Numa live enigmática, publicada em seu twitter, Reinaldo Azevedo fala sobre a coincidência de Alberto Yussef ser o centro de duas operações em que Moro foi o protagonista, o caso do Banestado e da Lava Jato.
No centro dessas duas operações comandadas por Moro, existe coincidentemente, o mesmo doleiro, Alberto Youssef, mostrando, como disse o próprio Reinaldo, que Moro tem um doleiro de estimação para ser usado a modo e gosto pelo ex-juiz.
Mas a coisa não para por aí, esse fato, que já causa perplexidade, segue como fato ainda mais pitoresco para a história do judiciário brasileiro.
Moro, que será julgado no STF por sua parcialidade contra Lula, simplesmente participou ativamente dos três casos que abalaram o país, Banestado, como juiz, “Mensalão” como assistente de Rosa Weber e Lava Jato, como estrela, como celebridade máxima.
Nenhum dos três casos está devidamente explicado como começou e, principalmente por que Moro teve envolvimento direto com os três.
Não é possível que isso não desperte curiosidade na comunidade jurídica brasileira, um juiz de primeira instância do Paraná estar em tantos lugares, em tantos estados, em casos tão distintos e de repercussão nacional. Foi mesmo sem querer que tudo isso aconteceu? Foi por obra do acaso que o doleiro Youssef foi o grande protagonista?
Ainda assim, Youssef foi absolvido no caso do Banestado como também foi na Lava Jato. É muita coincidência para tantas evidências de jogo de cartas marcadas.
A punição de Dallagnol pelos próprios pares no CNMP, mesmo pequena, põe fim à chorumela dos lavajatistas, incluindo Moro, de que os “poderosos” querem acabar com a Lava Jato.
Com sua punição, Dallagnol perdeu muito no senso comum da moral fabricada pela mídia, pervertendo-se e se corrompendo.
Com isso, se Moro não perdeu o ânimo de se candidatar à presidência da República, certamente, sentiu que seu chão ficou mais mole.
Mal-afamado e desacreditado, o infame Dallagnol será tratado por Moro como leproso para não ficar malvisto, já que está longe de gozar de um conceito perto do que teve no auge da histeria punitivista.
Dallagnol, desabonado pelo CNMP, com certeza, a defesa de Moro a ele será estancada, para o próprio bem de sua imagem.
A politização de Dallagnol será cobrada de Moro que sempre agiu em parceria com ele. Sem falar nos R$ 2,5 bilhões que a Lava Jato tentou tungar da Petrobras para montar uma fundação que daria suporte à campanha de Moro.
O fato é que a Lava Jato perdeu para a própria Lava Jato, pela esperteza dos procuradores e do próprio Moro, sem a menor chance de reverter essa realidade que só se amplia, dia após dia.
Seria cômico se não fosse trágico ver a patota de Curitiba apelando para a constituição, a mesma que eles deram um bico na hora de perseguir petistas, principalmente Lula.
O motivo é o pornográfico corporativismo para Dallagnol fugir de punições pelo seu ativismo político em votação para a escolha da presidência do Senado.
O reclamante é Renan Calheiros e Gilmar Mendes, o ministro que mandou o CNMP julgar o vigarista do power point que teve seu processo arquivado depois que conseguir 42 adiamentos de seu julgamento.
Ainda assim foi espinafrado pelos conselheiros que livraram sua cara.
A peça publicitária apela para a legalidade. Isso mesmo, a Lava Jato, que cometeu crimes de monta para atingir seu objetivo de tirar Dilma da presidência com um golpe de Estado, condenar e prender Lula para Bolsonaro vencer a eleição e transformar Moro em ministro, agora fala em respeito às leis sem que nenhum deles corasse de vergonha como mostra no vídeo abaixo.
Na enfadonha entrevista de Moro ao Correio Braziliense, ele repetiu a cantilena de sempre.
É bem verdade que o Correio lhe fez perguntas a partir de respostas que ele já deu em outras falas públicas, é uma forma de nada sair errado, do tipo da entrevista de Bolsonaro ao Ratinho.
Com aquele mesmo lero-lero de que a Lava Jato é a Mãos Limpas tropical, disse que, assim como na Itália, a Lava Jato está sendo perseguida por políticos no Brasil e que isso acabou desembocando na eleição de Berlusconi, comparando-o a Bolsonaro, logicamente sem citar que foi Moro que prendeu Lula para dar a Bolsonaro a cadeira presidencial e ele a cadeira de ministro da Justiça e Segurança Pública.
Quando falou de sua participação no governo, inventou um personagem que combateu o crime organizado, chaleirando o próprio corpo.
Modorrento e sem um pingo de luz própria, até para falsear princípios que nunca teve, a entrevista foi tão mórbida que até o Antagonista, que é seu comitê digital de campanha, não conseguiu um trecho da entrevista que não causasse sonolência.
Diante de uma economia manca, sem a menor chance de dar um caldo qualquer para enfrentar uma crise que se agiganta, Bolsonaro, inutilmente, tenta jogar nas costas de prefeitos e governadores o tijolo que foi parar na sua testa.
A mídia de banco faz o papel dela, o de produzir alaridos contra o governo furar o teto como quer Bolsonaro que, agora, encontra-se em desespero.
Os economistas convocados para explicar o fracasso de Guedes fogem do assunto, porque avalizaram, desde Temer, todas as reformas que levaria o Brasil ao céu e, hoje, está no inferno.
Ninguém sabe o que dizer, ninguém ousa dar um palpite, mesmo que infeliz.
Elio Gaspari, agora, criou uma versão pitoresca para dar a Moro uma saída da disputa política menos desonrosa, criando uma fantasia que dá a Bolsonaro super poderes a partir de sua esperteza de raposa política e, segundo ele, da ingenuidade de Moro.
Tudo para não dizer que o pior negócio que Moro fez na vida, não foi meter-se com Bolsonaro, mas com Lula.
O que Moro teve que fazer para condenar e prender Lula sem levantar suspeita de que ele corrompeu todo o sistema de justiça e está pagando caro, junto com toda a Lava Jato, Gaspari omite.
Aliás, a aposta da direita no terreno da falsa moral é requentar o lavajatismo com outros picaretas que estejam com o filme menos queimado do que a patota atual.
A sofreguidão, na busca por manter os bordões puídos de que o PT quebrou o Brasil porque montou o maior esquema de corrupção do mundo, não dá mais, apodreceu.
Mas como eles não têm nada para colocar no lugar, querem mudar de panela para ver se, requentando o bate-entope na base do martelete midiático, ainda se aproveita alguma coisa, porque o barata voa está geral no lado dos golpistas, fascistas e neoliberais.
O artigo de Elio Gaspari de hoje, na Folha, escancara isso.
A Globo não se conforma com o refluxo amargo que está sofrendo com o fim desmoralizante da Lava Jato que também é dela.
As viúvas do lavajatismo não querem enterrar a falecida e, por isso, as Cantanhêdes, carpideiras da Globonews, passam o dia na telinha dos Marinho chorando no enterro dos ossos da república de Curitiba.
A lamentação no funeral da Lava Jato tem um único objetivo, o de preservar a imagem de Moro, candidato da Globo na disputa presidencial de 2022, o que é uma missão impossível, já que suas práticas criminosas à frente da operação é o principal fator da falência múltipla dos seus órgãos.
Daí a fonte das lágrimas dos comentaristas da Globonews simulando angústia e desolamento com o fim da farsa do combate à corrupção que a Globo vendeu para o país durante 6 anos.
Os cantos fúnebres são puxados por Camarotti. Já Eliane Cantanhêde entra fazendo a terça e a turma do “ora veja” engrossa as lamúrias que são mais pela morte da candidatura de Moro do que propriamente pela morte da Lava Jato.
A Globo agora criou uma versão que está na boca de todos os seus comentaristas, de que a Lava Jato começou a ser destruída por Bolsonaro quando o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em uma conta de Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017.
Nesse momento, dezembro de 2018, Bolsonaro nem tinha assumido a presidência e, muito menos Moro a pasta da Justiça e Segurança Pública mesmo que já se pronunciasse como ministro e, como tal, deu essas declarações: “Sobre o relatório do Coaf sobre movimentação financeira atípica do senhor Queiroz, o senhor presidente eleito já esclareceu a parte que lhe cabe no episódio. O restante dos fatos deve ser esclarecido pelas demais pessoas envolvidas, especialmente o ex-assessor, ou por apuração.”
Moro disse ainda que não tinha “esse papel” de comentar ou de interferir em casos específicos. “O ministro da Justiça não é uma pessoa para ficar interferindo em casos concretos”, afirmou. “Vou colocar uma coisa bem simples. Fui nomeado para ministro da Justiça. Não cabe a mim dar explicações sobre isso. Eu acho que o que existia no passado de um ministro da Justiça opinar sobre casos concretos é inapropriado”.
Então, que a Globo arrume outra desculpa esfarrapada para mandar seus comentaristas como Eliane Cantanhêde e Camarotti tagarelarem, porque essa de que Moro passou a ser vítima de perseguição política por Bolsonaro depois da 1ª denúncia de corrupção envolvendo o clã, é piada pronta e ofende a inteligência alheia.
O que a Globo não quer engolir azedo, é que a Lava Jato, com a qual ela tinha parceria na manipulação da sociedade, chegou ao fim porque foi, nacional e internacionalmente, desmoralizada pelos crimes cometidos por Moro e Dallagnol, sobretudo contra Lula.
Ao simular renúncia a cargos que não existem, fora do imaginário popular, um grupo de procuradores da franquia paulista da “lava jato” tentou imputar à nova chefe do 5º Ofício Criminal da Procuradoria da República em São Paulo, Viviane de Oliveira Martinez, a criação de entraves ao avanço das investigações. Mas deixaram de mencionar que a maior contrariedade do grupo com a procuradora Viviane foi ela ter desvendado e demonstrado os métodos do grupo: a distribuição viciada de processos e o desrespeito ao princípio do promotor natural.
O método adotado pela “lava jato” de São Paulo para abocanhar processos é contestado desde que a força-tarefa foi criada, em 2017, e o próprio CNMP teve que freá-lo. Autorizado por Rodrigo Janot, o esquema desleal foi ressuscitado e durou até agora. Mas isso os procuradores não disseram no ofício enviado ao procurador-geral da República, Augusto Aras, nesta quarta-feira (2/9) com o pedido de desligamento.
Em reportagem publicada em 10 de julho deste ano, a ConJur revelou documento em que Viviane Martinez demonstra o modus operandi da franquia paulista da “lava jato”. De acordo com a procuradora, em ofício remetido ao PGR, embora tenha sido concebida apenas para fornecer auxílio a procuradores naturais que atuam em determinados feitos, a investigação em SP funciona como uma unidade que concentra e distribui processos segundo critérios que não têm previsão legal.
Martinez diz que, desde que assumiu a chefia do 5º Ofício, em março deste ano, constatou que há “um contingente muito grande de processos que foram remetidos à FTLJ-SP (força-tarefa da “lava jato” em São Paulo) sem passar pela livre distribuição, dos quais muitos não são conexos na forma estabelecida na PR-SP e deveriam ser livremente distribuídos”.
A prática, que viola os preceitos constitucionais de isonomia, impessoalidade e do promotor natural, ocorria de modo indiscriminado desde 2017, quando ficou determinado pela então chefe do 5º Ofício, Anamara Osório da Silva, que qualquer processo com a grife “lava jato” deveria ser diretamente remetido à força-tarefa. A partir daí, o grupo lavajatista passou a funcionar como uma espécie de filtro prévio à distribuição, decidindo quais feitos com a etiqueta “lava jato” deveriam, ou não, ser retidos.
O fenômeno ganhou corpo — a “lava jato” paulista fagocitou o 5º Ofício. De acordo com o ofício enviado por Martinez a Aras, a “lava jato” paulista já concentrava no início deste ano o equivalente a 25% de todos os atos processuais sob responsabilidade dos seis ofícios mais antigos da capital paulista.
O acervo, de 255 atos processuais — dos quais 98 são ações judiciais; 11 são procedimentos extrajudiciais e 46 são inquéritos policiais em andamento —, só é equiparável ao do 6º Ofício, que tem em suas mãos 214 atos.
O acervo do 6º Ofício, entretanto, é composto, em sua maioria, por investigações, não por ações judiciais e extrajudiciais. Quando apenas as ações são levadas em conta, os seis ofícios mais antigos de SP, juntos, têm um acervo de 142 processos, enquanto a “lava jato”, sozinha, tem 98.
O narrado drible às regras ordinárias de distribuição fez com que a “força-tarefa” paulista se tornasse um centro gravitacional seletivo de casos. “Com uma autonomia investigativa própria, a FTLJ-SP, se continuar vinculada ao 5º Ofício Criminal da PR-SP, fará com que o acervo cresça em progressão geométrica”, prossegue Martinez.
“Na hipótese de Vossa Excelência ter a intenção de manter a FTLJ-SP como um órgão de atuação central dos casos da ‘operação lava jato’ ou um órgão destinado a investigações autônomas e inteligência, me coloco à disposição para redistribuir os feitos que não foram livremente distribuídos ao 5º Ofício Criminal da PR-SP”, propõe a procuradora como solução ao acúmulo.
A peça foi enviada a Aras em resposta a uma solicitação feita pelo PGR aos braços da “lava jato” no Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Aras pediu o compartilhamento de dados estruturados e não-estruturados das unidades.
Em sua resposta, Martinez afirma que é “inconfundível a atuação do 5º Ofício Criminal” em relação à “lava jato”. Tanto é assim que, após ter pessoalmente recebido a requisição de Aras, Martinez encaminhou o pedido com “um mero ‘cumpra-se'”, mas foi, ato contínuo, “interceptada pelos colegas da força-tarefa”, que a “lembraram que a requisição era dirigida a eles”.
Agora, os demissionários que criaram um grupo isolado, inclusive com relação à chefe do 5º Ofício, dão a entender ao CNMP que foram prejudicados pela postura de uma procuradora que, ao fim e ao cabo, apenas está seguindo as normas.
Representação O modus operandi descrito por Martinez corrobora uma representação assinada pelo procurador Thiago Lemos de Andrade e remetida ao Conselho Nacional do Ministério Público em 11 de março deste ano.
Segundo o documento, os expedientes que chegam à PR-SP com o rótulo “lava jato” são direcionados à FTLJ-SP sem a prévia distribuição na unidade, em flagrante descumprimento às regras de organização interna aprovadas pelo Conselho Superior do MPF.
O estratagema consistiu em inventar um “extravagante Ofício Virtual”, que serve de pretexto para escapar dos preceitos constitucionais da isonomia, da impessoalidade e do promotor natural.
Em julho, o CNMP apreciou a representação. Na ocasião, o conselheiro Marcelo Weitzel Rabello de Souza deferiu liminar ordenando que a “lava jato” paulista cessasse a distribuição viciada de processos.
“Entendo que restou caracterizado neste momento preambular a figura do fumus boni juris, haja vista a existência de normas próprias a reclamarem a distribuição dos feitos naquela unidade paulista, diversa da que se propôs recentemente quando relacionadas a matérias com o timbre de lava jato”, afirmou na decisão.
Distribuição viciada desde a origem Segundo narrou Lemos de Andrade, em setembro de 2015, circulou na rede de mensagens eletrônicas da Procuradoria da República de SP (PR-SP) uma mensagem segundo a qual, a pedido da procuradora Anamara Osório Silva, à época chefe da PR-SP, autos de desmembramento da “lava jato” em outros estados deveriam ser enviados ao seu gabinete, ao invés de passarem pela livre distribuição.
Após sua mensagem causar surpresa e reações contrárias entre os procuradores, os autos foram distribuídos livremente, via sorteio, ao 16º Ofício Criminal da PR-SP. O caso deu origem à apelidada “operação custo brasil”.
Em 2018, outro e-mail veio à tona: todos os novos autos com menção à “lava jato” deveriam ser enviados à Anamara, não mais chefe da PR-SP, mas agora procuradora lotada no 5º Ofício Criminal.
Dessa vez ela obteve êxito, tendo recebido a Notícia de Fato 1.34.001.004550/2017-19, um dos vários anexos desmembrados do acordo de delação premiada da construtora Odebrecht. Para receber apoio na condução da notícia de fato, Anamara solicitou à Procuradoria-Geral da República a criação do que se tornaria a força-tarefa da “lava jato”.
Com isso, criou-se uma regra: desde então, os feitos que levam o rótulo “lava jato” são todos enviados à força-tarefa paulista, ainda que não haja nenhuma previsão permitindo tal concentração de processos.
Na representação enviada ao CNMP, Lemos de Andrade diz que, se os procuradores respeitassem seus próprios critérios — admitindo que um mesmo ofício pudesse concentrar casos da “lava jato”, o que não é permitido, mas ainda assim é feito — os autos desmembrados deveriam, por prevenção, ser remetidos ao 16º Ofício, que recebeu o primeiro caso, e não ao 5º.
A morte da Lava Jato, significa o começo do fim do fascismo brasileiro.
De que a Lava Jato era uma operação policial fascista, ninguém tem dúvida, tanto que Moro era ídolo dos bolsonaristas e ninguém é ídolo de uma horda de fascistas tribais por acaso.
Mas justiça seja feita. Se Bolsonaro, como presidente, é fruto da Lava Jato, Moro é fruto da mãe de todas as farsas, a do mensalão.
Ali tudo começou. Não foi por acaso que o Instituto Innovare, criado pelos Marinho em 2004, para cooptar a alta cúpula da magistratura, investiu de cara no STF contra Lula.
A farsa do mensalão foi criada para derrubar Lula. Alguma dúvida? E se não conseguiram, deram um grande passo para criar pouco mais de um ano de seu fim, a Lava Jato.
Tudo cronometrado. Tudo compassado. Moro, que tinha trabalhado como assistente de Rosa Weber, no STF, foi um aluno aplicado da farsa que deu o pontapé inicial para o surgimento do ódio fascista no Brasil. Lembrando, sempre com a criação, direção e supervisão das organizações Globo.
E se Rodrigo Cebrian, um diretor da Globo, elogia o comentário de Jorge Pontual no programa “Em Pauta”, da Globonews, sobre a desmoralização internacional de Moro e Dallagnol e acrescenta que a anulação da condenação de Lula é inevitável ou o Brasil se transforma num novo Irã, é porque ele sabe que a fórmula usada pelos banqueiros magnatas, empresários endinheirados e os reis da mídia que se acham os donos do destino do povo brasileiro, deu o que tinha que dar.
Mas Moro entra para a história como juiz que, além de corrupto e ladrão, foi um fascista comparável a Joaquim Barbosa que, assim como Moro, recebeu premiação da Globo pelos serviços prestados a oligarquia, mas como Barbosa, agora Moro é dispensado porque também não tem mais serventia.
Então, quer dizer que a demissão coletiva de sete integrantes da Lava Jato de São Paulo, mais cedo, foi a tentativa da procuradora Viviane de Oliveira Martinez de adiar a Operação Revoada, deflagrada no dia 3 julho, contra o senador José Serra e sua filha Verônica Serra?
É essa a versão que Moro vendeu para o seu blogueiro oficial? Ora, seis anos de Lava Jato dentro de São Paulo e não descobriu nada dos tucanos e, agora, sai com uma dessa?
Aonde vai enfiar aquele discurso que Dallagnol martelava quando era cobrado sobre a parcialidade dos lavajatistas que simplesmente ignoraram a corrupção do PSDB que o país inteiro sabia, de que os crimes do PSDB tinham sido prescritos?
Pior ainda é Moro continuar até tempos atrás tendo a cara de pau de dizer que não investigava o PSDB porque não era base dos governos do PT. Agora ele solta uma dessa para o seu blogueiro de estimação que está em clara campanha eleitoral para a presidência em 2022 .
E aquela frase cretina, de quem é? “melindra alguém cujo apoio é importante”, quando mandou Dallagnol encerrar as investigações do Instituto FHC, como revelou o Intercept.
Por que não teve debandada dos procuradores quando Dallagnol, com certeza, lhes passou essa ordem de Moro? Agora vem com essa xaropada no momento em que Dallagnol, desmoralizado, tira o time de campo e que a Lava Jato praticamente acabou?
Que falta de inspiração desses picaretas! Só mesmo com muita proteção da mídia esses pilantras chegaram até aqui.