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Política

Lula sai fortalecido com tarifas de Trump e o bolsonarismo cava com as mãos sua própria cova

Professor destaca reação diplomática do Brasil e diz que oposição perdeu apoio ao se alinhar a interesses estrangeiros

A aprovação do presidente Lula (PT) superou a rejeição pela primeira vez em 2025 após o decreto do governo dos Estados Unidos que impôs tarifas a produtos brasileiros, segundo o levantamento Latam Pulse, da AtlasIntel em parceria com a Bloomberg, divulgado nesta quinta-feira (31). Para o cientista político Paulo Niccoli Ramirez, professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), o episódio fortaleceu a imagem do governo brasileiro, ao mesmo tempo em que expôs contradições da oposição bolsonarista.

“Lula angariou um discurso mais potente nacionalista, o que o favoreceu. Não é o estúpido estilo dos bolsonaristas, que é da boca para fora, mas um nacionalismo que defende a indústria brasileira, a produção como um todo, os trabalhadores”, afirma.

Por outro lado, ele diz, “a família Bolsonaro enterrou a própria cova política, atacando os interesses nacionais”.

Para o professor, os bolsonaristas não só perderam popularidade, como “esse jogo político conspiratório, antinacional, decreta o fim político da família Bolsonaro”. Ele afirma ainda que o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado deve ter um desfecho “nos próximos meses” e defende a criminalização do bolsonarismo. “Sempre foi uma visão autoritária, militarista, antidemocrática. É isso que caracteriza o bolsonarismo”, critica.

Condução diplomática acertada
Ramirez também destacou a condução diplomática do governo diante da decisão de Donald Trump, que impôs as tarifas, mas manteve, segundo anunciado nesta quarta, isenção para cerca de 42% dos produtos, número que, na sua visão, ainda pode crescer. “O Brasil tentou agir da forma mais correta possível. […] Dentro de uma economia globalizada, é impossível que um país sobreviva por si mesmo”, avalia.

Ele analisa como acertada a decisão de Lula de não fazer contato direto com Trump, delegando a mediação ao vice-presidente Geraldo Alckmin (PDB). “Agora vemos a importância da aliança feita com o PSB e com a figura de Alckmin, exatamente porque o Alckmin é o representante, como sempre foi, dos setores burgueses brasileiros, do setor industrial, do agronegócio”, observa.

Questionado se as sanções dos EUA poderiam representar uma tentativa de golpe contra o Brasil, Ramirez associou a postura de Trump a estratégias históricas de interferência dos EUA na América Latina. “Não é uma atitude econômica que foi tomada contra o Brasil, mas uma atitude política que não tem outro objetivo, como tentam os fascistas, de intervenção sobre a soberania dos países do mundo”, indica.

*BdF


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Brasil

Em defesa de Moraes, Lula, que está indignado, fará pronunciamento em rede nacional

O presidente Lula (PT) decidiu convocar um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão para defender o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o próprio tribunal após a nova sanção imposta pelo governo de Donald Trump contra o magistrado. A informação foi divulgada pela coluna de Igor Gadelha, no portal Metrópoles, nesta quinta-feira (31).

A medida anunciada pelos Estados Unidos se deu com base na chamada Lei Global Magnitsky, que permite sanções contra autoridades estrangeiras acusadas de corrupção ou violações de direitos humanos. Moraes já havia sido alvo de sanções diplomáticas anteriormente por parte da gestão republicana norte-americana.

De acordo com auxiliares do presidente, Lula está “indignado” com a atitude do governo Trump e considera que o Brasil não pode aceitar ataques a instituições democráticas por parte de governos estrangeiros. Um ministro relatou ao Metrópoles que Lula quer “solidariedade” ao tribunal, o qual “precisa ser defendido”.

Ainda não há data prevista para a transmissão do pronunciamento. Este será o segundo pronunciamento em cadeia nacional feito por Lula em menos de um mês. Em meados de julho, o presidente já havia utilizado o mesmo recurso para rebater o tarifaço imposto por Trump a produtos brasileiros como carne e café, que vão enfrentar uma taxa de 50% para entrar nos Estados Unidos.


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Brasil Mundo

Trump faz da família Bolsonaro mula para dar a Lula seu 4º mandato

Nesta quarta (30), ressoaram os clarins do New York Times para o mundo: “Ninguém desafia Trump como o presidente do Brasil.”

Lula fez das tarifas de Trump que prometia ser um enorme abacaxi, um delicioso suco com gengibre com tudo.

Barba, cabelo e bigode.

Nem Lula cedeu aos desmandos tresloucados do pedófilo americano e muito menos as tarifas passaram de um pulinho diante do sobressalto anunciado por toda a mídia nacional.

Hoje o Estadão, que dispensa comentários sobre seu antilulismo secular, parece até que andou bisbilhotando nossas redes e sapecou no seu editorial o que falamos: A Montanta Pariu um Rato.

Grosso modo, Trump deu uma pernada nos Bolsonaro, apertou as algemas do Jair e vincou a imagem de Eduardo de traidor do Brasil, como estampou hoje em editorial a Folha de SP.

Lula peitou o império, o mundo inteiro viu e o aplaudiu de pé, sobretudo porque o Nobel de economia foi claro e objetivo no apoio ao presidente brasileiro ao dizer  que todos os chefes de Estado mundo afora deveriam seguir o exemplo de Lula.

Sim, foi uma forma de Lula pensar o coletivo e exemplificar isso na própria atitude mediante as tiranias de Trump.

A voracidade canibalesca do grandalhão americano não contava com a pimenta ardida que estava na atitude altiva e soberana do presidente Lula.

Em resumo, Trump antecipou a vitória para um 4º mandato de Lula, o grande!


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Pesquisa

AtlasIntel: Aprovação de Lula supera a desaprovação pela primeira vez em 2025

De acordo com a pesquisa, Lula voltou a liderar todos os cenários de primeiro e segundo turno para 2026

A aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) superou a desaprovação pela primeira vez neste ano de 2025. É o que aponta a pesquisa da AtlasIntel/Bloomberg divulgada nesta quinta-feira (31). O levantamento mostra que 50,2% dos brasileiros aprovavam Lula no final de julho, ante 49,7% de duas semanas antes. A desaprovação caiu de 50,3% para 49,7% no mesmo período.

Segundo a Atlas, a última vez que o presidente registrou um saldo positivo de aprovação foi em outubro de 2024. A AtlasIntel entrevistou 7.334 pessoas de 25 a 28 de julho, com margem de erro de mais ou menos 1 ponto percentual.

O aumento na popularidade do presidente Lula acontece após o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor um tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros. Segundo os números da pesquisa, o discurso de defesa da soberania nacional tem encontrado eco com a população, principalmente nas redes sociais. As avaliações negativas do governo Lula seguem em queda desde maio, enquanto as avaliações positivas seguem em tendência de melhora desde março.

Nesta pesquisa da Atlas, o governo Lula foi avaliado como ótimo/bom por 46,6%, com um aumento de 3,2% em relação à última pesquisa. 48,2% avaliaram como ruim/péssimo, representando uma queda de 1,2%. Para 5,1%, o governo é regular.

A pesquisa Atlas mostra que a aprovação de Lula melhorou no Sudeste, região governada em sua maioria por governadores de oposição. Os dados mostram que 50,9% avaliam de forma positiva Lula e 48,9% desaprovam.

No Nordeste, a aprovação chega a 66,1%, mais de 16 pontos percentuais que a média nacional. O Norte é a região com maior reprovação, 70,3%, seguida pelo Centro-Oeste e o Sul.

Lula volta a liderar todos os cenários de segundo turno para 2026
A pesquisa da Atlas/Bloomberg também mediu cenários para as eleições presidenciais de 2026. O presidente Lula aparece liderando todos os cenários de primeiro turno e, neste levantamento, também os de segundo turno.

No primeiro turno, em um cenário com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Lula lidera com 48,5% das intenções de voto, com 15,5 pontos percentuais de vantagem. Neste cenário eleitoral, nenhum dos demais candidatos supera 5% das intenções de voto, e 2,8% dos brasileiros estão indecisos ou votariam branco/nulo.

No cenário eleitoral onde Michele Bolsonaro fosse candidata, Lula tem 48,5% e Michele 29,7% das intenções de voto. Entre junho e julho, a vantagem de Lula sobre Michele aumentou 4,2 pontos percentuais.

Em um cenário onde Fernando Haddad é o candidato do PT, o ministro da Fazenda aparece logo à frente de Tarcísio, com apenas 0,4 pontos percentuais de vantagem.

No segundo turno, Lula voltou a liderar em todos os cenários hipotéticos. O presidente possui uma vantagem de 3,8 pontos percentuais sobre Jair Bolsonaro. Entre junho e julho, a intenção de voto em Lula cresceu 2,3 pontos percentuais.

Em relação a Tarcísio e Michele, Lula possui vantagem de 3,8 pontos percentuais e 4,7 pontos, respectivamente. Entre junho e julho, a vantagem de Lula sobre os dois cresceu 3,1 e 4,2 pontos, respectivamente. Contra outros potenciais candidatos da direita, Lula lidera com folga a sobre Romeu Zema, Ronaldo Caiado, Ratinho Jr. e Eduardo Leite.

*ICL


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Brasil Mundo

New York Times: ‘Ninguém desafia Trump como o presidente do Brasil’

Lula foi claro e direto, sem piscar, em entrevista ao New York Times: “não aceito ordens de Trump”

Em destaque principal no site do NYT, Lula ganha protagonismo mundial com sua postura firme em favor da soberania brasileira.

Trump quer atingir o BRICS, mas sobretudo, a China por não ter bala comercial para impedir que os chineses tratorem os EUA.

Toda essa fumaça feita contra o Brasil sairá muito mais caro aos EUA do que ao Brasil, tanto que a imprensa mundial, incluindo a americana, dá razão a Lula e critica a falta total de critérios de Trump para tentar, inutilmente, colocar um mata-burro na economia da China.

Na verdade, Bolsonaro, usado como boi de piranha por Trump, por este não ter apreço nenhum com Bolsonaro, só vai complicar ainda mais a vida do criminoso que já se encontra inelegível e de tornozeleira.


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Brasil Mundo

Pelo New York Times, Lula manda recado a Trump: ‘Brasil não será submisso’

“Em nenhum momento o Brasil vai negociar como se fosse um país pequeno diante de um país grande”, disse o presidente em sua primeira entrevista ao jornal americano em 13 anos

Às vésperas da entrada em vigor da sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou duramente a decisão do presidente dos Estados Unidos Donald Trump. Em entrevista ao New York Times, Lula afirmou que o Brasil não teme a medida, mas exige ser tratado com respeito.

“Tenham certeza de que estamos tratando isso com a máxima seriedade. Mas seriedade não exige subserviência”, afirmou, para em seguida completar: “Trato todos com muito respeito. Mas quero ser tratado com respeito”.

O presidente brasileiro afirma ainda que Trump “talvez não saiba que aqui no Brasil o Judiciário é independente”, em referência às justificativas apresentadas pelos EUA para aplicar a tarifa de 50% ao Brasil a partir de sexta-feira (dia 1º) — a maior taxa entre todos os países do mundo que receberam retaliações americanas — de que o Supremo Tribunal Federal (STF) estaria fazendo uma “caça às bruxas” ao julgar o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.

Lula diz ainda que o Brasil “não vai negociar como se fosse um país pequeno diante de um país grande”:

“Sabemos do poder econômico dos Estados Unidos, reconhecemos o poder militar dos Estados Unidos, reconhecemos a dimensão tecnológica dos Estados Unidos. Mas isso não nos dá medo, isso nos causa preocupação”.

O presidente brasileiro destaca ainda, na entrevista, que os consumidores americanos é que vão pagar a conta da tarifa contra o Brasil, com produtos como café, carne suco de laranja e outros ficando mais caros.


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Brasil

Após revelação da ambição de Trump, Lula anuncia política de exploração das terras raras

O deputado federal Reginaldo Lopes propôs a criação de uma Frente Parlamentar Mista em Defesa das Terras Raras, Minerais Críticos e Estratégicos

Após a veiculação do interesse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nas terras raras brasileiras, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou uma política de exploração do segmento, durante a cerimônia da inauguração de usina a gás natural no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (28).

“Ele não acredita na política do país, nas coisas que estão acontecendo no país. Ninguém joga dinheiro fora, muito menos quem tem muito dinheiro”, afirmou Lula. “Inventaram uma coisa nova chamada minerais críticos. Aí o pessoal fala terra rara. Tudo isso é coisa nova. Fiquei sabendo que os EUA vai ajudar a Ucrânia mas quer ter privilégios nos minerais. Li que os EUA tem interesse nos minerais críticos do Brasil. Ora, se é crítico, vou pegar ele pra mim. Porque vou deixar ele pegar? Então estamos construindo uma parceria dentro do governo. Vamos fazer primeiro um levantamento de todo tipo de riqueza que o país tem em todo seu solo e subsolo”, completou.

Aliado a isso, o líder do PT na Câmara dos Deputados, deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), propôs a criação da Frente Parlamentar Mista em Defesa das Terras Raras, Minerais Críticos e Estratégicos. A proposta visa articular uma política pública robusta que coloque o Brasil como ator global nas cadeias produtivas de tecnologias limpas, energias renováveis e defesa nacional, tendo em vista que o Brasil é a terceira maior reserva mundial de terras raras.

“Esses minerais são centrais para a transição energética e a quarta revolução industrial. Precisamos parar de exportar matéria-prima bruta e começar a liderar a economia do futuro com inovação e soberania”, afirma Lopes.

Tecnologia, soberania e empregos qualificados
O requerimento destaca que os minerais críticos são insubstituíveis na fabricação de produtos estratégicos como turbinas eólicas, motores de alto desempenho, celulares, veículos elétricos, painéis solares e equipamentos de telecomunicação.

A proposta do deputado demonstra que a prospecção mineral no Brasil cobre apenas 29% do território nacional, o que dificulta o planejamento soberano sobre os recursos. A Frente Parlamentar pretende propor políticas para ampliar esse mapeamento, incentivar refino e beneficiamento nacional, e criar polos industriais tecnológicos com foco em sustentabilidade e agregação de valor.

“Esse projeto é sobre disputar o futuro. Não podemos seguir dependentes de commodities tradicionais enquanto o mundo disputa quem lidera a produção de tecnologia verde”, diz Lopes. “A transição energética global já começou. O Brasil tem tudo para liderar esse processo, mas para isso precisa tomar decisões políticas sérias e com visão de futuro”, conclui o parlamentar mineiro. Com Forum.

Eixos da proposta
A exploração estratégica das terras raras e minerais críticos, segundo o deputado, pode:

  • Atrair investimentos públicos e privados para a nova mineração;
  • Estimular polos industriais e parques tecnológicos;
  • Gerar empregos qualificados e diversificar a matriz econômica;
  • Reduzir a dependência de importações de alta tecnologia;
  • Proteger a soberania nacional em um cenário geopolítico cada vez mais competitivo;
  • Integrar políticas de sustentabilidade e segurança mineral.
  • Articulação ampla

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Política

Vídeo: Brasil sai do Mapa da Fome da ONU: conquista histórica e políticas públicas eficazes

Em apenas dois anos, o Governo do Brasil reduziu a insegurança alimentar para menos de 2,5%, retomando trajetória de combate à fome e à pobreza

Brasil não está mais no Mapa da Fome. O anúncio foi feito pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU) nesta segunda-feira (28.07) em Adis Abeba, Etiópia. O resultado reflete a média trienal 2022/2023/2024, que colocou o país abaixo do patamar de 2,5% da população em risco de subnutrição ou de falta de acesso à alimentação suficiente. A conquista foi alcançada em apenas dois anos, tendo em vista que 2022 foi um período considerado crítico para a fome no Brasil.

“Sair do Mapa da Fome era o objetivo primeiro do presidente Lula ao iniciar o seu mandato em janeiro de 2023. A meta era fazer isso até o fim de 2026”, lembrou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias. “Mostramos que, com o Plano Brasil Sem Fome, muito trabalho duro e políticas públicas robustas, foi possível alcançar esse objetivo em apenas dois anos. Não há soberania sem justiça alimentar. E não há justiça social sem democracia”, completou.

Não há soberania sem justiça alimentar. E não há justiça social sem democracia”

Os dados constam no Relatório O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025 – SOFI 2025 – lançado pela FAO durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU (UNFSS+4). O encontro ocorre até 29 de julho na capital da Etiópia.

Brasil Sem Fome

A saída do Brasil do Mapa da Fome é resultado de decisões políticas do governo brasileiro que priorizaram a redução da pobreza, o estímulo à geração de emprego e renda, o apoio à agricultura familiar, o fortalecimento da alimentação escolar e o acesso à alimentação saudável.

Esta é a segunda vez que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva retira o país dessa condição: a primeira foi em 2014, após 11 anos de políticas consistentes. No entanto, a partir de 2018, o desmonte de programas sociais fez o Brasil retroceder e retornar ao Mapa da Fome no triênio 2018/2019/2020.

Em dois anos de governo, o Brasil teve reduções históricas da insegurança alimentar grave e da pobreza. Os números nacionais da fome, captados por meio da aplicação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia) nas pesquisas do IBGE, mostraram que, até o final de 2023, o país retirou cerca de 24 milhões de pessoas da insegurança alimentar grave.

Em 2023, o país reduziu a pobreza extrema a 4,4%, um mínimo histórico, refletindo a retirada de quase 10 milhões de pessoas dessa condição em relação a 2021. Em 2024, a taxa de desemprego chegou a 6,6%, a menor desde 2012, o rendimento mensal domiciliar per capita bateu recorde, chegando a R$ 2.020, e o índice de Gini, que mede a desigualdade, recuou para 0,506 — menor resultado da série histórica.

A queda da desigualdade reflete a dinâmica do mercado de trabalho, com a recuperação gradual do emprego e o aumento da formalização. Em 2024, a renda do trabalho dos 10% mais pobres do Brasil cresceu 10,7%. E o ritmo desse crescimento foi 50% maior do que o verificado entre os 10% mais ricos. A renda do trabalho subiu, em média, 7,1% no ano.

De acordo com informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), das 1,7 milhão de vagas com carteira assinada criadas no Brasil em 2024, 98,8% foram ocupadas por pessoas cadastradas no Cadastro Único do Governo Federal. Entre os contratados, 1,27 milhão (75,5%) eram beneficiários do Bolsa Família.

Com aumento de renda ao conquistar um emprego estável ou uma melhor condição financeira como empreendedores, cerca de um milhão de famílias superaram a pobreza e deixaram de receber o benefício do Bolsa Família em julho de 2025.

Sair novamente do Mapa da Fome da ONU – no tempo recorde de dois anos -, com a população tendo mais acesso a alimentos saudáveis, reflete o efeito das políticas sociais do Governo Federal, que tem transformado a realidade de milhões de brasileiros com acesso à renda, ao emprego e à dignidade.

“Essa vitória é fruto de políticas públicas eficazes, como o Plano Brasil Sem Fome que engloba o Bolsa Família, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Cozinha Solidária, a valorização do salário mínimo, crédito para a produção de alimentos pela agricultura familiar (Pronaf), incentivo à qualificação profissional, ao emprego e ao empreendedorismo, além do incremento da alimentação escolar. Todas as políticas sociais trabalhando juntas para ter um Brasil sem fome e soberano”, afirmou Wellington Dias.

Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza

Proposta pelo Governo do Brasil durante a presidência do G20, em 2024, a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza tem o objetivo de unir esforços de países, organizações internacionais e instituições financeiras para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com foco na erradicação da fome e da pobreza até 2030. Atualmente, a Aliança conta com mais de 100 países membros, além de diversas fundações, instituições e organizações.

A ideia é fortalecer a cooperação internacional e atrair recursos e conhecimentos para implementação de políticas públicas e tecnologias sociais eficazes na redução da fome e pobreza por todo o mundo. “O exemplo brasileiro pode ser adaptado em muitos países ao redor do globo. No Brasil, sair do Mapa da Fome é só o começo. Queremos justiça alimentar, soberania e bem-estar para todos”, destacou o ministro.

O titular do MDS afirmou ainda que, por meio das políticas públicas internas e de iniciativas como a Aliança Global, o Governo do Brasil tem reafirmado seu compromisso com a erradicação da fome e com a construção de um mundo mais justo e igualitário, garantindo que seja possível atingir os ODS da Agenda 2030.

*Gov.br


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Política

A ordem nas redações da grande mídia é, se Lula é a favor do Brasil, nós somos contra

Quanto mais a mídia se depara com a realidade de não ter candidato para enfrentar Lula em 2026, mais escolhe o lado de Trump e EUA na guerra das tarifas.

A mídia vestiu a indumentária bolsonarista e desinforma a população jogando nas costas de Lula a responsabilidade da tarifa de Trump contra o Brasil.
O crescimento eleitoral de Lula e o aumento de sua popularidade, alertaram a mídia para um inevitável 4º mandato do presidente.

O pânico aumentou quando, numa dose máxima de realidade, verificou-se que Lula não tem e não terá candidato da direita para enfrentar em 2026

Agora, a ordem é adicionar o nome de Lula na lista dos “culpados” pela tarifa de 50% que Trump quer enfiar no Brasil.

Como sempre, a mídia edita a verdade visando produzir ângulos sobre o mesmo fato para que este possa ser entendido pela opinião pública a partir de seus interesses ideológicos, todos voltados a defender o neoliberalismo bíblico.


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Política

STF interroga hoje Kids Pretos que, no golpe, matariam Lula, Alckmin e Moraes

Corte ouve réus do “núcleo 3” da tentativa de golpe, composto por militares, da ativa e da reserva, que executariam o plano “Punhal Verde e Amarelo”

O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia os interrogatórios do “núcleo 3” da tentativa de golpe de Estado, que inclui militares de elite e um agente da Polícia Federal.

Os réus são acusados de prepararem ações violentas contra autoridades, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin.

De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), o grupo era responsável por um plano terrorista chamado Punhal Verde e Amarelo, que visava assassinar Lula, Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, com ações programadas para antes da posse presidencial em 15 de dezembro de 2022.Os dez réus do núcleo incluem generais, coronéis, tenentes-coronéis e um agente da PF.

Estas investigações seguem a finalização das oitivas de testemunhas e representam a fase final de instrução do processo. A PGR informou que o núcleo militar monitorava e “neutralizava” autoridades dentro de uma operação para abolir o Estado Democrático de Direito.

Os réus enfrentam diversas acusações, incluindo tentativa de golpe e organização criminosa. Após os depoimentos, o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, abrirá prazos para diligências, seguido pela fase de alegações finais antes do julgamento pela Primeira Turma do STF. O general Mário Fernandes, réu do núcleo 2, já admitiu ser autor do plano, alegando que era apenas um “pensamento digitalizado”.


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