Categorias
Saúde

Coronavírus no Brasil: MG confirma primeiro caso de suspeita da doença no Brasil

A Secretaria de Saúde do Estado de Minas Gerais confirmou, na tarde de hoje, a primeira suspeita no Brasil de infecção por coronavírus, responsável por ao menos 17 mortes na China. Segundo a pasta, uma paciente brasileira de 35 anos, que voltou do país asiático para Belo Horizonte no último sábado (18), apresentou sintomas “compatíveis com a doença respiratória viral aguda”.

“Tendo em vista o contexto epidemiológico atual do país onde a paciente esteve, foi considerada a hipótese de doença causada pelo novo Coronavírus, que é micro-organismo de alerta sanitário internacional, considerando o potencial pandêmico com alto risco à vida e impacto assistencial”, diz o comunicado publicado pela secretaria.

Apesar de não apresentar sintomas graves, diz a secretaria, a paciente foi conduzida para o Hospital Eduardo de Menezes.

Segundo a secretaria, a paciente “relatou que não esteve na região de Wunhan [cidade onde foi registrado o primeiro hospedeiro do vírus] e que também não teve contato com pessoa sintomática na China. Os exames capazes de confirmar ou descartar a hipótese diagnóstica encontram-se em andamento em laboratórios de referência”.

Para os infectologistas ouvidos pelo UOL, a relativa facilidade de viajar ao exterior cria possibilidades de o vírus chegar ao Brasil.

“Se precisar viajar à China, é preciso evitar a cidade foco e sempre usar máscaras. Os governos devem monitorar as pessoas com quem o infectado entrou em contato. Isso é difícil porque muita gente viaja”, explica a médica infectologista Joana D’arc Gonçalves da Silva.

Antes do primeiro caso suspeito ser revelado hoje, o ministério da Saúde afirmou que enviou comunicado à Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) em portos e aeroportos para que viajantes sejam orientados sobre os cuidados em viagens ao exterior, principalmente nos aeroportos com conexões para a China. As secretarias de Saúde de estados e municípios também foram notificados pelo ministério.

O que é o coronavírus?

O coronavírus pertence a uma família viral com alto poder de infectar humanos. Até a descoberta dessa nova cepa, a 2019-nCoV, os cientistas haviam detectado apenas seis delas. A Sars, por exemplo, foi causada por um coronavírus.

“A família do corona recebe esse nome porque tem um envelope com proteínas que parece uma coroa. É uma família porque existem várias espécies dentro dela que infecta humanos e animais”, explica a infectologista e professora na Escola Paulista de Medicina da Unifesp, Nancy Bellei.

O que o coronavírus faz?

Os sintomas variam: pode causar apenas um resfriado, provocar tosse, evoluir para febre forte e dificuldade para respirar. Em seu estado mais grave, leva à morte. A professora explica que, assim como a Sars (Síndrome Respiratória Aguda Grave que, entre 2002 e 2003, matou pelo menos 650 pessoas na China e em Hong Kong), o novo coronavírus parece mais letal em idosos e doentes.

“Muitos desses vírus novos não têm uma eficiência de transmissão entre humanos para se estabelecer como um vírus que vai ficar por aí, como o Influenza”, diz Nancy. “A Sars foi grave, mas é uma doença que acabou desaparecendo.”

Como se transmite o coronavírus?

“O coronavírus é semelhante ao vírus da gripe porque infecta animais, que transmitem o vírus ao ser humano”, explica Joana D’arc. “Em seguida, a infecção é de pessoa para pessoa por meio da secreção, tosse, ar e objetos contaminados.”

Ela explica que essa nova cepa “pode ser mais agressiva” porque o vírus ainda está se adequando ao organismo humano. “Isso é muito complicado para o tratamento e para a criação de uma vacina.”

O que causa o coronavírus?

A nova cepa provavelmente chegou aos humanos por meio de algum animal selvagem, como aconteceu à Sars, transmitida pelo gato-de-algália.

As principais suspeitas recaem sobre morcegos, coelhos, cobras, galinhas e até mamíferos aquáticos. Esses animais são comercializados vivos em um mercado público de Wuhan, de onde as autoridades desconfiam que o vírus tenha saído.

Joana diz que encontrar o animal transmissor “é importante por questões epidemiológicas”. “Conhecer o animal é importante para fazer a vigilância ambiental na natureza, em zoológicos e onde as pessoas manipulam alimentos”, afirma.

 

 

*Com informações do Uol

Categorias
Uncategorized

Áudio de Glenn e hacker expõe suposta armação de Sergio Moro

Conversa usada contra o jornalista é prova de dois pontos cruciais. O primeiro deles é que o hacker do Intercept não teria nada a ver com o hacker de Moro.

O áudio que o Ministério Público Federal utilizou para tentar justificar a apresentação de uma denúncia contra o jornalista Glenn Greenwald lança dúvidas a respeito da atuação de Sergio Moro.

No mínimo, o áudio serve como prova para duas teses que desbancam a denúncia do MPF: primeiro, a conversa indica que o hacker do The Intercept Brasil não teria nada a ver com a invasão do celular de Moro no dia 6 de junho de 2019. Segundo, o ex-juiz teria plantado na mídia as notícias sobre o hackeamento em seu aparelho porque já aguardava um vazamento das mensagens do Telegram, e decidiu que sua melhor defesa seria o ataque.

A jogada de sobrepor a invasão ao dossiê daria a Moro e aos procuradores da Lava Jato alguma margem para que pudessem alegar que as mensagens foram adulteradas ou até mesmo inventadas pelo hacker. Nada muito diferente do que eles, de fato, fazem hoje.

Além disso, poderiam sustentar que o hacker que entregou o dossiê à imprensa continuou praticando o crime, o que justificaria medidas mais drásticas e ainda serviria de brecha ideal para pressionar os jornalistas envolvidos.

Chama atenção, no diálogo, as passagens em que, reiteradamente, Glenn e Molição deixam claro que as mensagens de Telegram foram repassadas ao Intercept Brasil muito antes da invasão de Moro.

Os dois chegam a questionar duas hipóteses: ou Moro mentiu sobre o hackeamento pessoal, ou um terceiro teria feito a invasão no aparelho do ministro.

Esses “detalhes” foram sumariamente ignorados pelo MPF.

Confira o diálogo abaixo:

GLENN GREENWALD: Tudo bom?
LUIZ MOLIÇÃO: Então, é… a gente… eu tava discutindo com o
grupo, eu queria falar com você um assunto.
GLENN GREENWALD: Hã?
MOLIÇÃO: É… como tá agora, tá saindo muita notícia sobre isso,
a gente Chegou… nós chegamos à conclusão que eles tão fazendo um jogo pra tentar desmoralizar o que tá acontecendo.
GLENN GREENWALD: Uhum
MOLIÇÃO: Igual, o que aconteceu com o Danilo Gentilli, é… o
MBL, o Holiday, a gente pegou outubro do ano passado. Eles tão
começando a falar disso agora.
GLENN GREENWALD: Pegou o quê?
MOLIÇÃO: A gente puxou o Telegram deles ano passado. Eles tão
falando disso agora.
GLENN GREENWALD: Ah, sim sim.
MOLIÇÃO: Então, tudo o que eles, que já aconteceu…
GLENN GREENWALD: Ah sim.
MOLIÇÃO: Eles tão puxando pra agora.
GLENN GREENWALD: Eu vi isso que alguém publicou alguma
coisa falando que o Holiday e MBL “foi hackeado”.
MOLIÇÃO: Isso. Eles tão usando isso agora. Então, a gente crê
que é um jogo que eles tão fazendo.
GLENN GREENWALD: Mas com com… qual motivo?
MOLIÇÃO: Porque é… como agora tá vindo também notícia do…
dos ata… dos ataques ao Moro, ao MPF, já, já tão pre… prevendo que vai acontecer alguma coisa.
GLENN GREENWALD: Com certeza, mas eu, isso depende… a a
dificuldade é entender o motivo com que eles tão tentando…
porque… que que estamos pensando é que quando publicamos,
obviamente, todo mundo “vou” automaticamente pensar que “essa material” é enganação como por exemplo tudo o que aconteceu “no semana” passada com Moro.
MOLIÇÃO: Sim.
GLENN GREENWALD: E nós vamos deixar muito claro que
nós recebemos tudo muito antes disso, e não tem nada a ver com isso, entendeu?
MOLIÇÃO: Uhum. Mas o que acontece? O que eles tão falando
também é que o celular, ele foi hackeado. Não! O que a gente faz é
pegar o Cloud do Telegram. A gente não pegou nada do celular.
GLENN GREENWALD: Entendi. Então, eu sei, eu sei. Mas, é
possível que tenha um “outro pessoa” fazendo isso?
MOLIÇÃO: É provável.
GLENN GREENWALD: Isso é uma coin… é é… é uma coin… é
uma coincidência que…no tempo que estamos prontos para
publicar, que isso está acontecendo eram outras pessoas.
MOLIÇÃO: Sim, mas igual a gente falou, nosso perfil não é de é…
fazer… chamar atenção.
GLENN GREENWALD: Eu sei, eu sei, eu sei disso. Então, tem
duas opções obviamente são: um, tem “outro pessoas” tentando hackear ou hackeando eles, ou o outro é que elas tão mentindo. Mas eu não posso entender o motivo para mentir.
MOLIÇÃO: Uhum.
GLENN GREENWALD: Porque, por exemplo, se eles
soubessem que… alguém está preparando de publicar ou que, ou
pior ainda, que nós “estamos pronto” para publicar, “eles ia”
pra Tribunal, pegam um ordem do Judiciário proibindo
qualquer publicação ou reportagens com esse material, mas
ainda ninguém fez isso. Então, isso está me deixando a
impressão que eles não sabem quem tem “essa material”.
MOLIÇÃO: Não, saber eles sabem.
GLENN GREENWALD: Porque… oi?
MOLIÇÃO: O Deltan, ele sabe que pegaram. Tanto que ele…
GLENN GREENWALD: Ele sabe que alguém pegou, mas ele
não sabe quem tem.
MOLIÇÃO: Sim, isso é certo, eles não sabem quem pegou.
GLENN GREENWALD: Então, então, para mim que não estou
entendendo é o motivo, o motivo desse jogo. Para fingir com essa
é… ou por que por que eles tão plantando “essas artigos” sobre como Moro e “Dalton” e MBL está sendo hackeado? Eu não entendo o motivo. Entendeu?
MOLIÇÃO: Sim.
GLENN GREENWALD: Mas é uma coincidência grande. Eu…
isso é, tem “um chance” muito grande que tem uma conexão com
tudo, tudo disso, mas… nós estamos trabalhando muito o mais
rápido possível para publicar, ah… três artigos no mesmo tempo
que vai ser muito explosivo, e… isso vai acontecer muito logo.

 

 

*Com informações do GGN

Categorias
Uncategorized

Dilma detona Paulo Guedes: entreguista!

A ex-presidente Dilma Rousseff diz que o governo Bolsonaro está jogando a pá de cal no desmonte das empresas nacionais promovido pela Lava Jato.

“Bolsonaro desfecha novo golpe contra empresas nacionais. Política de destruição do setor se aprofunda com abertura do mercado a empresas estrangeiras, anunciada pelo ministro da Economia, na Suíça”, afirmou.

Ontem, em Davos, Paulo Guedes anunciou que acabará com qualquer medida que garanta a preferência nas contratações feitas pelo poder público no Brasil.

Guedes, mais tarde, usou o mesmo argumento da Lava Jato. “Vai acabar com a corrupção”, afirmou, como se empresas estrangeiras fossem dirigidas por anjos.

Em janeiro de 2017, no governo Temer, a Petrobras decidiu convidar apenas estrangeiras para participar da licitação para a construção da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), projetada para receber o gás natural produzido no pré-sal da Bacia de Santos.

Um levantamento realizado pelo DCM mostrou que todas elas já tinham sido denunciadas por corrupção.

É o caso da norte-americana Bechtel Corporation, a quarta por ordem alfabética da lista da Petrobras, que tinha se declarado culpada num processo por corrupção.

O então vice-presidente foi condenado a 42 meses de prisão, por ter pago 5,2 milhões de dólares em propinas para manipular o processo de licitação para contratos de energia com uma estatal do Egito.

A inglesa Amec Foster Wheeler tinha sido acusada pelo Comitê de Proteção do Petróleo do Azerbaijão de operar “com violações da lei”. A acusação principal era a de não respeitar regras trabalhistas no país e sonegar impostos.

A proteção a empresas nacionais é uma prática comum no mundo desenvolvido. Em 2017, por exemplo, quando autorizou a construção de dois oleodutos nos Estados Unidos, Donald Trump assegurou que as compras deveriam ser feitas em empresas instaladas no território americano.

“Insisto em que, se vamos construir oleodutos, que as tubulações sejam construídas nos Estados Unidos”, disse. “Vamos construir nosso próprio oleoduto, nossos próprios canos, como nos bons tempos”, acrescentou.

Para Dilma Rousseff, o anúncio de Paulo Guedes representará menos empregos no Brasil e mais empregos no exterior.

“É a pá de cal no desmonte promovido pela Lava Jato na engenharia nacional”, escreveu em sua página no Facebook. “Pior. O governo abre mão de ter uma política de compras públicas que leve em conta os brasileiros. A concorrência pode estrangular diversos setores empresariais”, finalizou.

No último ano de normalidade de seu governo, em 2014, o Brasil teve a menor taxa de desemprego da história do Brasil — menos de 5%, hoje está acima de 11%.

Depois de 2014, com o movimento político em curso para derrubá-la, a economia foi inviabilizada, e a então presidente não conseguiu aval do Congresso para fazer os ajustes necessários.

Os brasileiros mais pobres pagaram a conta.

E agora vão pagar de novo, caso o governo Bolsonaro leve adiante sua proposta de dar o mercado brasileiro de presente para os tubarões do capitalismo mundial.

 

 

*Joaquim de Carvalho – DCM

Categorias
Uncategorized

Bolsonaro gastou R$ 48 mi em auditoria e, agora, vai usar o BNDES para financiar a Boeing

OAB pediu esclarecimentos ao bancos sobre a contratação de um escritório estrangeiro, que cobrou R$ 48 milhões e não encontrou nenhuma irregularidade na propagada fake news da ‘caixa-preta do BNDES’.

Depois de gastar R$ 48 milhões em uma auditoria particular que não detectou nenhuma irregularidade na propagada fake news da “caixa-preta do BNDES”, o governo Jair Bolsonaro deve financiar a operação da Boeing, companhia aérea estadunidense que comprou a brasileira Embraer.

A informação foi dada ao jornal Valor Econômico pelo presidente da Embraer, Paulo Cesar de Souza e Silva, que diz que a fabricante estadunidense, uma das empresas preferidas de Donald Trump, terá acesso à linhas de crédito do banco estatal brasileiro ao fabricar jatos no Brasil, na fábrica de São José dos Campos, no interior de São Paulo.

As condições do crédito são estabelecidas pelas regras da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) por um acordo setorial entre fabricantes aeronáuticos. A EMBRAER é uma das principais tomadoras de recursos do BNDES.

OAB

Nesta terça-feira (21), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) encaminhou ofício ao BNDES pedindo esclarecimento sobre a contratação do escritório estrangeiro Cleary Gottlieb Steen & Hamilton LLP, que cobrou R$ 48 milhões por uma auditoria interna no banco e não encontrou nenhuma irregularidade relacionada à “caixa-preta”.

No documento, a instituição afirma que é vedada a prática de exercício de advocacia por estrangeiros ou grupo econômico estrangeiro no Brasil por meio de atuação direta ou associada a escritórios nacionais.

A OAB afirma que nem mesmo a subcontratação de escritório brasileiro seria permitida, visto que o Cleary “não é advogado regularmente inscrito nos quadros da OAB, mas unicamente profissional legalmente autorizado a prestar consultoria jurídica restrita às normas de seu país”. O Cleary subcontratou o escritório Levy & Salomão.

“Dessa forma, é indiscutivelmente vedado aos advogados e/ou sociedades de advogados inscritos na OAB associarem-se aos consultores em direito estrangeiro, visto que esses não são advogados de acordo com a Lei 8.906/1994 (Estatuto da Advocacia e da OAB), razão pela qual, não estão legalmente habilitados para, dentro do território nacional, praticar atos privativos da advocacia, integrar sociedades de advogados ou com ela formalizar qualquer associação destinada a prestar serviço de advocacia”, diz a OAB.

 

 

*Com informações da Folha Impacto

 

Categorias
Uncategorized

Tratar investidores internacionais como idiotas, culpando os pobres pelo desmatamento, foi a maior burrice de Guedes

Paulo Guedes, em Davos, achou que estava num clube militar falando para abestados que tratam a questão ambiental com piadinhas e preconceitos, como fez Bolsonaro na Hebraica contra índios e quilombolas.

Imaginou que, culpando os pobres pelo desmatamento no Brasil, arrancaria da plateia risadinhas, aplausos e gritos de “mito”, como ocorreu com Bolsonaro em 2018 no interior do clube da Hebraica no Rio de Janeiro.

A conexão entre grilagem e desmatamento é o grande problema do Brasil que se agravou muito com a chegada de Bolsonaro à Presidência totalmente comprometido com os criminosos da floresta.

Disso o mundo inteiro já sabe.

Os donos das terras são os que desmatam. Gente rica, violenta e perigosa, mas sobretudo aliada política de Bolsonaro.

Como isso é feito, por quem, a quais interesses serve e quais são as consequências sociais e ambientais desse crime incentivado pelo governo Bolsonaro, também já é sabido pelos investidores internacionais que estão se negando a investir no Brasil enquanto Bolsonaro não parar de incentivar a depredação da natureza.

Guedes desrespeitou o Fórum com sua tola acusação de que ‘a fome provoca nos pobres a necessidade de cometer crimes ambientais para sobreviverem’.

É muita falta de seriedade de um governo que trata o mundo como uma população de bobocas quando todos em Davos sabem os valores de quem destrói a teia da vida, ao tornar a vida de povos tradicionais e a natureza produtos baratos e, muitas vezes, desprezíveis na grande cadeia econômica que o desmatamento predatório incentivado por Bolsonaro produz.

O desmatamento é um dos mais graves problemas ambientais da atualidade, pois, além de devastar as florestas e os recursos naturais, compromete o equilíbrio do planeta em seus diversos elementos, incluindo os ecossistemas, afetando gravemente também a economia e a sociedade.

Mas Paulo Guedes achou por bem tratar essa, que é a principal agenda da economia global em Davos, com galhofa e sentiu o amargo do refluxo contra seu discurso e quanto isso pode custar ao Brasil.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

Taxa de “segurança” dobra e preço da água aumenta até 50% em área dominada pela milícia no Rio

Se nesta terça (21) o Globo mostrou como moradores da Praça Seca, em Jacarepaguá, estão sendo ameaçados a pagar, não mais R$ 50, mas R$ 100 reais para a milícia, com ameaças de toda a ordem para quem não pagar, hoje chega a notícia, pelo mesmo Globo, de que a crise da qualidade da água fornecida pela Cedae, está fazendo aumentar o lucro da milícia, na Praça Seca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Em algumas ruas da região, depósitos ligados aos paramilitares reajustaram em torno de 50% os preços da venda do galão de água de 20 litros.

Segundo os moradores, o produto que, antes, era oferecido por R$ 10 chega a ser vendido por até R$ 15 em um dos locais.

Já no interior das comunidades, como a Favela Bateau Mouche e Favela da Chacrinha , o aumento passou dos 30% .

Foi o que confirmou, nesta terça-feira, um dos moradores de uma das comunidades, que disse ter conseguido encontrar o galão por R$ 8,50.

Este é o projeto miliciano que Bolsonaro quer implantar em todo o Brasil formando um grande cartel nacional.

 

*Da redação

 

Categorias
Uncategorized

Bolsonaro, Moro e Guedes começam a entender que não dá para exportar suas vigarices num mundo globalizado

Não foi somente a ONU que mandou um recado claro a Moro, ao governo Bolsonaro e ao aparelho judiciário do Estado brasileiro.

Paulo Guedes enfrentou em Davos um paredão verde que não vai ser com meia-dúzia de samambaias penduradas no Ministério do Meio Ambiente para dar a impressão de respeito à Amazônia, que trará outra imagem do país e investimentos de fundos internacionais.

Guedes, com seu discurso 171 sobre a diminuição do Estado, privatização, viu seu lero-lero ser ignorado por conta de uma agenda global que está sendo imposta pelos povos do mundo todo de uma economia sustentável, menos predatória e ambientalmente sustentável.

Se 80% dos brasileiros acham que Bolsonaro é um mentiroso, 100% dos fundos internacionais sabem que ele é um vigarista incendiário que tem relações estreitas com madeireiros, grileiros e garimpeiros, sem falar nos milicianos que querem dizimar os índios das terras demarcadas.

Isso ficou nítido na cara de tacho de Paulo Guedes que volta de mãos vazias de Davos, dizendo que a história apertou o passo contra facínoras como Bolsonaro que só pensam em depredação em parceria com escória das mineradoras globais que o mundo hoje rejeita.

Se Bolsonaro imaginou que criaria um Brasil clandestino fazendo da Amazônia uma grande Rio das Pedras, o animal deu com os burros n’água. Ninguém quer saber de promessas, quer algo efetivo, distante da explicação vaga de Mourão sobre a criação de uma quimera verde em proteção ao meio ambiente, mas principalmente em proteção à Amazônia.

Até a pirralha Greta Thunberg deu uma lambada na cara de Bolsonaro, dizendo que a plantação de milhões de árvores pelo mundo não tinha qualquer importância diante da devastação da Amazônia promovida pelo governo brasileiro.

Pois bem, soma-se a isso à desmoralização que Moro produz internacionalmente contra o Ministério Público e aparelho judiciário com a reação da ONU na perseguição ao jornalista Glenn Greenwald, que a equação do isolamento econômico e político do Brasil está traçado.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

Ação contra Glenn pode ser tentativa de intimidação, diz relator da ONU

O relator da ONU sobre liberdade de expressão, David Kaye, vai cobrar do governo brasileiro explicações sobre a denúncia que o Ministério Público apresentou contra o jornalista Glenn Greenwald.

À coluna, o relator explicou que recebeu as informações sobre a investigação contra o jornalista americano. “Dado o papel de Greenwald como um jornalista cobrindo o governo brasileiro e questões políticas, eu acho extremamente preocupante que isso possa fazer parte de um esforço para intimidá-lo para que pare de fazer jornalismo”, disse.

Durante o ano de 2019, Kaye enviou uma carta ao governo. Nela, o relator indicava que o governo brasileiro de Jair Bolsonaro tinha a obrigação de proteger Glenn.

Numa carta datada de 3 de julho de 2019, o relator deixou claro sua preocupação diante da situação vivida por Greenwald, sua família e seus assistentes.

No documento, o relator alertava para o assédio sofrido, inclusive online, pelo jornalista americano, assim como contra o deputado David Miranda, seu parceiro. O documento também denuncia ataques contra o editor-executivo do site The Intercept, Leandro Demori.

De acordo com a comunicação enviada a Brasília, o relator alerta que “é obrigação dos Estados instituir medidas eficazes de proteção contra ataques destinados a silenciar aqueles que exercem o seu direito à liberdade de expressão”.

“Isto implica uma obrigação de se abster de tais ataques”, aponta Kaye, que denuncia a atitude de deputados e membros do Executivo.

 

 

*Jamil Chade/Uol

Categorias
Uncategorized

Lava Jato denuncia o doleiro dos doleiros que pagava mensalão para o procurador Januário Paludo, da Lava Jato

Se a força-tarefa da Lava Jato, como mostrou a Vaza Jato, tinha um grupo de fofocas, futricas e armações batizado de Filhos de Januário, por conta de Januário Paludo e o mesmo recebia mesada de Dario Messer, o doleiro dos doleiros, qual o grau de parentesco dele com os filhos de Januário como Dallagnol e cia?

Está tudo muito confuso.

Agora, a Lava Jato denuncia o sujeito que dava bola mensal a um procurador da Lava Jato que exercia influência direta sobre os procuradores da força-tarefa deixando essa história toda ainda mais nonsense.

Isso, pelo jeito, é uma esculhambação.

Cadê a hierarquia do crime?

Essa gente da Lava Jato está dando um nó na nossa cabeça.

Temos aí uma guerra da Lava Jato versos Lava Jato?

Está complicado de entender.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

Bolsonaro, pai de Flávio e patrão do Queiroz, ironiza Glenn: Você não acredita na Justiça?

“Quem denunciou foi a Justiça. Você não acredita na Justiça? Diz o burro do Bolsonaro ironizando Glenn. Já que ele foi denunciado pelo MP e não pela justiça.

Bolsonaro é aquele senhor da casa 58 do condomínio Vivendas da Barra que mandou Moro dar uma prensa no porteiro para que mudasse o depoimento de que o assassino de Marielle, para entrar no mesmo condomínio dele e de Carlos Bolsonaro. O porteiro disse, em seu primeiro depoimento, que ouviu a voz do seu Jair duas vezes liberando a entrada do comparsa de Ronnie Lessa que morava a 50 metros de sua casa, mas que Bolsonaro diz não saber de quem se trata.

Deve ser o único miliciano da face da terra que ele não conhece, justo o seu vizinho que também é traficante internacional de armas.

Mas Bolsonaro acha mesmo que tem o direito de ironizar Glenn, o mesmo Bolsonaro, marido da Michelle que recebeu do miliciano Queiroz cheque de 25 mil.

O mesmo Bolsonaro que atacou o MPF do Rio por investigar seu filho Flávio pelo aumento relâmpago e gigantesco de patrimônio “vendendo chocolate”.

O mesmo Bolsonaro que desmontou o COAF para tentar destruir as provas dos rolos de Queiroz e Flávio que chegariam certamente na casa 58 do Vivendas da Barra.

O mesmo Bolsonaro que, em conluio com Moro, mandou prender Lula para chegar à Presidência da República e Moro ao Ministério da Justiça.

O mesmo Bolsonaro que é patrão do mais novo vigarista famoso do Brasil, Fabio Wajngarten da Secom.

Não se vai enumerar aqui as trapaças de Bolsonaro, o picareta que colocou na sua folha de pagamento como assessora parlamentar a laranja Wal do açaí.

Se fosse para listar 10% do que aprontou como parlamentar e presidente, com certeza, passaria dias metendo o dedo no teclado, que seria gasto, para denunciar um picareta que até o mundo mineral sabe o que já fez.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas