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DOCUMENTOS ATRIBUÍDOS A GREENWALD POR CANAIS DO PSL, TEM ERROS GROSSEIROS DE INGLÊS

Greenwald, do Intercept Brasil, responsável pela divulgação das conversas vazadas de Moro com Dallagnol, o que gerou um grande escândalo, postou em seu twitter nesta segunda-feira (17) sobre documentos atribuídos a ele com erros grosseiros em inglês, divulgados pelos sites de extrema-direita MBL e Terça Livre.

“Se for fabricar documentos falsificados em inglês para tentar espalhar falsas acusações contra mim, pelo menos tenha a cortesia de não ser tão preguiçoso a ponto de errar as palavras básicas”, diz Greenwald

“Se a rede de Bolsonaraists/@MBLivre/@tercalivre for fabricar documentos falsificados em inglês para tentar espalhar falsas acusações contra mim, pelo menos tenha a cortesia de não ser tão preguiçoso a ponto de errar as palavras básicas.” afirma Glenn.

Em mais um tuite, Greenwald aponta mais um erro: “não esqueçam de expressar os números em inglês, não em português, pra que sua fraude não seja tão óbvia. Demora menos de 30 segundos pra usar o Google Tradutor. Haja preguiça”,

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O FIM DA GRANDE FARSA

Por mais que esperneie, Moro, mais do que ninguém, sabe que a farsa acabou.

A embriaguez comportamental do ex-juiz é natural.

Está tonto, desnorteado, sem exatidão nas respostas que dá para a sociedade sobre as revelações escabrosas que o Intercept fez até aqui contra ele e seus comandados da Lava Jato.

Moro, que já esteve inúmeras vezes na mídia depois das primeiras matérias sobre o submundo da Lava Jato, foi dando uma versão oposta a que dera antes, caindo em contradição em diversas modalidades.

Uma hora falou em ataque de hacker, noutra falou que as mensagens foram adulteradas. Mais à frente disse que se descuidou quando orientou Dallagnol a plantar nota apócrifa contra Lula para propositadamente colher a próxima acusação contra o ex-presidente via mídia, e por aí foi.

A reação destrambelhada do procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, no Facebook, escrevendo um post atrás do outro, voltando ao assunto das revelações que estarreceram o país, é outro termômetro do nível de desespero que tomou conta de Moro e de todos os membros da força tarefa da Lava Jato.

Moro, Carlos Fernando e Dallagnol mandaram a lei às favas sem nenhum escrúpulo.

Mas a bandalheira do MPF da Lava Jato, comandada pela batuta de Moro, em mensagens secretas, foi escancarada pelo irretocável trabalho do Intercept Brasil dando um mata-leão em Moro e toda a tropa da República de Curitiba que se lambuzou das ilegalidades e crimes dos próprios membros da autoproclamada liga da justiça.

 

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Mais escândalo envolvendo Moro: Ele pediu aos procuradores para, através da imprensa, atacarem Lula e sua defesa

Um trecho do chat privado entre Sergio Moro e o então procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima mostra que o ex-juiz pediu aos procuradores da Lava Jato uma nota à imprensa para rebater o que chamou de “showzinho” da defesa de Lula após o depoimento do ex-presidente no caso do triplex do Guarujá. O conteúdo faz parte do arquivo As mensagens secretas da Lava Jato.

Os procuradores acataram a sugestão do atual ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, em mais uma evidência de que Moro atuava como uma espécie de coordenador informal da acusação no processo do triplex. Em uma estratégia de defesa pública, Moro concedeu uma entrevista nesta sexta-feira ao jornal o Estado de S. Paulo onde disse que considera “absolutamente normal” que juiz e procuradores conversem. Agora, está evidente que não se trata apenas de “contato pessoal” e “conversas”, como diz o ministro, mas de direcionamento sobre como os procuradores deveriam se comportar.

Juntamente com as extensas evidências publicadas pelo Intercept no início desta semana – em que Moro e Deltan conversam sobre a troca da ordem de fases da Lava Jato, novas operações, conselhos estratégicos e pistas informais de investigação –, esta é mais uma prova que contraria a tentativa de Moro de minimizar o tipo de relacionamento íntimo que ele teve com os promotores.

Ao contrário da defesa de Moro de que as comunicações eram banais e comuns – contendo apenas notícias e informações, mas não ajudando os promotores a elaborar estratégias (“existia às vezes situações de urgência, eventualmente você também está ali e faz um comentário de alguma coisa que não tem nada a ver com o processo”, disse ao Estadão) –, essas conversas provam que Moro estava sugerindo estratégias para que os procuradores realizassem sua campanha pública contra o próprio réu que ele estava julgando.

O episódio ocorreu em 10 de maio de 2017, quando Moro já presidia um processo criminal contra o ex-presidente no caso do “apartamento triplex do Guarujá”. Eram 22h04 quando o então juiz federal pegou o celular, abriu o aplicativo Telegram e digitou uma mensagem ao Santos Lima, da força-tarefa da Lava Jato no Ministério Público Federal em Curitiba.

“O que achou?”, quis saber Moro. O juiz se referia ao maior momento midiático da Lava Jato até então, ocorrido naquele dia 10 de maio de 2017: o depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no processo em que ele era acusado – e pelo qual seria preso – de receber como propina um apartamento triplex no Guarujá. Disponibilizado em vídeo, o embate entre o juiz e o político era o assunto do dia no país.

Seguiu-se o seguinte diálogo:

Santos Lima – 22:10 – Achei que ficou muito bom. Ele começou polarizando conosco, o que me deixou tranquilo. Ele cometeu muitas pequenas contradições e deixou de responder muita coisa, o que não é bem compreendido pela população. Você ter começado com o Triplex desmontou um pouco ele.
Moro – 22:11 – A comunicação é complicada pois a imprensa não é muito atenta a detalhes
Moro – 22:11 – E alguns esperam algo conclusivo

Moro – 22:12 – Talvez vcs devessem amanhã editar uma nota esclarecendo as contradições do depoimento com o resto das provas ou com o depoimento anterior dele
Moro – 22:13 – Por que a Defesa já fez o showzinho dela.
Santos Lima – 22:13 – Podemos fazer. Vou conversar com o pessoal.
Santos Lima – 22:16 – Não estarei aqui amanhã. Mas o mais importante foi frustrar a ideia de que ele conseguiria transformar tudo em uma perseguição sua.

Santos Lima – 22:26:23 – Será que não dá para arranjar uma entrevista com alguém da Globo em Recife amanhã sobre a audiência de hoje?
Assessor 1 – 22:28:19 – Possível é, só não sei se vale a pena. E todos os jornalistas que estão aqui e já pediram entrevista?
Assessor 2 – 22:28:32 – Mas dr., qual o motivo?
Assessor 2 – 22:29:13 – Qual a necessidade, na realidade..
Santos Lima – 22:30:50 – Uma demanda apenas. Como está a repercussão da coletiva dos advogados?
Assessor 2 – 22:30:58 – Rito normal do processo…vcs nunca deram entrevista sobre audiência…vai servir pra defesa bater…mais uma vez…

Deltan – 22:46:46 – Então temos que avaliar os seguintes pontos: 1) trazer conforto para o juízo e assumir o protagonismo para deixá-lo mais protegido e tirar ele um pouco do foco; 2) contrabalancear o show da defesa.
Deltan – 22:47:19 – Esses seriam porquês para avaliarmos, pq ng tem certeza.
Deltan – 22:47:50 – O “o quê” seria: apontar as contradições do depoimento.
Deltan – 22:49:18 – E o formato, concordo, teria que ser uma nota, para proteger e diminuir riscos. O JN vai explorar isso amanhã ainda. Se for para fazer, teríamos que trabalhar intensamente nisso durante o dia para soltar até lá por 16h

Deltan – 23:05:51 – Caros, mantenham avaliando a repercussão de hora em hora, sempre que possível, em especial verificando se está sendo positiva ou negativa e se a mídia está explorando as contradições e evasivas. As razões para eventual manifestação são: a) contrabalancear as manifestações da defesa. Vejo com normalidade fazer isso. Nos outros casos não houve isso. b) tirar um pouco o foco do juiz que foi capa das revistas de modo inadequado.

Deltan – 23:02:20 – Caro parabéns por ter mantido controle da audiência de modo sereno e respeitoso. Estamos avaliando eventual manifestação. A GN acabou de mostrar uma série de contradições e evasivas. Vamos acompanhar.
Moro – 23:16:49 – Blz. Tb tenho minhas dúvidas dá pertinência de manifestação, mas eh de se pensar pelas sulilezas envolvidas.

Deltan – 22:16:26 – Informo ainda que avaliamos desde ontem, ao longo de todo o dia, e entendemos, de modo unânime e com a ascom, que a imprensa estava cobrindo bem contradições e que nos manifestarmos sobre elas poderia ser pior. Passamos algumas relevantes para jornalistas. Decidimos fazer nota só sobre informação falsa, informando que nos manifestaremos sobre outras contradições nas alegações finais.

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Em ataque ao The Intercept, Moro diz que reportagens têm “viés político-partidário” para libertar Lula

O que diz Moro sobre as reportagens do site The Intercept Brasil:

“Me parece muito claro que existe um viés político-partidário na divulgação dessas mensagens, e não utilização dela. Uma passa pela soltura de um condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, que é o ex-presidente Lula”. e conclui dizendo que considera sensacionalista o trabalho de Glenn Greenwald.

Em entrevista divulgada no fim da noite desta quinta-feira (13) pelo blog do Fausto Macedo – por onde foi vazado boa parte de materiais da Operação Lava Jato -, no portal Estadão, o ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sergio Moro, atacou o site The Intercept e chamou de “sensacionalistas” as reportagens sobre conversas espúrias que manteve com o procurador Deltan Dallagnol.

Segundo Moro:

“Acho que o alvo são as instituições. Se vamos tolerar esse tipo de comportamento, hackers criminosos que conseguem abrigo em veículos não sei se da imprensa, se a gente pode falar dessa forma, para divulgar isso. Então quer dizer se amanhã invadirem os telefones de jornais, de empresas, dos ministros do Supremo, de presidente do Senado, de presidente da Câmara, vão aceitar que isso seja divulgado por esse mesmo veículo?”

Durante a entrevista Moro ressaltou que:

“sensacionalismo com base em ataques criminosos de hackers”.

“Acho que há muito sensacionalismo e falta uma análise mais cautelosa. Se formos analisar o que saiu não vi nada demais. Embora, como disse, não tenha condições de reconhecer a autenticidade daquilo. E não se sabe que tipo de adulteração pode vir aí em relação a isso. Esse sensacionalismo, mais do que o próprio conteúdo (das mensagens), é o que pode afetar a credibilidade das operações”.

Moro concluiu que vê um “viés político-partidário” qe passa pela soltura do ex-presidente Lula.

 

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Acuado, Moro diz que não pedirá demissão

O Ministro da Justiça Sergio Moro concedeu entrevista ao Estado de São Paulo disse:

“Eu me afastaria se houvesse uma situação que levasse à conclusão de que tenha havido um comportamento impróprio da minha parte. Acho que é o contrário”. Ele também falou também que é vítima de hackers, “Quanto à natureza das minhas comunicações, estou absolutamente tranquilo.”.

Ao confirmar que usava o aplicativo Telegram, ele falou:

“O que a gente fazia? A gente mandava para o Ministério Público. Mandava normalmente pelos meios formais, mas, às vezes, existia uma situação da dinâmica ali do dia, naquela correria, e enviava por mensagem”.

Sobre o que afirmou Gilmar Mendes sobre ter cometido crime, Moro se defendeu:

“Não tem nada, nunca houve esse tipo de conluio. Tanto assim, que muitas diligências requeridas pelo Ministério Público foram indeferidas, várias prisões preventivas. O pessoal tem aquela impressão de que o juiz Moro era muito rigoroso, mas muitas prisões preventivas foram indeferidas, várias absolvições foram proferidas. Não existe conluio. Agora, a dinâmica de um caso dessa dimensão leva a esse debate mais dinâmico, que às vezes pode envolver essa troca de conversas pessoais ou por aplicativos. Mas é só uma forma de acelerar o que vai ser decidido no processo”.

Sobre a condenação de Lula no caso do Triplex:

“Olha, se tiver uma análise cautelosa, se nós tirarmos o sensacionalismo que algumas pessoas interessadas estão fazendo, não existe nenhum problema ali. Foi um caso decidido com absoluta imparcialidade com base nas provas, sem qualquer espécie de direcionamento, aconselhamento ou coisa que o valha”. Ele também disse que não negou e nem confirmou a frase “In Fux we trust”.

Dependente de Jair Bolsonaro, Moro o elogiou.

“Desde o início o presidente me apoiou. Agora, esse foi um trabalho realizado enquanto eu não era ministro. Então não é responsabilidade do atual governo. O presidente reconhece e já deu demonstrações públicas nesse sentido de que não se vislumbra uma anormalidade que se coloque em xeque a minha honestidade”, afirma.

Moro falou também sobre o grampo ilegal contra a ex-presidenta Dilma:

“Veja, isso foi dito na época dos fatos, lá em 2016. Houve uma posição da polícia requerendo o levantamento do sigilo, houve uma posição do Ministério Público requerendo o levantamento do sigilo. E houve uma decisão que eu tomei de levantar o sigilo. Se isso foi tratado em mensagens, ali, teria sido tratado dessa forma. Mas não teve nenhum comprometimento ali de imparcialidade no processo. A posição é a que está no processo. É exatamente o que foi feito. Não vejo ali o motivo da celeuma”

 

 

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A lei não é para todos? Por que Moro e procuradores se negam a entregar os celulares para investigação?

Se a lei é para todos, por que os procuradores do Ministério Público Federal e o ex-juiz Sergio Moro se negam a entregar os seus celulares para ser investigado o ataque de hackers como eles dizem que ocorreu?

Segundo informações da coluna de Bela Megale, do jornal O Globo, as maiores dificuldades dos investigadores da PF até o momento têm sido exatamente conseguir acessar os aparelhos daqueles que têm afirmado que sofreram tentativas de invasão.

Para contornar essa resistência, os peritos vão até a vítima e fazem um “espelhamento” dos aparelhos, extraindo grande parte dos dados, mas sem a mesma eficiência de uma análise completa dos telefones.

Os procuradores afirmam que seus celulares foram invadidos por hackers após ligações recebidas do mesmo número. Segundo membros do grupo do Telegram do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), um suposto invasor do telefone do conselheiro Marcelo Weitzel Rabello de Souza teria enviado mensagens suspeitas, na terça-feira (13), e se identificado: “aqui é o hacker”.

A investigação da PF vem em meio ao escândalo que ficou conhecido com “Vaza Jato”: desde o último domingo (9), o site The Intercept Brasil vem divulgando uma série de reportagens que mostram conversas privadas em aplicativos de mensagens entre Moro e procuradores do MPF que indicam articulações ilegais na operação Lava Jato.

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Despenca a popularidade de Moro em uma semana

A pesquisa foi realizada pelo Atlas Pesquisa depois do início da divulgação das conversas secretas de Sergio Moro com Deltan Dallagnol e, desde então, a sua popularidade começa a despencar.

O primeiro pacote de divulgação do site The Intercept Brasil teve início no final da tarde de domingo (9) e a pesquisa que foi realizada entre segunda-feira (10) e terça-feira (11) fez a constatação de que Moro perdeu quase 10 pontos percentuais em sua aprovação que, antes, era de 60% e, agora é de 50,4%, isso somente essa semana.

Já a avaliação negativa do ex-juiz saltou de 31,8% para 38,6%, ou seja, 58% das pessoas ouvidas reprovaram a conduta de Sergio Moro.

O levantamento, feito online com 2.000 pessoas de todo o país (o resultado tem margem de erro de 2% para cima ou para baixo), mostra que 73,4% dos entrevistados tomaram conhecimento das conversas entre Moro e Dallagnol, divulgadas pelo Intercept.

Na contramão, uma outra pesquisa feita sobre a aprovação da prisão de Lula, foi constatado que esta despencou de de 57,9% para 49,4%  e o percentual dos contrários à condenação de Lula subiu de 33,10% para 38,4%.

A mudança de posição sobre Lula não pode ser atribuída apenas à publicação das reportagens do Intercept, mas é a primeira vez que a queda da rejeição a sua prisão se cristaliza nos resultados de um levantamento, observa Andrei Roman, phD em Ciência Política pela universidade de Harvard, e sócio da Atlas Político, ouvido pela jornalista Carla Jiménez, do El País. Para Roman, há uma mudança de qualidade na visão sobre Moro:

“Havia muitos ataques à figura do ministro Sergio Moro, mas nunca houve impacto em sua imagem. O mesmo vale para o ex-presidente Lula. Sempre houve mensagens de defesa, mas não havia impacto em sua avaliação. É um ponto de inflexão”.

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MORO FOI HOSTILIZADO EM JOGO NO MARACANÃ, MAS POSTA FOTO SORRIDENTE

Pela foto que Moro postou em seu twitter, vestido com uma camisa do Flamengo ao lado de Bolsonaro, no Maracanã assistindo ao jogo do Flamengo com o CSA, quis passar a impressão e que nada está acontecendo, mas, ao contrário, ele sabe e muito bem, as consequências do vazamento das conversas promíscuas trocadas com o seu funcionário Dallagnol, o “bobinho”, como bem disse o Ministro Gilmar Mendes.

Além de ser hostilizado no Maracanã, Moro, ao postar a foto, tomou uma invertida de um leitor:

“Senhor Ministro, esta postagem ficará para a história. É a prova de uma chacota, de um desrespeito à democracia. Perdoe-me a palavra antiga, mas lhe falta decência. O silêncio obsequioso é uma exigência para o pensamento ético. Cale-se se nada tem a explicar ao país”.

Disse Débora Diniz, professora da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília e uma das maiores juristas do País.

Moro fez por várias vezes gesto de “V” de “vitória”, além de erguer o punho, sempre demonstrando estar pouco à vontade no papel de torcedor.

 

 

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Gilmar Mendes sobre Moro, Dallagnol e a condenação de Lula: “Eles anularam a condenação”

Para ministro do STF, conversas entre procurador e ex-juiz podem resultar em anulação da condenação de Lula.

O Ministro do STF, Gilmar Mendes, em entrevista à revista Época, fez duras críticas a Sergio Moro e Dallagnol pelo tom dos diálogos divulgados pelo The Intercept Brasil e falou sobre as consequências para a Lava Jato que o conteúdo das conversas pode trazer.

Segundo Gilmar Mendes, conforme mensagens divulgadas, “o chefe da Lava-Jato não era ninguém mais, ninguém menos do que Moro. O Dallagnol, está provado, é um bobinho. É um bobinho. Quem operava a Lava-Jato era o Moro”, disse ele à Época.

O Ministro complemente que as revelações têm implicações diretas com o andamento da operação, “Eu acho, por exemplo, que, na condenação do Lula, eles anularam a condenação”.

Gilmar Mendes viu prática de crime nas conversas vazadas, “Um diz que, para levar uma pessoa para depor, eles iriam simular uma denúncia anônima. Aí o Moro diz: ‘Formaliza isso’. Isso é crime”, ao se referir a um trecho da mensagem onde Dallagnol diz que faria uma intimidação baseado em notícia duvidosa diante da negativa de uma fonte do MPF de falar. E Moro respondeu que seria “melhor formalizar”. 

“Simular uma denúncia não é só uma falta ética, isso é crime.” Mendes ressalta não ser contra o combate à corrupção, mas sim contra o que ele chamou de “modelo de Curitiba”.

 

 

 

*Com informações da Época