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Em troca de cadeira no STF, presidente do STJ livra Bolsonaro de mostrar exame da Covid-19

Bolsonaro negociou vaga no STF com juiz do STJ que lhe deu o direito de esconder os exames.

No STJ, alguns ministros interpretam a atuação do presidente João Otávio de Noronha, no caso do “exame de Jair Bolsonaro”, como uma forma de se cacifar para a vaga do STF que vai abrir com a aposentadoria de Celso de Mello.

Com isso, Bolsonaro implica mais um juiz já que o TRF-2 abriu processo contra Marcelo Bretas, o Moro carioca, por participação em eventos com Bolsonaro, ou seja, mais um de olho na vaga de Celso de Mello.

Órgão analisará a conduta de juiz Bretas em inauguração oficial e evento religioso, ambos em 15 de fevereiro, no Rio de Janeiro.

Na ocasião, Bretas participou da inauguração da alça de ligação da Ponte Rio-Niterói com a Linha Vermelha e de um evento religioso na Praia de Botafogo. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) apresentou reclamação ao Conselho Nacional de Justiça, e o corregedor nacional, Humberto Martins, determinou que a corregedoria do TRF-2 analisasse a conduta do juiz para apurar se ele havia participado de atos político-partidários, o que não é permitido pela magistratura nacional.

Agora João Otávio de Noronha, do STJ, é acusado pelos próprios colegas da corte de fazer um toma-lá-dá-cá com Bolsonaro liberando-o de mostrar seus exames de coronavírus em troca de uma cadeira no STF.

Para quem está negociando cargos no governo com corruptos da monta de Roberto Jefferson e Valdemar da Costa Neto, em troca de apoio do centrão no caso de uma votação de impeachmant, a compra de um juiz do STJ, é café pequeno para o miliciano acostumado a comprar togados, vide sua eleição em que a prisão de Lula entrou na troca de um ministério para Moro, que hoje é seu principal inimigo e delator.

O juiz do STJ, João Otávio de Noronha, por quem Bolsonaro diz ter se apaixonado à primeira vista, pode vir a ocupar a cadeira de Celso de Mello em novembro em acordo feito com Bolsonaro sobre os exames de Covid-19 que, certamente, revelariam que ele mentiu e que estava sim infectado com coronavírus quando foi às ruas abraçar seus seguidores mais dementes.

 

*Da redação

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Vídeo de bolsonaristas dementes convocando para invasão do STF escancara a fragilidade de Bolsonaro

Se uma meia-dúzia de dementes está disposta a confrontar o Estado por Bolsonaro, é porque ele não está aguentando ficar em cima das próprias pernas.

Não importa o barulho que essas bestas façam no livre exercício de suas manifestações, já que o objetivo desses Rambos tardios é fazer uma catarse mastodôntica para chamar a atenção e tirar do foco daquilo que de fato interessa à sociedade.

Bolsonaro está cada dia mais isolado e desesperado, sem qualquer perspectiva, tendo que encarar uma tempestade de críticas na tentativa de negociar com o Centrão, comandado por Roberto Jefferson e Valdemar da Costa Neto, para não ser derrubado por um eventual pedido impeachment dentre tantos que estão nas mãos de Rodrigo Maia.

E por mais político e ensaboado que Rodrigo Maia seja ao afirmar que ainda não existem dados fortes o suficiente que lhe forcem a por o impeachment em votação, ele e a torcida de todos os times do Brasil sabem que isso não depende de suas considerações, desejáveis ou indesejáveis, mas de um fermento consagrado pela sociedade que pode ser feito por uma organização política de movimentos sociais, partidos políticos, mas sobretudo no atual estágio porque passa o país, a posição objetiva do STF e do próprio Congresso em neutralizar as manobras espúrias de Bolsonaro para se manter no governo e salvar os filhos delinquentes da cadeia, como acaba de acontecer pela segunda vez, o STF nega o pedido de Bolsonaro e mantém a suspensão da nomeação de Ramagem para o comando da Polícia Federal.

Isso, sem falar na própria atitude de Bolsonaro de propor um churrasco praticamente para comemorar as 10 mil mortes por coronavírus a que o Brasil praticamente chegou. Uma afronta ao sentimento de milhares de famílias que perderam seus entes queridos, sabendo que boa parte das mortes tem as mãos sujas de Bolsonaro que fez o que pôde para disseminar o coronavírus por todo o Brasil diante dos olhos de todos, levando o sistema de saúde à beira do colapso e alguns estados ao colapso.

O fato é que Bolsonaro não está interessado em governar o país e sim viver de manobras espúrias para blindar seus filhos.

Assim, a ação desses idiotas da pirotecnia reacionária tem apenas um efeito, o de mostrar que Bolsonaro está com a corda cada mais apertada no pescoço, cercado e com uma demanda cada vez maior de problemas legais, econômicos e de saúde pública que tende a ser, na verdade, a sua bala de prata.

https://www.facebook.com/100026441190139/videos/556156238609078/?t=0

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Weintraub xinga ministros do STF em vídeo de reunião que Planalto não quer mostrar

Advocacia-Geral da União pede para ser autorizada a entregar apenas parte do registro da reunião.

Thaís Oyama – O Planalto resiste em entregar ao STF o vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril sob o argumento de que o encontro tratou de “assuntos potencialmente sensíveis e reservados de Estado, inclusive de relações exteriores”.

A Advocacia-Geral da União, que representa o presidente da República no inquérito aberto a partir das acusações do ex-ministro Sergio Moro, pede para ser autorizada a entregar apenas parte do registro da reunião.

Já se sabe que o vídeo, além de trazer a suposta ameaça do presidente de demitir Sergio Moro caso ele não concordasse com a substituição do delegado Maurício Valeixo mostra uma reunião pródiga em palavrões e menções a assuntos que o governo preferiria tratar em volume baixo, como os acordos com o centrão.

E também é sabido que a China foi citada na reunião em termos pouco elogiosos pelo próprio Bolsonaro e logo na abertura do encontro.

Mas a frase mais potencialmente danosa dita na mesa não saiu da boca do presidente, e sim do seu ministro da Educação.

Depois de comentar medidas tomadas pelo STF que desagradaram o governo, Abraham Weintraub afirmou que a corte era composta por 11 filhos da puta. Um deles é o destinatário do vídeo. E ainda pode compartilhar com os outros dez o comentário “sensível” do ministro.

Pelo Twitter, o ministro afirmou que não faz xingamentos e que é educado.

“Há muito ‘jornalista’ dizendo que eu xinguei fulano, beltrano e ciclano. Tenho muitas horas de entrevistas duras e inúmeros debates no Congresso (onde eu fui sim xingado). Desafio a apontarem um único palavrão que eu tenha proferido. Posso ser contundente, porém, sou bem educado”, afirmou.

O ministro, porém, já usou as redes sociais para fazer diversos xingamentos, como quando chamou o presidente francês, Emmanuel Macron, de “calhorda oportunista” ou quando provocou uma crise diplomática com a China por um tuíte racista.

Ele também xinga seguidores que o criticam: “Miguel, sinto em avisar, porém, seu caso não resolve estudando. Tem que reencarnar. Aproveita e peça para não voltar tão feio (parece mistura de tatu com cobra)”.

Chegou a chamar a mãe de uma internauta de “égua sarnenta e desdentada”.

Também ofendeu a jornalista Vera Magalhães, chamando-a de pinóquio.

Em audiência no Senado, em fevereiro passado, Weintraub Weintraub afirmou que não se arrependia de seus xingamentos nas redes sociais e que eles eram fruto da liberdade de expressão.

 

*Com informações da Folha

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Bolsonaro foi ao STF a procura de um sócio para o fracasso de seu governo

O que a mídia não comenta e nem vai comentar é que, desde a derrota de Aécio para Dilma em 2014, a direita arrastou o país para um caminho trágico e, com o avanço dela, o caminho ficou sem volta.

A direita fez um cerco covarde ao primeiro ano do segundo mandato de Dilma, exatamente como Aécio queria, não deixá-la governar. E assim foi feito, num combinado entre Aécio, representando os tucanos, Cunha representando o Centrão, e Temer, o sabotador do MDB.

Três corruptos unidos que, juntos com o juiz corrupto Moro, conseguiram o que queriam, derrubar Dilma, construindo uma crise artificial para tombar o seu governo.

Temer assumiu e mergulhou o país numa tragédia. A justificativa é que ele, não sendo eleito, não tinha como cumprir com exatidão a agenda neoliberal do PSDB acordada por ele com os tucanos para dar o golpe em Dilma. O corrupto Temer saiu de seu governo fracassado com um dos maiores índices de rejeição da história, empatando com gente do calibre de Figueiredo, Collor e Fernando Henrique Cardoso. Ou seja, o vampiro era um portento em matéria de governo fracassado.

Mas, no primeiro ano do governo Bolsonaro, depois das reformas trabalhista e da Previdência, Bolsonaro, em parceria com Guedes, conseguiu o que, para muitos era praticamente impossível, apresentar um resultado econômico mais trágico do que o de Temer, depois de prometerem crescimento do PIB de 3,5%, o que, na realidade, revelou-se, mesmo com várias manobras contábeis, o mísero 1%, na teoria, porque, na prática, os brasileiros sentiram que o PIB teve uma queda muitíssimo maior. Essa observação é feita com base no fato de que, bem antes da pandemia, o governo Bolsonaro já era tido, como um fracasso econômico tanto pelo mercado quanto pela população.

Bolsonaro criou uma legião incontável de trabalhadores precarizados, vivendo de bicos, superando e muito o número de trabalhadores regulares com carteira assinada, o  que significa uma economia interna completamente depauperada. Ou seja, rigorosamente o oposto do que se viu nos 12 anos dos governos Lula e Dilma quando o país saiu da 14ª posição das maiores economias globais e passou a ocupar a 6ª, isso somado ao maior poder de compra do salário mínimo da história com o país vivendo o pleno emprego.

Assim, o que se diz aqui não é o que se acha, mas verdadeiramente o que ocorreu e que ocorre agora com Bolsonaro, uma comparação nua e crua das eras Lula e Dilma com as eras Temer e Bolsonaro, para se ter uma noção de como o golpe, comandado pelo PSDB, jogou o Brasil no inferno.

Aqui não se quer comparar a maneira como os pobres eram tratados nos governos do PT e como agora são tratados por um governo declaradamente antipobre e antipreto que é Bolsonaro. Mas sabem como é né, como disse Regina Duarte, a eterna namoradinha dos tucanos. Bolsonaro é isso que eu tenho, ou seja, essa merda, fazer o quê?

E foi esse mesmo Bolsonaro que, em 16 meses de governo, com o apoio de um gado lunático, segue escancarando que ele não tem a mínima ideia de como governar o país.

Nesta quinta-feira (07) ele deu a mostra mais clara disso. Procurado por empresário para saber se o governo tem algum plano para o pós-pandemia, Bolsonaro, sem saber o que responder, porque é um idiota completo, ligou para Toffoli marcando um encontro de estalão e seguiu midiaticamente com uma tropa para o STF. Sentou-se ao lado de Toffoli, tendo do outro lado o inútil e pífio ministro-chefe da Casa Civil, o general Braga Neto, que atua efetivamente como office boy de Carluxo e cobrou do presidente do STF uma solução econômica para o país.

Se fosse mais corajoso, Toffoli daria uma gargalhada, espinafrando com o genocida, dizendo a ele, você veio aqui para que o Supremo Tribunal Federal dê solução nas merdas econômicas que o Guedes fez jogando o país no buraco cada vez mais fundo? Aqui não é lugar disso, saia com sua comitiva de bugigangueiros e ministros inúteis e entre na primeira quitanda em que o dono vai tirar o lápis de trás da orelha e puxar um pedaço de papel de embrulhar pregos e vai te dizer com muito mais propriedade e profundidade que Guedes, como se administra a economia de um país. E terminaria com um conselho futebolístico mais metafórico que os de Lula: Bolsonaro, pede para cagar e vai embora. Simples assim.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Qualquer pedrada no genocida do planalto vale a pena, se a pedra não for pequena

Se Lima Duarte, que sempre votou na direita, gravou um vídeo denunciando o fascismo do governo Bolsonaro, eu fecho com ele.

O mesmo pode ser dito sobre a declaração do histórico tucano Fabio Pannunzio: “Para Bolsonaro só tem duas saídas: a renúncia ou o suicídio. Ambas resolveriam o problema imediato.”

“No capitalismo não há garantia de retorno ou estabilidade”
( Roberto Setubal)

Como vou ser contra essa declaração do banqueiro do Itaú contrário ao discurso genocida de Bolsonaro?

Bolsonaro diz que trabalhadores e empresários podem chegar a bom termo. Trabalhadores ficam com as mortes, empresários com os lucros.

No mundo demoníaco do bolsonarismo, no Brasil, ser de direita raiz, é ser genocida, diferente disso, é comunista.

Bolsonaro foi hoje no STF, fez uma transmissão ao vivo para mostrar aos devotos que ele quer matar mais trabalhadores e que o STF é que fica amarrando.

Como não comemorar a Globonews abrir seus microfones para Pedro Serrano, por uns 10 minutos, espinafrar o fascista ao vivo e a cores?

A hora da esquerda usar todos os meios de comunicação para detonar Bolsonaro é agora ou o monstro fascista ampliará e muito sua carnificina. O que não lhe falta é apetite.

O que Bolsonaro fez usando seu cargo foi meter um cavalo de troia da elite no STF para pressioná-lo a liberar o genocídio.

Os 10% mais ricos que ficam com 50% da renda nacional querem que os 90% voltem a trabalhar para morrer, mas dar lucros aos 10%.

Assim, não é hora de escolher quem pode ou não jogar pedras em Bolsonaro. O importante agora é o tamanho da pedra.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro pode ser enquadrado em crime de desobediência se não entregar vídeo de reunião

Caso o prazo de 72 horas, estipulado por Celso de Mello, para que seja entregue à Justiça a gravação não seja cumprido, ministros do STF interpretam que Bolsonaro poderia ser enquadrado em crime de desobediência.

Ministros do STF avaliam que Jair Bolsonaro cometeria crime caso o governo não entregue, dentro do prazo de 72 horas estipulado por Celso de Mello, cópia da gravação da reunião ministerial ocorrida no dia 22 de abril, em que Bolsonaro teria ameaçado o ex-ministro Sérgio Moro de demissão caso não permitisse interferências na Polícia Federal (PF). Informações de Andréia Sadi, do G1.

Bolsonaro poderia ser enquadrado, por exemplo, em crime de desobediência, de acordo com ministros do STF ouvidos por Sadi.

Nesta quarta-feira (6), a Advocacia Geral da União (AGU) pediu a Celso de Mello que reconsidere a ordem de entrega da gravação.

 

 

*Com informações do 247

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Urgente: Bolsonaro, junto com Guedes e empresários, vai a pé do Planalto ao STF

Ao estilo Collor, em seus últimos suspiros antes de cair, Bolsonaro imita o gesto do ex-presidente, indo ao Supremo Tribunal Federal logo após Miriam Leitão anunciar que Celso de Mello vai exigir a presença de Bolsonaro em caso de audiência no Supremo para explicar as declarações feitas por Moro em depoimento.

A audiência, segundo informações da Globonews, é com o presidente do STF, Dias Toffoli, pedida em caráter de urgência e, imediatamente Bolsonaro, acompanhado de uma comitiva, seguiu para o STF, mostrando claramente que a crise entre os dois poderes se agravou e muito.

Pela quantidade de pessoas que o acompanham, é clara a intenção de pressionar o STF, numa atitude que leva a crer que há uma tentativa de intimidação do Supremo ou será de reaproximação? Isso só saberemos em algumas horas.

A caminhada a pé e a entrada pela porta da frente do Supremo, mostram a atitude de confronto de Bolsonaro com o STF.

As informações ainda estão chegando, pois tal fato pegou a todos de surpresa.

Essa audiência de última hora revela que a relação entre os dois poderes azedou de vez.

Em breve, novas informações.

 

*Da redação

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Celso de Mello diz que, se Bolsonaro tiver que depor, o depoimento terá que ser presencial

Segundo Miriam Leitão, na Globonews, Celso de Mello determinou que, se Bolsonaro tiver que depor sobre as acusações de Moro, terá que ser presencialmente, não por documento como ocorreu com o depoimento de Temer a Barroso.

É mais um revés para a trupe do Palácio do Planalto.

Celso de Mello se antecipa a todas as malandragens de Bolsonaro e fecha o cerco em cima da milícia palaciana, mostrando que o decano tem absoluta certeza de que está lidando com a fina flor da bandidagem carioca que domina as milícias da Zona Oeste do Rio de Janeiro.

O ministro do STF está fazendo marcação homem a homem a Bolsonaro no campo todo e se antecipa a qualquer tentativa de contra-ataque, sufocando Bolsonaro dentro do seu próprio campo de defesa, o que promete capítulos bem mais complicados para a vida do maníaco do Planalto.

A impressão que se tem é a de que cada movimento em falso de Bolsonaro, Celso de Mello está com porrete em punho para dar uma paulada no presidente genocida que não para de causar polêmicas em todos os setores da vida brasileira.

Aguardemos os próximos capítulos com cenas dramáticas da política brasileira.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Celso de Mello é confrontado por ministros militares que consideram ‘desrespeito’ possibilidade de condução coercitiva

Ministros Augusto Heleno, Braga Neto e Luiz Eduardo Ramos, citados por Sergio Moro em seu depoimento à PF, estudam reação ao ministro do Celso de Mello do STF, que autorizou que eles sejam conduzidos coercitivamente caso se recusem a depor.

Integrantes da ala militar do governo Jair Bolsonaro avaliaram como um “desrespeito” a possibilidade de condução coercitiva, autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello, caso os ministros Augusto Heleno, Braga Neto e Luiz Eduardo Ramos, citados pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro em seu depoimento à Polícia Federal, se recusarem a depor no inquérito que apura interferência política de Bolsonaro na instituição. Segundo reportagem do blog da jornalista Andréia Sadi, os ministros avaliam reagir publicamente contra Celso de Mello.

Em março de 2016, os militares apoiaram a condução coercitiva de Lula determinada por Sergio Moro, quando o ex-presidente nunca havia se negado a comparecer às convocações da Justiça. Agora, Celso de Mello aventa a possibilidade de condução coercitiva apenas se eles negarem-se ao depoimento -e mesmo assim eles ameaçam reação.

De acordo com a reportagem, os ministros citados na decisão do ministro do STF teriam ficado surpresos com o trecho que ressalta que ‘se as testemunhas que dispõem da prerrogativa fundada no art. 221 do CPP, deixarem de comparecer, sem justa causa, na data por elas previamente ajustada com a autoridade policial federal, perderão tal prerrogativa e, redesignada nova data para seu comparecimento em até 05 (cinco) dias úteis, estarão sujeitas, como qualquer cidadão, não importando o grau hierárquico que ostentem no âmbito da República, à condução coercitiva ou “debaixo de vara”’.

 

 

*Com informações do 247

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Como previu Moro, Novo diretor-geral decide trocar chefe da PF do Rio, foco de interesse da família Bolsonaro

Carlos Henrique Oliveira, atual comandante do estado, foi convidado para ser o segundo da hierarquia do órgão.

O novo diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Souza, decidiu trocar a chefia da superintendência do Rio de Janeiro, foco de interesse da família de Jair Bolsonaro.

Carlos Henrique Oliveira, atual comandante do estado, foi convidado para ser o diretor-executivo, número dois na hierarquia do órgão.

Sergio Moro disse em sua despedida que Bolsonaro queria trocar o diretor-geral para interferir politicamente na polícia.

O ex-ministro afirmou também que o presidente queria mudanças no Rio e em Pernambuco.

Como mostrou o Painel, Alexandre Ramagem, que teve a nomeação suspensa pelo STF (Supremo Tribunal Federal), também tinha decidido trocar o Rio.

Carlos Henrique virou superintendente do Rio por decisão de Maurício Valeixo, ex-diretor-geral, após a primeira crise entre a PF e Bolsonaro.

Em agosto do ano passado, o presidente atropelou a Polícia Federal anunciando a troca de comando estadual que ainda estava sendo discutida internamente.

Depois, Bolsonaro deu entrevistas rejeitando o nome escolhido pela direção do órgão, o de Carlos Henrique Oliveira, que era superintendente de Pernambuco.

Isso porque, segundo Bolsonaro, estava pré-conversado (não disse com quem) o nome de Alexandre Saraiva, hoje superintendente no Amazonas.

O fato de o presidente ter, no mínimo, sugerido um nome provocou reação imediata na cúpula da PF, inclusive com ameaças para deixar os cargos.

Um despacho de um delegado em um caso que envolvia supostamente um aliado de Bolsonaro, o deputado federal Hélio Negão (PSL-RJ), foi um dos ingredientes da crise.

 

 

*Com informações da Folha