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Criador e criatura

Não há nada de novo a ser dito sobre Bolsonaro. Na verdade, nunca houve, até porque com sua absoluta incapacidade intelectual, Bolsonaro só foi sincero uma vez na campanha de 2018, quando disse com outras palavras que era uma caricatura profanadora.

O fato é que a mídia quis dar a esse personagem caráter e estilo de um offsider, um produto conjugado do homem certo, no meio certo e no momento certo e arrumou-lhe uma cara de boneca, tentando esculpir a escultura que ela desenhou.

Isso nada tem a ver com a veneração religiosa que o gado sente por ele. Essa blasfêmia chamada Bolsonaro é um indivíduo pra lá de manjado, usasse a máscara que usasse, todos sabiam a bisca que ele era.

Mas contra o PT, a mídia construiu a sua imagem numa caricatura de redentor, de um Messias.

Bolsonaro aceitou de bom grado o convite da mídia para se transformar num idiota gente boa com feições burlescas e pueris, mas que, na verdade, era um camarada com tendências de um psicopata, com tara em sangue, tortura e ódio. Ele sempre trouxe isso na expressão do seu olhar, ou seja, estava estampado na sua cara o que seria a presidência da República comandada por Bolsonaro.

Mas sabem como é, a mídia tentou o máximo que pôde reduzir a sua imagem nefasta com o único objetivo que estava determinada a cumprir à risca, destruir o PT e espancar todas as formas de políticas sociais que beneficiavam pobres, mulheres e negros.

Ou seja, Bolsonaro era um coquetel perfeito para uma mídia que, antes da palavra negacionismo virar modinha, negava qualquer ascensão social da enorme parcela segregada da sociedade brasileira que, não por acaso, é a fonte primária da nossa história secular de segregação, preconceito e racismo.

Agora, vê-se a procura deliberada de um Bolsonaro ressignificado e classificado como terceira via. É o mais do mesmo, porém, com uma assinatura desenvolvida nos laboratórios da classe dominante.

Mas o problema é que não acharam o afilhado para tanto padrinho, porque não existe uma fórmula nova para se construir um novo paladino. Todos que se apresentam nesse campo filiaram-se a Bolsonaro em 2018 e, com ele, compartilharam as mesmas opiniões sem qualquer divergência, diga-se de passagem.

Resultado, a mídia hoje não consegue construir uma estética oficial do valor de uma obra de arte para oferecer à casta dominante desse país, casta que pratica essa mistificação política desde que o Brasil é Brasil.

E aí está o grande calo. Bolsonaro não tem sequer bagagem de mão para seguir governando o país, já a matriz que o criou, se não tem capacidade de substituí-lo por um outro troço de valor idêntico, mas com uma aparência mais limpinha, mesmo que seja artificial.

Por isso, não se esperava outra coisa de figuras centrais da mídia de banco que não fosse em meio a uma tragédia humanitária porque passa o país, ter como missão tentar desgastar a imagem de Lula, como fazem Vera Magalhães, Eliane Cantanhêde e Thaís Oyama, as cajazeiras bananeiras que mais parecem almas penadas, mas que seguem sendo inimigas mortais do PT.

Não importa quantas vezes a rotação da terra girar, as divindades que têm origem comum nas trevas dentro das redações da grande mídia serão sempre antipetistas.

O que se espera é que, voltando a governar o país, o PT tenha uma estratégia para neutralizar os ataques baixos que virão dessa toca de ratazanas com a mesma ferocidade que atacaram Lula e Dilma nos 13 anos que o PT governou o país.

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Política

Qual o significado do silêncio da mídia sobre o ‘cara da casa de vidro’?

Qual o motivo da privação voluntária da mídia de falar qualquer palavra sobre o cara da casa de vidro? Uma matéria publicada pelo Intercept, e replicada na íntegra aqui, que ganhou as redes sociais e ficou entre os Trending Topics no twitter.

Não é um silêncio qualquer, mas de uma mesma tropa como se fosse uma ordem unida onde todos ficam perfilados fazendo continência para um só comando. Pode-se ter uma opinião aqui, ali ou acolá nos jornalões, como é o caso da matéria corajosa de Celso Rocha de Barros, na Folha “Quantos dos aliados de Bolsonaro nas polícias são gente como Adriano da Nóbrega?” replicada aqui.

Mas a própria Folha faz questão de esconder esse fundamental artigo.

O interessante é perceber que o baronato midiático não aprendeu nada com a desmoralização pública de Moro depois de ter sido elevado a Deus supremo pelo mesmo baronato, e o mesmo tentar represar e até reprimir a série Vaza Jato do Intercept que acabou se impondo diante da opinião pública pela própria crueza dos fatos revelados e que foi, sem dúvida, quem definiu a queda em desgraça de Moro e, consequentemente, trouxe à luz a prova da inocência de Lula.

Pode-se até dizer que a mídia industrial não quer colocar azeitona na empada da mídia alternativa, sobretudo a mídia progressista, que busca com autonomia uma informação exclusiva, na grande maioria dos casos, ou pelo menos busca narrar determinados fatos que são notícia na grande mídia, mas com o foco em outros ângulos.

O fato é que, mais uma vez, um escândalo de proporções gigantescas é revelado por um belíssimo trabalho investigativo do Intercept, e a grande mídia se fecha em copas tapando os olhos e os ouvidos, mesmo que esse escândalo envolva o presidente da República, culpado pelo genocídio de 400 mil brasileiros.

É difícil entender que tipo de profissional aceita sequer comentar certos assuntos em suas redes sociais que, teoricamente, são privadas e deveriam ter autonomia para comentar sobre temas que as redações privam a sociedade de saber por seus canais.

Na verdade, a mídia não tem somente um pensamento filosófico com os pés fincados no século XIX, quando só decide achar o que é notícia aquilo que interessa à oligarquia ou o que esta não tem como cercear.

Nesta terça-feira começa a CPI do genocida e mesmo esse assunto parece ter perdido voltagem nas manchetes dos periódicos. Isso pode significar muita coisa, principalmente que Bolsonaro pode ser um genocida, mas, em última análise, sopra a brasa para a sardinha dos tubarões da agiotagem nativa.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

O efeito dominó que a desmoralização da Lava Jato vai provocar na mídia será avassalador

Nada se comparara ao discurso de ódio promovido pela mídia contra o PT, Dilma e, sobretudo, Lula nessa última década no Brasil.

A Lava Jato nasceu daí e não o oposto. Que isso fique bem claro.

Moro é um vírus oportunista que só apostou na fraude lavajatista porque tinha comprador para a farsa na grande mídia, o que sempre ficou explícito.

Mas essa forma de luta política extremamente brutal que permitiu a ascensão do fascismo genocida no Brasil, acabou.

O faroeste curitibano não tem mais mocinho e, assim, não há mais clima para linchamentos midiáticos contra Lula.

A figuração de juiz implacável contra a corrupção foi destruída pelo juiz corrupto que Moro é e que o Brasil todo já sabe. Daí a razão porque ele tem mais de 60% de rejeição nas pesquisas de opinião entre os presidenciáveis.

Palha colhida, não há mais nada além de piruá de pipoca no fundo da panela midiática.

O rosário de capim que a mídia ofereceu à classe média verde e amarelo transformou-se num rolete de fumo contra Moro que, por sua vez, alçou um genocida à presidência da República.

A Lava Jato desabou e, junto com ela, a mídia desmoronou.

Essa mídia falida terá que voltar a si numa manhã qualquer para se livrar do cheiro de enxofre impregnado nas redações.

O “tudo contra Lula” virou folha seca depois de um corrupio frenético que o STF deu contra o lavajatismo militante.

Não há sequer novelo para se tentar encontrar um novo fio da meada. A mídia está amarrada ao pé da mesa de uma fraude desmascarada.

Isso é um fenômeno oposto ao que se viu no Brasil durante os anos de Lava Jato com quem a mídia fez pacto de sangue.

Hoje, é raro um brasileiro que não guarda na memória a desmoralização de Moro, Dallagnol e seus procuradores de estimação.

A morcegada curitibana, faminta por poder, transformou-se num saco murcho, e não há como a mídia colher mais nada desse deserto para atacar Lula.

E se a mídia não tem mais nada nas mãos para atacar Lula, em seu assovio de guerra, só sobrou o pânico, suor frio e a cabeça pendida, como a do próprio herói de barro que ela criou.

Nada adianta Merval Pereira se debater como peixe em lago seco, menos ainda o Estadão terá na manga qualquer munição contra Lula.

Botinada não ganha jogo, que fará campeonato.

Uma manada se dispersa facilmente quando o berrante não tem som, ou quando o tocador de chifre não tem mais embocadura para roncar verdades fabricadas em redações.

Tudo vira um ar vazado entre as laterais do bico do trombeteiro.

Com isso, toda essa gente que tem horror à palavra igualdade e que pegou garupa na Lava Jato, não tem mais como seguir defendendo a equitação vampírica dos banqueiros e rentistas nas costas do povo.

Toda essa guerra da Lava Jato contra a corrupção, nunca foi contra a corrupção mas contra o PT, Dilma e Lula. Isso até o mais inocente dos brasileiros já sabe.

Como não dá para devolver a pasta de dente esparramada para o tubo, o futuro da mídia e sua arrogância antipovo será outro depois de enterrada a Lava Jato.

A conferir.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

A mídia insiste em sustentar uma farsa para se blindar da acusação de ser parte da tragédia

Todos os caminhos da tragédia brasileira que chega rapidamente a 400 mil mortos por covid, levam à mídia. Sem a campanha que durou mais de uma década de ataques baixos carregados de ódio contra os governos petistas de Lula e Dilma, jamais o genocida chegaria ao poder, jamais a economia chegaria a esse estado de putrefação e jamais centenas de milhares de familiares de vítimas da covid estariam chorando nesse momento.

A mídia, nessa divisão de culpas, parece mesmo não querer assumir a sua parte. A falência do próprio projeto político neoliberal que precisou lançar mão de um golpe e, depois, de um genocídio para permanecer no poder, faz a mídia ainda mais agressiva na defesa de sua honra para não assumir a sua participação decisiva nesse estado de coisas.

Assim, ela insiste num caminho que já sabe ser totalmente desmascarado porque, de forma tola, acredita que isso pode produzir uma cortina de fumaça sobre a responsabilidade que o jornalismo de banco tem em toda essa tragédia.

O fato é que a matéria da Folha tentando criar uma falsa simetria entre o governo Dilma e o governo Bolsonaro no que diz respeito à questão fiscal, mereceu uma resposta objetiva e dura de Dilma cortando as asas da Folha e recobrando a memória de que o que está aí hoje vigendo é fruto da campanha difamatória da qual a Folha, junto com o restante da grande mídia, fez parte, o mesmo pode-se dizer de Merval que, na verdade, é o pensamento em voz alta dos Marinho, tentando tirar a Lava Jato da bacia das Almas para sustentar uma narrativa contra o PT protagonizado, sobretudo pelo império da Globo, mas que hoje não tem coragem de debater os pontos da fraude jurídica da qual a emissora foi parte fundamental.

Não é possível que a imprensa mundial com os maiores jornais do mundo digam uma coisa sobre a Lava Jato e a mídia brasileira siga dizendo o oposto, porque aí já não se trata mais de uma guerra política com consequências danosas apenas para a direita, que hoje se encontra em frangalhos, mas para a própria sobrevivência empresarial dos grandes veículos de comunicação no Brasil que, por sua vez, de forma acelerada, perdem espaço para as mídias sociais.

Na verdade, o que a chamada grande mídia brasileira precisa é de uma reformulação geral, começando pela demissão dessas figuras toscas pra lá de comprometidas com o grande capital e colocar sangue novo para tentar uma sobrevida aos negócios que estão cada dia menos rentáveis, mais pelo conteúdo que produz do que pela quebra de paradigma que a internet impôs à comunicação no mundo.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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O fim da condenação de Lula é o fim de Moro e da Lava Jato

A Suprema Corte só julgou o que a sociedade já havia julgado e o próprio comportamento do juiz de Curitiba já havia escancarado.

Moro condenou Lula de forma mais que tendenciosa, de caso pensado.

Na verdade, essa era a única razão da existência da Lava Jato que só ganhou dimensão porque a mídia e o PSDB, diga-se de passagem, viram nisso a possibilidade dos tucanos voltarem ao poder.

Sem a Lava Jato, a parcialidade de Moro e a condenação de Lula, o PSDB, que nunca aceitou nem a primeira derrota para o PT, amargaria, mesmo depois do golpe em Dilma, a quinta derrota consecutiva.

Isso era sabido pela sociedade, tanto que, mesmo com todo o linchamento midiático durante 13 anos, o PT se manteve forte e está mais vivo do que nunca. Já o PSDB se transformou no próprio espelho de Aécio que, por sua vez, feito um trapo humano, anda pelos cantos no submundo da política tentando caminhar como um rato pelas frestas estreitas para sobreviver, alimentando-se de migalhas do governo Bolsonaro.

Por isso, o fim da condenação de Lula é o fim de Moro e da Lava jato e, consequentemente, é a bala de prata na cabeça da sigla tucana.

Não há mais caminho de volta, nem com Moro como candidato, nem com ninguém do PSDB.

Foi o maior passo que o PSDB deu em falso. Lógico, como é um partido que, por osmose, confunde-se com a mídia, uma coisa puxou a outra.

E se o objetivo de tudo o que assistimos era apenas um, o de destruir Lula, Moro falhou miseravelmente e não haverá o menor interesse da mídia no que acontecerá com a Lava Jato daqui por diante.

A falsa preocupação com os destinos da Lava Jato é uma tola tentativa de fingir que algum dia a mídia esteve preocupada com os destinos da nação que, segundo ela, foi corroída pela corrupção.

A Lava Jato foi enterrada de vez ontem. Moro passou a não fazer parte de mais nenhum cardápio especulativo da direita. Ele agora faz parte do time dos fracassados, mesmo com toda a carga de ódio contra o PT e Lula vendida pela mídia para dar suporte à farsa da república de Curitiba.

Não há mais tempo e nada que possa ser feito. A perseguição política que ficou provada nos vazamentos do Intercept foi o tiro de misericórdia em Moro e, consequentemente no restolho da Lava jato que não vai despertar interesse algum na mídia, porque seu real objetivo mascou, falhou, faliu. Moro não conseguiu entregar a encomenda.

Lula será candidato em 2022 e, certamente, será o próximo presidente da República.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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A mídia está com medo da história lhe cobrar o apoio eleitoral ao genocida

A mídia brasileira está com medo de uma comissão da verdade informal e da história cobrarem dela o apoio eleitoral ao genocida.

A mídia de banco colocou no poder o maior genocida do planeta para aumentar ainda mais a maior taxa de juros do planeta. Mas se alguém lembrá-la desse delicado detalhe, ela se empola toda, dá aquela velha carteirada comum no jornalismo profissional, e o resto é blog sujo.

Mas a mídia não para de seguir a pauta dos interesses do mercado e, por isso, cobra do Congresso a agenda prometida pelo louco que ocupa a presidência da República, que são as reformas que detonam os trabalhadores, mas que fizeram com que ela e a elite que a controla apoiassem um facínora da envergadura de Bolsonaro que, até aqui, produziu 300 mil mortes por covid.

Mesmo vendo o colapso da saúde e a possibilidade de se chegar a 600 mil mortes, a mídia não para de dar voz a economistas lacaios do sistema financeiro para cobrar de Bolsonaro, não as mortes que ele produz, mas as reformas que possam aumentar os lucros dos maiores agiotas do planeta.

Mas se tocar nesse assunto, ela vem com a velha malandragem de que a esquerda age como Bolsonaro, ao mesmo tempo em que finge não tê-lo apoiado e não ter atacado de forma venal, como o gabinete do ódio, os governos Lula e Dilma para o país chegar ao caos que chegou.

É só abrir hoje a Folha e ver o nível de desespero do jornalão dando voz a argumentos vigaristas de um sujeito sem qualquer classificação chamado Carvalhosa, um fã ardoroso da Lava jato de Moro, o mesmo que prendeu Lula para colocar um genocida no poder e se transformar no capanga do clã.

Lógico, Carvalhosa não toca nesse assunto e, justo por isso, é chamado pela Folha para falar em combate à corrupção defendendo a organização criminosa de Curitiba, porque, para o jornal, não importa que Moro seja o bandido que é e que tenha colocado no poder, com o seu auxílio luxuoso, esse cachorro louco que já dizimou 300 mil vidas e, consequentemente abalou a vida de 300 mil famílias. O que importa é que ele tirou Lula da eleição de 2018 e que aumenta os lucros dos psicopatas do mercado para que eles sigam alimentando a fome dos abutres, dos rentistas e banqueiros.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Moro é a cloroquina da mídia

Sonhei que Moro era Bolsonaro e Dallagnol era o Carluxo, e ninguém notou a diferença, somente a mídia.

Na verdade, a mídia tem por Moro a mesma obsessão que Bolsonaro tem pela cloroquina. Bolsonaro finge que não sabe que a cloroquina, além de não ser eficaz na cura da covid, produz efeitos colaterais extremamente agressivos à saúde.

O mesmo pode-se dizer da mídia com Moro, mas numa condição pior, porque, além dos grandes corruptos milionários da Lava Jato, como Pedro Barusco, Paulo Roberto Costa, Alberto Youssef, entre outros, estarem aí gozando a vida livres, leves e soltos, foi Moro quem colocou uma dinastia de corruptos na presidência da República, como mostram inúmeras reportagens da mídia em geral, inclusive o Fantástico, revelando o esquema de lavagem de dinheiro e peculato do clã que passou de pai para filhos, sobretudo de Jair para Flávio Bolsonaro.

Mas a mídia insiste em separar o joio do joio, o podre do podre, Moro de Bolsonaro, como se o começo da história desse governo não passasse miseravelmente pelas mãos de Moro e da Lava Jato.

Moro prendeu Lula sem provas para colocar na presidência uma família de bandidos para, depois, se transformar num capanga dessa família.

Mas é bom que a mídia, principalmente a Globo, escancare a entrevista da Dra. Ludhmila Hajjar denunciando as ameaças de morte a ela e sua família sofreram depois de ser “convidada” por Bolsonaro para assumir o ministério da Saúde, fato que a obrigou a usar carro blindado, além de seguranças.

Imagine, o simples fato de Bolsonaro não aceitar a indicação de Arthur Lira para o ministério da Saúde, o levou a armou toda essa sujeira contra a médica, imagina o que Moro, como ministro da Justiça e Segurança Pública, a mando de Bolsonaro, não aprontou pra cima do porteiro do Vivendas da Barra que tinha afirmado que o Seu Jair Bolsonaro, pelo interfone, liberou a entrada de Elcio de Queiroz, comparsa do assassino de Marielle, Ronnie Lessa, vizinho de Bolsonaro, para seguirem do condomínio para o centro do Rio, com um terceiro elemento que até hoje a polícia não sabe quem é, para executarem Marielle.

Todos nós lembramos que, depois que Moro, pessoalmente, envolveu-se no caso, a mando do patrão, e colocou seus aliados da PF para dar um calor no porteiro para mudar de versão, ele mudou e livrou a cara de Bolsonaro.

Ou seja, a mídia é tão negacionista quanto Bolsonaro, só que ela nega duas coisas, que as mensagens vazadas escancaram as armações de Moro e Dallagnol para prender Lula e levar Bolsonaro à presidência, e o pior, conta uma história de meias verdades sobre o clã, mostrando toda a safadeza da família que está no poder, mas esconde e finge não saber que foi Moro e sua Lava Jato que colocou no poder uma família de criminosos para atender aos seus interesses, assim como Bolsonaro usa a cloroquina para que a economia não pare e não atrapalhe a sua reeleição.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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A mídia, com seu antilulismo, não esconde o ranço com os pobres

Na mídia, uma coisa é unânime, Lula é culpado por qualquer coisa, mesmo Dallagnol afirmando em seu powerpoint que não tinha provas de crimes contra Lula e, por conseguinte, não apresentou nenhuma prova a Moro.

Moro, por sua vez, não tendo como apresentar provas, condenou Lula por Ato de Ofício Indeterminado, o que em bom português quer dizer: eu não tenho provas de corrupção contra Lula.

Mas para a mídia isso não importa, o que importa é que Lula é corrupto porque é Lula. E ela não tem outra saída por total falta de competência para, na bola, fazer campanha para a direita.

Não por acaso, a mídia, historicamente, sempre esteve do lado oposto ao dos trabalhadores, dos pobres e dos miseráveis, dessa gente que vota em Lula.

Aliás, Lula é chamado de populista por essa mesma mídia, porque para essa mídia de banco, pobre poder se alimentar de forma digna e criança pobre não morrer por desnutrição, é populismo.

O Brasil não construiria uma histórica desigualdade social sem o auxilio implacável da mídia brasileira tão medíocre, fria, inculta e antinacional quanto a elite tropical.

Não foi sem motivos que ajudou diretamente a eleger o genocida que já devorou mais de 270 mil vidas no Brasil.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Se a mídia diz que a volta de Lula interessa a Bolsonaro, então, interessa à mídia que o apoiou

A Polarização que a mídia está fabricando tem, de um lado, o presidente que tirou 40 milhões da miséria e, do outro, eleito pela por ela própria, um genocida que já matou 265 mil brasileiros.

A mídia acha mesmo que alguém acredita que, numa disputa entre Bolsonaro e Lula, ela não ficará novamente do lado de Bolsonaro, como fez em 2018?

Não dá para entender por que o baronato midiático segue tratando a população como idiota se a mídia perdeu quatro eleições consecutivas e só não perdeu a quinta para Lula, porque o seu juiz dos holofotes, o vigarista de Curitiba, em mais um de seus golpes baixos, prendeu Lula para ser ministro.

Então, um Josias de Souza e tantos outros tucanos que ainda seguem velando o defunto empalhado do PSDB, têm que procurar um argumento minimamente inteligente, até porque, desde que o tucanistão terceirizou a sigla para a mídia, ela só enterrou a legenda e seus principais caciques que, hoje, não aparecem sequer entre os sete primeiro colocados, como mostrou a pesquisa do Estadão no último domingo.

Alguém precisa avisar para essa turma que é mais fácil o Elvis voltar a cantar do que um tucano voltar a sentar na cadeira da presidência.

Aliás, as carpideiras têm que se conformar, pois não estão sendo mais pagas para chorar pitangas para as múmias tucanas.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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O diabo não é tão feio quanto se pinta; foi assim que a mídia vendeu Bolsonaro

Esqueçam o que disse Bolsonaro, removam de suas lembranças o rato que ele sempre foi, demovam do seu vocabulário qualquer sinônimo que configure algo negativo para a imagem de Bolsonaro. Retire do seu coração qualquer sentimento de repúdio, de asco e separe o Bolsonaro de hoje com o do passado.

Dispense a nossa história, desvie seus pensamentos, desloque sua visão crítica da figura feia que a história pintou do bom demônio.

A cena agora é outra, os aspectos que rondam a eleição de Bolsonaro nos cobram novas ideias, concepções e conceitos sobre quem um dia defendeu o aniquilamento dos índios e dos presos pela ditadura.

Bolsonaro, hoje, é sinônimo de virada de página, de mudança de figurino, ele é a nova representação do sentimento popular, com sua sinceridade rude, mas com lisura de caráter. O Brasil está precisando dessa franqueza bolsonarista e dessa que é uma qualidade indiscutível de sua personalidade.

Em suma, em bom português, é assim que a mídia, sobretudo a Globo, vendeu Bolsonaro em 2018, como se fosse um lobo solitário que, através de uma vaquinha familiar e do trabalho glorioso dos voluntários brasileiros, patriotas, ele fez uma campanha modesta, porém eficaz nas redes sociais.

Tudo isso foi dito para justificar o apoio nojento da mídia a esse monstro que devorou até aqui 265 mil vidas, sendo que pesquisadores, cientistas já avisaram que a situação brasileira diante da covid será muito mais dramática e trágica do que a que vivemos hoje e num curto período de tempo, simplesmente, porque Bolsonaro é muito pior do que aquilo tudo de ruim que imaginávamos que ele fosse.

Lógico, agora, a mídia tapa o nariz depois que abriu a tampa do esgoto e deu de cara com o inferno e, por isso, quer fugir da responsabilidade de ser a principal porta-voz do umbral que veio inteiro para a superfície junto com um monstro louco, um psicopata com traços pra lá de evidentes de um genocida compulsivo.

Mas, de olho no projeto neoliberal que leva o Brasil à bancarrota econômica, como é praxe no neoliberalismo tropical, a mídia que trata a notícia como mercadoria, ajudou no que pôde a vitória de Bolsonaro para ter como resultado os lucros extraordinários que Paulo Guedes deu aos rentistas e o que essa mídia de banco tanto almejava.

Bolsonaro não é ninguém mais do que a própria criação do ódio que a mídia fermentou nesse país. Muito mais do que ódio ao PT, a Lula e à Dilma, mas o ódio contra os pobres, contra os miseráveis, contra os sem terra e sem teto, contra os negros, contra os índios e tudo mais que não fosse interesse imediato da agiotagem nacional e internacional.

Agora cabe a todos seguir lutando para remover esse tumor maligno da presidência, mas principalmente lembrar que, se não combatermos as causas dessa chaga que tem na mídia a principal alavanca, o futuro nos reservará coisa ainda pior.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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