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A direita não tinha pior hora para abrir guerra contra Lula em defesa dos super-ricos

A direita anda sobressaltada, ansiosa e destrambelhada.

Dois são os motivos dessa atrapalhação que faz essa gente bater de frente com a sociedade.

O primeiro, é o fim da direita tradicional que não tem ninguém para colocar no lugar de um Bolsonaro fora de combate.

Tarcísio está com um pé em cada canoa furada que nem os ratos ficaram para ver de perto a tragédia.

Essa espécie de manequim nem-nem é, na verdade, uma prisão para quem não consegue andar sozinho, que fará enfrentar Lula nas urnas.

Tarcísio nem tentou nada ainda e já está com a cabeça a prêmio em oferta de queima de estoque na bacia das almas.

Fraco dos miolos, só fala em privatização em sua didática de descarte público para o setor privado que não tem estofo nem para pagar salário mínimo de fome e vive pedindo congelamento dos míseros R$ 1.420  por seis anos.

Que grande capitalismo!

O segundo motivo é a notícia, já ciente pela oligarquia, de que a economia terminará o ano de 2025 com resultados positivamente surpreendentes, muito acima das especulações do mercado.

Tudo isso junto, dá no que dá. Lula entra em 2026 não com a batalha ganha, mas sem adversário e com uma lista de avanços inapeláveis.

Soma-se a isso uma varrida no lixo parlamentar que virá e, junto, os cacos do bolsonarismo raiz ou acanhado.

A pergunta é, por que tanta imprudência dos bigodes da oligarquia?


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Política

Lula rejeita sancionar aumento de deputados e estuda manter ônus com Congresso ou veto

O presidente Lula (PT) deverá evitar sancionar o projeto de lei que aumenta o número de deputados, que foi aprovado pelo Congresso na semana passada. Integrantes do governo e parlamentares governistas afirmam que, até o dia 16, Lula não se manifestará sobre o texto, e que a possibilidade de veto está sendo considerada, embora não haja consenso sobre isso.

Há um movimento entre os aliados de Lula para não tomar decisões precipitadas, em vista da impopularidade do projeto, que foi visto como uma iniciativa dos parlamentares, isentando o governo de envolvimento na discussão.

Uma pesquisa Datafolha mostrou que 76% dos brasileiros se opõem ao aumento de deputados, o que enfatiza a resistência pública à proposta. Diante dessa situação, a hipótese mais provável é que Lula não sancione nem vete, permitindo que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), promulgue a lei.

Existem recomendações contra o veto por temores de aumento da tensão entre o Palácio do Planalto e o Congresso, aumentando as adversidades em meio à já delicada relação entre os poderes.

O projeto de lei complementar altera o número de deputados de 513 para 531, acarretando um custo anual estimado de R$ 65 milhões, com despesas relacionadas a salários e benefícios dos novos congressistas. Apesar de críticas, a proposta foi aprovada rapidamente na Câmara após passar pelo Senado com um placar apertado.

O governo pode enfrentar repercussões negativas caso sancione a proposta em um momento em que se discute a revisão de gastos. Aqueles que se opõem à sanção argumentam que isso representaria uma insatisfação do Planalto em relação ao comportamento de certos parlamentares, especialmente após a sua decisão de retirar a determinação do IOF.

Por outro lado, um vice-líder do governo sugere que a sanção poderia servir como um gesto positivo ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que liderou a articulação do projeto.

A tensão entre o Executivo e o Legislativo se intensificou após a derrubada do decreto do IOF e a subsequente ação do governo junto ao STF para reverter essa decisão. Lula qualificou como “absurda” a postura de Motta em colocar a proposta em votação, argumentando que um acordo anterior havia sido desrespeitado.

O aumento do número de cadeiras de deputados foi articulação da Câmara em resposta a uma ordem do STF, que determinava que as cadeiras fossem proporcionais à população definida pelo Censo de 2022.

Em vez de redistribuir as 513 cadeiras, optou-se por criar 18 novas, favorecendo estados com crescimento populacional, evitando a diminuição de representação de unidades como a Paraíba. Os estados que se beneficiarão com as novas vagas na Câmara, em 2027, incluem Pará, Santa Catarina, Amazonas, Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Goiás, Ceará, Paraná e Minas Gerais, de acordo com informações do ICL.


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Política

Vídeo: Ao contrário do fracasso de Bolsonaro, Lula atrai multidão em Salvador

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva atraiu uma grande multidão em Salvador durante as comemorações do 2 de julho de 2025, data que marca a Independência da Bahia. Participando do tradicional cortejo cívico, Lula desfilou em um carro aberto ao lado da primeira-dama Janja e do governador Jerônimo Rodrigues, recebendo demonstrações de apoio e carinho do povo baiano.

O evento, que reuniu baianos e turistas no trajeto entre o Largo da Lapinha e o Centro da cidade, foi descrito como uma celebração vibrante, com a presença de fanfarras, símbolos da independência e um público expressivo, não visto em edições recentes.

Posts nas redes sociais destacaram a popularidade de Lula, com imagens e vídeos mostrando a grande adesão ao evento, reforçando o simbolismo da data e a conexão do presidente com a população local.

“As pessoas vão perceber que a Independência do Brasil, com todo respeito que eu tenho ao 7 de Setembro, decretado pelo imperador Dom Pedro I, o dado concreto é que apenas em 2 de julho de 1823 é que o povo baiano expulsou, definitivamente, os portugueses do Brasil. Então, eu digo sempre que pela mesma porta que entraram, saíram, e foi a Bahia que fez esse marco”, afirmou.

“O Dois de Julho, para mim, é um dia muito, mais muito importante, porque foi um dia definitivo, onde os baianos disseram: ‘O Dom Pedro já decretou a Independência, vocês ‘pira’ daqui, que nós queremos ser donos do Brasil’. Essa é uma coisa fantástica, que o povo tem que saber. É um reconhecimento histórico”, emendou.

https://twitter.com/i/status/1940493176751456565


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Economia Política

Economia forte e resiliência nas pesquisas sinalizam boas chances para Lula em 2026

Desde muito tempo, poucas atividades me dão mais prazer do que descontruir crises políticas ou econômicas fabricadas artificialmente, tão comuns ao senso comum de quem pensa ou analisa a política nacional.

Boa parte dessas crises, eu sei, nasce da mídia corporativa, ou “legacy media”, como agora chamam os americanos, atolada em tantos vícios de linguagem, presa a tantas regras obsoletas, que desenvolveu enorme dificuldade de fazer o básico, que é se apegar estritamente aos fatos.

Nem vou falar aqui de geopolítica, onde a mídia tradicional afunda melancolicamente nesta cultura sombria, maligna, de um imperialismo baseado puramente em mentiras e violência.

Hoje vamos falar de economia brasileira e eleições nacionais.

Outra origem importante dessa neurastenia insuportável das redes sociais vem de setores da esquerda, que transformaram seu radicalismo num moralismo despolitizado, para o qual o governo não apenas comete erros, como o faz de propósito, por que é mau, covarde e desonesto. Dentro de bolhas da própria esquerda, afastamo-nos de uma discussão, mesmo que dura, sobre estratégias, e a transformamos num jogo pesado de acusações morais e xingamentos ad hominem.

Daí o debate pũblico degenera numa algaravia caótica, esquizofrênica, em que o governo é ao mesmo tempo comunista e gastador, de um lado, e conservador e neoliberal, de outro. De um lado, o Brasil é amigo da China, da Rússia, do Irã, dos Brics, de outro abandonou os Brics e se vendeu aos EUA. Essa confusão afasta o brasileiro médio, que encontra ainda mais dificuldade para entender o que está acontecendo e se torna presa vulnerável de oportunistas políticos, picaretas religiosos e influencers mal intencionados.

“O que observamos não é a natureza em si, mas a natureza exposta ao nosso método de questionamento”, dizia Werner Heisenberg, um dos pais da física quântica, inaugurando um maneira de ver o mundo que deveríamos usar também na análise política.

Vamos em frente. Comecemos examinando rapidamente as últimas pesquisas Datafolha (11 de junho) e Quaest (1 de junho). Volto em seguida.

Os números mostram uma situação de empate técnico entre dois pólos políticos muito bem definidos: um lado mais conservador, liderado pelo campo que apoiou Bolsonaro em 2022, outro mais progressista, ligado àqueles que apoiaram Lula nas últimas eleições.

Interessante notar que não se trata mais apenas de Lula ou Bolsonaro. Aparentemente, o eleitor está se identificando com um campo político, não com nomes. Tanto é que Fernando Haddad, hoje ministro da Fazenda, apresenta uma performance não muito diferente de Lula, num eventual embate direto contra Bolsonaro. Segundo o Datafolha, Haddad teria 40% contra 45% de Bolsonaro. Já o presidente Lula pontuaria 44% X 45%.

Tanto na Quaest quanto no Datafolha, o presidente Lula empata ou vence em todos os cenários com seus principais adversários.

Entretanto, a eleição de 2026 não acontecerá no vácuo. Apesar de alguns analistas entenderem que a situação econômica não parece mais tão determinante hoje como se dava no passado, eu consideraria isso com mais cuidado. De fato, nota-se na psicologia política dos últimos anos, em alguns países como EUA e Brasil, uma influência maior das chamadas “guerras culturais”, em que fatores puramente ideológicos parecem determinar mais o voto, ao menos de alguns setores, do que o bem estar econômico.

Mas isso também pode ser uma ilusão de ótica, baseada numa interpretação possivelmente mesquinha do que entendemos por “fator econômico”. Se a qualidade do transporte usado pelo cidadão, incluindo o tempo gasto para ir de seu trabalho à casa, está piorando, isso não deveria ser também incorporado às suas preocupações econômicas?

O mesmo raciocínio poderia ser aplicado para a sensação de segurança pública, que expõe o cidadão a situações que lhe causam impacto financeiro.

Entretanto, independente dessas especulações sobre a influência direta da economia sobre a formação do voto, é obrigação cívica de todos oferecer uma análise independente e objetiva da situação econômica do país. Não é prudente terceirizar essa análise nem para a mídia tradicional, tampouco para setores emocionados da militância.

Eu reuni muitos dados nesta postagem para ajudá-los e pensar por conta própria. Eles nos ajudarão, a propósito, desconstruir muitas mentiras, exageros, fantasias, que vem se falando sobre a economia brasileira.

Vamos começar pela inflação, que possivelmente é o indicador econômico mais diretamente ligado à aprovação do governo nacional, porque o eleitor faz essa associação de maneira muito direta. Se a calçada em frente à sua casa tem um buraco, o cidadão culpa o prefeito. Se o transporte coletivo se deteriora, a responsalidade é compartilhada com o governador. Mas um eventual aumento no preço dos produtos e serviços cai diretamente na conta do presidente da república.

Para entender a inflação, temos que observar os seguintes indicadores. O mais importante é o IPCA, informado mensalmente pelo IBGE. O último foi divulgado no dia 10 de junho, e mostrou uma inflação de 0,26% em maio, e de 5,32% no acumulado 12 meses. No caso do acumulado, é a primeira queda em meses.

Ainda segundo o IPCA, houve melhora no preço dos alimentos em domicílio para 0,02% em maio, o menor em quase um ano.

No acumulado em 12 meses, todavia, a inflação de alimentos ainda está acima de 7%, um patamar muito elevado. A sensação de alívio nos preços dos alimentos apenas será plenamente sentida pelo consumidor quando estes efetivamente caírem na média e no acumulado.

Há dados mais recentes que confirmam a tendência de queda na inflação para este ano. O IPCA-15, outro indicador do IBGE, divulgado no dia 26 de junho, registrou inflação de 0,26% em junho e 5,27% em 12 meses; ainda segundo o mesmo indicador, a inflação de alimentos ficou em 0% em junho e 6,94% em 12 meses.

Um termômetro importante vem da Fundação Getúlio Vargas. O IGP-M, divulgado no dia 27 de junho, caiu para abaixo de 4,5% em 12 meses. Mais promissor: o IPA-M, indicador do preço dos alimentos também da FGV, e responsável por cerca de 60% do IGP-M, caiu para 4,0% em 12 meses.

Um fator extremamente positivo da economia brasileira, neste terceiro mandato do presidente Lula, tem sido a recuperação do parque industrial brasileiro.

Segundo o IBGE, a indústria brasileira de tranformação vem crescendo de maneira vigorosa desde o início de 2024, o que é, aparentemente, resultado de políticas de fomento do governo federal para o setor. E não são apenas setores de baixa complexidade, pois o crescimento na produção de bens de capital e bens duráveis mostra que as áreas mais sofisticadas, com mais valor agregado, vem desempenhando um papel relevante no processo de neoindustrialização do país.

*O Cafezinho


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Política

Lula é autorizado pela justiça argentina a visitar Cristina Kirchner

Lula desembarca nesta noite na capital argentina para reunião do Mercosul.

A Justiça argentina autorizou, nesta quarta-feira, que o presidente Lula visite a ex-presidente Cristina Kirchner, no apartamento onde ela cumpre prisão domiciliar. A previsão é que Lula desembarque por volta das 19h em Buenos Aires.

Ele participará da reunião de presidentes do Mercosul, na quinta-feira (3), quando receberá a presidência do bloco da Argentina.

Nesta manhã, fontes do Palácio do Planalto informaram que o presidente só esperava a autorização da Justiça argentina para poder visitar Cristina. Logo depois que a prisão de Cristina foi ratificada pela Suprema Corte de Justiça, há cerca de 15 dias, Lula ligou para ela para prestar solidariedade. No longo telefonema, Cristina chorou. Ela foi condenada a seis anos de prisão domiciliar e com perpétua para ocupar cargos públicos, segundo o 247.


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Política

Governo Lula coloca o pé na forma e domina totalmente a comunicação nas redes e na grande mídia

Lula e Haddad dão show.

Não dá para a grande mídia editar detalhes e adicionar os interesses dos bilionários na guerra do IOF.

Lula e Haddad estão ocupando todos os espaços do campo e tocando a bola de pé em pé.

O resultado é uma lavada nas redes com mais de 90% de menções negativas contra as piranhas do Congresso que travaram o IOF para os ricos da Faria Lima, que não querem pagar imposto de renda como todos os brasileiros pagam na fonte ou no consumo a partir de um mísero grão de arroz.

Haddad foi claro, “deixa os ricos fazerem caretas, não arredaremos o pé nem um centímetro da proposta porque temos a obrigação de fazer justiça social via justiça fiscal”.

Deixa que os trilhos gemam dentro do Congresso de abutres do povo, nós vamos recorrer ao STF porque estamos operando, dentro da lei, em benefício dos mais pobres, diz Lula com outras palavras não menos duras contra Alcolumbre e Motta, dois sabujos dessa corja de bilionários que quer erguer paredes toda vez que tem que participar de um intera a favor da isonomia e, consequentemente, da busca por menos desigualdade social, tão cara à sociedade brasileira que sempre beneficiou a cobertura como bem explica Haddad.

Que o governo use essa prática direta com a sociedade como padrão didático, porque tem o que mostrar e deve explicar diretamente ao povo para que a mídia, aliada direta dos grandes sabotadores da nação, não encontre espaço no debate público para manipular a sociedade.


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Política

Governo anuncia R$ 89 bilhões para a agricultura familiar e lança programa de redução de agrotóxicos

O governo federal lançou, nesta segunda-feira (30) o Plano Safra da Agricultura Familiar, em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Diversos movimentos populares, sindicatos e organizações camponesas acompanharam o anúncio, realizado em Brasília (DF).

O governo informou que serão R$ 89 bilhões para políticas de crédito rural, compras públicas, seguro agrícola, assistência técnica, garantia de preço mínimo, entre outras. Do total, R$ 78,2 bilhões são do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

O valor representa aumento de 47,5% do crédito rural para a agricultura familiar quando comparado à gestão Bolsonaro, de acordo com dados do governo. No entanto, se comparado ao volume liberado pelo Pronaf no ano passado, o aumento foi de pouco mais de 3%.

Está mantida a taxa de juros de apenas 3% para financiar a produção de alimentos, como arroz, feijão, mandioca, frutas, verduras, ovos e leite, e a redução para 2% para cultivos orgânicos ou agroecológicos.

Além dos R$ 78,2 bilhões do Ponaf, R$ 1,1 bilhão é dirigido ao programa Garantia Safra, R$ 5,7 bilhões Proagro Mais, R$ 3,7 bilhões para compras públicas de alimentos, R$ 240 milhões para a assistência técnica e extensão rural, e R$ 42,2 milhões para Política de Garantia de Preços Mínimos para Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-BIO), que passa a se chamar Programa SocioBio Mais.

“No Brasil tem um ditado que diz que o Brasil é um país em que tudo que se planta dá. E esse governo é um governo que tudo que é reivindicado acontece. Mais cedo ou mais tarde as coisas acontecem, porque nós somos resultado do aumento do grau de consciência política da sociedade brasileira”, disse Lula durante o anúncio.

“Esse é o objetivo final: é fazer com que as pessoas melhorem de vida, a partir das possibilidades que o governo pode compartilhar com eles e oferecer”, completou o presidente, que celebrou o “valor recorde” do Plano Safra deste ano e a “nacionalização” do crédito oferecido aos pequenos agricultores brasileiros.

“Nós chegamos a 100% do território nacional, porque o Pronaf é exatamente para isso: é para ajudar as pessoas que trabalham no campo, mas dentre as pessoas, a gente precisa fazer com que o dinheiro chegue aos que mais precisam. Essa é a lógica do programa e essa é a lógica do sucesso”, declarou.

Sem mencionar o Congresso Nacional e as recentes crises com o Legislativo, o presidente disse que foi eleito para fazer justiça tributária no país. “É para isso que a gente ganhou as eleições. Nós queremos fazer com que esse país se transforme num país justo. E ele começa a ser justo pela tributação e depois ele continua a ser justo pela repartição”, disse Lula.

“Soberania alimentar”
“São 89 bilhões de reais para agricultura familiar no Brasil. O presidente Lula liderou a Aliança Global de Combate à Fome e à Pobreza, e ao mesmo tempo, ele tem o compromisso de soberania alimentar no nosso Brasil. E é por isso que ele investiu recorde no primeiro Plano Safra, recorde no segundo Plano Safra, recorde no terceiro Plano Safra, destacou o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira.

Uma novidade deste ano é o microcrédito para o financiamento de sistemas agroecológicos, em transição e orgânicos, com limite de até R$ 20 mil, com juros de 0,5% ao ano, e bônus de adimplência de até 40%. E também uma linha de crédito para os quintais produtivos, dirigida a mulheres, com as mesmas condições de financiamento para a agroecologia.

Também há uma linha de crédito voltada para as cooperativas formadas por assentados da reforma agrária, indígenas e quilombolas, com receita de até R$ 10 milhões, com recursos para capital de giro e investimento. Essa categoria de financiamento tem limite de crédito de até R$ 1 milhão por cooperativa e máximo de R$ 20 mil por associado e juros de 3% ao ano.

Importante, mas longe de ser o ideal
A representante da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Ceres Hadich, afirmou que o atual governo vem dado passos importantes na construção de políticas públicas para a agricultura familiar, sobretudo no tema do combate à fome e do incentivo ao pequeno agricultor. No entanto, destaque os números ainda estão aquém da expectativa do movimento camponês.

“Do ponto de vista do tamanho do desafio que a gente tem, a gente entende que ainda segue aquém, por ter uma demanda represada, por ter um desafio muito grande na reestruturação das políticas para agricultura”, afirmou a dirigente. “A gente celebra o anúncio desse Plano Safra, celebra algumas mudanças em relação tanto em relação aos juros para produção de alimentos, quanto para podermos ter acesso ao Pronaf via cooperativas, que são passos importantes, de fato, mas a gente entende ainda que tem muito por caminhar”, avalia.

Outras linhas de crédito
O governo anunciou ainda o Pronaf Conectividade, com limite de até R$ 100 mil por família, com crédito para infraestrutura de conectividade rural com juros entre 2,5% e 3%. Já o Pronaf Acessibilidade Rural vai financiar reformas, adaptações e equipamentos para melhorar as condições de moradia e mobilidade de pessoas com deficiência no campo. Nessa linha, o limite é de R$ 100 mil para moradia com juros de 8% ao ano e limite de R$ 100 mil para equipamentos adaptadores com juros de 2,5% ao ano.

O Pronaf Adaptação às Mudanças Climáticas será uma linha de crédito voltada para projetos de irrigação com energia solar e práticas adaptadas ao clima, com limites que variam entre R$ 40 mil e R$ 250 mil, juros de 2,5% e 3%, além de um prazo de reembolso de até dez anos, com carência de até 3 anos.

O governo também anunciou a ampliação do limite do Pronaf Regularização Fundiária para R$ 30 mil, com juros de 8% ao ano e o Pronaf Habitação, teve o limite ampliado para R$ 100 mil, com juros de 8% ao ano, para construção ou reforma de moradias.

Pronara
Também foi assinado o decreto de atualização do Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara), lançado em 2012, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff como uma das principais estratégias do Estado brasileiro para a transição agroecológica. O programa é articulado no âmbito do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo) e da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Pnapo), e foi objeto de disputa interna dentro do governo.

Por um lado, movimentos populares incidiram desde o começo do governo Lula 3 junto aos ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA) e da Secretaria Geral da Presidência, para que o Pronara fosse lançado. Por outro, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) atuou fortemente para barrar a proposta, o que atrasou seu lançamento em mais de dois anos.

Jakeline Pivato, integrante da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida, comemorou que o decreto tenha finalmente sido assinado e espera que as ações concretas seja rapidamente desenvolvidas.

“Isso é bastante importante, bastante simbólico, um passo fundamental. E a partir de agora o que precisamos é conseguir avançar junto a esse conjunto de ministérios que vão coordenar o Pronara, para implementar as ações que longo dessa década a gente veio construindo com o movimento agroecológico, com o movimento camponês e com a agricultura familiar”, destacou.

De acordo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil ocupava, em 2021, a primeira posição mundial no consumo de agrotóxicos, respondendo por cerca de 22% do total global. O Pronara estrutura-se, portanto, como um instrumento de indução de políticas públicas voltadas à redução progressiva da dependência do modelo agrícola baseado em insumos químicos à construção de modelos sustentáveis de produção agroalimentar.

O programa prevê ações de pesquisa científica, monitoramento de resíduos de agrotóxicos em alimentos e no ambiente, fortalecimento da Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) e ampliação do uso de bioinsumos, o fomento ao crédito rural, à assistência técnica e ao fortalecimento das cadeias de produção de alimentos saudáveis.

As ações do Pronara serão coordenadas pela Secretaria-Geral da Presidência da República (SGPR), em um comitê gestor, do qual também integram os ministérios do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), da Agricultura e Pecuária (MAPA), da Saúde (MS), do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

Kelli Mafort, secretária-executiva e ministra interina da Secretaria-Geral da Presidência, afirmou que a sociedade brasileira deve sentir “na prática” os efeitos do trabalho interministerial.

“O que nós queremos é reduzir de fatos agrotóxicos e fazer a substituição necessária por outros e bioinsumos por outras tecnologias de base biológica, para que de fato a gente possa ofertar uma alimentação mais saudável para a sociedade brasileira. Com isso, a Secretaria Geral da Presidência vai convocar o mais rápido possível a reunião do comitê gestor para que a gente possa coordenar esses trabalhos, e a sociedade brasileira vai ver os efeitos, na prática, muito em breve”, prometeu a secretária.

Papel da Conab na segurança alimentar do país
O Plano Safra da Agricultura Familiar prevê R$ 900 milhões para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), e anuncia a criação de estoques de arroz pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Os estoques reguladores são uma política pública que contribui para o controle da inflação de alimentos.

Em conversa com o Brasil de Fato, o presidente da Conab, Edegar Pretto, comentou o trabalho que vem sendo feito pela companhia, depois de quase haver sido liquidada pelo governo anterior, e destacou o papel da PAA para a segurança do pequeno agricultor e para a promoção de uma alimentação adequada.

“A Conab faz o PAA com as cooperativas, com as associações. Na chamada pública que findou em março, nós tivemos mais de 5,7 mil cooperativas que ofertaram alimentos ao PAA. Tivemos uma demanda de R$ 1,9 bilhão, ou seja, virou novamente um dos grandes instrumentos de compra pública, para garantir para agricultor familiar que ele plantando, o governo garante preço justo para comprar e esse alimento e, simultaneamente fazendo esse alimento chegar na mesa de quem passa necessidade”, disse Pretto, destacando o papel dos estoques reguladores para a segurança alimentar dos brasileiros.

“De acordo com o presidente da Conab, já foi possível reconstruir o estoque de milho, da última safra, e, em menor quantidade, de trigo. “Temos expectativa de aumentar mais nossos estoques, dar mais segurança pro consumidor, porque é uma ação do governo que ajuda tanto o produtor como o consumidor. Quando o preço cai para o agricultor, a gente compra, faz estoque, bota no mercado para o consumidor quando o preço sobe. Então, tem uma disposição do governo federal e a Conab reestruturada está preparada para fazer ações como essas”, destacou Pretto.

*BdF


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Política

Inimigo do povo: Congresso dificultará liberação de recursos à indenização de vítimas de fraudes do INSS

Enquanto faz discurso de economia do dinheiro público, líder do PL votou para deputados acumularem salário e aposentadoria.

Em meio à sua participação no ato esvaziado convocado por Jair Bolsonaro na avenida Paulista, neste domingo (29), o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), anunciou o novo front de embate que a oposição quer abrir para atrapalhar a gestão do governo federal.

Diante da anunciada providência da equipe de Lula de editar Medida Provisória para conseguir crédito extraordinário com objetivo de ressarcir as vítimas das fraudes ocorridas no INSS, Sóstenes disse que haverá forte resistência no Congresso.

“Acho que terá muita dificuldade”, disse em entrevista à Rádio Itatiatia o líder do PL, braço direito do pastor Silas Malafaia. “Porque o que o governo precisa fazer é conter gastos”.

O deputado diz que o governo tem que devolver o dinheiro de quem foi roubado, “mas contendo gastos, nunca aumentando”. “Porque isso, infelizmente, vai cair sempre sobre o pagador de impostos que somos todos nós, os brasileiros”, declarou.

Ironicamente, ao mesmo tempo em que faz o discurso de economia do dinheiro público, Sóstenes Cavalcante é ferrenho defensor da liberação de R$ 50 bilhões em emendas para que sejam gastos pelos deputados sem que possam ser fiscalizados, rastreados ou sequer que tinham identificados seus autores.

O líder do PL também não pensou em economia de recursos públicos quando votou a favor de que os deputados possam acumular os salários da ativa com o valor recebido a título de aposentadoria. Além disso, apoiou o aumento das vagas na Câmara, que passaram de 513 para 531, algo que vai aumentar o custo da Casa para o contribuinte em R$ 65 milhões anuais, sem contar o possível aumento do teto de emendas parlamentares.

Na mesma entrevista, o parlamentar disse que o governo Lula sai desgastado ao tentar manter na Justiça o reajuste do IOF.

“O governo demonstra que não está respeitando a democracia, porque é não respeitar o Congresso Nacional”, afirmou Sóstenes.

No entanto, juristas ouvidos pelo ICL Notícias foram unânimes ao apontar que o Projeto de Decreto Legislativo (PDL), usado pela Câmara para anular o decreto presidencial, é inconstitucional. Para eles, houve usurpação de competência, com consequências graves para o princípio da separação entre os Poderes.

O constitucionalista Pedro Serrano explica que o PDL é um instrumento que só pode ser acionado quando o Executivo invade a competência do Legislativo ao criar normas que inovem a ordem jurídica de forma primária. Não foi o caso do decreto sobre o IOF:

“O decreto apenas modulou deveres instrumentais previstos em lei, que já estabelecia a alíquota máxima. O Legislativo não pode usar o PDL como forma genérica de controle de constitucionalidade. Isso cabe ao Judiciário. O PDL é um mecanismo de autodefesa do Parlamento diante de invasões, o que claramente não ocorreu aqui”, afirmou Serrano. Com ICL.


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Enfim, a esquerda faz o jogo certo nas redes e coloca os reacionários nas cordas

Com fascista não tem diálogo. Com sabujo de fascista, menos ainda.

Se Motta e Alcolumbre queimaram suas buchas contra o povo tentativa de emparedar o governo Lula, que sejam, como foram bombardeados em uníssono nas redes e blogs.

Há dias, dissemos aqui que, usar bacamarte espalha-chumbo numa guerra de narrativas, é um erro inacreditável e que, sem vacilar a direção de um ataque pesado, deveria ser uma só e sem dó ou economia.

É acionar o modo “chumbo na asa” e pronto, deixa arder no lombo dos adversários do povo trabalhador.

A coisa funcionou tão bem contra os presidentes da Câmara e do Senado que as duas raposas levaram uma coça de galinha nas redes e, nitidamente, sentiram o tranco do repuxo e terão que tirar o chapéu para sentar na mesa com o STF e com o governo Lula sobre um acordo do decreto do IOF.

O povo não pode, novamente, pagar a fatura dos ricos.

Esse formato que o Congresso quer impor aos brasileiros, para privilegiar mais uma vez a elite econômica, tem que ter fim.

Acertou a esquerda ao atacar a trama golpista dentro do Congresso contra o povo e, assim, inaugurar uma postura diametralmente oposta e dar o tom do que deve ser cantado em coro pelo povo e pelo governo, par e passo.

É isso, bola para o mato que o jogo é de campeonato!


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O problema da esquerda não é rede social, mas a velha mídia de sempre

Não há dificuldade alguma para entender o “Brasil de Lula à beira do barranco”, como é vendido pela velha e carcomida mídia pela milionésima vez.

Os personagens podem até ser outros, mas a fórmula não muda e não é de agora, nem mesmo exclusivo contra Lula.

Esses malefícios da mídia já foram praticados bem antes do galo cantar e jogou pesado contra Getúlio, Jango, Brizola, Lula 1, 2, Dilma 1 e 2 e, agora, Lula 3 e, claro, será assim no Lula 4 que certamente virá.

O problema é sempre o mesmo. As classes economicamente dominantes, no Brasil, são culturalmente herdeiras da aristocracia escravocrata num país de cinco séculos e pouco em que quatro deles tínhamos escravidão.

Essa elite não sobrevive sem a equitação vampírica das classes tradicionalmente excluídas.

É a velha classe branca, de olhos azuis, que não admite um mísero espaço ou um passo dos pobres dentro dos salões oficiais.

O atual Congresso é podre, porque foi construído pela mídia que sempre trabalhou para defender os interesses dos mandachuvas da velha oligarquia antinacional e antipovo, antipreto, e antitudo que possa aventurar uma política de inclusão dentro do Estado Brasileiro.

As classes média e alta sempre caminharam juntas contra o Brasil. Apoiaram a queda e morte de Getúlio, assim com a implantação da ditadura e a derrubada de Jango.

Só depois, quando o “milagre brasileiro” se mostrou um charlatão, é que essa gente, tragada pela hiperinflação, malabarizou uma saída à francesa para sair daquele buraco sem sobressaltos com a negativa das diretas e a chegada de Sarney ao poder, que ficou mais 5 anos cozinhando um galo duro entregue a Collor que, por sua vez, conseguiu piorar o que já era péssimo, seguido por FHC, que entregou todo o patrimônio do povo numa privataria criminosa.

De lá para cá, só deu a esquerda com Lula vencendo tudo e todos da grande mídia.

Foi preciso ainda dar dois golpes em Dilma e Lula para chegar ao poder dois bandidos fantoches da oligarquia, Temer e Bolsonaro. Deu no que deu.

Agora, não é e nem será diferente. A mídia construiu uma narrativa confusa sobre o roubo no INSS para ser confusamente compreendida pelo povo, tirando assim a responsabilidade de Temer e de Bolsonaro, jogando o tijolo midiático no colo de Lula.

A saída é sim o uso das redes, sobretudo pela militância de esquerda, mas também ou principalmente, a ocupação de Lula, Haddad e ministros do governo nos canais de TV para confrontar as versões da mídia sobre esse espalha farinha que a Globo e os jornalões operam todo santo dia.

Não tem segredo ou mágica, é Lula falando direto nas ruas com o povo pobre e seus ministros ocupando as telinhas e os debates públicos.

Essa é a guerra que a esquerda tem pela frente até 2026 e sairá vitoriosa outra vez se somar isso a um formato eficiente nas redes sociais.


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