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Enquanto vaza o áudio de Queiroz revelando o esquema do clã, Moro pressiona Rosa Weber contra Lula

Todos sabem que Lula foi condenado por palavrórios carregados de generalidades depois de cinco anos de Lava Jato em que o grande objetivo era prendê-lo a qualquer preço.

Pois bem, Moro e seu bando se cercaram das práticas mais imundas que um agente público pode se cercar para cumprir a tarefa de entregar a cabeça de Lula numa bandeja para seus patrões, no Brasil e no exterior. Isso até o mundo mineral já sabe.

O que se assiste agora é ao reverso de toda essa operação miliciana, porque se Moro e seus capangas se cercaram de ilegalidades para encarcerar Lula, agora, são eles que estão cercados, melhor dizendo, encarcerados por uma gama de patifarias jurídicas que cometeram para entregar a encomenda.

Trocando em miúdos, isso quer dizer que, se Lula for inocentado ou mesmo solto por uma decisão do STF de acabar com a prisão após condenação em segunda instância, o feitiço se voltará contra o feiticeiro. Esse é o grande pesadelo dos lavajatistas aprisionados nas poças de lama que criaram para pilhar e retrançar a prisão política de Lula.

Enquanto na manhã desta quinta-feira (24) o Brasil corre para as redes sociais para ouvir o próprio Queiroz, de boca pronta, dizer que o esquema de laranjas e fantasmas do clã Bolsonaro nunca esteve tão ativo, virtuoso e, sobretudo lucrativo, o Ministro da Justiça, que deveria ao menos dar uma declaração sobre esse escárnio publicado pelo Globo, aparece nas manchetes suando para tentar inviabilizar a liberdade de Lula, colocando uma faca na nuca de Rosa Weber.

Lógico que moro quer armar mais uma para Lula, mas também quer se proteger do possível fracasso em que se resumirão os cinco anos de perseguição política que a Lava Jato produziu contra Lula, Dilma e o PT. O que significa a falência de Moro.

Então, o ministro finge que nem ouviu falar na gravação de Queiroz que o obrigaria a abrir imediatamente um caminho de investigação que chegaria automaticamente ao seu patrão no Planalto. Por isso, Moro corre como um hóspede não convidado, ao gabinete de Rosa Weber para tentar desesperadamente impedir que Lula saia hoje vitorioso do STF.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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A Que Horas O Cara Sai?

Moro promoveu um duelo de morte com Lula, com um detalhe, Lula, desarmado e Moro, entrincheirado na Globo como franco atirador, armado até os dentes. Coisa típica de jagunço, de pistoleiro da casa grande.

E o que temos agora depois da glorificação do herói dos barões dos sistema financeiro? Um Moro sendo comido pelas bordas, destelhado e pronto para ser jogado ao mar, tal a lama que jorra dos vazamentos do Intercept, de sua conduta como juiz da Lava jato.

Mas se Moro já cheira a defunto diante da magreza de seu apoio perante a sociedade, Lula segue de mãos atadas dentro de uma solitária, mesmo todos sabendo que foi a principal vítima de um juiz canalha que já tinha a sua condenação na ponta da língua antes mesmo de iniciar o seu julgamento.

Muitas pessoas na mídia que o aplaudiram, hoje, pisam nele. Mas Lula não é colocado na cena como vítima das crueldades de Moro.

É curiosa essa instrumentalização, lógico que, admitir a contragosto, que Lula não cometeu crime algum e que, ao contrário, é vítima do crime do juiz, soa amargo para uma mídia que, em sua biografia, partilhou ativamente do macartismo curitibano contra a maior liderança política da história do Brasil.

Sendo assim, a inocência Lula não tem merecido sequer um subtítulo nas manchetes que espinafram Moro, quando o que foi regido por Moro tinha como objetivo maior condenar, prender e tirar Lula da disputa pela cadeira presidencial.

A mídia parece fazer de conta que não sabe disso, então, naturaliza a sua prisão como se a canalhice de Moro não tivesse nada a ver com a inocência de Lula.

É uma esquizofrenia. Mas os bacurinhos ou os leitões da grande mídia, que já dão conta do enterro de Moro, também estão destacados na missão de omitir o fato mais relevante de toda essa teia de picaretagem política que Moro teceu, fazer de Lula um sequestrado e não dar espaço para que ele seja libertado.

Para os interesses do grande capital, tudo continua na perfeita ordem. Dallagnol que seja degolado, que Moro seja desprezado como alguém que carrega um caruncho que contamina todo o milharal e, portanto, precisa seja abatido. mas tudo isso tem que ser feito sem poupar Lula, sem admitir sua inocência.

Cabe então aos brasileiros que têm dignidade a responsabilidade e energia de exigir a liberdade de Lula, pois nada é mais urgente neste país.

Por isso é necessário que se abra uma picada e que se marche nessa direção, porque, por enquanto, mesmo com a Lava Jato caindo em desgraça, os senhores da terra continuam impondo um cárcere a Lula sem serem importunados.

 

*Da redação

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Gilmar Mendes sobre abuso de autoridade: “Temos de encerrar o ciclo de falsos heróis”

O Ministro do STF, Gilmar Mendes, é defensor do projeto aprovado pelo Senado que prevê punição para abuso de autoridade. Ele, que também votou pela liberdade de Lula, disse,

“O cemitério está cheio desses falsos heróis. Eles são apresentados por vocês (mídia) como tal e acreditam nisso. Depois, coitados, passam a ter um grande problema de depressão, obviamente antes de desaparecerem por completo”.

Na avaliação de Gilmar Mendes, a proposta aprovada no Legislativo é apenas o ponto de partida para uma reforma na legislação e a correção de rumos contra exageros cometidos por juízes, promotores e policiais. A entrevista foi concedida ao jornal O Estado de S.Paulo.

Segundo o Ministro, o projeto pode evitar o surgimento de “falsos heróis” que cometem excessos “em nome supostamente” de um combate à criminalidade.

“O cemitério está cheio desses falsos heróis. Eles são apresentados por vocês (mídia) como tal e acreditam nisso. Depois, coitados, passam a ter um grande problema de depressão, obviamente antes de desaparecerem por completo”, conclui.

 

*Com informações do 247

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Se o réu fosse FHC e não Lula, o resultado no STF seria outro

Prenderam Lula aos poucos e, assim, querem soltá-lo.

Daí a hesitação do STF ontem e o editorial do Estadão hoje.

Vera Magalhães escreve uma pérola em seu artigo no Estado de S.Paulo em que diz que, “seria arriscado uma convulsão se Lula fosse solto ontem e os ministros entrassem de férias”.

Ou seja, o Estadão assume que Lula está sendo julgado politicamente e não juridicamente. Mas acha isso “prudente”

Quanto à natureza do que foi julgado, Vera deu uma de Moro e se esqueceu de comentar.

Fosse o sociólogo da elite nativa, o paraninfo do neoliberalismo nativo, seria esse o comportamento do STF e do Estadão?

Certamente que não.

Aliás, Moro, que segue no banco dos réus, mostrou em conversas vazadas pelo Intercept, que FHC é um aliado importante da Lava Jato que levou o país à tamanha iniquidade.

O que eles não confessam é que, Lula solto, fortalece e muito a musculatura da oposição a um governo que, em seis meses, não produziu uma única pauta positiva, ao contrário, é um festival de bizarrices, escândalos e retrocessos.

Isso sem falar na economia que está a dois passos do abismo. Por isso querem negociar a liberdade de Lula.

A temida liderança de Lula, foi quem, aos poucos, o prendeu.

Agora querem fazer o caminho oposto, mas, em troca da liberdade, querem seu silêncio.

É um “cale-se” cordial.

Mas a maior liderança da história brasileira, já disse inúmeras vezes que não dobra os joelhos e fará sua voz ecoar pelo mundo.

Então, o STF o mantém preso, e a redação do Estadão alardeia uma guerra campal usando a velha pedagogia do conflito.

O próprio mutismo do STF e Estadão sobre o vazamento que implica FHC e mais ainda Moro, reforça o que eu disse sobre o resultado do STF ontem.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Lula: “Nada mais perigoso para nossos adversários que um povo que canta e é feliz”

Em carta lida agora à noite (2), no Festival Lula Livre, em São Paulo, o ex-presidente Lula declarou a todos que participaram do ato:

“Agradeço de coração a cada uma e a cada um de vocês, artistas e público, que nesse 2 de junho fazem da praça da República a Praça da Democracia.

Embora tenha o nome de “Festival Lula Livre”, sei que esse é muito mais que um ato de solidariedade a um preso político.

O que vocês exigem é muito mais que a liberdade do Lula. É a liberdade de um povo que não aceita mais ser prisioneiro do ódio, da ganância e do obscurantismo.

Esse ato é na verdade um grito de liberdade que estava preso em nossas gargantas. Mais que um grito, um canto de liberdade.

O canto dos trabalhadores que não aceitam mais o desemprego e a perda de seus direitos. O cantos dos estudantes, que não aceitam nenhum retrocesso na educação.

O canto das mulheres, que não aceitam abrir mão de nenhuma conquista histórica.

O canto da juventude, que não aceita que lhe roubem os sonhos, e da juventude negra em particular, que não aceita mais ser exterminada.

O canto dos que ousam sonhar, e transformam sonhos em realidade.

Boa parte de vocês que aí estão, artistas e público, felizmente não viveram os horrores da ditadura civil e militar instalada em 1964, essa que alguns querem implantar de novo no Brasil.

Foi um tempo em que a luta contra a censura podia ser traduzida em canções que diziam assim: “Você corta um verso, eu escrevo outro”.

Foi com muita luta que conseguimos acabar com a censura neste país. E não vamos aceitar essa outra forma de censura, que é a tentativa de acabar com as fontes de financiamento da arte e da cultura.

Que não vamos aceitar a tentativa de censurar o pensamento crítico, estrangulando as universidades.

Se eles arrancam nossas faixas, nós escrevemos e botamos outras no lugar. E vamos continuar ocupando as ruas em defesa da educação, da saúde, públicas e de qualidade; das oportunidades para todas e todos; contra todas as formas de desigualdade e de retrocesso.

Nossos adversários querem mais armas e menos livros, menos música, menos dança, menos teatro e menos cinema. E nós insistimos em ler, escrever, cantar e dançar, insistimos em ir ao teatro e fazer cinema.

Nada mais perigoso para nossos adversários que um povo que canta e é feliz. Que faz da arte e da cultura instrumentos de resistência.

Vamos então à luta, sem medo de sermos felizes, com a certeza que o amor sempre vence.

Um abraço, com muita saudade e a vontade imensa de estar aí,

Lula”

 

 

 

 

*Com informações do Viomundo