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Imprensa internacional destaca a fala de Lula: É preciso que haja humanidade na insanidade da guerra

The Guardian destaca no título: “Lula pede o fim da “insanidade da guerra” quando latino-americanos são mortos em ataque do Hamas”. E, no texto: o presidente brasileiro pede ajuda humanitária para proteger cidadãos israelenses e palestinos, enquanto latino-americanos também são feitos reféns e clama pelo fim da “insanidade da guerra”, já que mais de uma dúzia de latino-americanos foram mortos durante o ataque do Hamas, e cidadãos do Brasil e da Argentina foram feitos reféns na Faixa de Gaza. Na manhã desta quarta-feira, relatórios do governo e da mídia latino-americanos confirmaram a morte de sete argentinos, dois brasileiros, dois peruanos, um colombiano e um paraguaio. Pelo menos 15 argentinos, três peruanos, dois mexicanos e um brasileiro continuam desaparecidos.

A agência Reuters também noticia a declaração em nota do presidente do Lula, que pediu nesta quarta-feira um cessar-fogo e uma “intervenção humanitária internacional” no conflito entre Israel e os territórios palestinos ocupados para que as violações dos direitos humanos possam ser encerradas. “Uma intervenção humanitária internacional é urgentemente necessária”, escreveu Lula no Twitter. “Um cessar-fogo é urgentemente necessário em defesa das crianças israelenses e palestinas.” Lula disse que o grupo militante islâmico Hamas deve libertar as crianças israelenses “sequestradas de suas famílias”, ao mesmo tempo em que pede a Israel que pare com os bombardeios para permitir que as crianças palestinas e suas mães saiam da Faixa de Gaza e cruzem a fronteira com o Egito. O líder esquerdista acrescentou que o Brasil, que atualmente ocupa a presidência do Conselho de Segurança da ONU, uniria esforços para levar o conflito a um fim imediato e definitivo.

No site Brazilian Report, informação publicada nesta quarta, mas divulgada na véspera, de que um porta-voz do exército israelense disse que cidadãos brasileiros estão entre os reféns do Hamas em Gaza. “Esse não é um desafio apenas israelense”, disse o tenente-coronel Jonathan Conricus em uma mensagem de vídeo publicada pelas Forças de Defesa de Israel. “Temos americanos, britânicos, franceses, alemães, italianos, brasileiros, argentinos, ucranianos e muitos outros países… Essas são as pessoas, os civis, que o Hamas arrastou para Gaza e agora mantém em cativeiro.” Em uma coletiva de imprensa realizada na quarta-feira, Carlos Sérgio Duarte, secretário do Ministério das Relações Exteriores para a África e o Oriente Médio, disse que o Brasil está tentando verificar a informação. O Ministério das Relações Exteriores confirmou a morte de duas brasileiras em Israel – Ranani Glazer e Bruna Valeanu, ambas de 24 anos. As duas estavam participando do festival de música invadido por militantes do Hamas no sábado. Em uma mensagem de vídeo compartilhada no início desta manhã, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse que conversou com seu homólogo egípcio, Sameh Shoukry, sobre como ajudar a levar um ônibus com cidadãos brasileiros e seus parentes em Gaza através da fronteira egípcia. “Estou contando com o apoio do Egito nesse sentido”, disse Vieira. O ônibus deve transportar 30 pessoas, entre brasileiros e parentes próximos.

O jornal colombiano El Tiempo traz reportagem sobre a repercussão na mídia israelense das declarações do presidente da Colômbia, Gustavo Petro, e as do presidente Lula sobre o conflito Israel-Hamas. Petro pediu para “permitir a existência de dois estados e duas nações livres e soberanas” por meio de uma mesa de negociações de paz. “O presidente da Colômbia compara o exército israelense aos nazistas e manifestantes queimam a bandeira na embaixada”, foi a manchete do Times of Israel, em uma matéria que detalhava cada um dos tweets do presidente. Por outro lado, destacaram a declaração do presidente Lula dizendo que se tratava de “solidariedade brasileira”. “Ao contrário de Petro, o presidente brasileiro Lula, que tem sido altamente crítico em relação a Israel, expressou solidariedade às vítimas israelenses no sábado, mas, o que é mais importante, não mencionou o Hamas”, comentou o Times of Israel. Além disso, o jornal destacou o ato de projetar a bandeira de Israel na parte externa do edifício do Congresso brasileiro.

*Forum21

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Política

Imprensa internacional sobre condenação de Bolsonaro: “Derrota da extrema direita”

Repercute na imprensa internacional a inelegibilidade até 2030 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado, nesta sexta-feira (30/6), pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação em uma reunião com embaixadores, em julho de 2022, diz o Metrópoles.

Entre as notícias, diversos jornais internacionais cravam a “derrota da extrema direita” brasileira após Bolsonaro ser condenado a ficar por oito anos (2022, 2026 e 2030) sem poder se candidatar a qualquer cargo político no Brasil.

O jornal norte-americano The New York Times descreveu a inelegibilidade do ex-presidente como “um golpe significativo no movimento de extrema direita do país”. Na mesma linha, o francês Le Monde ressalta que a derrota de Bolsonaro abre uma “batalha de sucessão dentro da direita e da extrema direita” brasileiras. O Washington Post chamou Bolsonaro de “Trump dos Trópicos”.

Para o alemão Deutsche Welle, a inelegibilidade do ex-presidente deve levar a extrema direita brasileira a construir um nome alternativo para tentar herdar o capital eleitoral do bolsonarismo no pleito de 2026.

Já o italiano Corriere Della Sera preferiu puxar pela fala do ministro e relator do caso no TSE, Benedito Gonçalves, que recomendou a condenação de Bolsonaro. No título: “Bolsonaro ‘inelegível’ por 8 anos: ‘Ele é uma ameaça à democracia’”.

Veja as manchetes sobre a inelegibilidade de Bolsonaro:

Lei da anistia

Na Espanha, o El País afirmou que “a Justiça brasileira encurtou a carreira política do líder de direita, o ultra Jair Bolsonaro”. O jornal lembra que os apoiadores do ex-mandatário começaram a preparar uma lei da anistia, mas que a probabilidade de a sentença do TSE ser revertida é “pequena ou nula”.

O britânico The Guardian lembrou que, após cumpridos os oito anos de inegibilidade, Bolsonaro estará apto a concorrer à Presidência do Brasil aos 75 anos, dois anos a menos que o atual chefe do Executivo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Além disso, o jornal chamou o ex-mandatário de “radical de extrema direita, que difamou incansavelmente as instituições democráticas do país sul-americano”.

Já o jornal português, Diário de Notícias, destacou o novo papel político de Bolsonaro para as eleições municipais de 2024. O ex-presidente deve assumir o posto de cabo eleitoral e adotar o discurso de “perseguição política” para conseguir mais votos. Na America Latina, o argentino Clarín também noticiou que a Justiça brasileira tornou Bolsonaro inapto para concorrer a cargos públicos até 2030.

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Mundo

Acusações contra Bolsonaro são destaque na imprensa internacional

Jornais como o ‘The New York Times’, o ‘Washington Post’ e o ‘The Guardian’ relatam o pedido de indiciamento do presidente do Brasil, as consequências do relatório final e os próximos passos.

Sites de jornais como o americano “The New York Times” e o britânico “The Guardian” e de redes de televisão como CNN mantém a notícia em suas páginas iniciais na manhã desta quarta-feira (27).

Veja repercussão:

CPI da Covid: imprensa internacional destaca acusações contra Bolsonaro — Foto: Reprodução/NYT

O jornal americano “The New York Times” destaca que a CPI da Covid “recomendou nove acusações criminais contra o presidente Jair Bolsonaro, incluindo ‘crimes contra a humanidade’, acusando Bolsonaro de permitir intencionalmente que o coronavírus se espalhasse sem controle pelo Brasil”.

CPI da Covid: imprensa internacional destaca acusações contra Bolsonaro — Foto: Reprodução/Washington Post

O “The Washington Post” destaca que “um comitê do Senado brasileiro está recomendando que o presidente Jair Bolsonaro enfrente uma série de acusações criminais por ações e omissões relacionadas ao segundo maior número de mortos por Covid-19 do mundo”.

O jornal americano destaca os crimes imputados a Bolsonaro — “acusações que vão de charlatanismo e incitação ao crime ao uso indevido de fundos públicos e crimes contra a humanidade” — e explica quais são os próximos passos após a aprovação do relatório final da CPI.

CPI da Covid: imprensa internacional destaca acusações contra Bolsonaro — Foto: Reprodução/Le Monde

O jornal francês “Le Monde” destaca que, além de aprovar o relatório final da CPI da Covid, os senadores da CPI da Covid querem “privar Jair Bolsonaro das redes sociais”.

O jornal aponta que o documento acusa o presidente brasileiro de “‘crim

CPI da Covid: imprensa internacional destaca acusações contra Bolsonaro — Foto: Reprodução/The Guardian

O jornal britânico “The Guardian” destaca que o presidente brasileiro nega qualquer irregularidade e que a decisão sobre arquivar a maioria das acusações caberá ao procurador-geral da República, Augusto Aras, “um nomeado de Bolsonaro que é amplamente visto como alguém que o protege”.

A reportagem também destaca que “a alegação de crimes contra a humanidade precisaria ser levada a cabo pelo Tribunal Penal Internacional”.

CPI da Covid: imprensa internacional destaca acusações contra Bolsonaro — Foto: Reprodução/CNN

A rede de televisão CNN traz, junto com o texto sobre a aprovação do relatório final da CPI da Covid, uma reportagem em vídeo sobre familiares de vítimas do vírus no Brasil pedindo por Justiça.

A CNN destaca que o relatório final tem 1.288 páginas e “pede acusações contra duas empresas e 78 indivíduos, incluindo o Bolsonaro”. “O relatório alega que o governo Bolsonaro permitiu que o coronavírus letal se espalhasse pelo país em uma tentativa fracassada de obter imunidade coletiva”.

CPI da Covid: imprensa internacional destaca acusações contra Bolsonaro — Foto: Reprodução/Der Spiegel

O alemão “Der Spiegel” destaca que Bolsonaro “é considerado responsável por pelo menos nove crimes”, mas que “as consequências legais são improváveis”.

A reportagem diz que o procurador-geral da República, Augusto Aras, foi nomeado por Bolsonaro e “já apoiou várias vezes o presidente” e aponta também que “o início de um processo de impeachment parlamentar contra o chefe de Estado também não está à vista, pois ele tem apoio suficiente no Congresso para evitar tal processo”.

*Com informações do G1

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Pesquisa mostra que imprensa internacional é praticamente unânime em afirmar que Bolsonaro acabou com o Brasil

Pesquisa com jornais de 11 países revela que apenas 1,8% das reportagens sobre o Brasil são positivas.

Bolsonaro é também uma ideia, é um chorume fedorento da escória golpista que derrubou Dilma e prendeu Lula, Moro, mídia e o que tem de mais podre na política.

Jair Bolsonaro tentou fazer um discurso menos aloprado na Cúpula do Clima da semana passada. Pode ser, quem sabe, um (pequeno) passo para melhorar a imagem do Brasil no exterior.

Uma pesquisa da Imagem Corporativa e do See Suite (laboratório digital da Universidade da Geórgia) realizada no primeiro trimestre com 1.373 textos (reportagens, notícias e notas) sobre o Brasil revelou que apenas 1,8% deles eram positivos. O levantamento foi feito em treze grandes veículos de imprensa de onze países.

Os textos de conteúdo negativo somavam 57,7% e os avaliados como neutros responderam por 40,5%. Bolsonaro gasta um tempo enorme criticando de modo colérico a imprensa brasileira.

Se lesse o que relatam alguns dos veículos analisados pela pesquisa, como “The New York Times”, “The Wall Street Journal”, “Financial Times”, “The Economist”, “Le Monde”, “El País”, “Corriere Della Sera” e “South China Morning Post”, suas paradinhas raivosas no cercadinho do Alvorada certamente ganhariam mais alvos.

*Com informações de Lauro Jardim/O Globo

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‘Contagem regressiva para catástrofe da covid’: a repercussão da crise política e de saúde do Brasil na imprensa internacional

Na semana em que atingiu mais um recorde de mortes por covid-19 e enfrentou uma crise política sem precedentes, o Brasil ganhou destaque em publicações estrangeiras.

Dessa vez, além de voltar a noticiar o descontrole da pandemia do novo coronavírus, jornais de todo o mundo chamaram atenção para a troca de comando nas Forças Armadas.

“Bolsonaro não conseguiu impedir a covid-19. Agora, pode estar mirando a democracia” foi o título do artigo de opinião publicado pelo jornal americano Washington Post.

Em meio a “um dos piores picos de infecções por covid-19 que o mundo já viu”, disse o diário, “não há fim para a onda à vista: graças à impressionante incompetência do presidente Jair Bolsonaro e seu governo, apenas 2% dos brasileiros foram totalmente vacinados e as medidas de lockdown necessárias para frear novas infecções, incluindo de uma variante virulenta que surgiu no país, são praticamente inexistentes”.

“Em vez de lutar contra o coronavírus, Bolsonaro parece estar preparando as bases para outro desastre: um golpe político contra os legisladores e eleitores que poderiam removê-lo do cargo”, afirmou o Washington Post.

Segundo o jornal, há “motivos para preocupação”, “embora as instituições democráticas do Brasil sejam relativamente fortes após mais de três décadas de consolidação”.

“O presidente brasileiro já contribuiu muito para o agravamento da pandemia covid-19 em seu próprio país e, por meio da disseminação da variante brasileira, pelo mundo. Ele não deve ter permissão para destruir uma das maiores democracias do mundo também”, concluiu o Washington Post.

O também americano New York Times publicou reportagem intitulada “Enquanto vírus e problemas econômicos assolam o Brasil, Bolsonaro improvisa e confunde”.

“Mesmo para um líder polarizador que muitas vezes parece agir por instinto, os movimentos recentes do presidente Jair Bolsonaro do Brasil confundiram e enervaram muitos no maior país da América Latina, onde o coronavírus está matando pessoas a uma taxa recorde”, disse o jornal, em texto assinado pelos correspondentes Ernesto Londoño e Letícia Casado.

Do outro lado do Atlântico, o britânico Financial Times, especializado em notícias financeiras, descreveu a troca de comando na Defesa, com a substituição do ministro Fernando Azevedo e Silva e dos chefes das três forças, como “o poder explosivo de uma bomba” detonada.

“Um dos maiores céticos do coronavírus do mundo, Bolsonaro recusou-se a usar máscara durante a maior parte do ano passado, criticou as vacinações e classificou a pandemia como “gripezinha”. Ele agora está lutando para manter seu governo unido e suas esperanças de reeleição vivas em meio a alguns dos piores números da covid-19 do mundo”, disse o jornal.

Já o também britânico Guardian deu destaque à movimentação de líderes da oposição pelo impeachment de Bolsonaro.

“O que quer que tenha acontecido, poucos duvidam que o drama da semana representa um momento crucial e potencialmente perigoso na história moderna de um país que emergiu apenas de duas décadas de ditadura em 1985”, escreveu Tom Phillips, correspondente do jornal no Rio de Janeiro.

“Com mais de 66 mil mortes somente em março, o Brasil está em meio a uma crise política e de saúde. Como o país chegou a esse ponto?”, questiona o britânico Telegraph em reportagem intitulada ‘Milhares de mortos e um país em turbulência: a contagem regressiva do Brasil para a catástrofe da covid’.

Para o francês Le Monde, Bolsonaro está cada vez mais “isolado e impopular”.

O italiano Corriere della Serra definiu a troca de comando da mais alta cúpula militar brasileira como “a pior crise desde o fim da ditadura”, escreveu a jornalista Sara Gandolfi.

Em artigo no alemão Frankfurter Allgemeine, o editor de política do jornal, Klaus-Dieter Frankenberger, classificou como “fatal” a gestão da pandemia de covid-19 por Bolsonaro. “O Brasil merece mais”, escreveu ele.

“Bolsonaro, o presidente populista de direita, não é inocente. De muitas maneiras, ele imitou seu modelo e seu herói Donald Trump: ignorou e minimizou o perigo do vírus por muitos meses; na verdade, até hoje. No trade-off entre conter a epidemia e manter a economia aberta, nunca optou pela proteção à saúde. Em vez disso, ele se gabava de sua resiliência”.

Por sua vez, no argentino Clarín, o jornalista Marcelo Cantelmi, chefe de política internacional do diário, escreveu em artigo intitulado “Brasil em crise Por que é o pior momento de Jair Bolsonaro?”: “O presidente brasileiro está encurralado, perdeu o apoio do establishment e de seus aliados. Por isso, demitiu a liderança das Forças Armadas, para tentar rearmar uma verticalidade militar que o proteja de um possível julgamento político”.

*Com informações do Uol

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Imprensa internacional horrorizada com Bolsonaro: ‘Incendiário’, ‘inacreditável’ e ‘contraditório’

A imprensa europeia destaca hoje as declarações do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro (sem partido), durante pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão realizado na noite de ontem. Para os jornais, as declarações do líder da extrema-direita do Brasil sobre a pandemia de coronavírus são “incendiárias”, “difíceis de acreditar” e vão de encontro com as próprias recomendações do Ministério da Saúde do país.

Para o jornal francês Le Monde, o presidente “minimiza os riscos relacionados à pandemia da covid-19 ao criticar as medidas tomadas em diversas cidades e Estados do país, em um momento em que um terço da população mundial é colocada em confinamento”.

O diário também destaca que Bolsonaro acusou as mídias do país de propagar “histeria”, diante da pandemia que já causou mais de 18 mil mortos no mundo. “O Brasil está protegido da doença, segundo ele, devido ao clima quente e a população majoritariamente jovem”, reitera a matéria.

O jornal Le Parisien lembra que, no momento do discurso de Bolsonaro, o Brasil contabilizava 2.201 casos de coronavírus e 46 mortes. “Mas as deficiências do sistema de saúde, além da pobreza e a insalubridade nas quais vivem uma grande parte da população, ameaçam agravar a epidemia na primeira economia da América Latina”, afirma o diário.

Discurso resultou em “panelaços”

O jornal britânico The Guardian destaca que o presidente brasileiro declarou que “nada sentiria” caso fosse contaminado pela covid-19. A matéria classifica as afirmações do presidente como “incendiárias” e ressalta que o discurso provocou grandes “panelaços” no Rio e em São Paulo. The Guardian lembra que as duas maiores cidades do Brasil, São Paulo e Rio e muitas outras em todo o país, confinaram seus moradores “para salvar vidas”.

O jornal também destaca que muitos opositores de Bolsonaro acreditam que sua resposta à epidemia de coronavírus no Brasil “vai ser o fim de sua carreira política”.

Em editorial, o jornal espanhol El País analisa como a América Latina lida com a pandemia e afirma que Bolsonaro “é o pior caso” entre alguns líderes da região que tentam minimizar a situação. Para o diário, o presidente está mais preocupado com a briga política com os governadores de São Paulo e do Rio – estados que concentram 60% dos casos de coronavírus do Brasil – do que com os riscos da pandemia.

“E os riscos são gigantescos!”, afirma o editoralista. “As declarações oficiais de que o Brasil dispõe de recursos suficientes para enfrentar esse tsunami são difíceis de acreditar”, reitera o artigo. Para El País, a situação catastrófica de falta de material médico, hospitais e profissionais da área da saúde que vivem atualmente a Europa e os Estados Unidos pode se repetir no Brasil. “O vírus se comporta de maneira similar em todas as latitudes”, conclui.

Contra recomendações do Ministério da Saúde

Na live que faz diariamente em seu site, o jornal português Público lembra que o apelo de Bolsonaro pela reabertura das escolas e o restabelecimento do funcionamento do comércio contrariam as recomendações do próprio governo brasileiro. “No site, o Ministério da Saúde brasileiro aconselha a população a evitar aglomerações, a reduzir os deslocamentos para o trabalho, defendendo o ‘trabalho remoto’ e a ‘antecipação de férias em instituições de ensino’, especialmente em regiões com transmissão comunitária do vírus”.

O jornal também destaca que Bolsonaro subestima a pandemia, ao afirmar que se fosse contaminado “não precisaria se preocupar”. “O chefe de Estado do Brasil já se submeteu a dois exames ao novo coronavírus, ambos de resultado negativo, segundo o próprio. A imprensa pediu a divulgação pública dos resultados, mas sem êxito”, conclui o diário.

 

 

*Com informações do Uol

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Imprensa mundial critica submissão de Bolsonaro a Trump

A imprensa mundial é um bom termômetro do ganha-e-perde das relações internacionais.

E o noticiário de hoje mostra que o projeto de aliança irrestrita dos presidentes conservadores do Brasil e dos EUA não resiste ao desarranjo entre suas economias.

O jornal inglês The Guardian resumiu a intenção do presidente americano, Donald Trump, de taxar a importação de aço brasileiro como “um tapa simbólico” na cara do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro.

O Financial Times, que batizara Bolsonaro de Trump tropical, qualificou o anúncio do americano como um “golpe embaraçoso” para o presidente brasileiro, “que colocou a relação com os EUA no centro de sua agenda política internacional, incluindo o estreitamento dos laços comerciais”.

The Wall Street Journal, que chamara Bolsonaro de mini-Trump, previu que as novas tarifas “minarão o apoio político” às reformas liberais da agenda brasileira.

The New York Times, que identificou Bolsonaro como “espelho de Trump”, informou que o anúncio foi “particularmente chocante” para o presidente brasileiro, “que se esforça bastante para fortalecer os laços com o governo americano, com pouco resultado a mostrar”.

O jornal reproduziu a perplexidade de Bolsonaro quando questionado pelos repórteres sobre o tema: “Que alumínio?” O francês Les Echos, que dissera que Bolsonaro era um Trump ainda mais despenteado, ressaltou que o brasileiro insiste em se entusiasmar com o colega americano e se disse pronto para ligar para Trump para pedir a revisão da taxação.

No cômputo geral da leitura da imprensa internacional, a imagem de Bolsonaro saiu tisnada por sua submissão inocente, após a punhalada econômica desferida por aquele com quem afirma ter “linha direta”. [Otto Lara Resende dizia que para abraçar ou apunhalar é preciso estar perto…]

Na discussão econômica em si, a imprensa internacional desaprovou a atitude de Trump.

Empresários, economistas e jornalistas foram unânimes em rechaçar a tese de Trump de que o Brasil e a Argentina têm estimulado intencionalmente a desvalorização de suas moedas para melhorar o preço internacional do que produzem.

Todos os mercados de ações dos EUA caíram com temor do aumento das tensões comerciais no mundo.

Centros empresariais argumentaram que a medida, a ser efetivada em data incerta, prejudicará também as empresas americanas que usam o aço brasileiro.

O resumo da ópera pela imprensa internacional foi de que de fato a longa guerra comercial dos EUA com a China beneficiou brasileiros e argentinos, porque os chineses compraram mais produtos agrícolas dos países latino-americanos em retaliação.

“Quando você acha que o presidente Trump alcançou um momento de equilíbrio comercial, lá vai ele de novo”retaliação, .

O Mount Tariff entrou em erupção mais uma vez, diminuindo a esperança de calma econômica no ano das eleições americanas (2020)”, lamentou o WSJ. “Ele está errado em todos os aspectos”, criticou o jornal.

Em geral, o tom do noticiário econômico foi de que, enquanto negocia com a China, Trump deveria construir alianças comerciais com o resto do mundo e reduzir os temores protecionistas. Em vez disso, ele usa tarifas como uma ferramenta coercitiva a qualquer momento ou por qualquer motivo, “mesmo contra amigos que agiram de boa-fé”.

Jornais do mundo inteiro reproduziram trecho de entrevista de Bolsonaro à rádio Itatiaia, de Belo Horizonte: “Isso é munição para o pessoal opositor aqui no Brasil.

Vou ligar para o presidente Trump, a economia deles é dezena de vezes maior do que a nossa. Não vejo isso como retaliação. Vou conversar com ele para ver se não nos penaliza com essa sobretaxa ao aço e alumínio. Tenho quase certeza de que ele vai nos atender.”

Bolsonaro ainda imagina que tem um amigo na Cada Branca. Ignora assim a velha máxima política americana que diz: se quiser amizade em Washington, compre um cachorro.

*Do Uol

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Depois de um ano e meio de prisão, Lula se transforma num gigante e Moro, num anão

Se, de um lado, Lula ganha cada vez mais espaço na imprensa internacional, ocupando as capas dos maiores jornais do mundo, Moro, por sua vez, aparece em uma foto publicada pelo próprio, no hospital fazendo rapapé em Bolsonaro. Hoje, o político mais espinafrado do mundo.

Basta isso para afirmar que, ironicamente, a prisão de Lula fez bem para a sua imagem e fortaleceu suas ideias, que vão ganhando cada vez mais espaço no mundo. Já Moro, é de dar dó. Transformado em anão moral pelas próprias práticas lesivas à democracia, agora está reduzido a uma montaria de Bolsonaro e de generais terraplanistas do mundo napoleônico.

Hoje, dentro do governo Bolsonaro, uma louca como Damares tem muito mais prestígio que Moro que está asfixiado politicamente, cabreiro, cauteloso, mantendo-se distante dos holofotes da mídia que tanto lhe promoveram, está desnudado e reduzido a relíquia do museu do ódio, conservado em formol.

Lula, por outro lado, de dentro do seu cárcere, levanta a bandeira da esquerda em toda a América Latina, move o xadrez político na região com uma elegância própria dos mestres.

Na verdade, Lula jantou Bolsonaro e Moro juntos, essas excrescências inúteis, são resultado da campanha de ódio promovida pela grande mídia brasileira. Mas a casa caiu e Lula novamente poetizou o discurso político, conduzindo o debate para o grande sonho de fraternidade, sem abrir mão da indignação contra seus algozes, porque são algozes do povo, porque são cruéis com os pobres, porque subvertem a lógica humana, cristalizando a ideia de que o Estado não tem que repartir riquezas e oportunidades.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Mídia estrangeira esculhamba Bolsonaro: Pauta confusa e risco para governo em manifestações

Com uma cobertura tímida até o início deste domingo (26), com pouco destaque nos grandes veículos da imprensa internacional, as manifestações convocadas em apoio ao presidente Jair Bolsonaro são descritas como confusas. Segundo reportagens que apresentam os atos na mídia estrangeira, os atos são uma reação de um “exército de apoiadores obstinados” aos problemas e dificuldades enfrentados pelo governo em seus primeiros meses. Ainda assim, as avaliações iniciais indicam que os atos podem deixar o presidente ainda mais fraco e isolado.

Uma reportagem da agência de notícias Associated Press publicada em veículos como o jornal norte-americano The Washington Post neste domingo pela manhã indicava que as manifestações deste domingo teriam uma pauta confusa. Segundo o texto, os atos mostravam a grande dificuldade enfrentada pelo presidente para governar, levando a uma queda rápida em sua popularidade.

A reportagem faz um balanço dos primeiros meses de governo e diz que Bolsonaro teve um começo muito ruim, com polêmicas e acusações de corrupção envolvendo sua família.

“Em meio aos primeiros contratempos, o exército on-line de apoiadores obstinados de Bolsonaro pediu manifestações no domingo em apoio ao seu presidente”, explica a reportagem. “Mas sua mensagem se tornou uma mistura confusa de apelos por políticas conservadoras e críticas às instituições brasileiras, que, segundo eles, são obstáculos corruptos à agenda de Bolsonaro.

A AP indica, entretanto, que mesmo entre políticos partidários do presidente a posição era contrária às manifestações. Segundo um dos entrevistados na reportagem, Bolsonaro teria pouco a ganhar e poderia sair ainda mais enfraquecido.

A avaliação é semelhante à do professor de ciência política de Harvard Steven Levitsky. Em entrevista publicada pelo jornal britânico The Guardian em reportagem sobre os atos, Levitsky disse que as manifestações podem ter o efeito contrário ao esperado pelo presidente, deixando-o ainda mais isolado politicamente.

Levitsky é coautor do livro “Como as Democracias Morrem” (Zahar). Segundo ele, o fato de a popularidade de Bolsonaro estar em queda indica que a tática de apelo às massas não deve funcionar. “Parece um esforço muito arriscado para Bolsonaro. É mais provável que termine em seu isolamento”, disse.

 

 

 

 

 

 

*Com informações do Uol/Brasilianismo