últimos dias, além de Hélio Negão, outros auxiliares do presidente teriam sido alvos de devassa ilegítima do Fisco. Chamado de ‘ingênuo’ nas articulações políticas por Bolsonaro, Sergio Moro não vai se envolver na crise do Planalto com a PF”, completa a nota na Veja.

 

 

*Com informações do 247

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Escândalo a que se referiu Bolsonaro apontaria Michelle como gerente do caixa 2 do clã

No PSL, a apreensão é grande depois que Jair Bolsonaro disse, no início da semana, que está para estourar um escândalo que atingirá alguém próximo dele.

Esta pessoa, segundo confidenciou a amigos um deputado federal do partido, seria Michelle Bolsonaro.

A esposa do presidente seria uma espécie de gerente do caixa 2 gerado com dinheiro desviado dos gabinetes dos parlamentares.

“Não adianta fazer essa campanha pesada contra minha pessoa, contra minha família. Agora contra que tá do meu lado também, que está para estourar um problema aí… Problema não, uma falsa acusação a uma pessoa importante que tá do meu lado. [É] o tempo todo assim”, afirmou Bolsonaro, no seu habitual monólogo diante dos jornalistas que fazem plantão no Palácio do Alvorada, a residência oficial do presidente.

Michelle Bolsonaro foi flagrada pelo Coaf com um depósito de 24 mil reais feito em sua conta pelo notório Fabrício Queiroz.

Esta não seria a única transferência feita para ela, a partir de recursos que não têm origem comprovada.

Pode ser dinheiro de funcionários dos gabinetes, o que caracteriza peculato (apropriação de bem público). Pode ser recurso do esquema de milicianos, ao qual Fabrício Queiroz e a família Bolsonaro são ligados.

Pode ser dinheiro de corrupção pura e simples.

 

*Com informações do DCM

 

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Vídeo – Lava Jato contra-ataca: depois de Carlos Fernando, foi a vez de Dallagnol ameaçar Bolsonaro pelo abandono dos aliados

Não escapa dos olhos de ninguém que Bolsonaro faz de Moro gato e sapato depois que este perdeu o manto de herói nacional.

Pois bem, parece que Moro não vai deixar barato e coloca seu bloco curitibano nas ruas para mandar recados a Bolsonaro, que não se abandona uma aliado ferido no meio do caminho, no mais puro estilo Paulo Preto a Serra.

Semana passada, no programa Painel, da GloboNews, o procurador da Lava Jato, Carlos Fernando dos Santos Lima (Boquinha) chegou com discurso ensaiado, mostrando os dentes para Bolsonaro. Tudo planejado para lembrar ao ex-aliado que a Lava Jato era bolsonarista. Na verdade, o plano de prender Lula foi preestabelecido para isso e Carlos Fernando fez questão de frisar que o principado de Curitiba suou a camisa para elegê-lo, esperando reciprocidade no controle que os lavajatistas achavam fundamental, dentro do governo, para usá-lo como afluente de um projeto de poder que já havia sido demonstrado quando tentaram saquear os cofres da Petrobras em nome de uma suposta fundação privada que combateria a corrupção. Foram desmascarados e o plano azedou.

Carlos Fernando frisou com muita clareza que Bolsonaro só foi eleito porque teve a bênção da Lava Jato, ou seja, correu com o processo de Lula para condená-lo e prendê-lo e desintegrar as chances do PT vencer a eleição.

Hoje, com um discurso enviesado, foi a vez de Dallagnol buscar os holofotes da mídia e mostrar a  ruga na testa de apreensão com os destinos do governo Bolsonaro que havia jurado separar trono especial a quem fez a barganha jurídico-policial com ele para que saísse vitorioso das urnas. Porém, Dallagnol, piadista como sempre, disse que a Lava Jato jamais elegeu Bolsonaro, ele sim, oportunista de plantão, é que se apropriou da pauta anticorrupção para se eleger e jogou no ar que Bolsonaro está destruindo as instituições de controle, intervindo na Receita, no Coaf, na Polícia Federal e aonde pode intervir no governo para proteger o seu clã, foi até mais explícito dizendo que Bolsonaro quer proteger a própria família, ou seja, a si próprio e a parentada que vive pendurada em suas armações miliciânicas.

Isso, em certa medida, começa a se transformar em crosta como a que Queiroz produz em sua imagem, porque tudo indica, pela mecânica que conhecemos, via Intercept, do sistema de chantagens que os procuradores usam com os delatores, eles pretendem lembrar a Bolsonaro que podem amolecer o solo por onde ele caminha, transformando-o num pântano onde ele pode afundar e desaparecer.

Glenn Greenwald lapida perfeitamente esse quadro, como segue abaixo.