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Qual o futuro de um país que, em um ano de governo, 80% não confiam no que o presidente fala?

O Datafolha trouxe uma notícia catastrófica, não só para Bolsonaro, mas sobretudo para o povo brasileiro.

Um presidente sem palavra para a imensa maior parte da população é um defunto político.

De cada 5 brasileiros, 4 não confiam nas palavras de Bolsonaro.

Imagina isso!

Cara de mentiroso, olhar de mentiroso, jeito de mentiroso e fala de mentiroso, mentiroso é.

Isso é o que diz a pesquisa Datafolha sobre o a crença do povo nas falas de Bolsonaro.

Se isso não é uma tragédia política, eu não sei o que é.

Ivan Valente:
“Exemplo de político mentiroso e demagogo, do tipo cínico que se diz a nova política mas joga no submundo, a máscara de Bolsonaro cai.”

E lembrar que depois da crise dos EUA em 2008 que atingiu todo mundo, Lula vai na TV fala para o povo não ter medo de comprar para aquecer a economia brasileira, o povo acredita em Lula vai as compras e faz o PIB chegar em 2010 a 7,5% de aumento e fechar seu segundo mandato com praticamente 90% de aprovação.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Brasil tem déficit externo de US$ 7,874 bi, pior resultado em cinco anos

O déficit nas transações correntes chegou a US$ 7,874 bilhões em outubro, informou nesta segunda-feira, 25, o Banco Central. A instituição projetava para o mês passado déficit de US$ 5,8 bilhões na conta corrente.
 
Esse foi o segundo pior resultado para outubro desde o início da série histórica, em 1995, ficando melhor apenas que o dado de 2014 (-US$ 9,305 bilhões).
 
O número do mês passado ficou fora do estimado no levantamento realizado pelo Projeções Broadcast, que tinha intervalo de déficit de US$ 6,10 bilhões a déficit de US$ 3,60 bilhões (mediana negativa de US$ 5,45 bilhões).
 
A balança comercial registrou saldo positivo de US$ 490 milhões em outubro, enquanto a conta de serviços ficou negativa em US$ 3,581 bilhões.
 
A conta de renda primária também ficou deficitária, em US$ 4,856 bilhões. No caso da conta financeira, o resultado ficou negativo em US$ 7,911 bilhões
 
No acumulado do ano até outubro, o rombo nas contas externas soma US$ 45,657 bilhões.
 
A estimativa do BC, do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de outubro, é de déficit em conta corrente de US$ 36,3 bilhões em 2019. Já nos 12 meses até outubro deste ano, o saldo das transações correntes está negativo em US$ 58,825 bilhões, o que representa 3,00% do Produto Interno Bruto (PIB).
 
Lucros e dividendos
 
A remessa de lucros e dividendos de companhias instaladas no Brasil para suas matrizes foi de US$ 2,645 bilhões em outubro, informou o Banco Central.
 
A saída líquida representa um volume superior aos US$ 2,583 bilhões que foram enviados em igual mês do ano passado, já descontados os ingressos.
 
No acumulado do ano até outubro, a saída líquida de recursos via remessa de lucros e dividendos alcançou US$ 25,803 bilhões.
 
A expectativa do BC é de que a remessa de lucros e dividendos de 2019 some US$ 26,5 bilhões.
 
O BC informou também que as despesas com juros externos somaram US$ 2,219 bilhões em outubro, ante US$ 1,574 bilhão em igual mês do ano passado.
 
No acumulado do ano até outubro, essas despesas alcançaram US$ 20,809 bilhões.
 
Para este ano, o BC projeta pagamento de juros no valor de US$ 20,5 bilhões.
 
Viagens internacionais
 
A conta de viagens internacionais voltou a registrar déficit em outubro, informou o Banco Central.
 
No mês passado, a diferença entre o que os brasileiros gastaram lá fora e o que os estrangeiros desembolsaram no Brasil foi de um saldo negativo de US$ 1,063 bilhão.
 
Em igual mês de 2018, o déficit nessa conta foi de US$ 1,148 bilhão.
 
No ano até outubro, o saldo líquido da conta de viagens ficou negativo em US$ 9,878 bilhões.
 
Para 2019, o BC estima um déficit de US$ 12,0 bilhões. Dívida externa A estimativa do Banco Central para a dívida externa brasileira em outubro é de US$ 326,842 bilhões.
 
Segundo a instituição, o ano de 2018 terminou com uma dívida de US$ 320,612 bilhões.
 
A dívida externa de longo prazo atingiu US$ 253,456 bilhões em outubro, enquanto o estoque de curto prazo ficou em US$ 73,386 bilhões no fim do mês passado.
*Com informações do Uol
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Bolsa desaba quase 3% no day after da reforma da Previdência

Em menos de 24 horas, a mentira de que os investimentos bombariam a economia brasileira se a reforma da Previdência fosse aprovada, deu as caras.

O país deveria estar bombando, segundo previam os jornalistas de bancos e suas “fontes desinteressadas”

“Não há ‘plano B’ e, se não fizer a reforma, País quebra em 2 anos” diz Bolsonaro.

Se não fizesse a reforma trabalhista, o Brasil quebraria também.

Se Dilma caísse, o PIB dobraria.

Acho bom revogarmos a Lei Áurea, senão o Brasil quebra.

Quantas mentiras que se transformam em verdades absolutas a mídia vai martelar na cabeça dos brasileiros para tirar deles os direitos e aumentar os lucros dos rentistas e banqueiros?

Agora, começam as “explicações” genéricas para justificar o tombo da Bolsa, um dia após a aprovação da reforma da Previdência.

Infomoney: Mercado registra perdas em meio à decepção com o ambiente externo e político do país.

Afirmaram que a reforma da Previdência levaria o Brasil ao nirvana eterno e ao crescimento sem fim. O que houve? Descobriram que, sem aumento de demanda, o carecimento não vem?

O fato é que hoje estourou a bolha do Bolsonaro. Quem acreditou, dançou.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Terra arrasada: Golpe, Lava Jato e Bolsonaro tiram o Brasil das 10 maiores economias industriais

A política econômica do golpe de Estado contra Dilma Rousseff, a destruição provocada pela Lava Jato e a política de terra arrasada de Paulo Guedes e Jair Bolsonaro estão conseguindo um impressionante recorde negativo: o Brasil prepara-se para deixar o grupo dos 10 maiores países industriais do mundo.

O Brasil prepara-se para deixar o ranking dos 10 maiores países industriais do mundo. Reportagem da jornalista Thaís Barcellos, em O Estado de S.Paulo demonstra que enquanto a produção industrial no resto do mundo cresceu 10% desde 2014, a atividade nas fábricas brasileiras caiu 15% no mesmo período – e não recuperou o patamar em que estava antes da recessão. É o resultado da política econômica do golpe, da devastação da Lava Jato na indústria nacional e da terra arrasada de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes.

A consequência é que a indústria, que representa cerca de 11% do Produto Interno Bruto (PIB), poderá sofrer nova retração este ano.

A reportagem destaca que o pico de participação da indústria no PIB foi em 1976, com 22,3% (a preços constantes de 2010). De acordo com a economista Laura Karpuska, da BlueLine Asset, que sistematizou os dados sobre produção industrial no mundo, nos países emergentes, excluindo a China, a atividade das fábricas cresceu 8% desde 2014, enquanto na América Latina o desempenho foi de queda de 4% – e o destaque negativo entre os maiores países da região foi o Brasil.

Dentre os motivos que ajudam a explicar o desempenho mais fraco do Brasil em relação aos vizinhos, Laura cita primeiro os diferentes choques que vêm impactando a economia do País. A queda nas exportações para a Argentina, que afeta os manufaturados, pode ter tirado até 0,7 ponto porcentual do PIB em 2017 e 2018.

Também pesaram a tragédia o rompimento da barreira da Vale, em Brumadinho (MG) e a greve dos caminhoneiros, em maio do ano passado. “À exceção da Argentina e dos problemas gravíssimos da Venezuela, a crise industrial do Brasil foi uma das mais profundas da América Latina, e a recuperação tem sido das mais frustrantes possíveis também”, reforça o economista Rafael Cagnin, do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).

Vem da entidade o alerta de que o Brasil, que ocupa a nona posição entre os maiores países indústrias, pode deixar, em breve, de aparecer entre os dez primeiros desse ranking.

O desempenho fraco da indústria, na avaliação de Cagnin, reflete tanto a demanda fraca quanto problemas estruturais de competitividade e produtividade, como a complexa estrutura tributária, o baixo investimento e o parque produtivo obsoleto. O economista reforça que é cada vez maior o risco de a atividade fechar 2019 com queda na produção.

O economista e ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore considera que o país está em depressão. “Se a situação em que a indústria brasileira está não é uma depressão, eu não sei mais o que poderia ser”, afirma.

 

 

*Com informações do 247

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Desabam as projeções para a produção industrial no governo Bolsonaro

Em pouco mais de oito meses, as projeções para a produção industrial despencaram no Brasil. Dados do Relatório de Mercado Focus, divulgado na manhã de hoje pelo Banco Central (BC), mostram que os economistas do mercado financeiro passaram a projetar retração de 0,29% da produção industrial em 2019. No início do governo de Jair Bolsonaro, a expectativa era de crescimento de 3,17% para este ano.

A derrocada das projeções para a indústria brasileira ocorre em um ambiente de baixo crescimento da economia e alto desemprego, o que prejudica a demanda por produtos industriais.

Considerando o conjunto da economia, as projeções dos economistas indicam elevação de apenas 0,87% para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2019.

No início do ano, o porcentual esperado era de 2,53%. No caso específico da indústria, a expectativa é de crescimento de apenas 0,32% do PIB este ano. Há oito meses, era de 2,80%.

Na semana passada, números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já haviam indicado queda da produção industrial em 15 das 26 atividades econômicas monitoradas em julho. O índice geral de produção caiu 0,3% em julho, em relação a junho, e acumulou baixa de 1,7% em 2019 até julho.

De acordo com o IBGE, após recuar 8,3% em 2015 e 6,4% em 2016, a produção industrial avançou 2,5% em 2017 e 1,0% em 2018. Agora, as estatísticas mais recentes e as projeções no Focus indicam que o Brasil caminha, de fato, para fechar mais um ano de retração da indústria.

 

 

*Com informações do Uol

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Economia

Economia brasileira em queda livre: Previsão de alta do PIB para 2019 cai para 0,87%

É a décima sétima queda consecutiva do indicador.

Analistas de mercado consultados pelo Banco Central diminuíram a previsão de crescimento econômico do país pela 17ª semana consecutiva. A nova estimativa para o PIB (Produto Interno Bruto) de 2019 apontada pelo Boletim Focus desta 2ª feira (24.jun.2019) é de 0,87%

Para 2020, o mercado financeiro manteve a previsão de alta do PIB em 2,20%. Quatro semanas atrás, estava em 2,50%.

No dia 14, o BC informou que seu Índice de Atividade (IBC-Br) cedeu 0,47% em abril ante março. Em relação a abril do ano passado, houve queda de 0,62%.

A projeção do BC para o crescimento do PIB em 2019 é de 2,0%. Esse porcentual deve ser atualizado nesta semana, na divulgação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI).

Na semana passada, o BC afirmou, no comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom), que os índices recentes de atividade “indicam interrupção do processo de recuperação da economia brasileira nos últimos trimestres”.

O que vem por aí em termos de economia brasileira, não é nada agradável, ao contrário, é muito preocupante.

 

 

 

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Economia

Crise no Brasil: Pela 14ª vez, cai a projeção de crescimento do PIB, diz boletim Focus

A estimativa do mercado financeiro para o crescimento da economia foi reduzida de 1,23% para 1,13%.

O boletim Focus, do Banco Central (BC), divulgado nesta segunda-feira (3) em Brasília mostra que a estimativa do mercado financeiro para o crescimento da economia caiu pela 14ª vez seguida.

A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – desta vez foi reduzida de 1,23% para 1,13%..

Para 2020, a projeção foi mantida em 2,50%, assim como para 2021 e 2022.

A estimativa de inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 4,07% para 4,03% este ano, foi mantida em 4% para 2020, e em 3,75% para 2021 e 2022.

A meta de inflação de 2019, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 4,25% com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.

A estimativa para 2020 está no centro da meta: 4%. Essa meta tem intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Para 2021, o centro da meta é 3,75%, também com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. O CMN ainda não definiu a meta de inflação para 2022.

Dólar

A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar permanece em R$ 3,80 no fim de 2019 e de 2020.

 

 

 

 

*Com informações da Forum

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Economia

Paulo Guedes admite: “Estamos no fundo do poço”, mas quem cavou o buraco?

O falso profeta admite o fracasso atual, mas o mergulho depressivo começa com Dilma e atende ao recado popular: quanto mais cai, mais afunda.

Anunciam os analistas do mercado em seus boletins: o Ministério da Fazenda reduz projeção do PIB de 2019 de 2% para 1,5%. No mesmo diapasão, o ministro Paulo Guedes encerrou seu depoimento na Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional com uma angustiada proclamação: “A realidade é que estamos no fundo do poço”.

Paulo Guedes joga todas as fichas na reforma da Previdência. Feita a reforma, nos moldes propostos pelo governo, o Brasil retoma o crescimento. Digo, sem ironia: no crepúsculo dos 76 anos, auguro que o sonho do ministro alcance a felicidade dos meus filhos. Dos meus, dos seus, dos nossos.

Desde os anos 80 do século passado, os governos do mundo e seus súditos estão empenhados em reformar os sistemas de proteção social para conter os efeitos indesejáveis sobre os déficits e a dívidas públicas. Solapadas pelas transformações geoeconômicas, tecnológicas e laborais, as reformas são reformadas de tempos em tempos. A experiência do capitalismo internacional deveria ter ensinado que não há bala de prata para derrotar o irrequieto dragão que ameaça deglutir as finanças públicas.

O poço de Paulo Guedes começou a ser cavado com esmero e persistência na posteridade das eleições de 2014. A presidenta eleita convocou Joaquim Levy para os trabalhos de perfuração com as ferramentas, pás, enxadas e picaretas, oferecidas pelos operadores do mercado financeiro e recomendadas pelos senhoritos da mídia e da academia.

O mergulho depressivo iniciado entre os estertores de 2014 e a crisálida de 2015 pode ser apresentado como um exemplo do fenômeno que as teorias da complexidade chamam de “realimentação positiva” ou, no popular, “quanto mais cai, mais afunda”.

A interação entre a subida da taxa de juros, a desvalorização do real, o corte dos investimentos públicos e o choque de tarifas determinaram a elevação da inflação em simultâneo à contração do nível de atividade e daí à restrição do crédito. O encolhimento do circuito de formação da renda levou, inexoravelmente, à derrocada da arrecadação pública.

A combinação entre choques negativos de oferta e seus efeitos sobre a renda agregada da economia suscitou um processo de “realimentação positiva” decorrente das reações de autoproteção das empresas, bancos e consumidores, estes ameaçados pelo desemprego.

As fábricas se encharcam de capacidade ociosa. Endividadas, as empresas são constrangidas a ajustar seus balanços diante das perspectivas de queda da demanda e do salto do serviço da dívida. Para cada uma delas era racional dispensar trabalhadores, funcionários, assim como, diante da sobra de capacidade, procrastinar investimentos que geram demanda e empregos em outras empresas. Para cada banco individualmente era recomendável subir o custo do crédito e racionar a oferta de novos empréstimos.

Os consumidores, bem, os consumidores reduzem os gastos. Uns estão desempregados e outros com medo do desemprego. Assim, o comércio capota, não vende e reduz as encomendas aos fornecedores que acumulam estoques e cortam ainda mais a produção. As demissões disparam. A arrecadação míngua, sugada pelo redemoinho da atividade econômica em declínio. Isso enquanto a dívida pública cresce sob o impacto dos juros reais em queda, mas ainda mais elevados que a taxa de crescimento da economia.

 

 

 

 

*Com informações da Carta Capital