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Motta contratou cinco parentes de funcionárias fantasmas em seu gabinete

Presidente da Câmara silencia sobre emprego de familiares de seus assessores no Congresso Nacional

Além de empregar em seu gabinete três pessoas com rotinas incompatíveis com as funções que deveriam exercer no Legislativo, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), também já manteve como contratados cinco parentes dessas funcionárias fantasmas.

A Folha de S.Paulo revelou nesta terça-feira (15) as contratações fantasmas. Motta mandou demitir 2 das 3 servidoras após ter sido procurado pela reportagem para explicar o caso.

As demitidas foram a fisioterapeuta Gabriela Pagidis — que atendia em clínicas no Distrito Federal enquanto recebia R$ 11,4 mil de salário da Câmara — e Monique Magno, que acumulava a função no gabinete com a de assistência social na Prefeitura de João Pessoa (PB), o que é proibido pelo Legislativo.

Mães, tia, irmão e primo dessas duas já constaram na folha de pagamento do gabinete de Motta nos últimos anos.

Procurado, Motta não respondeu sobre a contratação dos familiares. Sobre os funcionários fantasmas, ele disse que “preza pelo cumprimento rigoroso das obrigações dos funcionários de seu gabinete, incluindo os que atuam de forma remota e são dispensados do ponto dentro das regras estabelecidas pela Câmara”.

Contratados por Motta
A contratação de parentes para trabalharem no mesmo gabinete não é irregular, pelas regras do Legislativo, exceto se forem familiares do próprio deputado.

A fisioterapeuta Gabriela Pagidis ganhou uma vaga no gabinete de Motta em junho de 2017. Na época, sua mãe, Athina Pagidis, já trabalhava lá, como chefe de gabinete.

Além delas, também foram contratados pelo gabinete a tia e a irmã da fisioterapeuta, chamadas Adriana e Barbara Pagidis, respectivamente, além do filho de Adriana, Felipe Pagidis. Durante dois anos, em 2021 e 2022, os quatro constavam todos ao mesmo tempo do quadro de funcionários do escritório dele em Brasília.

Athina foi a primeira a trabalhar no gabinete de Motta. Começou no primeiro dia do primeiro mandato dele na Câmara, em 1º de fevereiro de 2011, e ficou até julho de 2019. Procurada desde a semana passada, ela não respondeu aos questionamentos da reportagem.

Desde agosto, apenas Gabriela constava na folha de pagamentos do gabinete. Ela foi demitida nesta semana, após a Folha de S.Paulo procurar o presidente da Câmara para questiona-lo sobre a rotina da funcionária, que dava expediente em clínicas.

Já Felipe Padigis trabalha hoje, oficialmente, para o deputado Wellington Roberto (PL-PB). A reportagem ligou para o gabinete para falar com ele, mas o secretário que atendeu disse que não havia nenhum Felipe em Brasília e que talvez ele pudesse trabalhar para o deputado na Paraíba.

A reportagem procurou o parlamentar pelo telefone e o funcionário por meio das redes sociais, mas não teve retorno.

Adriana, mãe de Felipe e tia da fisioterapeuta Gabriela, deixou o cargo no gabinete em 2022, mas ainda trabalharia para Motta, segundo assessores e familiares. Ela não respondeu as mensagens nem atendeu as ligações da reportagem.

Outra funcionária fantasma que teve parente contratado pelo deputado é Monique Magno, que acumulou a função no gabinete com a de assistência social na Prefeitura de João Pessoa nos últimos quatro anos.

Ela é contratada de Motta desde junho de 2019, com salário de R$ 1.800, e como assistente social na Prefeitura de João Pessoa desde abril de 2021, onde ganha R$ 2.000 brutos.

Seu horário na prefeitura é de 8h às 14h, de 30 horas semanais, de acordo com a folha de ponto. A Câmara proíbe o acúmulo do cargo com outras funções públicas. Ao assinar o contrato, de acordo com documento a que a reportagem teve acesso, ela informou não prestar serviço para outro órgão público.

Ao ser questionada pela Folha de S.Paulo, ela num primeiro momento desligou a ligação. Dias depois, respondeu uma mensagem dizendo trabalhar nos dois empregos, “cumprir os horários certinho e ainda acumular” os cuidados de uma criança, “sendo mãe solo”. Motta também anunciou que a demitiu.

Anos antes, quem constava como contratada do parlamentar era a mãe dela, a advogada Marcia Agra de Souza, que esteve no quadro de funcionários de Motta entre dezembro de 2011 e abril de 2015. Ela ganhava, na época, R$ 845,00, pouco mais de um salário mínimo.

Procurada, Marcia disse que sua filha “é uma pessoa honrada, dedicada, excelente profissional, competente e requisitada no mercado de trabalho”. “As atividades profissionais que ela exerce são por mérito dela, não por indicação”, acrescentou.

Desde 2015 Marcia trabalha no gabinete do deputado João Carlos Bacelar (PL-BA), apesar de manter escritório profissional na Paraíba, seu estado natal. O regimento da Câmara proíbe a contratação de secretários parlamentares fora do estado de origem do deputado ou do Distrito Federal.

Por meio de sua assessoria, Bacelar afirmou que a funcionária é advogada e presta assessoria jurídica para processos legislativos. Já Marcia não comentou sobre seu estado de moradia até a publicação desta reportagem.

*ICL


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Hugo Motta emprega em gabinete da Câmara trio de funcionárias fantasmas

Todos são contratados no cargo de secretário parlamentar, com jornada de 40 horas semanais, proibição de exercer outra função pública e sem necessidade de bater o ponto com biometria na Câmara

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), empregou em seu gabinete três funcionárias com rotinas incompatíveis com as funções que deveriam exercer no Legislativo: uma fisioterapeuta, uma estudante de medicina e a assistente social de uma prefeitura na Paraíba.

Todas são contratadas no cargo de secretário parlamentar, com jornada de 40 horas semanais, proibição de exercer outra função pública e sem necessidade de bater o ponto com biometria na Câmara. Uma mora em Brasília e outras duas em João Pessoa, capital da Paraíba.

Motta mandou demitir 2 das 3 servidoras após ser procurado pela “Folha de S.Paulo” em 8 de julho para explicar o caso. A assessoria do deputado só confirmou a ordem na tarde desta terça-feira (15). As demissões ainda não foram publicadas no boletim da Câmara.

Apenas neste ano elas tiveram vencimentos somados de R$ 112 mil, incluindo salários, auxílios e gratificações. Procuradas, elas se recusaram a dar informações detalhadas sobre os serviços prestados ao gabinete do deputado.

Para revelar a existência dos três casos, a “Folha de S.Paulo” comparou informações de bancos de dados oficiais, de processos judiciais e de redes sociais, procurou órgãos públicos e teve acesso a documentos dos contratos, além de acompanhar a rotina das funcionárias.

Gabriela Pagidis é fisioterapeuta. Ela atende em uma clínica de Brasília às segundas e quartas-feiras, durante todo o dia. Às terças e quintas à tarde, ela dá expediente em outra clínica no Núcleo Bandeirante, região administrativa do Distrito Federal que fica a 18 km da Câmara, de acordo com o ICL.


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A tática de Motta que passou a perna em bolsonaristas no caso da anistia

Presidente da Câmara deu um nó na bancada de celerados da extrema direita que quer tirar os criminosos do 8 de Janeiro da cadeia. Pauta volta a perder força e tem muita gente furiosa.

Os últimos dias foram de intensa gritaria por parte dos bolsonaristas no Congresso Nacional. Os escândalos e chiliques, com ameaças de obstruir completamente a pauta da Câmara, por exemplo, fizeram com que o Projeto de Lei da anistia para os criminosos golpistas do 8 de Janeiro de 2023 ganhasse força, mesmo contra a vontade do presidente da Casa, o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), que por acordos com o governo não quer permitir que tal iniciativa vergonhosa siga em frente.

Após uma duríssima queda de braço, Motta finalmente passou a perna na bancada de celerados da extrema direita e impediu que a tal anistia fosse levada a votação em caráter de urgência, mesmo com o crescente (e aparente) fortalecimento da pauta na Câmara recentemente. Deputados bolsonaristas ficaram furiosos.

O ruidoso grupo de parlamentares que segue fielmente Bolsonaro apresentou publicamente uma lista com 156 assinaturas de deputados favoráveis à anistia aos golpistas, sendo que 92 delas eram de nomes filiados ao PL. Na prática, apenas 64 nomes vieram de fora do partido controlado pelo ex-presidente. Para pautar a anistia diretamente em plenário, em regime de urgência, seriam necessárias 257, ou seja, um longo caminho a se percorrer cujo objetivo seria angariar mais 101 assinaturas.

Os bolsonaristas, então, fizeram o óbvio: partiram para cima das lideranças partidárias das legendas do Centrão, que habitualmente servem como satélites da extrema direita, caso do PP, Republicanos, Patriota, PSD e congêneres. No caso de a liderança aderir à lista, basta sua assinatura para que as assinaturas de todos os deputados do partido se incluam automaticamente. É claro que dessa forma seria muito mais fácil e simples para atingir os 256 ok’s necessários para pautar o tema.

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O bolsonarista Hugo Motta acha que engana quem?

Criar um enredo funesto pra livrar a cara de Bolsonaro, passa pela anistia dos golpistas de 8 de janeiro.

Esse é o cálculo do próprio idealizador e comandante máximo da tentativa de golpe de Estado de 8 de Janeiro de 2023, que atende pelo nome de Jair Bolsonaro.

Para ter apoio dos bolsonaristas na eleição para presidente da Câmara de Deputados Federais, Hugo Motta teve uma consulta particular com Bolsonaro.

Todos os pormenores foram colocados na mesa para Bolsonaro abraçar a causa de Motta.

O próprio genocida fez vídeo cobrando isso de Motta.

Daí a decisão do atual presidente da câmara, de boca própria, cumprir o papel determinado por Bolsonaro, dizendo que 8 de Janeiro não teve tentativa de golpe.

Não demora perguntará, Joias roubadas? Que joias?

Para ficar ainda mais caricato, Motta disse que dia 8 de Janeiro “foi uma agressão às instituições inimaginável”.

Para, no final, o deputado republicano, republicar as palavras de seu amo, seu dono, seu patrão, Jair Bolsonaro.

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Governo Lula opta por se distanciar de escolha do novo presidente da Câmara

Apesar de ser votada em fevereiro do próximo ano, em quase 6 meses, a disputa pela Presidência da Câmara já começou a ser articulada.

Após tentar mediar as discussões sobre o fim das emendas Pix no Congresso, o governo Lula optou por se distanciar da eleição que decidirá o novo presidente da Câmara e lideranças da Casa de 2025. As figuras são decisórias para as articulações das pautas do governo no Legislativo.

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Bolsonaro deu mais um passo ao isolamento. Se quiser dar um golpe, dará sozinho

Com uma mão, Jair Bolsonaro tenta seduzir o Centrão oferecendo cargos do Dnit, no FNDE e em outros órgãos cobiçados. Com a outra, ele saúda manifestantes que pedem intervenção militar e assegura a eles que não vai fazer acordo com o Congresso coisa nenhuma e ataca seus dirigentes. Qual é o verdadeiro Bolsonaro? Nem ele sabe. Só se sabe que deu mais um passo rumo ao isolamento.

No plano político, o presidente da República não oferece confiança a nenhum interlocutor que porventura venha a ser chamado para conversar com ele no Planalto — como foi o caso dos dirigentes do PP, PL, PSD, Republicanos e PTB nos últimos dias. O presidente prometeu mundos e fundos para que essa turma abandone Rodrigo Maia e, na virada do ano, eleja um novo presidente da Câmara alinhado ao governo. Ou, ao menos, uma personagem que garanta não dar seguimento a um eventual — e agora cada vez mais possível — processo de impeachment presidencial.

Bolsonaro pode se achar muito esperto, e no seu entorno havia, até este domingo, alguns generais bem animados com a articulação. Nem o presidente nem seus ministros fardados, porém, estão acostumados a lidar com esse pessoal. Os profissionais do Centrão, porém, já foram e já voltaram — sobretudo depois da aglomeração nossa de cada domingo, desta vez no Setor Militar Urbano.

O Centrão vai pegar todos os cargos que puder e pode até, em algum momento, fingir que está com Bolsonaro. Mas na hora de votar um hipotético impeachment, o fará com a cara mais limpa desse mundo. Não vai peitar o resto do Congresso, os governadores e o STF — que fizeram questão de manifestar seu repúdio à manifestação antidemocrática do presidente. Até porque sabe que um outro grupo, o dos militares, embora mais silencioso, também não ficou nada satisfeito.

Com a rapidez e a prontidão das reações, em on e em off, restou uma única certeza deste domingo: se quiser dar um golpe, Bolsonaro dará sozinho.

 

 

*Helena Chagas, para Os Divergentes e para o Jornalistas pela Democracia

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Com o descrédito de Bolsonaro, Rodrigo Maia e governadores montam um governo paralelo

Não há espaços vazios no poder. Se quem deve ocupá-los não o faz a contento, outros tratam de se apoderar.

Como bem disse Jair Bolsonaro em seu malfadado pronunciamento, o país não pode parar.

É assim que os governadores estão reagindo à constatação de que o presidente da República perdeu condições de administrar a crise do coronavírus, com suas implicações na política, na economia e no sistema federativo do país.

Resolveram tocar por conta própria. Como se pudesse haver um governo paralelo. Porém na atual situação política em que Bolsonaro se encontra, sem qualquer credibilidade, não há outra saída quando o que importa agora é a responsabilidade com o combate à epidemia do coronavírus.

Em reunião de quarta-feira, os governadores do Nordeste formalizaram o que já vinha ocorrendo informalmente: designaram o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, como coordenador das ações da federação junto aos demais poderes da República, incluindo os ministros do próprio Bolsonaro.

Essa, como se sabe, é uma atribuição do presidente. É claro que Bolsonaro não vai gostar.

 

 

*Com informações do Uol

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Vídeo: Presidente da Câmara dos Deputados dos EUA rasga o discurso de Trump ao vivo e detona o marketing do boquirroto

Nancy Pelosi, do Partido Democrata, presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, num ato milimetricamente pensado, rasga o discurso de Trump, atrás dele, logo após o circo que o boquirroto armou e simplesmente rouba a cena e faz de Trump, a partir de agora, um coadjuvante do seu próprio discurso. Antes, porém, Trump se negou a cumprimentá-la e a vingança a cavalo.

O mundo todo está perplexo com a atitude de Nancy Pelosi. Mas foi uma jogada de mestre num troco político sensacional, já que Trump passou o dia tripudiando o bate-cabeça dos democratas na demora da divulgação do resultado da votação em Iowa.

Na verdade, Trump caiu em seu próprio conto, pois a atitude de Nancy Pelosi de rasgar seu discurso logo após o término, foi suficiente para furar o marketing de dele que, sem ver, já esfregava as mãos e lambia as unhas sorridente como um bufão que acabara de fazer um “discurso histórico”, sem perceber a preciosa atitude da presidente da Câmara que, de forma impávida, rasgou a maçaroca de papel e, simplesmente a mídia não fala mais de outra coisa, fazendo com o que o discurso do espertalhão caia no esquecimento.

 

*Da redação

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Vídeo: Reação de americanos em um bar ao anúncio da abertura do impeachment de Trump

A presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, anunciou nesta terça-feira (24) a abertura de um inquérito formal de impeachment contra o presidente Donald Trump.

Esse pedido é o primeiro entre as diversas tentativas dos democratas de iniciarem o processo de impedimento do presidente republicano desde o início de seu mandato.

A acusação é de que ele violou a lei ao tentar recrutar um poder estrangeiro para interferir a seu favor na eleição de 2020. “o presidente deve ser responsabilizado. Ninguém está acima da lei”, afirmou Pelosi em uma declaração na TV.

Após o anúncio, Trump usou o twiter para se manifestar contra o que chamou de nova “caça às bruxas”, mesmo termo que usava na época da investigação sobre a Rússia do procurador especial Robert Mueller.

“Em um dia tão importante nas Nações Unidas, tanto trabalho e tanto sucesso, e os democratas propositalmente tinham que arruinar e degradar com mais notícias do lixo da caça às bruxas. Péssimo para o nosso país!”, escreveu.

Assistam à explosão da comemoração ao anúncio da abertura de um inquérito do impeachment contra Donald Trump.

 

 

*Com informações do G1

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Procuradores da Lava Jato na PGR pedem demissão coletiva em protesto contra Raquel Dodge

Os seis procuradores que fazem parte da força-tarefa da Lava Jato na Procuradoria-Geral da República pediram demissão coletiva na noite desta quarta-feira (4). Medida estaria relacionada à homologação da delação premiada do empresário Léo Pinheiro, da OAS. Dodge teria pedido para arquivar trechos que citam o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e um irmão do presidente do STF, Dias Toffoli.

Os procuradores que integram a força-tarefa da Lava Jato na Procuradoria-Geral da República pediram demissão coletiva na noite desta quarta-feira (4).

Os seis procuradores – Raquel Branquinho, Maria Clara Noleto, Luana Vargas, Hebert Mesquita, Victor Riccely e Alessandro Oliveira, não citam detalhes do motivo. Em comunicado, atribuíram a uma “grave incompatibilidade de entendimento dos membros desta equipe com a manifestação enviada pela PGR ao STF na data de ontem (03.09.2019)”.

Segundo o jornal O Globo, a insatisfação se deve a uma manifestação de Dodge sobre a delação premiada do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro. Dodge enviou a delação de Léo Pinheiro na terça-feira pedindo para homologar o acordo.

A insatisfação, porém, se deveu ao fato de que Dodge pediu para arquivar preliminarmente trechos da delação que acusam o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e um irmão do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli.

Veja o comunicado dos procuradores:

“Devido a uma grave incompatibilidade de entendimento dos membros desta equipe com a manifestação enviada pela PGR ao STF na data de ontem (03.09.2019), decidimos solicitar o nosso desligamento do GT Lava Jato e, no caso de Raquel Branquinho, da SFPO. Enviamos o pedido de desligamento da data de hoje. Foi um grande prazer e orgulho servir à Instituição ao longo desse período, desempenhando as atividades que desempenhamos. Obrigada pela parceria de todos vocês. Nosso compromisso será sempre com o Ministério Público e com a sociedade.”

 

 

*Com informações do 247