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População de rua em S Paulo chega a 24.344 pessoas; No Rio, 1.810 pessoas mortas pela policia

Rio de Janeiro: 1.810 pessoas morreram em intervenções policiais, o número mais alto em duas décadas. A letalidade policial foi um recorde em 2019, enquanto os crimes tiveram um declínio histórico, a última tendência que se estende ao resto do Brasil, um dos países mais violentos.

Mas especialistas em segurança pública alertam que a letalidade dos agentes e a diminuição de crimes estão desconectadas, embora os políticos de apoio à mão dura se orgulhem da suposta relação.” (El País, Espanha)

São Paulo: população de rua cresce 60% depois do golpe.

Segundo a Folha, os dados são do, ainda inédito Censo da População em Situação de Rua, realizado pela prefeitura.

A população de rua da cidade de São Paulo chegou a 24.344 pessoas em 2019, um salto de 60% em quatro anos.

A crise econômica, desemprego, baixa renda promovidos pelos governos Temer e Bolsonaro fizeram isso.

Mas não é só isso

Como bem disse Saul Leblon – Carta Maior, “o governo tido como eficiente pelas elites investiu pífios R$ 57,3 bi em 2019; disso, 28,7% (R$ 16,5 bi) foram na área militar, sim, mi-li-tar… (Folha).

Em contrapartida, reservou vergonhosos R$ 167,4 milhões para obras contra inundações, dos quais nenhum centavo pago até agora. A rua é só a ponta do iceberg do empobrecimento galopante numa sociedade em que mais de 50 milhões balançam entre o desemprego e o bico. O emprego, a dignidade dos trabalhadores, o patrimônio e a soberania têm neste governo um drone exterminador manejado pelo grande dinheiro.

Não sai nada daí, exceto isso: vidas ordinárias, nação dilapidada, gente empobrecida.

 

*Da redação

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Vídeo: Polícia de Dória age violentamente com manifestantes contra aumento de tarifas

A Polícia de São Paulo, comandada pelo governador João Doria (PSDB), agride manifestantes no terceiro ato contra o aumento no valor das tarifas do transporte público.

A Polícia Militar do Estado de São Paulo, comandada pelo governador João Doria (PSDB), agrediu manifestantes no terceiro ato contra o aumento no valor das tarifas do transporte público, puxado pelo MPL (Movimento Passe Livre) nesta quinta-feira (16/1). Os policiais puxaram uma manifestante pelos cabelos e outra pelo pescoço enquanto as prendia na Praça da República, centro da cidade de São Paulo. A tropa ainda prendeu ao menos 10 manifestantes.

A Ponte flagrou o momento em que dois policiais homens iniciaram a ação ao dar golpes de mata-leão em duas garotas que seguravam a faixa do protesto. Os PMs as escolheram aleatoriamente. Com a agressão, as pessoas se revoltaram e tentaram interromper os golpes. Em meio à tentativa, a ativista Andreza Delgado, do MPL e PerifaCon, também acabou agredida.

“Eu tentei acudir as garotas pegas com mata-leão quando um PM se soltou delas e veio para cima de mim”, conta. “Os policiais me pegaram pelo cabelo, me arrastaram muito. Colocaram o pé em cima de mim. Estou muito dolorida, toda machucada”, descreve Andreza.

Os policiais levaram as duas jovens abordadas inicialmente para viaturas que estavam na Praça da República, no lado contrário à manifestação. Uma delas foi arrastada pelo pescoço em parte do trajeto. Ao menos três PMs que as levaram não possuíam identificação, como determina regra da PM. “Caiu no caminho”, justificou o policial que segurava a garota, enquanto os outros dois se calaram quando perguntados.

Confira:

 

 

*Com informações da Rede Brasil Atual

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Ibovespa encerra 2019 com rentabilidade de 31,58. São Paulo teve um aumento de 60% de moradores de rua

Bastam esses dois dados da capital mais rica do Brasil para afirmar, sem medo de errar, que Bolsonaro não existe, o que existe é um laranja da elite financeira na Presidência da República.

Se a Ibovespa representa o lado maravilha de São Paulo, as ruas berram o oposto. Logicamente a mídia dos bancos fez questão de exaltar os ganhos do rentismo e esconder o que veio na bagagem dessa divisão social tão aguda. E ainda tem gente que diz que ainda é cedo para avaliar o estupendo governo Bolsonaro, mesmo diante de uma disparidade gritante na maior e mais rica cidade do País.

E não é preciso explicar que esse governo é um preposto do próprio Ibovespa e um carrasco das ruas aonde o Brasil de fato acontece. Estão aí as cenas estarrecedoras da miséria espalhadas por todos os cantos do país para quem quiser ver. A diferença entre esses dois mundos é cavalar e de uma forma jamais vista em um único ano de governo.

Podem se desdobrar em filosofias, retóricas que não há como justificar uma hecatombe social tão grande diante de tamanha riqueza acumulada pela plutocracia no mesmo espaço urbano.

O calibre dos dois lados é grosso. O rico ficou muito mais rico, e o pobre, imensamente mais pobre. Isso na suntuosa São Paulo, imagina no restante do Brasil, nos recantos mais escondidos do país onde o fenômeno do empobrecimento do povo é multiplicado por dez.

Você mostra isso a um bolsonarista fundamentalista e ele tem duas opções de resposta e, com certeza, dirá que isso é mentira da imprensa ou os ricos tiveram os méritos na barganha rentista e os pobres, como disse Paulo Guedes, não tiveram porque não poupam. E Guedes disse isso sem corar, já que o índice de maior crescimento no Brasil foi o cinismo de quem comanda essa manada de imbecis que vestem a camisa verde e amarela em nome da “Pátria”.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Governo Bolsonaro injeta R$ 60 milhões em construção de colégio militar em São Paulo

O governo do presidente Jair Bolsonaro incluiu R$ 60 milhões no orçamento para o início da construção de um colégio militar em São Paulo neste ano.

A instituição de ensino, que será a primeira do estado e a 14ª do Brasil, terá administração exclusiva do Exército Brasileiro.

A administração será exclusiva do Exército, como ocorre com os outros 13 colégios instalados em cidades como Manaus, Belém, Recife, Salvador, Rio, Santa Maria, Juiz de Fora, Belo Horizonte, Porto Alegre e Curitiba.

O estabelecimento estará fora do projeto lançado no ano passado pelo Ministério da Educação (MEC), que prevê convênios com escolas civis já existentes.

A Fiesp patrocinará o projeto arquitetônico do Exército, que deve ficar pronto em meados do ano. Depois disso, começam as obras. O colégio será construído no Campo de Marte e deve ficar pronto até 2023, informa o jornal Folha de S.Paulo.

Até o término da construção, turmas funcionarão provisoriamente no CPOR (Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de SP), em Santana.

 

 

*Com informações da Folha de S. Paulo

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Lula: “Não adianta falar que a bolsa está em alta, se o povo não está conseguindo comprar carne”

“Se a pessoa não governa com o coração, ela não vai entender as necessidades do povo. Essas pessoas não sabem o que é passar fome, não ter onde morar”, afirmou o ex-presidente Lula, que participou do Natal solidário com catadores e população de rua.

O ex-presidente Lula participa neste sábado (21) do Natal solidário com catadores e população de rua, no Sindicato dos Bancários de São Paulo e Osasco, na capital Paulista.

“Tenho muito orgulho de estar aqui livre para participar do Natal dos catadores e da população de rua. Se ao invés de estar aqui eu estivesse jogando golfe, certamente uma parte da elite não tivesse tanto ódio de mim”, afirmou Lula, que sempre participou dos atos com os catadores, até mesmo durante o período que ocupou a Presidência da República. E no período que esteve aprisionado, enviou mensagem aos participantes.

“Depois de tanto sofrimento e tanta perseguição, hoje estou feliz. Encontrei minha Janjinha, vou casar e sei que o amor vai vencer. Durmo tranquilo como um passarinho, tenho certeza que meus acusadores não dormem”, acrescentou.

Lula falou sobre a conjuntura econômica do país sob o governo de Jair Bolsonaro. “Eu nunca vi tanta gente morando nas ruas. Não adianta falar que a bolsa tá em alta, se o povo pobre não está conseguindo comprar um quilo de carne”, enfatizou o ex-presidente.

Neste sábado (21), em mensagem de Natal aos brasileiros, Bolsonaro disse que é preciso acreditar no Brasil, “mesmo sem carne para algumas pessoas aí”.

“Se a pessoa não governa com o coração, ela não vai entender as necessidades do povo. Essas pessoas não sabem o que é passar fome, não ter onde morar”, frisou Lula.

 

 

*Com informações do 247

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Vídeo: Se o preço dos alimentos continuar a subir, é o recado do povo em mais um saque de alimentos, agora em SP

Milton Santos, em seu livro, “Por uma outra Globalização”, escreveu que nenhum momento na história pode ser comparado ao atual pela revolução digital informacional, em que o povo teria em suas mãos pela primeira vez máquinas que servem ao sistema financeiro, mas também são dóceis com a população, seja do ponto de vista da produção ou da informação.

Impressiona a fidelidade dos fatos que Milton Santos previu há duas décadas, quando sequer imaginava que a sociedade teria a seu dispor redes sociais tão potentes quanto hoje, como vimos Facebook e cia. Até os choques de ideias na internet entre as pessoas, foram previstos pelo geógrafo.

Milton Santos ainda previu um segundo momento em que as sociedades marchariam numa só direção em uma mesma pulsação contra um inimigo comum, o sistema financeiro globalizado que corrói o planeta e tira o homem do centro das atenções para, no lugar, colocar o mercado como protagonista.

Pois bem, esses saques que começam a ocorrer agora no governo Bolsonaro, ocorreram também no final do governo FHC no Norte e Nordeste do Brasil. A diferença é que, naquela época, com o monopólio da informação todo nas mãos do baronato midiático, os casos eram abafados. No entanto, hoje, fatos como o saque no Rio e, agora, em São Paulo, certamente, vão inspirar as camadas mais pobres da população penalizadas com o ultraneoliberalismo criminoso de Paulo Guedes a protagonizarem cenas de saques cada vez maiores e com mais frequência.

A conferir.

No vídeo abaixo, um cinegrafista registrou um saque em uma van com alimentos na Avenida Rio Branco, em São Paulo, na tarde de sexta-feira (07).

Duas pessoas que trabalham na região informaram a reportagem sobre a ocorrência de um grande arrastão no local.

https://twitter.com/SilReGra/status/1203281207263420422?s=20

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Notícia

Nove mortos pisoteados em Baile Funk durante uma ação violenta da PM em SP

O AI-5 nas favelas e periferias do Brasil segue mais firme do que nunca, ainda mais tendo um governo fascista com o de Bolsonaro e Moro, o ministro da permissão para matar pretos e pobres no comando da política de segurança que tem verdadeira tara por seu excludente de ilicitude.

Segundo matéria do jornal extra, Sobe para nove o número de mortos por pisoteamento em baile funk em São Paulo.

Nove pessoas pessoas foram mortas por pisoteamento durante uma operação policial num baile funk na comunidade de Paraisópolis, na região Sul de São Paulo , na madrugada deste domingo, dia 1. Outras sete foram socorridas com lesões no AMA (Assistência Médica Ambulatorial) de Paraisópolis, segundo a Segurança da Segurança Pública de São Paulo (SSP). As informações iniciais davam conta de oito mortos e dois feridos.

Segundo a nota da SSP, policiais do 16º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M) realizavam a Operação Pancadão na região quando dois homens em uma motocicleta atiraram contra os agentes. A moto teria fugido em direção ao baile funk, efetuando disparos, o que ocasionou tumulto entre os frequentadores do evento. No local, segundo estimativas da PM, havia cerca de 5 mil pessoas.

As nove pessoas que morreram pisoteadas chegaram a ser levadas à Unidade de Pronto Atendimento e ao Pronto Socorro do Hospital do Campo Limpo, mas não resistiram.

Num vídeo gravado por frequentadores do baile, duas vítimas aparecem estiradas no chão enquanto jovens tentam socorrê-las. Uma mulher se aproxima e pede que arrastem uma delas para outro lugar. “A perna dele tem pino, arrasta ele para lá”, diz ela. Em outros dois registros, é possível ouvir tiros de bala de borracha.

Para o advogado Ariel de Castro Alves, conselheiro do Conselho Estadual de Direitos Humanos (Condepe), tudo indica que a as mortes são resultado de excesso policial.

— Aparentemente, foi uma ação desastrosa da PM que gerou tumulto e mortes — disse Alves.

Ainda segundo a polícia, ao adentrarem as ruas para dar apoio, as equipes policiais foram recebidas com pedradas e garrafadas. Os agentes revidaram com munições químicas para dispersão e começou uma correria.

O caso está sendo registrado no 89º Distrito Policial (Jardim Taboão). A Polícia Militar instaurou inquérito policial militar (IPM) para apurar todas as circunstâncias relativas ao fato.

O baile

O pancadão de Paraisópolis, conhecido como Baile da 17, já é tradicional na comunidade. Neste ano, o evento completou seu nono aniversário. O baile ocorre sempre na rua e reúne milhares de pessoas, a maioria de fora do bairro. Moradores de cidades vizinhas chegam em excursões para o baile na capital.

 

 

*Com informações do Extra

 

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Brasil

Vídeo: Flagrante de racismo em lanchonete na Avenida Paulista

A página do Facebook do local, conhecido como Pastel da Maria, ficou cheio de reações ao fato, com acusações de racismo, preconceito e discriminação.

Um homem negro, identificado como Flávio Roberto, fez um vídeo acompanhado dos irmãos em um local conhecido como Pastel da Maria, que fica na avenida Paulista, em São Paulo, nesta segunda-feira (21), onde alega que pediu um yakisoba e disseram que não tinha o prato.

Logo a seguir, um casal de loiros pede o prato e é prontamente atendido. Nó vídeo Flávio Roberto mostra tanto o casal quanto o prato sendo preparado.

Ele mostra também os irmãos, que naquela altura comiam pastel, pois acreditavam que o yakisoba não era, de fato, preparado no local, quando foram surpreendidos pelo atendimento ao casal.

“É só pra vocês saberem como funcionam algumas questões que são veladas neste país, mas vira e mexe nos afetam e doem”, disse Flávio.

A página do Pastel da Maria no Facebook ficou cheia nas últimas horas de reações ao fato, com acusações de racismo, preconceito e discriminação.

 

 

*Com informações da Forum

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São Paulo chega ao recorde de 40 mil moradores de rua retratando a tragédia dos governos Dória e Bolsonaro

A prefeitura de São Paulo deve começar, nos próximos dias, a pesquisa censitária da população em situação de rua. A maior cidade do país – e também a mais rica – busca medidas para enfrentar o problema, que se agravou nos últimos anos.

O Movimento Nacional da População em Situação de Rua (MNPR) estima que, hoje, cerca de 40 mil pessoas vivam nas ruas da metrópole. Um número alarmante se comparado com o último censo, em 2015, realizado pela Fundação de Pesquisas Econômicas (Fipe), quando foram registrados 15.905 habitantes.

“Esse estudo está defasado. Muita coisa mudou nos últimos quatro anos. A população de rua mais que dobrou”, afirma Edvaldo Gonçalves, coordenador estadual do MNPR.

Para o novo censo, a prefeitura contratou – por meio de licitação – a empresa Qualitest Inteligência em Pesquisa, situada no Espírito Santo. A mudança, segundo o Departamento de Comunicação do governo, teria sido motivada por uma decisão da gestão municipal.

A reportagem tentou entrevista com a secretária de Assistência e Desenvolvimento Social, Berenice Maria Giannella, mas teve o pedido negado. A assessoria não deu detalhes do processo licitatório alegando estar em fase de planejamento, mas garantiu que os trabalhos começam em outubro, com prazo de 9 meses.

Para essa primeira fase, foram contratados 90 profissionais, que serão divididos em dez equipes (cada uma com 8 pesquisadores e 1 supervisor). Número considerado insuficiente pelo coordenador da Pastoral do Povo de Rua da Arquidiocese de São Paulo, padre Júlio Lancellotti. “Temos uma demanda de milhares de pessoas nas ruas, com rotinas e deslocamentos em várias regiões. O que pode afetar no desempenho da pesquisa”, disse.

Número de pessoas em situação de rua na cidade de São Paulo:

O coordenador da pastoral acredita que, por dia, cerca de 30 novas pessoas chegam às ruas da capital. A maioria está há menos de um ano nessa situação. “Precisamos saber qual será o método desta nova pesquisa para fazermos um retrato aproximado dessa triste realidade”, afirma o padre Lancellotti.

Diante das dúvidas e da falta de informações transmitidas pela prefeitura, o Comitê da População de Rua da Cidade de São Paulo decidiu convocar, para a próxima segunda-feira (16), uma reunião extraordinária para pedir maior transparência no assunto.

 

 

*Por Everton Menezes/Yahoo

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Vídeos: De preto, estudantes tomam as ruas do Brasil em repúdio a Bolsonaro

Como disse Luis Fernando Veríssimo, o Brasil começa a reagir fortemente contra a bandalha fascista que é o governo Bolsonaro. No plano jornalístico, não é diferente. A capa da Folha neste sábado (7) é histórica, o livro que traz um casal gay se beijando, mostra a necessidade de reagir contra os coturnos de Bolsonaro e congêneres, como Crivella e Witzel e por que não dizer Dória, que segue a mesma trajetória fascista que os três exploram.

Há uma nova força política surgindo nas ruas sabendo da importância de seu papel, com gestos e palavras contra a onda fascista que varre o país.

Guga Chacra soube definir bem o governo de Bolsonaro que é horrível e está sendo repudiado nas ruas pelos brasileiros, “Um presidente que celebra ditaduras. Um ministro dá entrevista a supremacista branco. Outro repete presidente e insulta primeira-dama francesa. Governantes restringem liberdade de expressão ao não aceitar diversidade. Um país extremista e mal educado”.