Categorias
Uncategorized

Atritos com Exército e Anvisa aumentam desgaste de Bolsonaro nas Forças Armadas

Oficiais revelaram os bastidores desses e de outros episódios sobre a relação entre o titular do Planalto e os militares.

Os recentes atritos do presidente Jair Bolsonaro (PL) com o comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, e com o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), contra-almirante Antonio Barra Torres, abalaram ainda mais o prestígio do chefe do governo junto à cúpula das Forças Armadas. Oficiais ouvidos pelo Correio, em caráter reservado, revelaram os bastidores desses e de outros episódios sobre a relação entre o titular do Planalto e os militares, informa o Correio Braziliense.

Capitão reformado do Exército, Bolsonaro entrou em 2022 protagonizando conflitos com militares de alta patente. Primeiro, se irritou com uma diretriz do Comando do Exército que orienta a tropa a se vacinar contra a covid-19 e a não propagar informações falsas sobre vacinas. Porém o Alto Comando da Força marcou posição e manteve a norma em vigor.

Em outro caso, o diretor-presidente da Anvisa divulgou uma nota, apresentando-se como contra-almirante, para desafiar Bolsonaro a comprovar a afirmação de que algo “está por trás” da decisão da agência de autorizar a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra o novo coronavírus.

Segundo um oficial militar, esses dois episódios são os mais recentes de uma série de acontecimentos que contribuíram para o desgaste da imagem do presidente junto à cúpula das Forças Armadas. Um dos fatos que mais trouxeram incômodo aos fardados, segundo ele, ocorreu em 19 de abril de 2020. Naquele dia, Bolsonaro discursou em uma manifestação que pregava, em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, uma intervenção militar, com o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso. O ato também protestava contra as medidas de distanciamento social.

“Aquilo ali foi bem emblemático. Depois da manifestação, houve um cuidado muito grande para evitar que acontecesse novamente. Evitar que aconteça, mas sem deixar transparecer ao presidente aquilo que está sendo feito para evitar isso”, relatou o militar, sob a condição de anonimato.

Segundo ele, a solução encontrada foi transformar os arredores do QG do Exército em área de lazer nos finais de semana. “Se você passar pelo Setor Militar Urbano hoje, todos os finais de semana, a faixa ao lado da concha fica toda isolada com cones. Supostamente, aquilo ali é para o pessoal utilizar como área de lazer, andar de bicicleta, e o pessoal passou, realmente, a utilizar. Mas foi uma ‘vacinazinha’ para evitar que alguém possa fazer manifestação ali”, relatou.

Um outro episódio ocorreu também em 2020. Soldados que faziam a guarda em frente ao QG do Exército em Brasília solicitaram que manifestantes fossem protestar em um outro ponto do Setor Militar Urbano, em razão da segurança. “E aí alguém gravou, filmou e enviou para o presidente reclamando. Então, criou-se um clima muito ruim, e o presidente chegou a ligar para o comandante do Exército para tirar satisfação”, contou a fonte.

Outro oficial, por sua vez, ressaltou que os militares em geral votaram em Bolsonaro por causa das pautas conservadoras, como a defesa da pátria e da família, mas que nunca houve um alinhamento institucional com o governo. Ao longo dos últimos três anos, segundo ele, a maior parte do generalato passou a se incomodar com as sucessivas tentativas do chefe do Executivo de interferir politicamente nas Forças Armadas.

“No auge da crise entre o presidente e o Supremo, aquela insistência do presidente de invocar o artigo 142 da Constituição — em uma interpretação equivocada de que as Forças Armadas são um poder moderador — foi muito tenso e gerou grande insatisfação entre os oficiais generais”, disse o militar. “Quando houve aquela ameaça de invasão ao STF, a coisa ficou tensa, as tropas ficaram de prontidão para atuar, caso necessário.”

O militar também afirmou que a crise sanitária provocada pela covid-19 evidenciou ainda mais os desencontros entre o presidente e as Forças Armadas. “Houve várias situações em que ficou demonstrado esse descolamento, e a pandemia começou a escancarar isso. O ‘totozinho’ de cotovelo do comandante do Exército, aquilo ali já demonstrava”, afirmou o oficial, lembrando do momento em que o então comandante do Exército, Edson Pujol cumprimentou o presidente com um toque de cotovelo em vez de apertar a mão.

Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Servidores federais de19 categorias podem paralisar atividades por reajuste

Bolsonaro está cada vez mais encalacrado. Ano eleitoral e ameaça de greve por todos os lados, além das pesquisas indicarem a vitória de Lula no primeiro turno. Durma com um barulho desse.

Entidades do funcionalismo federal planejam mobilização a partir de 18 de janeiro e discussão de greve a partir de fevereiro, informa a Folha.

Ao menos 19 categorias de servidores podem começar a paralisar atividades para elevar a pressão contra o governo por reajustes salariais, após a sinalização do presidente Jair Bolsonaro (PL) de que apenas policiais seriam atendidos em 2022.

O Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado) afirma que os sindicatos dessas categorias apoiam seus trabalhadores a suspenderem os trabalhos em três dias —em 18, 25 e 26 de janeiro (calendário aprovado pelo Fonacate em 29 de dezembro).

Assembleias ainda precisam ser feitas nos próximos dias para confirmar as adesões, o que é esperado em boa parte dos casos pelos dirigentes do fórum. Além das paralisações já planejadas, os servidores vão discutir em fevereiro uma possível greve.

De acordo com levantamento do Fonacate, discussões sobre paralisações envolvem auditores da Receita, funcionários do Banco Central, servidores da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), auditores e técnicos da CGU (Controladoria-Geral da União) e do Tesouro Nacional, servidores da Susep (Superintendência de Seguros Privados), auditores do trabalho, oficiais de inteligência e servidores das agências de regulação.

Também integram a lista analistas de comércio exterior, servidores do Itamaraty, servidores do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), defensores públicos federais, especialistas em políticas públicas e gestão governamental, auditores fiscais federais agropecuários, peritos federais agrários, além de servidores do Legislativo, do Judiciário e do TCU (Tribunal de Contas da União).

Em alguns casos, a suspensão dos trabalhos já está confirmada.

Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Lula vence no primeiro turno, é o que mostra pesquisa Quaest

A primeira pesquisa de 2022, realizada pela Quaest Consultoria e Pesquisa e paga pela Genial Investimentos, mostra que o ex-presidente Lula (PT) segue na vantagem na corrida pelo Palácio do Planalto e tem chances de vencer o pleito já no primeiro turno.

Os dados da pesquisa estimulada mostram que o petista tem 45% das intenções de voto, seguido de longe por Jair Bolsonaro (PL), que tem 23%. Na sequência aparecem Sergio Moro (Podemos) com 9%, Ciro Gomes (PDT) com 5% e João Doria (PSDB) com 3%.

grafico

No segundo turno contra Bolsonaro, Lula tem 54%, enquanto o atual chefe do governo federal tem apenas 30%.

Contra Moro, Lula tem 50% e o ex-juiz, declarado parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF), tem 30%.

O petista vence em todos os cenários.

grafico

O levantamento foi realizado entre 6 e 9 de janeiro e ouviu 2.000 pessoas presencialmente. A pesquisa foi registrada nos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pode ser encontrada pelo número de identificação: BR-00075/2022. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.

*Com informações do 247

Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Se Moro pode ser candidato a presidente e Bolsonaro à reeleição, por que Queiroz não pode ser candidato?

Queiroz é hoje o grande nome da direita. O que o golpe não fez com essa gente. Não tenho dúvidas que ele terá mais votos que Aécio.

Confirmada a informação de Bernardo Mello Franco, de O Globo, de que Fabrício Queiroz, principal marca do governo Bolsonaro, deve se lançar como candidato a deputado federal. Segundo o jornalista, “Fabrício Queiroz está de volta. Depois de curtir a virada de ano, o ex-PM ressurgiu com planos ambiciosos. Quer trocar a sombra da família Bolsonaro pelo sonho do gabinete próprio.”

Por ora, esse é o combustível possível que a direita arrumou para 2022, um nome limpo, um exemplo de “cidadão do bem” para a nossa classe média patriótica.

Se Moro pode ser candidato a presidente e Bolsonaro à reeleição, por que Queiroz não pode ser candidato?

Segundo Mello Franco, o homem da rachadinha é pré-candidato a deputado. No domingo, ele deu o pontapé inicial da campanha. Divulgou um vídeo para ostentar intimidade com a família presidencial.

O filmete empilha clichês da iconografia bolsonarista. Queiroz visita um estande de tiro, veste roupa camuflada e empunha um fuzil. A militância verde-amarela marca presença com camisetas da seleção e bandeirinhas de plástico.

O sonho de Queiroz não parece impossível. A temporada na cadeia transformou o ex-PM numa figura popular entre os bolsonaristas. No último 7 de Setembro, ele foi paparicado e posou para selfies em Copacabana. Três meses depois, desfilou com deputados do PSL num ato político em Niterói.

O amigo do presidente tem chances de se eleger, mas pode virar uma companhia tóxica. Fora da bolha bolsonarista, ele só é conhecido pelo título de operador da rachadinha.

Sua candidatura deve reavivar o escândalo que levou o Ministério Público a denunciar o Zero Um por organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro. Além de ressuscitar questões que o clã gostaria de esquecer, como os depósitos de R$ 89 mil na conta da primeira-dama.

Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Lula e centrais se reúnem com autoridades da Espanha e debatem retomada de direitos trabalhistas

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e representantes das seis centrais sindicais brasileiras, do Partido dos Trabalhadores (Gleisi Hoffmann) e da Fundação Perseu Abramo (Aloizio Mercadante) fizeram uma reunião-seminário com representantes do governo e legislativo espanhol e do PSOE sobre a revisão da reforma trabalhista de 2012 no país europeu, feita a partir de um pacto entre governo, trabalhadores e empresários.

A reunião dá continuidade a encontros de Lula com a vice-presidente do governo espanhol, Yolanda Díaz, e também uma reunião com as centrais sindicais espanholas em 19 de novembro.

Os representantes do governo espanhol participaram da reunião à noite, fora do horário de trabalho do governo. Participaram da reunião, entre outros, José Luis Escrivá, ministro da Inclusão, Migrações e Seguridade Social, Borja Suárez Corujo, diretor-Geral de Organização da Securidade Social, além de representantes do PSOE, do Congresso e Senado Espanhol, e das centrais sindicais espanholas, Jesús Galego, da UGT, e Cristina Faciaben, das Comissões Obreras.

Os espanhóis expuseram a experiência do debate público para a revisão e recuperação de direitos que tinham sido perdidos na reforma feita na Espanha, em 2012, com o objetivo de atingir uma remuneração justa. O salário mínimo na Espanha aumentou 38% desde a chegada do primeiro-ministro Pedro Sánchez ao poder.

O ministro Escrivá fez uma apresentação sobre “Políticas econômicas para uma sociedade mais justa e inclusiva”, sobre a reforma, mas também sobre o crescimento do investimento em saúde e educação, valorização do salário mínimo e uma garantia de uma renda mínima para as famílias da Espanha.

O ministro apontou que a precarização das leis trabalhistas leva à redução da qualificação da força de trabalho, o que atrasa o desenvolvimento do país e a geração de empregos de maior qualidade.

“É uma mentira que a competitividade de um país seja conseguida reduzindo salários. Se consegue com salários melhores combinados com a qualificação da mão de obra.”

O ministro reforçou que a reforma espanhola contou com um amplo consenso construído pelo governo com a sociedade civil, sindicatos e empresários. E que o governo Lula no Brasil também serviu de inspiração para o PSOE na Espanha. Os dois lados conversaram de seguir aprofundando o intercâmbio e o diálogo sobre melhoria da legislação trabalhista.

As centrais sindicais brasileiras foram representadas por Sergio Nobre, da CUT, Miguel Torres, da Força Sindical, Ricardo Patah, da UGT, René Vicente, da CTB, e Moacyr Roberto Tesch Auersvald, da Nova Central Sindical, e Edson Carneiro Índio, da Intersindical).

Fotos: Ricardo Stuckert

*Do site Lula.com.br

Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Seja parceiro do Antropofagista, colabore com o nosso trabalho

Para que não fique dúvida, o Antropofagista é um blog de esquerda, porém independente sem qualquer patrocínio, e estará sempre empenhado na campanha de Lula e, com ele, a volta da democracia.

O blog continuará a todo vapor em 2022 e, portanto, reiteramos aos nossos leitores que, na verdade, são nossos parceiros, para que colaborem com qualquer valor para seguirmos com o nosso trabalho que, mesmo tendo uma estrutura bastante enxuta, tem uma monetização irrisória e, por isso necessita de mais recursos para que o barco seja tocado.

Assim, pedimos com veemência para os que podem contribuir que depositem na conta ou façam um PIX abaixo:

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Mundo

OMS: Mais de 50% dos europeus devem se infectar com a ômicron até março

Mais da metade da população europeia pode ser infectada com a ômicron nos próximos dois meses, segundo estimativa baseada no ritmo atual de infecções. Região europeia registrou 7 milhões de novos casos em uma semana, informa o G1.

Mais da metade da população da Europa terá contraído a variante ômicron do novo coronavírus nos próximos dois meses caso os números de infecções continuarem nas taxas atuais, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O prognóstico é baseado em uma estimativa do Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde (IHME) da Universidade de Washington, citado pelo diretor da secção europeia da OMS, Hans Kluge, em entrevista coletiva nesta terça-feira (11/01).

“Nesse ritmo, o Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde prevê que mais de 50% da população da região será infectada com a ômicron nas próximas seis a oito semanas”, disse Kluge. “Os dados coletados nas últimas semanas confirmam que a ômicron é altamente transmissível, porque suas mutações permitem que ela se ligue mais facilmente às células humanas e pode infectar até mesmo aqueles que foram previamente infectados ou vacinados.”

Sete milhões de novos casos em uma semana

Kluge declarou que 26 países da divisão europeia da OMS – que compreende 53 países, incluindo alguns da Ásia Central – relataram que mais de 1% de suas populações estão sendo infectadas semanalmente pelo coronavírus, o que representa mais de sete milhões de novos casos de infecção somente na primeira semana de 2022.

Do número total de países considerados europeus pela OMS, 50 já relataram casos da variante ômicron, que tem se tornado rapidamente a variante dominante na Europa Ocidental e agora tem se espalhado pela região dos Bálcãs.

Kluge pediu aos países da região ainda não afetados pela nova variante que adotem medidas como o uso de máscaras de alta qualidade, o impulsionamento da vacinação completa, incluindo doses de reforço, e a preparação de sistemas de resposta que incluam, por exemplo, testes mais acessíveis.

Em países onde já existe uma onda da ômicron, a prioridade deve ser prevenir e reduzir os danos aos grupos vulneráveis e minimizar a pressão sobre os sistemas de saúde e serviços essenciais.

Desde o início da pandemia, mais de 5,5 milhões de mortes foram associadas à covid-19 em todo o mundo, segundo dados compilados pela agência de notícias AFP com base em fontes oficiais. No entanto, a OMS afirma que o número real pode ser de duas a três vezes maior.

Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Bolsonaro diz que ‘a nova ditadura não é de uma hora pra outra, vem aos poucos’

Numa das entrevistas 100% chapas-brancas que deu ontem, Jair Bolsonaro se animou, veja só, a alertar sobre a possibilidade de uma democracia cair numa ditadura, informa Lauro Jardim.

Parecia que alertava para os riscos que o Brasil corre com ele na Presidência:

— A nova ditadura não é de uma hora pra outra. Vem aos poucos. Vai tirando pedaços da sua liberdade aqui e acolá. E quando você vê, está até a cintura na areia movediça, não tem como sair mais. O Brasil ainda corre esse risco. Não está descartado.

Bolsonaro, fã e propagandista das ditaduras de 64 e de Augusto Pinochet, falava da ditadura venezuelana sob a dupla Chaves/Maduro.

Mas a situação descrita por Bolsonaro cabe à perfeição noutro contexto: atitudes que ele próprio vem tomando desde que assumiu o poder. Notadamente sobre os fatos que ocorreram no ano passado quando suas agressões ao Estado de Direito culminaram com o ato do dia 7 de setembro.

Então, vem a pergunta: aonde ele conseguirá apoio para implantar uma ditadura?

Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Generais do exército não querem saber de crise da vacina, protegem comandante e isolam Bolsonaro

Generais que integram o Alto Comando do Exército rejeitam uma crise da vacina por causa das diretrizes básicas para a pandemia da Covid, tentam blindar o comandante-geral, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, de desgaste e, com isso, buscam isolar Jair Bolsonaro (PL), informa a Folha.

Membros da cúpula da Força consideram que o incômodo do presidente com as regras de vacinação na volta ao trabalho presencial não provocou nem mesmo uma minicrise entre os militares e o governo.

Esses oficiais, ouvidos pela reportagem sob a condição de anonimato, afirmam que o documento produzido por Oliveira foi uma peça burocrática, sem motivo para um novo capítulo de estremecimento das relações entre Bolsonaro e o comando da Força.

A cúpula do Exército atuou para blindar o comandante no episódio, após o ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, entrar no circuito.

O comando da Força cogitou elaborar uma nota pública com esclarecimento sobre o documento elaborado por Oliveira.

Ele estabelece diretrizes favoráveis a vacinação, uso de máscaras, distanciamento social e compartilhamento de informações corretas na atual fase da pandemia. Bolsonaro é um negacionista em relação aos quatro itens.

Braga Netto foi o interlocutor das insatisfações do presidente, embora pessoas ligadas ao ministro afirmem que não houve exigência para a elaboração de uma nota pública.

A ideia acabou sendo abortada, pelo menos até agora, diante da constatação de que um esclarecimento não se fazia necessário. Uma nota alimentaria uma crise que, na visão de generais do Alto Comando, não existia nem deveria existir.

Esses militares repisaram ao longo da sexta-feira (7) que as diretrizes do comandante do Exército eram administrativas e seguiam linha já adotada por seu antecessor no cargo, general Edson Leal Pujol, no ano anterior.

As orientações são semelhantes no caso de uso de máscaras, distanciamento social sempre que possível e vedação do compartilhamento de fake news sobre a pandemia.

A inovação ocorre em relação à vacinação, pela razão óbvia de que a campanha de imunização deslanchou ao longo de 2021.

Neste caso, ainda segundo a informação repisada na sexta, o comandante do Exército usou como base uma diretriz do próprio ministro da Defesa.

Assim, se Bolsonaro fosse levar adiante a queixa contra o ato do Exército, deveria estendê-la a seu ministro da Defesa, conforme integrantes da Força. Braga Netto foi colocado no cargo para atender aos interesses diretos do presidente.

No dia seguinte, o próprio Bolsonaro tornou público um encontro dele com o comandante do Exército. E disse não ter existido qualquer exigência de retificação ou explicação.

“Não, exigência nenhuma. Não tem mudança. Pode esclarecer. Hoje [sábado, 8] tomei café com o comandante do Exército. Se ele quiser esclarecer, tudo bem, se ele não quiser, tá resolvido, não tenho que dar satisfação para ninguém de um ato como isso daí. É uma questão de interpretação”, afirmou o presidente, em entrevista a jornalistas.

Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Vídeo: Bolsonaro pipoca e fala fino com o presidente da Anvisa

Bolsonaro berrou e amarelou com Barra Torres, e os bolsonaristas tiveram que dormir com mais essa.

Bolsonaro já havia ouriçado seus súditos mais fieis a atacarem funcionários da Anvisa que aprovaram a vacinação de crianças de 5 a 11 anos, o que deixou os profissionais profundamente irritados quando insinuou que a Anvisa “tinha interesses não confessáveis na vacinação infantil”.

Isso foi a gota d’água para Barra Torres escrever um duro manifesto público cobrando de Bolsonaro provas de sua afirmação.

Para variar, Bolsonaro teve que engolir a seco o seu blefe e fazer uma live desdizendo o que disse, falando fino e se dizendo mal interpretado.

“Me surpreendi com a carta dele. Carta agressiva, não tinha motivo para aquilo”, disse Bolsonaro à emissora Jovem Pan News, nesta segunda-feira 10. “Eu falei o quê que tá por trás do que a Anvisa vem fazendo. Ninguém acusou ninguém de corrupto. Por enquanto não tem o que fazer no tocante a isso aí.”

Na sequência, Bolsonaro lembrou que foi o responsável pela indicação de Barra Torres à presidência da Anvisa e disse que ambos haviam conversado sobre a vacinação de crianças.

Claro, isso gerou um constrangimento geral na turma verde e amarela que sonha em ver o circo pegar fogo e, por consequência, foi dormir murcha e varada de frustração em mais uma decepção com outra amarelada do mito sagrado.

https://twitter.com/do_genocida/status/1480709046751612928?s=20

Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição