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Emenda de Flávio Bolsonaro tem indícios de desvio em compra de chuteiras

Recursos de emendas parlamentares do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e de uma aliada da família, a deputada Chris Tonietto (PL-RJ), foram usados para a compra de chuteiras infantis com indícios de desvio de dinheiro, mostra investigação do UOL baseada em documentos de um projeto de futebol de uma ONG em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio.

O Ifop (Instituto de Formação Profissional José Carlos Procópio) recebeu R$ 200 mil da emenda de Flávio para o projeto Jogadores do Futuro -que ocorreu entre março do ano passado e fevereiro deste ano.

Até ser contemplada com esses recursos —liberados após a assinatura de uma parceria com o Ministério do Esporte, em outubro de 2023—, a ONG nunca havia recebido verba pública;

A prestação de contas da entidade mostra gasto de R$ 30,7 mil em 212 chuteiras e porta-chuteiras sem comprovação de entrega. Pais de alunos confirmaram ao UOL que as crianças nunca receberam o material.

Relatórios da ONG Ifop mostram alunos descalços, de tênis, com chuteiras sem padrão e até chinelos

Em imagens anexadas aos relatórios da ONG, jovens e crianças do projeto usam chuteiras sem padrão, tênis e chinelos;

Além disso, uniformes e acessórios esportivos foram comprados por mais que o dobro dos valores praticados no mercado. Apenas nesse projeto, o prejuízo estimado chega a R$ 52,8 mil —equivalente a mais de um quarto do valor da emenda de Flávio.

No mês seguinte, em novembro de 2023, o Ifop foi contemplado com R$ 300 mil de emenda de Chris Tonietto, próxima dos Bolsonaros, para o projeto Vencedores do Futuro.

Novamente, os relatórios da ONG não comprovam a entrega de 320 chuteiras e 313 porta-chuteiras adquiridos por R$ 46,1 mil. Foram comprados ainda 320 camisas, calções, meias e coletes, num valor de R$ 58,5 mil —na cotação feita pelo UOL, tudo sairia por R$ 24,6 mil (58% menos).

No total, as suspeitas de superfaturamento e desvio alcançam R$ 80 mil -um quarto do valor da emenda da deputada.

Em nota enviada por sua assessoria de imprensa após a publicação da reportagem, Flávio Bolsonaro afirmou que “a emenda destinada ao Ifop foi realizada dentro da legalidade e dos parâmetros estabelecidos pelo Ministério do Esporte, com total transparência”.

O parlamentar também alega que houve devolução de recursos não usados pela ONG, mas notas fiscais disponibilizadas pela entidade comprovam os pagamentos dos materiais.

“É fundamental deixar claro: o papel do parlamentar é garantir recursos para projetos e instituições que estejam devidamente habilitados junto aos ministérios. Se houver qualquer suspeita de irregularidade na execução por parte do beneficiário, cabe apuração rigorosa e punição dos responsáveis”, completou o senador.

Chris Tonietto afirmou que visitou núcleos do projeto e constatou a realização de atividades, “bem como a aquisição dos materiais destinados à manutenção do projeto, como meias, shorts, uniformes e equipamentos esportivos de uso cotidiano”.

“Qualquer questão relacionada a eventual sobrepreço em aquisições foi objeto de auditoria e análise do próprio Ministério do Esporte, etapa da qual o gabinete não participa.”

O Ministério do Esporte informou que os projetos ainda estão em análise técnica e que pendências poderão resultar em notificações.

O Ifop disse, por meio de nota, que as compras seguiram a cotação de preços e que o material foi adquirido pelo menor preço, mas não explicou a falta de comprovação da entrega dos materiais, segundo o Uol.


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Política

Com Tarcísio e Bolsonaro fora da disputa presidencial, em qual pangaré selado a Faria Lima, mídia e centrão vão montar?

O famigerado mercado está totalmente órfão sem os sabujos que arrotam “combate ao sistema”, seja lá o que isso for.

A pergunta é inapelavelmente impositiva.

Que burro brabo e empacado essa turma da Lei de Gerson (gosto de levar vantagem em tudo) vai montar?

Lei da casualidade não existe em política.

A lunetazinha dos interesses está sempre em riste apontada para o horizonte das causas mesquinhas e medíocres.

O que sobrou na feira de peixe da Faria Lima, mídia e centrão, é engasga gato.

Um profeta terá que recorrer a uma solução aquosa para prever o futuro da direita paratatá.

Zema, Caiado e Camundonguinho Júnior são as opções mais feiticeiras.
Dos bacorinhos do chiqueirinho familiar de Bolsonaro, tem uma única opção, Flavio Bolsonaro.

Michelle tem aquele “passado sujo”, segundo Mauro Cid. Eduardo chorão não pode por o pé no Brasil ou vai em cana. Flavio, aquele da caganeira no debate para prefeito do Rio, por motivos óbvios, não segura o repuxo.

Todos têm passado de esgoto.

Sendo assim, não há dogma religioso possível de direita que ajeite um nomezinho para enfrentar Lula em plena ascensão de aprovação e preferência do eleitorado.


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Em disputa com Eduardo para ver quem é o mais pateta do clã, Flávio ameaça Moraes com bomba atômica de Trump

Flávio Bolsonaro, todos se lembram aq, éuele que se borrou inteiro e desmaiou de medo em um debate no Rio na disputa para a prefeitura.

É o patrão do Queiroz no esquema de peculato, herdado do papi.

Flávio ameaçou o STF com as bombas atômicas jogadas pelos EUA no Japão em Hiroshima e Nagasaki.

O miliciano-senador diz que Brasil não tem condições de exigir nada e não deveria resistir após Trump anunciar tarifa de 50%, ou levaria bomba atômica na cabeça.

Esse zé-caganeira, compara tarifaço de Trump contra o Brasil às bombas atômicas e ainda fala em “guerra”.

Na verdade, ele e o irmão Eduardo, estão em guerra para saber quem fala mais merda.

O desespero tem disso.

Os dois sabem que, com o papai bandido na cadeia, a vida do clã vai virar um inferno.


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Política

Se futuramente o STF não aceitar o indulto a Bolsonaro, Flavio defende golpe

“A gente está falando de possibilidade e de uso da força”, diz o senador, em caso de o STF considerar um indulto inconstitucional.

Em entrevista à “Folha de S. Paulo”, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que um candidato a presidente apoiado por Jair Bolsonaro deve garantir um indulto ao ex-presidente, caso este seja condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado.

Flávio destacou que o futuro presidente bolsonarista deve assegurar a execução do indulto, mesmo se o STF o considerar inconstitucional. Ele sublinhou que Bolsonaro não apenas apoiará alguém que conceda a anistia ou indulto, mas que garanta que essa decisão seja cumprida.

O senador antecipou que, nessa situação, o PT provavelmente apresentaria um habeas corpus ao STF, alegando a inconstitucionalidade do indulto. Por isso, é necessário que a Presidência tenha um compromisso, de alguma forma, com a aplicação dessa decisão.

Flávio descreveu essa possibilidade como um “cenário muito ruim”, sugerindo um potencial uso da força e uma interferência direta entre os Poderes, algo que, segundo ele, todos desejam evitar. Ele assegurou que não falava em tom de ameaça, mas sim que fazia uma “análise de cenário”, reiterando que o candidato apoiado por Bolsonaro precisa ter esse compromisso.


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Flávio propôs uma solução menos conflituosa: uma anistia concedida pelo Congresso, em harmonia com o STF. Juristas comentaram que a declaração do senador reforça a necessidade de punição aos golpistas. O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, ressaltou que as declarações de Flávio Bolsonaro ultrapassam limites e pedem ao Congresso que cumpra a Constituição.

Ele expressou preocupação, afirmando que as ameaças ocorrem, em parte, porque as investigações não têm responsabilizado políticos e financiadores, incentivando os golpistas a continuarem suas tramitações.

Para ele, é urgente apoiar o STF e punir todos os envolvidos antes que as ameaças se tornem ações efetivas.O advogado Marco Aurélio de Carvalho, do Grupo Prerrogativas, critica a utilização da imprensa por Flávio Bolsonaro para ameaçar a democracia, considerando a atitude vergonhosa.

Ele destaca que um senador, utilizando um veículo de prestígio, fez ameaças diretas ao ministro Alexandre de Moraes e às instituições, o que, segundo Carvalho, é inaceitável. O advogado sugere que Flávio poderia ser denunciado ao Conselho de Ética, mesmo que sua abordagem seja hipotética. Carvalho enfatiza a importância de punições para os envolvidos nos eventos de 8 de Janeiro, argumentando que as penas têm um caráter punitivo, restaurador e pedagógico, segundo o ICL.

Ele acredita que a pena é crucial para evitar a repetição de tais comportamentos no futuro, alertando que, se a impunidade prevalecer, a postura do senador será imitada por outros parlamentares e cidadãos, tornando a situação ainda mais grave.Por outro lado, Jair Bolsonaro convoca um novo ato para o dia 29, na Avenida Paulista, com a anistia como um dos principais temas da manifestação.

Em contraste ao seu comportamento cordial diante de Alexandre de Moraes no STF, onde se defendeu em relação à tentativa de golpe, o ex-presidente apresenta uma postura exaltada em um vídeo contendo um apelo emocional. Ele declara seu amor pelo Brasil e adverte que, caso algo negativo lhe aconteça, seus apoiadores devem continuar lutando.

O vídeo tem um tom de bravura, culminando em uma referência indireta a Moraes, insinuando que não será uma só pessoa a derrotá-los.Essa convocação reflete uma estratégia de mobilização, incentivando seus seguidores a se unirem em torno da causa da anistia, ao mesmo tempo em que expressa uma resistência à pressão das instituições.

A interseção entre as ações de Flávio Bolsonaro e o discurso de Jair Bolsonaro coloca em evidência as tensões atuais no cenário político, com a utilização de meios de comunicação e mobilizações públicas para promover uma narrativa e legitimar posturas que buscam desafiar as autoridades e a ordem democrática.

O clima de confrontação e polarização é aparente, tanto nas declarações de Flávio quanto nas movimentações de apoio ao ex-presidente, revelando as complexidades e os riscos da retórica política na atualidade.

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Pesquisa

Quaest aponta Paes à frente de Flávio Bolsonaro para o governo do estado do RJ

Maioria dos cariocas acha que o governador Cláudio Castro (PL) não merece eleger um sucessor.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), é o candidato mais bem pontuado em pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira (27) na disputa para governador do estado carioca em 2026 com 29%,. O senador Flávio Bolsonaro (PL) aparece em segundo lugar, com 20%.

Veja os resultados abaixo:

Eduardo Paes – 29%; Flávio Bolsonaro – 20%; Benedita da Silva (PT) – 7%; Washington Reis (MDB) – 5%; Rodrigo Bacellar (União Brasil) – 2%; Monica Benício (Psol) – 1%; Thiago Pampolha (MDB) – 0%; indecisos – 12%; branco/nulo/não vão votar – 24%.

 

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Política

Flavio Bolsonaro na presidência da Comissão de Segurança Pública do Senado, é piada pronta

Se pode um troço desses, o que não pode o mais perigoso bandido das penitenciárias brasileiras?

O gerente de negócios do clã Bolsonaro, Fabrício Queiroz, deve estar dando gargalhadas.

Flavio é muito competente, comprou uma cinematográfica mansão em um dos metros quadrados mais caros do Brasil, com dinheiro de uma misera birosquinha de chocolate. Gênio!

Queiroz, o multibanco do clã, vai gerenciar os fantasmas e laranjas da

Comissão de Segurança Pública do Senado?

Essa é a pergunta que vem a cabeça de qualquer brasileiro minimamente descente.

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Flávio Bolsonaro e emendas para a Marinha: contrato com alvo da PF gera suspeitas

Parlamentar direcionou recursos que foram utilizados em contratos com a Transuniversal, cujo dono foi flagrado com R$ 345 mil dentro de base naval.

Emendas parlamentares do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foram utilizadas pela Marinha do Brasil para pagar contratos da empresa Transuniversal Pinturas e Anticorrosão. André Martinez, dono da empresa, foi flagrado pela Polícia Federal (PF) sacando R$ 345 mil em uma agência bancária dentro da Base Naval de Niterói (RJ). O episódio acendeu o alerta sobre o possível uso dos valores para pagamento de propina, informa o Metrópoles.

R$ 319 mil de emendas parlamentares de Flávio foram destinados à Marinha entre 2020 e 2023, contemplando áreas como o Arsenal da Força e a Base Naval do Rio de Janeiro. A Transuniversal já havia recebido cerca de R$ 120 milhões em contratos desde 2011, sendo R$ 5,4 milhões provenientes de emendas parlamentares, incluindo as de relator e individuais. Em 18 pagamentos rastreados, o senador aparece vinculado como padrinho.

Investigação e defesa das partes – A PF recebeu uma denúncia anônima apontando que o dinheiro sacado seria usado para pagar propina a um membro do Comando da Marinha em troca de benefícios. Martinez foi levado à superintendência da PF para depoimento e teve seu celular apreendido. No entanto, as investigações iniciais não identificaram os destinatários do suposto pagamento ou quais atos seriam praticados. O caso foi encaminhado ao Ministério Público Militar para aprofundamento.

Em sua defesa, André Martinez alegou que o saque era destinado ao pagamento de funcionários, destacando que muitos não possuem conta bancária. Ele afirmou que a prática de sacar grandes quantias ocorre há anos, sempre próxima às datas de pagamento, como nos dias 5 e 20. O empresário negou qualquer irregularidade e declarou que a empresa atua exclusivamente por meio de licitações públicas, respeitando as normas legais.

Por sua vez, Flávio Bolsonaro afirmou, por meio de nota, que não conhece a empresa ou seus donos. O senador destacou que seus recursos são direcionados para as Forças Armadas e que questionamentos sobre a execução devem ser dirigidos à Marinha. Ele também negou a possibilidade de emendas parlamentares serem destinadas diretamente a empresas privadas, de acordo com o 247.

Marinha e transparência sob escrutínio – A Marinha, em nota, disse não comentar investigações em andamento, mas reforçou seu compromisso com a ética e a transparência. O caso, entretanto, levanta questionamentos sobre o monitoramento e a aplicação de recursos provenientes de emendas parlamentares, especialmente em contratos com empresas privadas.

O desenrolar da investigação deve trazer novos esclarecimentos sobre o destino dos valores e a existência de possíveis irregularidades.

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Quantos carros fortes Flávio Bolsonaro precisou usar para levar 16 milhões em espécie de sua lojinha de chocolate pra comprar sua mega mansão?

É hora dos empreenderes saberem de boca própria como o super empresário, 01,Eduardo Bolsonaro, conseguiu transformar chocolate em barra em ouro em pó.

Até Elon Musk que acumula fortuna incalculável ficou com inveja do midas do clã Bolsonaro. por conseguir com uma lojeca de 40m2, vender tanto que deu pra comprar uma mansão cinematográfica por 16 milhões em grana viva.

Sim, porque esse é era o preço na época que pegou, não o que disse que pagou que já era muito, mas muito menos que o preço real.

O patrão do Queiroz, o gerente de negócios do esquema de peculato e formação de quadrilha, é um portento.

Esta na hora do Brasil saber os bastidores dessa mágica.

Certamente com tal informação, podemos anunciar, sem medo de errar, o fim de todos os males do mundo.

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Se Flávio Bolsonaro diz que o clã Bolsonaro apoiará Tarcísio em 2026, é porque é mentira

Flávio Bolsonaro, todos sabem, é o mais cínico do clã, o clã estatal mais caro do país.

Aliás, alguém precisa fazer a conta do quanto custa essa corriola anualmente aos cofres públicos.

E os caras ainda querem falar em Estado livre. É tratar o povo brasileiro como otário.

Mas o assunto aqui é outro: o patrão de Fabrício Queiroz deu uma entrevista logo após o resultado das eleições para marcar território. Entrevista esta com  pinta de cavadinha.

A entrevista, claro, foi monótona e irrelevante, mesmo o jornalista Guilherme Amado dando um tom de importância às palavras de Flávio, que não têm nem nunca terão.

E na altura dos fatos, ele quis mandar algum recado, dizendo que, em 2026, que o clã apoiaria Tarcísio para presidente, das duas uma, ou ele sabe que Tarcísio não será candidato, e neste caso, é citado como boi de piranha ou ele mente descaradamente dizendo que o clã entregaria a rapadura da família nas mãos de alguém fora do clã.

Ou seja, a entrevista dele é daquelas coisas importantes que não têm qualquer importância, Flávio quis somente mandar um recado de que a acachapante derrota política de Bolsonaro não altera em nada sua suposta liderança nacional na direita

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Com a PEC da privatização das praias, Flávio Bolsonaro prepara-se para dar a maior tacada de sua vida.

Luis Nassif

Agora, a PEC das praias visa dar a propriedade para quem está ocupando. No caso, o ínclito Flávio Bolsonaro.

Com a PEC da privatização das praias, Flávio Bolsonaro prepara-se para dar a maior tacada de sua vida.

A história é a seguinte:

Na década de 70, a cantora Clara Nunes conseguiu da Marinha o usufruto da Ilha da Boa Viagem, um local icônico e historicamente relevante situado na Baía da Guanabara. Clara transformou-a em um refúgio pessoal e ponto de encontro para amigos e artistas. A casa principal era decorada com elementos que refletiam sua paixão pela cultura brasileira e pelo candomblé.

Após sua morte, em 1983, o marido Paulo César Pinheiro passou a ilha para duas senhoras que pretendiam erguer um empreendimento imobiliário, viúvas do sócio da M Locadora de Veículos e Transportes Turísticos, mas não cuidaram de manter em dia o foro – o pagamento à Marinha. Uma delas morreu, a outra, já idosa, e decidiu vender a propriedade.

Em 2019, o jogador Richarlison adquiriu a ilha, reformou e ampliou enormemente a casa.

Em 2020, Flávio foi a Angra, em evento com o pai Jair Bolsonaro e com o Ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas, para a inauguração de um aeroporto. Lá, conheceu e se encantou com a casa.

Aí entra na parada o polêmico advogado Willer Thomaz, representando Flávio Bolsonaro. Através de um processo enroladíssimo, com diversas suspeitas e acusações, conseguiu tirar a ilha de Richarlison e passar a Flávio, através de uma decisão 2ª Vara Cível da Comarca de Angra dos Reis, Ivan Pereira Mirancos Júnior. A alegação é que a propriedade estava com o foro (pagamento de aluguel à Marinha) atrasado. De fato, desde 1977 os sucessivos proprietários não haviam registrado a ilha na Secretaria de Patrimônio da União (SPU).

Segundo reportagem do Metrópoles, embora envolta em suspeitas, a liminar permitiu que Flávio tomasse posse da ilha. O argumento foi o de que as senhoras não tinha pagado o foro (o aluguel para a Marinha), embora Richarlison estivesse negociando os atrasados.

Willer conseguiu a modificação na SPU em tempo recorde. Na época, foi acusado pelos antigos donos de haver uma assinatura falsa na documentação entregue,

No processo, Willer sustentou que tinha um documento assinado por Maria Allice Menna – de 78 anos, viúva de um dos antigos donos da M Locadora – transferindo sua parte da empresa para um dos sócios que, por sua vez, teria concordado em vender para Tomaz.

A senhora, no entanto, recorreu à Justiça em julho de 2022 dizendo ter sido enganada para assinar o documento, e pediu a anulação de todo o processo que permitiu a posse de Flávio no imóvel. Willer alegava que, em outras ocasiões, ela tinha reconhecido sua assinatura.

No entanto, ela garantiu que o documento final, que passou a Willer a posse do imóvel, tinha uma assinatura falsa. Foi com base nesse documento que, em questão de horas, Willer conseguiu o registro no SPU.

Imediatamente após a liminar, expulsou a família do empresário de Richarlison da casa, com extrema violência. Segundo o Metrópoles, durante um período de 2022, a ilha chegou a ser protegida por homens armados de fuzis, para impedir Richarlison de voltar ao imóvel. O juiz simplesmente transferiu a posse da mansão para Tomaz Willer e nomeou Flávio Bolsonaro fiel depositário da Ilha da Boa Viagem, e não proprietário. A nomeação como fiel depositário significa que ele é responsável por cuidar da propriedade enquanto a disputa judicial sobre a posse e a titularidade da ilha continua.

Segundo documento obtido pelo Metrópoles, o juiz extingiu o caso, sem julgamento de mérito, e nomeou Flávio Bolsonaro fiel depositário.

Agora, a PEC das praias visa dar a propriedade para quem está ocupando. No caso, o ínclito Flávio Bolsonaro.

A PEC das Praias pode ser um bom motivo para que Ministério Público e Polícia Federal revolvam as entranhas desse estranho negócio.

*GGN