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Bolsonaro repudia vitória da esquerda na Argentina como cortina de fumaça para o novo escândalo dos áudios de Queiroz

Até os mais bobocas já entenderam que Bolsonaro está lançando mil brotos no ar contra a vitória da esquerda argentina com Alberto Fernandez e Cristina Kirchner para fazer cortina de fumaça nas revelações trazidas pela Folha. São palavras ditas pela própria boca de Queiroz. Não é nenhum factoide da Veja, como ela faz contra Lula, usando Palocci e Marcos Valério no famoso alguém disse que alguém falou, etc, etc.

No áudio, quem aparece falando com aquela malandragem miliciana é o próprio Queiroz e seu palavreado característico de quem orbita no universo do clã Bolsonaro.

E é bom também lembrar que Queiroz, no penúltimo áudio divulgado pela Folha, diz ainda que quer Moro, o cão de guarda de Bolsonaro, indo para cima de Rodrigo Maia. É assim, nesse nível a relação dessa gente. Moro, o herói dos patetas, que se revelou um corrupto e ladrão, é parceirão de ações com Queiroz na conexão virtuosa das repúblicas de Curitiba e Rio das Pedras.

Nesta segunda-feira (28) vaza mais um áudio de Queiroz xingando os promotores do Ministério Público do Rio de Janeiro:

“Esses depoimentos, cara, eles vão lá e pegam mesmo, esses filhos da puta, rapaz. Até demorou a pegar. O Agostinho foi depor no dia 11 de janeiro, parece que ele foi depor. Já publicaram o depoimento dele na íntegra”, disse Queiroz.

Agostinho a quem se refere Queiroz é Agostinho Moraes da Silva, ex-funcionário de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio, que disse em depoimento ao MP-RJ que depositava dois terços do salário na conta de Queiroz- cerca de R$ 4 mil.

O áudio de Queiroz foi repassado por um interlocutor, no dia 21 de fevereiro deste ano, por meio do aplicativo WhatsApp. A fonte que enviou a gravação à reportagem pediu para não ter o nome revelado.

No mesmo dia, Queiroz também disse, por meio de mensagem de texto, que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) tinha que agir com firmeza e colocar só general no governo. “Pena que essa pika (sic) que caiu em mim, pois não dá nem pra falar nada“, lamentou.

E alguém imagina que, debaixo dessa tempestade chamada Queiroz, que achincalha a imagem de Bolsonaro e seu governo, tem alguém constrangido no Palácio do Planalto com a derrota de Macri?

A grande crise que Bolsonaro enfrenta chama-se Queiroz, o homem que aparece pela primeira vez na cena política como o depositante de R$ 24 mil na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro e que, de lá para cá, Bolsonaro vem derrubando as estruturas de controle do Estado para impedir que as investigações sobre Queiroz avancem, a ponto de fazer com que Toffoli, praticamente paralisasse o Coaf, a pedido de Flávio Bolsonaro, para que o esgoto em que está enfiado não passasse do nariz, o que inevitavelmente chegaria ao nariz de Bolsonaro.

Então, Bolsonaro vem com um discurso anti-esquerda depois de montar a sua quitanda e não arrumar nada na China comunista, é piada.

Até as pedrinhas do fundo do mar sabem que esse palavrório todo de Bolsonaro contra a eleição na Argentina não passa de malandragem velha de punguistas profissionais.

E aqui não se fala sequer da CPI do fake news prestes a explodir no colo de Bolsonaro que é tão letal para o seu mandato quanto as revelações contidas nos áudios de Queiroz.

Bolsonaro só engana quem quer ser enganado, ou seja, seu gado contratado, seus mercenários virtuais, como o tal Alan dos Santos e outros troços do mesmo nível.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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O Sapo e o Escorpião

“Era uma vez um sapo e um escorpião que estavam parados à margem de um rio.
_Você me carrega nas costas para eu poder atravessar o rio? – Perguntou o escorpião ao sapo.
_De jeito nenhum. Você é a mais traiçoeira das criaturas. Se eu te ajudar, você me mata em vez de me agradecer.
_Mas, se eu te picar com meu veneno – respondeu o escorpião com uma voz terna e doce -, morro também. Me dê uma carona. Prometo ser bom, meu amigo sapo.
O sapo concordou.
Durante a travessia do rio, porém, o sapo sentiu a picada mortal do escorpião.
_Por que você fez isso, escorpião? Agora nós dois morreremos afogados! – disse o sapo. E o escorpião simplesmente respondeu:
_Porque esta é a minha natureza, meu amigo sapo. E eu não posso mudá-la”

A relação de Moro com Bolsonaro é um capítulo à parte na história contemporânea da política brasileira.

Na realidade, Moro se acha proprietário do mandato de Bolsonaro, pois, sem ele, Bolsonaro não venceria a eleição porque Lula, que tinha tudo para vencer no primeiro turno, não seria preso sem provas.

Talvez por isso tenha prevalecido o medo de Bolsonaro de entregar nas mãos de Moro o Coaf. Não abandonaria um campo que sabe que está minado para ele deixando nas mãos de quem negociou a prisão do adversário político em troca de um cargo, pois Moro não era merecedor de confiança e, num momento qualquer, usaria a vida íntima de Bolsonaro, exposta no Coaf, como braço de chantagem para somar forças a seu favor com o intuito de alçar um voo mais ousado para 2022, a própria cadeira de Bolsonaro.

É difícil saber se não foi o próprio Moro que deu um jeito de vazar, com a utilização de informações privilegiadas do Coaf, obtidas clandestinamente nas primeiras denúncias sobre Queiroz, que inclui o cheque repassado à primeira-dama Michelle Bolsonaro. O que parece é que Bolsonaro condenou o recado e tirou imediatamente das garras de Moro o órgão que subsidiou a denúncia.

A partir de então, a batalha entre Moro e Bolsonaro foi ficando mais explícita e sem retroceder, ao contrário, foi sendo precipitada, incisiva e mais explorada pelo núcleo morista da guerra.

Isso deveria ser visto como um fato natural, porque nenhum dos dois personagens tem decência. Neste caso, a ideia de comparar essa relação com a fábula do escorpião e o sapo revela que precisou apenas de uma cochilada de Bolsonaro para que Moro lhe envenenasse e, como se assiste, os dois estão morrendo abraçados.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro x Moro: dois imundos numa guerra suja

Eu atirei, ele atirou, e nós trocamos tantos tiros
Que até hoje ninguém sabe quem morreu. (Kid Morengueira)

Não tá fácil para ninguém, é fato. Mas para quem se achava indestrutível, com futuro brilhante na política depois de entregar a cabeça de Lula na bandeja para seu patrão vencer a eleição, Moro está diante de uma avenida de mata-burros e sabe que não tem como cruzá-la. Sem a Globo para lhe servir de escora no bombardeio do Intercept e sem carteira da OAB para exercer a função de advogado, Moro viverá de bicos e não tem abrigo nem de sopapo para se entocar. Uma ironia do destino para quem destruiu milhões de empregos em nome de sua ganância.

O fato é que Moro e Bolsonaro são dois moribundos. Nenhum dos dois tem base política, vivem do ódio alheio, daqueles ex-tucanos que vagam na sociedade da ira, uma horda de fanáticos que se atira no colo de quem se mostrar mais beligerante com os pobres, os negros, os índios, os gays. É a xepa da xepa daqueles que se perderam em devaneios apoiando, por questão de classe, o falido tucanato.

É só observar o que demonstra o ambiente de marasmo que se tornaram os grupelhos da direita bancados por Lemann e cia., como o Vem pra Rua e MBL, que se distanciaram muito de Moro e de Bolsonaro, porque sentem que, na posteridade próxima, há uma bomba na cava do colete tanto de Moro quanto de Bolsonaro para um explodir o outro, sem que nenhum dos dois conquiste a guerra, porque qualquer um que cair vai, à noite, puxar a perna do outro. Isso, se não morrerem abraçados.

Bolsonaro, que já estava mal na fotografia com o seu “dia do fogo” na Amazônia, viu a crise de seu governo se agigantar com a inesperada descoberta da Veja sobre o paradeiro de Queiroz, pior, este se transformou numa espécie de miliciano ostentação, pois trata sua doença no hospital mais caro do país e mora num bairro com os metros quadrados mais caros de São Paulo. Isso, para quem é motorista e diz que engrossa sua sopa com bico de vendedor de automóveis, beira a uma comédia bufa. E o Brasil quer saber quem paga a milionária conta, porque a resposta é óbvia.

Bolsonaro tratorou Moro e moveu terras e mares, dentro do governo, derrubando e incendiando instituições para que elas não chegassem a Queiroz mas o fantasma de sua ópera apareceu na capa da Veja e, para piorar, tudo indica que aí entra a mão invisível de Moro. Michelle Bolsonaro talvez seja gerente de um caixa 2 descoberto pela turma da Lava Jato no Coaf.

O fato é que gambá cheira gambá. E Moro, que está dando os últimos suspiros com as revelações do Intercept com Dallagnol e cia, está prestes a ver desabar à sua frente o monumento lavajatino por um quadro sistêmico de ilegalidades da república de Curitiba e ele se transformar, da noite para o dia, de herói nacional a principal vilão da nação.

Na verdade, não há saída para Bolsonaro e, muito menos, para Moro. O umbral os aguarda para hospedá-los em breve.

 

Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Escândalo a que se referiu Bolsonaro apontaria Michelle como gerente do caixa 2 do clã

No PSL, a apreensão é grande depois que Jair Bolsonaro disse, no início da semana, que está para estourar um escândalo que atingirá alguém próximo dele.

Esta pessoa, segundo confidenciou a amigos um deputado federal do partido, seria Michelle Bolsonaro.

A esposa do presidente seria uma espécie de gerente do caixa 2 gerado com dinheiro desviado dos gabinetes dos parlamentares.

“Não adianta fazer essa campanha pesada contra minha pessoa, contra minha família. Agora contra que tá do meu lado também, que está para estourar um problema aí… Problema não, uma falsa acusação a uma pessoa importante que tá do meu lado. [É] o tempo todo assim”, afirmou Bolsonaro, no seu habitual monólogo diante dos jornalistas que fazem plantão no Palácio do Alvorada, a residência oficial do presidente.

Michelle Bolsonaro foi flagrada pelo Coaf com um depósito de 24 mil reais feito em sua conta pelo notório Fabrício Queiroz.

Esta não seria a única transferência feita para ela, a partir de recursos que não têm origem comprovada.

Pode ser dinheiro de funcionários dos gabinetes, o que caracteriza peculato (apropriação de bem público). Pode ser recurso do esquema de milicianos, ao qual Fabrício Queiroz e a família Bolsonaro são ligados.

Pode ser dinheiro de corrupção pura e simples.

 

*Com informações do DCM

 

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Casal Michelle e Bolsonaro é a metáfora perfeita do crime no poder

Por Jeferson Miola

“É a imagem de um país destroçado e comandado pela cultura e pela lógica do crime e dos esquemas milicianos”.

A reportagem da revista Veja com revelações espantosas sobre o histórico criminal da família da primeira-dama Michelle Bolsonaro é uma metáfora perfeita do crime no poder. É a imagem de um país destroçado e comandado pela cultura e pela lógica do crime e dos esquemas milicianos.

Não bastasse a coleção de casos escabrosos que seguem sem a devida apuração – sumiço do Queiroz, laranjal do PSL, Adélio Bispo, tráfico internacional de cocaína em avião presidencial, traficante de armas e assassino da Marielle vizinho de condomínio do Bolsonaro – o país é ainda aturdido com informações sobre os antecedentes criminais da família da primeira-dama.

Conhecendo-se os vínculos do Bolsonaro com o Escritório do Crime, com o submundo das milícias e com o porão do sistema, é impossível imaginar uma união matrimonial dele com alguém com atributos familiares diferentes dos da Michelle.

O submundo é o universo social e cultural do clã Bolsonaro; é o lugar onde ele estabelece os negócios, as relações sociais e as amizades íntimas. O submundo é sua fonte de vida.

Neste submundo, figuras como Fabrício Queiroz ocupam postos-chave em esquemas de corrupção e desvios; e figuras como o miliciano Adriano da Nóbrega são homenageadas pela trajetória de extermínio de pessoas.

Bolsonaro age como o chefão do crime no poder: remove o delegado da Receita Federal do Porto de Itaguaí em decisão que confere liberdade de ação para as milícias numa das principais áreas de tráfico de armas e drogas do Rio; substitui o Superintendente da Polícia Federal no Rio para impedir a investigação dos crimes do filho Flávio com o comparsa Queiroz; e coloca na chefia do Ministério Público um procurador comprometido em engavetar denúncias contra o clã e que, inclusive, já foi processado por falsificar assinatura de advogado em processo judicial.

em 1988 a mãe da primeira-dama Michelle Bolsonaro foi indiciada por falsidade ideológica. Maria das Graças Firmo Ferreira fraudou certidão de nascimento e obteve duplo CPF. Com a prescrição do crime depois de 5 anos, ela acabou não sendo presa;

A revista Veja revelou que em 1997 Maria Aparecida Firmo Ferreira, avó de Michelle, foi presa aos 55 anos e cumpriu 3 anos de reclusão em regime fechado por tráfico de substância derivada da cocaína, e, finalmente, que João Batista Firmo Ferreira, sargento aposentado da PM de Brasília e, segundo a reportagem, o tio preferido de Michele e um dos poucos familiares convidados para a posse de Bolsonaro em 1º de janeiro, está preso na Penitenciária da Papuda desde maio passado por integrar a milícia que atua na venda ilegal de lotes no Sol Nascente, região onde vive a família da Michele. Segundo a reportagem, o tio da Michelle atuava “como o braço armado da quadrilha, dando suporte ao negócio irregular através de ameaças e até eliminação de desafetos”.

A reportagem menciona, ainda, que Ibraim Firmo Ferreira, avô de Michelle, foi assassinado em 2015, porém não descreve circunstâncias e motivação do seu assassinato.

 

*Do 247

 

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Coaf, a joia da coroa dos maiores picaretas do governo Bolsonaro

Independente da tragédia econômica do governo Bolsonaro, ainda romanceada pela mídia, as grandes estrelas das sombras que compõem o núcleo mais duro da corrupção do governo disputam, como numa guerra santa, o controle do Coaf.

Antes, nos governos Lula e Dilma, nem se ouvia falar em Coaf, mas com os vazamentos publicados pelo Intercept, principalmente os mais recentes que envolvem Dallagnol e Roberto Leonel, atual presidente do Coaf, os brasileiros vão enxergando com mais clareza porque Moro exigiu de Bolsonaro o controle do Coaf na hora de negociar a sua ida para o Ministério da Justiça.

Pelo que se sabe, Bolsonaro concordou, mas, percebendo que nessa selva que é o seu governo, entregar o órgão nas mãos de Moro é permitir que ele tivesse acesso a informações escandalosas sobre o seu clã e mais um conjunto de vigaristas, como empresários, banqueiros, políticos que Moro poderia pressionar para, num futuro próximo, fabricar apoio político em uma aventura na disputa eleitoral de 2022. Ou seja, Moro sempre quis usar o Coaf como instrumento de espionagem clandestina e chantagem.

Lógico que, a essa altura do campeonato, Moro já tem muita informação sobre o laranjal do clã Bolsonaro, tanto que se negou a entregar para a Folha uma espécie de dossiê, que guarda a sete chaves, de boa parte da picaretagem envolvendo a família do patrão, o que não é pouca coisa, porque, como já é sabido pelo próprio Coaf, a coisa vai de Queiroz a Michele, de Flávio a Jair Bolsonaro e milicianos assassinos, incluindo os que mataram Marielle, envolvidos numa perigosa rede criminosa em que predomina a lei do silêncio, como qualquer outro cartel.

Por isso, quem estiver com o Coaf nas mãos, estará com o passaporte para aventuras muito mais promissoras e rentáveis. Daí a guerra a que estamos assistindo pelo controle dos dados do órgão.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Bacanal jurídico: tá tudo dominado

Não é preciso fazer muito esforço para entender o que está acontecendo jurídica e politicamente no Brasil, muitas vezes as próprias imagens falam por si. Mas como não são só elas, as notícias, os vazamentos de conversas entre Sergio Moro, Deltan Dallagnol e demais procuradores da força-tarefa, que chegam a causar asco, estão aí revelando o bacanal jurídico e político em que se transformou o Brasil. Uma vergonha!

O Ministro do STF, Dias Toffoli, livra a cara de Flávio Bolsonaro, mandando interromper as investigações contra o senador no mesmo dia do pedido da defesa.

Raquel Dodge, de olho na continuidade no assento da Procuradoria Geral da União,  em quase uma súplica, promove, no Palácio do Planalto, um beija-mão de Bolsonaro e da primeira-dama Michelle Bolsonaro, além de proteger Deltan Dallagnol.

Moro prevarica criminosamente como Ministro da Justiça e Segurança Pública. Os vazamentos da promiscuidade praticada na Lava Jato são publicados semanalmente, como o deste domingo (21) em que os procuradores da força-tarefa Dallagnol, Roberson Pozzobon, Jerusa Viecilli, Athayde Ribeiro, Antonio Carlos Welter, Januario Paludo e Julio Noronha, em troca de mensagens em que mostram, em palavras e desenhos, que sabiam da proteção de Sergio Moro a Flavio Bolsonaro, nada fizeram além de rir e se omitirem.

Tanto isso é verdade que Dallagnol disse que o hoje senador pelo PSL Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República, “certamente” seria implicado no esquema. O procurador, no entanto, demonstrou uma preocupação: ele temia que Moro não perseguisse a investigação por pressões políticas do então recém eleito presidente Jair Bolsonaro e pelo desejo do juiz de ser indicado para o Supremo Tribunal Federal, o STF.

A procuradora Jerusa Viecilli, crítica da aproximação de Moro com o governo Bolsonaro, responde aos comentários dos colegas sobre a proteção de Moro a Flavio Bolsonaro e, consequentemente, ao Presidente da República, “Falo nada … Só observo”.

Pois é, enquanto o ex-presidente Lula segue preso sem qualquer prova, o Brasil segue dominado por uma corja jurídica e política.

 

*Da redação

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Rosângela Moro, esposa de Moro, agora é parceira de Michelle Bolsonaro, aderindo ao clã Bolsonaro

Rosângela abraça o projeto de Michelle Bolsonaro como forma de sobrevivência. A presença dela no conselho do programa Pátria Voluntária reforça a aproximação do “morismo” com o “bolsonarismo” em um momento de crise pela Vaza Jato.

Rosângela Moro, esposa do ministro da Justiça licenciado Sérgio Moro, está confirmada como integrante do Conselho do Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado Governo Federal, que será encabeçado pela primeira-dama Michelle Bolsonaro. A presença de Rosângela reforçou uma aproximação do “morismo” com o “bolsonarismo”.

O conselho faz parte do programa Pátria Voluntária, que busca aumentar o trabalho voluntário no país e surge como sucessor do Viva Voluntário, de Michel Temer, que teve participação da então primeira-dama, Marcela. Com 12 ministros e 12 representantes da sociedade civil, o conselho é formado apenas por escolhidos de Bolsonaro.

A entrada de Rosângela no conselho como “representante da sociedade civil” demonstra que a estratégia de Sérgio Moro de se afastar do eixo mais conservador do bolsonarismo foi derrubada após a divulgação do Vaza Jato, que o deixou na corda-bamba. Rosângela abraça o projeto de Michelle como forma de sobrevivência. Pelas redes sociais, ela postou uma foto dos conselheiros, sem grandes comentários.

Além de Rosângela e Michelle, integram o conselho a cantora Elba Ramalho, o velejador Lars Grael e a irmã de Paulo Guedes, Elisabeth Guedes. Elisabeth ocupa a vice-presidência da Associação Nacional das Universidades Particulares e é vista como uma forte lobista das universidades pagas no governo.

Lista com todos os membros:

Ministros

Damares Alves – Mulher, da Família e dos Direitos Humanos
Abraham Weintraub – Educação
Fernando Azevedo e Silva – Defesa
Luiz Eduardo Ramos – Secretaria de Governo
Luiz Henrique Mandetta – Saúde
Marcos César Pontes – Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações
Onyx Lorenzoni – Casa Civil
Osmar Terra – Cidadania
Paulo Guedes – Economia
Ricardo Salles – Meio Ambiente
Sergio Moro – Justiça e Segurança Pública
Wagner Rosário – CGU

Sociedade Civil

Elba Ramalho – cantora
Elizabeth Guedes – ANUP
Fabio Silva – Plataforma Transforma Brasil
Israel Aron – Cyrella
James José Martins de Souza – Instituto Legado
Maria Helena Johannpeter – Parceiros Voluntários
Miguel Tortelli – Amor Exigente
Raul Cutait – Fiesp
Ricardo Paes de Barros – Instituto Ayrton Senna
Rosângela Moro

 

*Com informações da Forum

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Revista The Economist destaca conexões dos Bolsonaro com milicianos

A revista inglesa “Economist” desta semana dedica um artigo ao poder político e econômico das milícias do Rio de Janeiro.

Segundo o semanário, Jair Bolsonaro e sua família têm conexões perigosas com esses grupos criminosos.

“Como congressista, Jair Bolsonaro, o presidente populista do Brasil, defendeu as milícias, embora seja mais cuidadoso agora”, escreve a “Economist“.

‘(…) as ligações de milicianos com os Bolsonaro podem provocar problemas. Houve um clamor após o assassinato em março do ano passado de Marielle Franco (…). Em março, dois ex-policiais foram presos por seu assassinato e acusados ​​de pertencer a uma milícia na Zona Oeste do Rio. Um morava no mesmo condomínio do senhor Bolsonaro, sua filha namorou o filho (Renan) do presidente.

Outro dos filhos de Bolsonaro, Flávio empregou a esposa e a mãe de um policial fugitivo acusado de liderar a mesma milícia. Flávio e o assessor que os contratou estão sob investigação por lavagem de dinheiro envolvendo negócios imobiliários. No dia 29 de maio, o tio da primeira-dama, Michele Bolsonaro, foi preso por suspeita de ligações com uma suposta milícia de grilagem de terras perto de Brasília. Todos negam envolvimentos com crimes”, afirma a revista.

 

 

 

 

 

*Com informações da Veja