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Não vai sobrar Moro sobre Moro

As vulcânicas revelações da Vaza-Jato provocaram o desmanche de um impostor.

O califado de Curitiba, em mensagens vazadas ontem e hoje, entrou e erupção.

O ritmo das revelações que surgiram nas últimas 24 horas, incluindo a matéria do Correio Brasiliense, em que um procurador da lava jato in off avaliza a veracidade das mensagens liberadas pelo Intercept, lembra a implosão de um espigão que desaba em segundos depois de dinamitado.

Uma explosão viral nas redes sociais deu um contra-relógio em Moro.

O ritmo em que as mensagens e respostas do Intercept deu a Monique Cheker, rodou nas redes foi de um Bolt na pista de 100 metros rasos nos melhores dias de glória.

Os vazamentos do Intercept vitaminaram-se e muito quando foram compartilhados pela Veja, Folha e Estadão como uma retroescavadeira cíclica.

O chão da sociedade brasileira tremeu com o abalo provocado pelas próprias declarações dos procuradores sobre as manobras nada republicanas do todo poderoso Moro.

Foi um abate.

Moro e o powerpoint de Dallagnol caíram no abismo moral.

O roteiro das mensagens encerra a carreira de dois embustes atingido frontalmente por uma imensa e detalhada teia de mensagens vazadas.

Se a tarefa de Curitiba era destruir o maior símbolo popular da história do Brasil, o tiro saiu pela culatra.

Enquanto Moro e Dallagnol encontram-se em estado avançado de decomposição moral, Lula, em sentido oposto, restabelece suas bases, somando-se a outras contra a tirania lavajatina.

Ainda falta um bocado de revelações que prometem ser vazadas pelo Intercept.

Mas uma coisa já sabemos, não sobrará pedra sobre pedra como previu Dilma. Neste caso, não sobrará Moro sobre Moro.

A ver.

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Como Moro vai enfrentar antigos parceiros como a Veja, Folha, Estadão e Band?

Está se fechando o cerco contra Moro e não é apenas do Intercept.

Os editoriais do Estadão, Folha, Veja e Band festejam mais uma saraivada de mensagens publicadas pela Vaza jato.

A faísca que ateia fogo e queima Moro como um papel de seda num alto-forno em brasa é do Intercept, mas as parcerias com revistas e jornais que serviram a Moro em sua tática de vazamentos seletivos de delações, agora se inclinam contra o próprio.

A publicação do material vazado é nitroglicerina pura.

A agitação explosiva e viral nas redes foi automática.

O Brasil ficou acordado para manter os olhos bem abertos à espera da prometida nova bomba contra Moro, e ela veio.

O que se lia em plena madrugada é que tinha valido a pena a espera.

Esquecendo-se que foi através de antigos parceiros que a lama da Lava Jato vazou com mais intensidade, Moro chamou a matéria e fofoqueira e criminosa.

Claro, não teve coragem de atacar a Veja, Estadão e Folha que participaram em tempo real das revelações junto com o Intercept.

Aí está o novo detalhe.

A violenta e fanática manada que o apoia, que é a mesma dos tontos do bolsonarismo débil, atiçada por Moro, ameaçou o Intercept.

A pergunta é:

Agora Moro vai abrir a porteira para sua manada atacar as antigas parceiras de vazamentos seletivos?

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Glenn Greenawald anuncia, para o fim desta sexta, um novo disparo contra Moro

Pipoca no pote, é só aguardar. Uma sexta-feira animada.

“O desespero aqui é triste. Vamos esperar até o final do dia – hoje – e depois me dizer se o que o @Estadao publicou aqui hoje é verdade ou não. Eu acho que a resposta será bem clara”, escreveu o jornalista Glenn Greenwald, ao comentar um post sobre a tese de que ‘o pior já passou’.

O Brasil conhecerá nesta sexta-feira mais um capítulo da Vaza Jato. O anúncio foi feito pelo jornalista Glenn Greenwald, do Intercept, em seu twitter. “O desespero aqui é triste. Vamos esperar até o final do dia – hoje – e depois me dizer se o que o @Estadao publicou aqui hoje é verdade ou não. Eu acho que a resposta será bem clara”, escreveu o jornalista.

“A versão de integrantes da inteligência do governo dá conta de que já se esgotou o arsenal do The Intercept contra Moro.”- rindo muito. De todos os dias para afirmar isso, hj é o pior dia possível para eles. E obviamente, eles não têm ideia do que temos, então por que fingir?”, escreveu ainda o jornalista.

 

*Com informações do 247

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Moro é abandonado pela Folha e Estadão que publicaram editoriais sugerindo a sua saída

Moro sempre foi tratado, durante anos, pela grande mídia como um rei, mas, agora, está sendo rechaçado. Depois de escancarada a sua prática de ilícitos e, sem ter como se defender, pois as provas são contundentes de sua armação contra Lula para tirá-lo do pleito de 2018 e como consequência eleger Bolsonaro, o que lhe renderia, como rendeu, a cadeira do Ministério da Justiça e de Segurança Pública, Moro está isolado. Ainda não completou seis meses à frente da pasta e a mesma grande mídia que o afagou, puxa-lhe a cadeira.

Sobre suas trocas de mensagens secretas com Dallagnol vindas à tona pelo site The Intercept Brasil, o Estadão disse:

“causou compreensível estupefação o conteúdo” das conversas que indicam “uma relação totalmente inadequada – e talvez ilegal – entre o magistrado e os procuradores da República, com implicações políticas e jurídicas ainda difíceis de mensurar”.

E o jornal segue:

“Fariam bem o ministro e os procuradores envolvidos nesse escândalo, o primeiro, se renunciasse e, os outros, se se afastassem da força-tarefa, até que tudo se elucidasse”.

A Folha, por sua vez, diz “mensagens oriundas de ato ilícito mostram comportamento às raias da promiscuidade”.

E segue com a execração:

“Não é forçando limites da lei que se debela a corrupção. Quando o devido processo não é estritamente seguido, só a delinquência vence”, diz o texto que tem como título “Pelo devido processo”.

E mais, “Trechos de mensagens privadas divulgados pelo site The Intercept sugerem que o juiz nem sempre observou a equidistância entre acusação e defesa. Deu dicas de estratégia processual aos procuradores sob o comando de Deltan Dallagnol, repassou-lhes o nome de um possível denunciante e cobrou-lhes pelo estio de operações policiais”.

Se Sergio Moro acreditou que sairia impune de suas artimanhas jurídicas, enganou-se. A grande mídia é assim, hoje um afago, amanhã, um tapa.