Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

Nem o mais pessimista dos brasileiros poderia imaginar que o país chegaria a essa bandalha depois do golpe em Dilma

O país está de ponta a cabeça.

Ninguém tem dimensão do que ainda está por vir, só se sabe que, enquanto Bolsonaro estiver no poder, o aumento da tragédia nacional está absolutamente garantido. Pior, tende a se agravar diariamente em todas as áreas da vida nacional. Lógico, não para os bancos.

Não é sem motivo que os tubarões da agiotagem nativa andam desfilando nas redações da mídia para defenderem não só a permanência, mas a reeleição de Bolsonaro.

A coisa ganhou a dimensão de um nonsense tão grande que, mesmo a mídia afinada com a política de desmonte nacional promovida por Guedes, critica os resultados daquilo que, na essência, ela apoia e mostra que o colunismo de economia dos jornalões e TVs é, na verdade, departamento de marketing do grande capital e que basta que um colunista desses faça uma análise de causa e efeito para os próprios escorregarem na casca de banana que foram deixando pelo caminho em defesa de uma política que beneficia apenas uma casta em detrimento da população inteira e da saúde da economia.

O fato é que toda essa tragédia brasileira decorre do fator econômico, da política neoliberal anacrônica de Paulo Guedes, mas que também é dos tucanos, sejam eles da corrente ligada a Aécio, a Dória, a FHC ou a Leite. Eles que andam batendo cabeça e se desentendendo, têm afinidade entre si quando o assunto é neoliberalismo fundamentalista.

Bolsonaro é fruto disso. O golpe em Dilma foi fruto disso. A chegada de Temer ao poder foi fruto disso e a prisão de Lula também.

As 605 mil mortes de brasileiros pela covid têm relação direta com esse conjunto de interesses que se movem em prol do grande capital.

Não há como não associar o fascismo do neoliberalismo. Aliás, bastaria olhar para o Chile do sanguinário Pinochet para entender de que escola Paulo Guedes saiu e que resultado econômico, mas sobretudo social, ele pretende produzir para a sociedade brasileira.

 

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Bolsonaro virou um zumbi

Uma coisa está clara, o governo Bolsonaro se encontra em estado de putrefação.

Uma segunda coisa pra lá de evidente é que ele é a única tábua de salvação em que a oligarquia tenta se agarrar para continuar saqueando o país.

Na verdade, o entorno de Bolsonaro fede mais que o próprio. André Esteves que o diga. Aliás, ele disse que Bolsonaro tem apenas que ficar calado, fingir-se de morto, não dar nenhuma declaração, já que todas são estúpidas, neste caso, tudo pode ser revertido.

O banqueiro que chega a fazer corar  até o rosto dos piores agiotas ao mostrar como funciona a República nas mãos do neoliberalismo fascista, que é outra marca desse governo. Assim, acaba de vez com a ideia de que o Brasil tem duas direitas, a tradicional e a extrema, quando, na verdade, essa escória é uma papa só que forma a liga que interessa aos abutres do Brasil.

Assim, Bolsonaro, que não tem mais o que dizer dentro do país, fora dele é visto como o pior político em atividade no planeta. O melhor caminho é encontrado pela oligarquia é trancar a boca do idiota, reduzir o máximo suas aparições em lugares que possam comprometer sua já carcomida imagem, e tudo estará bem.

Trocando em miúdos, a oligarquia trabalhará para que o genocídio provocado por Bolsonaro durante a pandemia, com mais de 605 mil vidas ceifadas por uma mescla de tara pela morte e corrupção no próprio ministério da Saúde, seja decantado com o tempo, somado à tática de imobilizar o idiota para que ele não faça ondinha.

O importante é que o banqueiro André Esteves continue dando as cartas no Copom, como dará hoje e quantas galinhas a raposa que vigiam o “galinheiro” comerá a partir de hoje, porque o show do bilhão não pode parar.

Uma coisa é certa, nessa questão que envolve a tentativa de reeleição de Bolsonaro, a oligarquia, para manter esse insano no poder, produzirá a campanha mais suja da história, por mais que isso pareça surreal comparando toda a sujeira feita pela chapa Bolsonaro-Mourão em 2018.

Essa será a tática da elite econômica desse país para seguir sua pilhagem, enquanto o povo brasileiro se vê cada vez mais segregado no seu cotidiano.

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O áudio do banqueiro André Esteves explica a frase de Tom Jobim, ‘o Brasil não é para amadores’

Lógico que essa é a percepção que os brasileiros sempre tiveram do Estado. Na verdade, essa é a mais consagrada política de Estado desse país. Um Estado que se coloca acima do cidadão, ao mesmo passo em que coloca abaixo da oligarquia.

Talvez, quando Tom Jobim logrou essa frase, de forma cômica e debochada, tenha se respaldado na frase de seu mestre primeiro, Heitor Villa Lobos, que dizia que “o Brasil era o país do sobrenomes e dos rapapés lisonjeiros”.

A elite, como sabemos, é culturalmente colonizada e não queria ouvir nas suntuosas salas de concertos dos teatros municipais Brasil afora a obra de Villa Lobos, um dos maiores gênios da música universal, simplesmente pelo fato de ser ele um brasileiro que, como o próprio dizia, bem brasileiro, tanto que sua magnífica obra tem o cheiro da terra brasileira, das matas brasileiras, dos rios brasileiros.

Por isso, Villa Lobos é consagrado no mundo inteiro, porque sua obra sintetizou um filão de aspectos da nossa cultura genuinamente popular.

Para a nossa elite inculta, isso é uma blasfêmia, uma afronta às tradições de um país que construiu o seu conceito civilizatório a partir da escravidão, da casa grande, dos “de cima”, mas sobretudo dos endinheirados, dos homens de poder de fato, dos que mandam na democracia de mercado.

Villa Lobos sempre dizia que essa gente o tocava pela porta, mas ele voltava pelo telhado como um gato.

Esses exemplos aqui citados são somente para sublinhar os elementos característicos que regem as relações do Estado que parece estar condenado ao servilismo diante das classes economicamente dominantes e que, ao mesmo tempo, consagra uma ideia de que o Estado é muito mais forte do que o cidadão e não representante dele.

Por isso o discurso de André Esteves para os investidores se revelou carregado de sementes de desagregação do Estado com a sociedade respaldado na organização do país regido pela batuta da nossa elite que tem aos seus pés o Congresso, o judiciário e, como se sabe agora, o próprio executivo.

E quem ousar enfrentar essas forças nada ocultas, será derrubado, como deixou bem claro André Esteves comemorando os golpes de 1964 em Jango e de 2016 em Dilma.

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Zé Trovão é mais um pobre diabo que vai mofar na cadeia abandonado pelo clã Bolsonaro

Zé Trovão, enfim, se entrega à Polícia Federal para ser conduzido à prisão, tendo o mesmo destino de outros tantos trovões que fizeram papel de mula para o clã Bolsonaro e se encontram há muito tempo sozinhos e abandonados nas celas.

Marcos Antonio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão, apresentou-se espontaneamente à Polícia Federal em Joinville, no Norte de Santa Catarina, nesta terça-feira (26), informou a defesa dele. Ele é morador da cidade.

Todos sabem que Zé Trovão nunca foi caminhoneiro, mas um embusteiro. Aliás, chega a ser cômica a participação dele no evento de 7 de setembro, mas do México, porque já tinha dado nas canelas.

Uma coisa é preciso reconhecer, um sujeito que não representa ninguém fazer o barulho que ele fez, não é algo a se desprezar, tanto que sua prisão está no TT do Twitter, sem que os inúmeros comentários forneçam qualquer pista de sua importância política ou cultural nessa marmota em que ele se enfiou. É Zé Trovão, e ponto.

A percepção que a sociedade tem dele não passa de sua imagem física que, em nome dos brasileiros “patriotas”, colocou a própria liberdade em risco em nome de uma causa, mas ninguém sabe qual.

É assim que os bolsonaristas se organizam a serviço do clã. Num determinado momento, alguém se autoproclama representante do povo a modo e gosto e resolve peitar individualmente as instituições do país. Por isso, consegue uma consagração instantânea, bomba as suas redes sociais, sobretudo o youtube aonde faz ameaças à democracia, a ministros do STF e se consolida em celebridade automática.

Preso, Zé Trovão enfrentará o abandono e a falta de solidariedade dos Bolsonaro. Saindo da cadeia, terá que reconstruir sua própria vida, pois já foi usado para consumo eleitoral e, agora, é apenas um bagaço que se joga no lixo como os Bolsonaro fizeram com todos aqueles que, completamente despreparados, compraram o discurso e os rompantes do “mito” que hoje só não está na cadeia porque é protegido pelos interesses que movem as relações desse governo com a oligarquia.

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O áudio de André Esteves, revelado pelo 247, tem o mesmo peso histórico da Vaza Jato do Intercept

Alguns dados centrais para entender o significado desse vazamento feito pelo 247 em que o banqueiro do BTG Pactual, André Esteves, tem como objetivo primeiro mostrar a seus clientes que quem tem dinheiro é quem de fato tem poder.

No Brasil, o “cidadão” é visto pelo Estado a partir de suas posses.

Na realidade, o cidadão brasileiro é visto pelo Estado pelo que ele, não pelo exame de sua individualidade, muito menos pela consideração de sua cidadania, mas pela percepção de sua capacidade financeira.

Isso significa que o Estado age como um ente privado, que analisa seu nome na praça e sua capacidade de ter ou não crédito, a partir das garantias materiais oferecidas pelo indivíduo para ser contemplado como “cidadão”.

Ou seja, o mercado e o Estado se somam contra o cidadão em que o exercício de direitos supõe que todos sejam vistos como iguais perante as leis, mas como mostra o áudio revelado pelo 247, os banqueiros, rentistas e agiotas, são vistos como cidadãos de primeira, enquanto o restante da população é vista de forma residual, subcidadã.

Por isso o áudio é de importância histórica, assim como as revelações feitas pelo Intercept dos bastidores prostituídos da Lava Jato.

Isso só ocorre porque o cálculo econômico é mais importante para o Estado do que a individualidade do cidadão. O áudio mostra com clareza essa diferença.

Infelizmente, esse é o modelo civilizatório que rege o Estado brasileiro, e André Esteves, quando associa, de forma festiva, o golpe de militar de 1964 com o de Dilma em 2016, ele mostra como o Estado é autoritário, com ou sem arma nas mãos.

Isso respalda a ideia daqueles que defendem a organização do país a partir da sociedade e não dos exemplos que Esteves deu a sua claque, ao revelar, sem o menor pudor, que o presidente de uma das casas do Congresso Nacional “se informa com ele”, o Presidente do Banco Central “independente” pede ao banqueiro sugestão sobre a taxa de juros, e o mesmo não encontra barreiras nem fronteiras para aconselhar ministros do Supremo Tribunal Federal a tomar decisões a partir de seus interesses, como foi o caso narrado como grande júbilo de Esteves a seus clientes.

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Depois de glorificar a valorização dos combustíveis, a Globo diz que a gasolina está nas alturas e pergunta, ‘até quando vai subir?’

Ninguém estimulou mais essa política nefasta do tucano Pedro Parente na Petrobras do que o tucaníssimo Grupo Globo.

O problema não é só os combustíveis, mas os desdobramentos econômicos e a fatura social que foi o assassinato da Petrobras pelos neoliberais.

Todos sabiam, inclusive os próprios, do desmonte das refinarias brasileiras e a inconsequente dolarização dos combustíveis que teria o efeito de uma tromba d’água e arrastaria de enxurrada toda a economia e, consequentemente, a vida de milhões de brasileiros para os piores resultados de uma política nefasta que o entreguismo pode produzir.

Aliás, isso é uma especialidade da casa. Falou em tragédia econômica e social, falou em neoliberais. Não é esse mesmo Pedro Parente que produziu a política lesa pátria na Petrobras durante o governo Temer, e que foi o ministro do apagão do FHC?

O que esperar de um sujeito desse que sempre foi cortejado pelo colunismo de economia do império Globo?

Agora os Marinho querem saber até quando os combustíveis subirão. Pior, justificam a tragédia dizendo que é culpa desvalorização do real.

Mas e aquelas reformas feitas a partir do berrante da própria Globo que detonaram os trabalhadores, mas que prometiam dar ao Brasil uma moeda forte que segurasse o tranco de qualquer ataque especulativo do mercado?

Esquece, os Marinho não falarão sobre isso, menos ainda o Estadão e a Folha que apoiaram essa política lacaia contra os brasileiros. E o Estadão ainda tem a pachorra de exigir do PT uma autocrítica.

O Itaú aproveita o estrago provocado pelos craques da modernização da nossa economia para emburacar uma culpa no PIB negativo para 2022 em função do tal furo do teto de gastos que Bolsonaro, de forma eleitoreira, quer usar para tentar comprar votos dos pobres.

Bolsonaro, é o mesmo que teve apoio irrestrito desses barões da mídia na eleição de 2018, mas também é o mesmo que sublinhou com sua Bic essa política econômica nefasta.

E não se enganem, ele terá até mais apoio dessa tropa oligárquica em 2022, mesmo O Globo salientando que a moeda brasileira sofre com a incerteza dos investidores em relação aos rumos da política econômica de Guedes no governo Bolsonaro.

Agora, não adianta reclamar que a Petrobras anunciou para hoje um novo reajuste nos combustíveis, o terceiro do mês, um aumento de 7,4% para a gasolina e 9,15% para o diesel, no mesmo ano que o diesel acumula alta de 65,3% nas refinarias.

Mas essa não é a pior notícia, a gasolina já subiu, no mesmo período, 73,4%, o que mostra quanto os acionistas da Petrobras lavaram a égua nas costas dos brasileiros com os nossos próprios combustíveis.

Então, o G1 chega agora à conclusão demagógica de que os brasileiros estão pagando cada vez mais caro o tanque de combustível.

A pergunta é tola, mas inevitável, esses preços não seriam evidentes na escalada entreguista trombeteada pela mídia como avanço para a sociedade?

Não bastou a tentativa de assassinato da Petrobras regida e ditada por Sergio Moro na Lava Jato?

A magnífica ideia de dolarizar os combustíveis foi do povo ou do alto comando do tucanato, dos banqueiros, rentistas e grandes acionistas?

Teve algum debate com a sociedade para substituir as refinarias brasileiras pelas estrangeiras? Alguma pesquisa para saber a opinião do povo sobre esse grave crime contra a soberania nacional?

Agora que os resultados nefastos estão escancarados, os Marinho querem se afastar da cena do crime do qual foram cúmplices no projeto de destruição do Brasil.

Eles não sabiam que aumentaria a escassez de alimentos para o povo e que a pobreza e a miséria seriam estimuladas contra a população, tendo nos combustíveis uma alavanca irrefreável da inflação e, consequentemente a desvalorização galopante da moeda brasileira?

Não era esse o principal ajuntamento da escória fascista que deu golpe em Dilma?

Não propuseram entregar as nossas riquezas e soberania aos americanos? Não conseguiram?

Então, por que essa hipocrisia na hora da onça beber água?

 

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O banqueiro André Esteves, em áudio, deixa claro que o PSDB nunca aceitou a democracia

Para quem sabe ler, pingo é letra. Para quem sabe interpretar as falas, mesmo que gabola, do agiota do BTG Pactual, André Esteves, vazadas em áudio, interpretará como o Brasil chegou aonde chegou em que na mesma São Paulo, moradores do Alto do Pinheiros, bairro de classe média alta e classe alta, têm uma expectativa de vida de 83 anos, já no bairro de periferia Cidade Tiradentes, a expectativa de vida cai para 58 anos.

Isso é explicado, grosso modo, quando o próprio agiota diz em palestra que o presidente da Câmara, Arthur Lira, o procura para fazer consultas sobre economia, o que mostra suas relações como consultor para assuntos estratégicos tanto com o presidente da Câmara, quanto com ministros do STF, além  do próprio presidente do Banco Central, Roberto Campos Netto que o procurou para se orientar sobre taxas de juros. Ou seja, é o galinheiro telefonando para a raposa para perguntar como deve manter as galinhas seguras.

Pior, nenhuma das conversas foi ao menos aparentemente técnicas.

Mas o que causa mais estupor é que, segundo André Esteves, ele convence ministros do STF de que o Banco Central deveria ser independente, justificando que tanto os EUA quanto em diversos países europeus o BC é independente, mas não na Venezuela e na Argentina. E pergunta aos ministros, com quem vocês querem parecer, com EUA e países europeus ou com a Argentina e Venezuela?

Foi essa a garantia de um sujeito dessa estirpe, que segundo o próprio, foi esse o “argumento técnico” usado por ele para convencer os ministros do STF de que o Banco Central deveria ser independente. E ainda se gaba dizendo que ninguém nasce sabendo tudo e, para se alcançar certo grau de conhecimento, leva-se um tempo.

Isso tudo acontecendo sem que os brasileiros sequer imaginassem, uma espécie de tratado entre banqueiro privado e instituições públicas que acaba sendo bastante didático para o entendimento de como o grande capital capturou as instituições brasileiras e, em certa medida, o banqueiro, terrivelmente tucano, deixa claro que jamais o PSDB aceitou as derrotas para o PT e jamais se moveu em favor da democracia, ao contrário, desde a primeira derrota, os tucanos sonharam em golpear a democracia e, consequentemente, Lula e, depois, Dilma, o que explica a farsa do mensalão.

Usando os mesmos argumentos de qualquer agiota de esquina, Esteves atacou Dilma na base do estereótipo, porque se um sujeito desse ousasse ponderar suas visões de economia com Dilma, tomaria uma aula sermão com todos os dados técnicos e políticos que o vigarista nunca mais ia querer falar no nome dela.

Mas ninguém espera isso de um abutre que se reveste de gente para encontrar a cúpula do comando da República e, pior, virar conselheiro dessa gente, do ponto de vista econômico e político.

O que se pode afirmar é que, se isso não é ilegal, é absolutamente imoral.

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Babando ódio, Estadão assume papel de cão de guarda do demônio e xinga Lula de diabo

Num grotesco editorial de absoluta inutilidade, o Estadão mostra que não guarda mais freios em seu intestino grosso e berra como um bom gado que Lula é o diabo e Bolsonaro, o santo, já que o jornalão sabe que a tal terceira via é absolutamente inviável.

Não há razão outra que não seja reforçar a condição de amante fervoroso de Bolsonaro nessa arquitetura retórica carregada de palavrórios que o pastiche deletério sapecou neste domingo.

Cheio de versos alheios à realidade, tirados do fígado de uma maçaroca de palavras que, certamente, de muitas línguas na batalha desesperadora que essa gente já se encontra para frear a volta de Lula ao governo.

O artigo é uma coluna dórica em termos de argumentos. Um pedaço de papel horrivelmente escrito, com um anacronismo de pedra.

A mais grandiosa catedral  da oligarquia adotou de vez a língua do bolsonarismo e passou a adotar o xingamento a Lula acreditando que isso terá grande peso na eleição de 2022.

O Estadão ainda não entendeu que ele está fazendo careta não para Lula, mas para 87% dos brasileiros que, diante de uma guerra sem trégua da mídia contra Lula, deu a ele um consenso unânime de aprovação dos seus oito anos de governo, diga-se de passagem, não só o povo brasileiro, mas o mundo tem uma enorme admiração por Lula, não ao seu estilo ou fisionomia, mas o produto conjugado entre o humano e o obreiro que nunca se confundiu com qualquer traço de filantropismo tão apreciado pela burguesia divina que o Estadão representa como ninguém.

Então, a saída que encontrou é tentar dar um choque violento de agressividade no estilo mais peçonhento de Olavo de Carvalho que, não demora, será contratado pelo periódico dos coronéis no barro e do asfalto.

O artigo é tão ruim, com ataques deliberados a Lula, Dilma e ao PT que saliva ódio e espuma fel que o periódico primeiro da Faria Lima já no título da matéria demonstrou suas aptidões bolsonaristas, chamando Lula de diabo.

Basta isso para entender o nível de mediocridade que o vortilhão da extrema direita está utilizando para tentar fincar os dentes em Lula.

Isso virou uma fieira, mas será o modo oficial que a finada grande mídia utilizará como carta da manga bolsonarista onde os músculos faciais de quem escreve os artigos descreva o seu ódio a Lula, o maior presidente da história do Brasil, eleito duas pelo povo. Um ódio corruptor que quer transferir para a alma brasileira a inquietação desesperada de quem se sente sufocado em pleno nascedouro do bolsonarismo.

Daí resolveu escrever qualquer borracheira contra Lula com um pedaço de carvão. E o resultado não foi sequer o velho truque que a Folha utilizou em seu artigo publicado neste sábado que foi devidamente espinafrado pela sociedade.

No caso do Estadão, as cavalgaduras que escreveram esse bate entope querem se vestir por inteiro como o próprio animal Bolsonaro que, certamente, considera um grande presidente.

Seja como for, se não há crédito no panfleto fascista do Estadão, ele nada mais é do que o reflexo da opinião geral do próprio jornal. Não há nada por trás, o grupo empresarial assumiu de forma rígida e sem cerimônia, com uma obediência canina, a sombra do próprio demônio que matou por covid 605 mil brasileiros, jogou 20 milhões na miséria, mais de 14 milhões de desempregados num país em que 55% da população vive em estado de insegurança alimentar, ao mesmo tempo que os bancos bateram recordes de lucro.

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Folha faz matéria gigante sobre a queda de desigualdade de 2002 a 2015 sem citar Lula e Dilma

Como se sabe, a mídia brasileira é mais perigosa quando não informa do que quando desinforma, porque aí ela deforma, fala apenas meias verdades.

O jornalismo industrial já está a postos no campo de batalha para a campanha de 2022 no engajamento neoliberal, comandado pelos banqueiros.

Assim, a artilharia está toda voltada para os objetivos da chamada terceira via, fuzilar o PT para não deixar Lula resplandecer.

É certo que, depois que a Lava Jato se desmoralizou por completo, assassinar reputações sem provas é coriscar o próprio lombo. Ou seja, essa é uma das manobras que a velha mídia vai usar, a de falar sobre um assunto e, se for positivo, pode inflamar a militância do PT e eletrizar a campanha de Lula. Então, é melhor nem falar, caso fale, nem Lula, nem Dilma podem brilhar.

Mata-se o personagem e conta-se a história. Isso é o que foi feito para diminuir a importância de Lula e Dilma numa nefasta desigualdade que só crescia no Brasil até a chegada dos dois à presidência da República.

Lógico que não é somente a Folha que utiliza esse expediente e tem como regra número um jamais mostrar fatos positivos dos governos do PT.

A ascensão dos pobres nesse período é escandalosamente deletada de qualquer assunto. O nome disso é ódio de classe ou podridão da mídia de banco. Por isso, há muito, a credibilidade da mídia é nenhuma, enquanto o povo guarda a memória da época de Lula, que foi infinitamente o melhor presidente que o Brasil já teve para as camadas mais pobres da população.

Dilma também jamais pode ser esquecida por apresentar no portfólio do seu governo uma valorização recorde dos salários e do poder de compra dos trabalhadores, somado ao menor índice de desemprego da história, fato que os sabotadores e golpistas não tiveram como interferir, já que no seu segundo mandato, desde o primeiro dia após sua vitória, foi montado um cerco covarde, misógino, comandado por três grandes corruptos com o apoio da mídia, Aécio, Temer e Cunha, criando um crime fiscal que simplesmente nunca houve. Tudo para justificar o injustificável, um golpe não somente em Dilma, mas em 54 milhões de eleitores que votaram nela.

Na verdade, a matéria da Folha é autoexplicativa, pois foram manobras como essa que deram a Bolsonaro a possibilidade de sair direto do esgoto da política para a cadeira da presidência da República.

O resultado nem vale a pena comentar, está aí e revela a gritante diferença do Brasil na era de Lula e Dilma da era de Temer e Bolsonaro, mas pode-se também somar a estes o país aos farrapos que Fernando Henrique entregou a Lula.

Por isso não pode passar em branco uma matéria canalha como essa, que fala do milagre da redução brutal de desigualdade de 2003 a 2015, mas não fala dos santos, Lula e Dilma, que promoveram o milagre.

Nada de novo no front, é a Folha sendo a Folha.

 

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Alguém sabe explicar por que Bolsonaro ainda não foi cassado?

Essa violência da mentira, batizada de fake news, que Bolsonaro utiliza como arma, e olha que estamos falando de um presidente da República que, em função do cargo, milhões de brasileiros acreditam em suas desinformações.

Em sua última live, o insano compartilhou uma mentira que ele sabe que é mentira, a de que a vacina contra covid, provoca o desenvolvimento da Aids, infecção por HIV.

A pergunta que se faz é, para ser presidente do Brasil um dos atributos exigidos é ser canalha, é não ter um pingo de vergonha na cara?

A mentira é um processo contínuo no governo de Bolsonaro.

Ninguém esperava nada de seu governo a não ser fracasso em todas as áreas como está acontecendo, mas o sujeito não honrar sequer a liturgia do cargo, mentindo compulsivamente, pior, uma mentira que provoca a morte, aí já é difícil de entender, mas é isso que, há três anos reina no Palácio do Planalto.

Bolsonaro já arrastou o país para uma tragédia que teve como consequência 605 mil mortos. Ele dizimou a economia brasileira, jogou 20 milhões na miséria absoluta e mais da metade da população na insegurança alimentar .

O sujeito faz um governo de mazelas de cabo a rabo, mas não satisfeito, não para de produzir conflitos a partir de uma máquina de mentiras.

Sim, espalhar fake news que pode provocar a morte tem sido o papel do cotidiano de Bolsonaro durante toda a pandemia, mas parece que ele sonha em atingir muito mais gente do que já atingiu e, por isso, utiliza não só sua live, mas também rádios, televisões, blogs e redes sociais para compartilhar todos os seus discursos que não têm um cisco de princípios. Tudo é feito dentro de um ritual macabro em que a mentira ganha um trançado que se espicha por toda a web e pelos canais analógicos se espalhando pelo Brasil como um todo.

Enquanto Bolsonaro faz isso, espera tranquilo o fim do seu mandato sem ser incomodado pelo Congresso, pelo Ministério Público ou pelo judiciário, como se o Brasil simplesmente não tivesse instituições que pudessem arrancar a fórceps esse imbecil da cadeira da presidência.

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