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‘É no estresse do sistema que o bolsonarismo se alimenta’, diz cientista política

Para Priscila Lapa, motim no Congresso escancara crise e fragiliza presidência da Câmara

O motim orquestrado pela base bolsonarista na última semana no Congresso Nacional expôs a fragilidade da presidência da Câmara dos Deputados e escancarou a crise que atravessa o Legislativo. A cientista política Priscila Lapa, em entrevista ao Brasil de Fato, destaca o papel desse episódio para o fortalecimento do bolsonarismo no atual momento político.

“Sem sombra de dúvida, um precedente muito forte foi criado para que agora a liderança precise estabelecer alguns limites claros que já foram ultrapassados”, avalia Lapa. Para ela, a obstrução ultrapassou o rito normal da negociação política.

“A normalidade do diálogo e da formação de um consenso foi interrompida por um movimento orquestrado por um grupo partidário, um grupo político, em torno de uma barganha”, analisa. O episódio teve, segundo a cientista política, “uma ocupação física de um espaço para que o rito normal do trabalho legislativo não pudesse ter seguimento enquanto essa negociação não acontecesse. É mais do que apenas um discurso.”

Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara, precisou recorrer ao ex-presidente da Casa, o deputado Arthur Lira (PP-AL) para tentar retomar o controle. Na visão de Lapa, isso revela perda de força. “Ele precisou recorrer a alguém que parece que é reconhecido muito mais no posto de liderança”, indica.

No esforço para restabelecer o controle da Câmara, Motta denunciou 14 parlamentares envolvidos no motim à Corregedoria da Casa. Sobre essa tentativa, Lapa comenta que “é o que ele vem tentando fazer desde a semana passada, num primeiro momento, de forma muito errática, não muito clara, agora com um pouco mais de clareza”.

Para isso, ela defende, “a via do diálogo nunca pode ser anulada, porque falamos de um modelo de funcionamento do Legislativo que necessita dessa construção de uma frente de diálogo.”

Já o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), demonstrou uma maior habilidade em meio à movimentação bolsonarista ao “não ir direto para o embate, mas criar um subterfúgio de manutenção da normalidade dos trabalhos”, acredita a cientista política. Na avaliação dela, a atitude reflete “um pouco mais de experiência”.

A pauta da anistia e o modus operandi da base bolsonarista
Priscila Lapa explica que o núcleo bolsonarista atua de forma radical e intransigente, especialmente em pautas como a anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que motivou o motim. “Não existe meia anistia, não existe a possibilidade de você fazer [isso]. Ou faz um processo de anistia ou não faz”, explica.

Para ela, essa agenda está inserida num contexto maior de desgaste do sistema político. “É no estresse do sistema político que o bolsonarismo se alimenta, se forja, se retroalimenta”, sugere.

O objetivo dessa pauta, afirma Priscila, “não é o cidadão comum”. “O fim disso tudo é que a classe política ligada ao núcleo do 8 de janeiro não seja inviabilizada no processo eleitoral de 2026”, observa.

Sobre a tentativa de Hugo Motta de restaurar seu controle na Câmara após o motim, a especialista destaca que ele “vai precisar de um centrão que equilibre o jogo, que não estresse o sistema tanto para a direita, mas que também não pareça algo de muita concessão”.

Nesse cenário, a cientista política prevê um ano legislativo “muito difícil” para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), marcado por uma agenda complexa e um custo político elevado para negociar temas como a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais e a análise dos vetos do PL da Devastação. “O custo da negociação política é muito inflacionado”, diz.

*BdF


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Política

Haddad imputa a Eduardo Bolsonaro cancelamento de reunião com secretário do Tesouro dos EUA

Ministro da Fazenda afirma que reunião com Scott Bessent foi cancelada após pressão de aliados de Donald Trump

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (11) que a reunião com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, prevista para ocorrer nesta quarta-feira (13), foi cancelada após pressão de “forças de extrema direita que atuam junto à Casa Branca”. Segundo Haddad, essas forças agiram diretamente para minar a interlocução entre os dois países.

A reunião teria como pauta principal o tarifaço de 50% imposto pelo governo Donald Trump a produtos brasileiros. O encontro vinha sendo articulado desde julho, a pedido do presidente Lula (PT), após uma reunião considerada produtiva entre Haddad e Bessent em maio.

“A militância antidiplomática dessas forças de extrema direita teve conhecimento da minha fala, agiu junto a alguns assessores, e a reunião foi desmarcada”, afirmou o ministro em entrevista ao programa Estúdio i, da GloboNews.

Haddad: Eduardo Bolsonaro se posicionou publicamente contra o diálogo

Haddad apontou ainda que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) teria se posicionado publicamente contra o diálogo entre os governos brasileiro e americano. O ministro acredita que essa atuação contribuiu diretamente para o cancelamento da reunião.

“Eduardo publicamente deu uma entrevista dizendo que ia procurar inibir esse tipo de contato entre os dois governos. Depois disso, aconteceu o episódio do cancelamento. Não há coincidência nesse tipo de coisa”, disse Haddad.

Apesar de tentativas posteriores de reagendar o encontro, o governo norte-americano alegou “falta de agenda” e não retomou o contato.

Resposta ao tarifaço de Trump
Durante a entrevista, Haddad detalhou a Medida Provisória que está sendo finalizada pelo governo como resposta às tarifas. O pacote inclui três frentes principais: linhas de financiamento para empresas afetadas, ajustes tributários específicos e compras públicas para absorver parte da produção voltada ao mercado americano.

As medidas visam mitigar os impactos do tarifaço em setores-chave da economia brasileira, como alimentos, vestuário e manufaturados, que tinham forte presença no mercado dos EUA.

Críticas à fala de Tarcísio de Freitas
Haddad também rebateu declarações do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que afirmou que Lula deveria “ligar diretamente para Trump” para resolver a questão comercial.

“É no mínimo um pouco ingênua. Talvez uma pessoa que ainda não tenha traquejo das Relações Internacionais”, comentou Haddad, ressaltando que encontros entre chefes de Estado requerem preparação diplomática e técnica prévia para serem efetivos.


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Quem tem razão sobre a importância do BRICS, EUA ou Estadão?

Se os norte- americanos andam vendo no BRICS o seu bicho papão, é só contratar o editorialista do Estadão, que o medo passa.

O jornalão, secularmente mais reacionário do Brasil, diz que o BRICS, como bloco econômico, não passa de miragem para ser postada em redes sociais.

Na verdae, para o periódico dos Mesquita, a preocupação de Trump com uma possível moeda do BRICS, é um medinho boboca, porque tudo não passa de uma visão turva, embaçada e distorcida da realidade.

O BRICS, para o Estadalhão, é um mero regabofe de paisecos sem importância nenhuma na geopolítica global.

Segundo o editorial, não há interação alguma entre os países que compõem o bloco formado por Brasil, Índia, China Rússia, África, entre outros.

Essa visão, antes de ser lida, tem que ser adicionada para se inteirar de onde o Estadão quer chegar.

Ele quer desclassificar Lula e, por tabela, os trabalhadores e os pobres brasileiros que o Estadão odeia há séculos.


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Política

Gilmar Mendes e Alcolumbre serão ponto central de reunião de Eduardo com EUA sobre sanções

Deputado se reúne com autoridades em Washington e leva à mesa críticas ao STF e ao Senado por suposta proteção a Alexandre de Moraes.

Ganha força entre aliados do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) a avaliação de que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), podem ser os próximos alvos de sanções impostas pelos Estados Unidos. A expectativa é que o tema seja discutido durante a viagem de Eduardo a Washington, marcada para a próxima quarta-feira (13), onde o parlamentar tem encontros agendados com autoridades americanas.

De acordo com interlocutores do deputado, o grupo vê Gilmar Mendes como um dos responsáveis por não isolar o ministro Alexandre de Moraes dentro da Corte, além de atuar como um de seus principais defensores. Já Davi Alcolumbre passou a ser criticado por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro após se recusar a abrir processo de impeachment contra Moraes, mesmo com o apoio formal de 41 senadores — número suficiente para a abertura da investigação.

Integrantes do círculo de Trump, com quem Eduardo mantém interlocução, enxergam tanto Gilmar quanto Alcolumbre como figuras que estariam ajudando a “blindar” Moraes, considerado um adversário político pelo bolsonarismo.

Gilmar Mendes teria reconhecido, em conversas recentes com políticos e empresários, que algumas decisões de Moraes extrapolaram limites, mas afirmou que continuará a apoiá-lo institucionalmente.

No final de julho, conforme apurou a coluna da Pensar Piauí, Eduardo Bolsonaro teria atuado para retirar os nomes de Gilmar Mendes e do presidente do STF, Luís Roberto Barroso, de uma lista de autoridades brasileiras que poderiam ser sancionadas pelos EUA com base na Lei Magnitsky — legislação que permite ao governo norte-americano punir estrangeiros acusados de corrupção ou violação de direitos humanos. O objetivo, segundo o deputado, seria “dar mais tempo” para que ambos reavaliassem suas posições sobre os processos contra Jair Bolsonaro e a possibilidade de anistia a envolvidos nos atos de 8 de janeiro.

A iniciativa, no entanto, foi mal recebida pelo STF, que interpretou o movimento como mais uma tentativa de intimidação por parte do deputado. Nenhum canal de diálogo foi estabelecido até o momento.


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Política

Michelle quase foi presa em operação na casa de Bolsonaro, segundo jornal

Presidenta do PL Mulher é acusada de tentar tirar celular da mão de agente da PF

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro quase teve o destino de seu marido durante uma operação que antecedeu a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro na última segunda-feira (4).

No dia em que os agentes da Polícia Federal foram à casa de Jair Bolsonaro para colocar uma tornozeleira eletrônica no ex-presidente sob risco de fuga, Michelle teria reagido de maneira a tentar impedir a ação dos profissionais de segurança pública.

Michelle quase foi presa por, de acordo com o jornalista Lauro Jardim, O Gobo, tentar tomar um celular das mãos de um dos policiais. A ação policial foi registrada em vídeo com câmeras corporais e a PF considerou divulgar o material após a acusação de que o pen drive escondido no banheiro teria sido plantado por um agente da corporação.

A Folha de S. Paulo afirma que Jair Bolsonaro está passando por mudanças bruscas de humor e enfrenta crises de soluço na prisão domiciliar, com sinais de depressão.


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Mundo Política

The Economist: ‘Mais late do que morde’: Trump mira o Brasil, mas efeito de tarifas é limitado

A revista The Economist publicou em 8 de agosto de 2025 que as tarifas de 50% impostas por Donald Trump sobre produtos brasileiros, iniciadas em 6 de agosto, são mais uma ameaça política do que um golpe econômico significativo.

A medida é vista como retaliação pela situação jurídica de Jair Bolsonaro, investigado por tentativa de golpe.

Apesar do tom agressivo, cerca de 700 produtos, como aviões, petróleo, celulose e suco de laranja, foram isentos, enquanto setores como café, carne e frutas seguem taxados.

O impacto econômico deve ser moderado, já que apenas 13% das exportações brasileiras dependem dos EUA, contra 25% há duas décadas, enquanto a China absorve 28%.

Lula reagiu com firmeza, afirmando que o Brasil não será “tutelado”, mas optou pela diplomacia, garantindo isenções via pressão de empresas.

A revista alerta que consultar o BRICS para retaliar, como Lula sugeriu, pode escalar o conflito comercial, já que Trump vê o bloco como “antiamericano” e ameaçou tarifas adicionais.


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Política

Motta pede afastamento de Nikolas Ferreira, entre outros deputados, por motim no Congresso

Os parlamentares são acusados de obstruir o Congresso Nacional em protestos contra medidas cautelares impostas a Bolsonaro

“A Mesa da Câmara dos Deputados se reuniu nesta sexta-feira, 8 de agosto, para tratar das condutas praticadas por diversos deputados federais nos dias 5 e 6. A fim de permitir a devida apuração do ocorrido, decidiu-se pelo imediato encaminhamento de todas as denúncias à Corregedoria Parlamentar para a devida análise”, informou em nota a Secretaria-Geral da Mesa da Câmara.

Após passarem pela corregedoria, onde as imagens serão analisadas, os processos voltarão à Mesa Diretora para, então, irem ao Conselho de Ética.

OS DEPUTADOS CITADOS SÃO:

  • Marcos Pollon (PL-MS);
  • Zé Trovão (PL-SC);
  • Júlia Zanatta (PL-SC);
  • Marcel van Hattem (Novo-RS);
  • Paulo Bilynskyj (PL-SP);
  • Sóstenes Cavalcante (PL-RJ);
  • Nikolas Ferreira (PL-MG);
  • Zucco (PL-RS);
  • Allan Garcês (PL-TO);
  • Caroline de Toni (PL-SC);
  • Marco Feliciano (PL-SP);
  • Bia Kicis (PL-DF);
  • Domingos Sávio (PL-MG);
  • Carlos Jordy (PL-RJ);
  • Camila Jara (PT-MS).

*Oitomeia


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Política

Eduardo Ustra Bolsonaro quer a liberdade das trevas

Vagabundo de quinta, que jamais trabalhou na vida porque veio ao mundo pra mamar gostosamente nas tetas do Estado, assim como o pai e os irmãos, segue recebendo uma fortuna do Congresso para tramar golpe de fora para dentro do Brasil em nome da anistia do maior bandido da história desse país.

Bolsonaro nunca valeu nada. Ele tentou usar a mesma tática golpista terrorista contra o comando do Exército depois de ser negada a sua reivindicação de aumento do soldo.

Bolsonaro então, partiu para ameaça de dinamitar a estação do Guandu, entre outros atos de terrorismo dentro dos quartéis e acabou preso e expulso das Forças Armadas.

Para variar, o delinquente também negou seus crimes, mas levou um pé nos fundilhos e teve que virar vereador inútil, assim como foi inútil como deputado e presidente, que chegou ao poder por fraude com seus comparsas, Moro e Paulo Guedes.

Não tem nada de Moraes nessa história. Ele é apenas o ministro do STF, designado a julgar os crimes de tentativa de golpe de Estado, comandada pelo sacripanta que matou mais de 700 mil brasileiros durante a pandemia de Covid, por usar o cargo para negociar propina de US$ 1 por cada dose de vacina, que deveria comprar, como ficou provado na CPI do genocídio.

O que tem que acontecer é cortar imediatamente a dinheirama que Eduardo Ustra Bolsonaro recebe dos cofres públicos para trair o Brasil.


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A imagem fala por si: A foto que simboliza o fracasso de Hugo Motta como presidente da Câmara

A imagem que ficou para a história é de um presidente sitiado, que não tem para onde correr

A imagem do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, cercado de bolsonaristas, não foi um registro espontâneo ou aleatório. Ela foi cuidadosamente produzida e meticulosamente preparada. Os amotinados da extrema direita, que tomaram de assalto a Câmara por quase 48 horas, queriam enviar para suas bases eleitorais o discurso subjetivo de que mantêm o controle sobre a política nacional, especialmente quando se organizam e usam da força para alcançar seus objetivos.

Quase duas horas antes do click que eternizou a imagem, Mayrá Lima cantou a pedra: “Eles vão tentar ficar na tribuna, em volta do Motta. Eu se fosse ele não permitiria”. Mayrá é assessora parlamentar e tem quase 20 anos de experiência com a dinâmica do Congresso Nacional, sem falar no doutorado que fez na Universidade de Brasília, onde defendeu uma tese sobre os comportamentos e discursos dos ruralistas. Não foi difícil, para ela, imaginar o que os amotinados estavam planejando.

Como se não bastasse a leitura bem informada, o descuido do deputado Zé Trovão confirmou as suspeitas. Enquanto participava de uma live no telefone celular, ele recebeu uma mensagem do grupo de WhatsApp do PL que apareceu na tela e foi fotografada. A comunicação do PL afirmava: “Gente, esse escudo humano tem que ser com as deputadas na frente”. Bem, eles não obedeceram. Mantiveram os homens ombro a ombro impedindo a aproximação de qualquer político que não fosse bolsonarista. O escudo humano garantiu a imagem que eles queriam produzir.

Motta

“Hugo Motta devia ter entrado no plenário com toda a Mesa Diretora da Câmara na frente dele. Seria uma maneira de fortalecer a instituição”, disse Mayrá, que no começo da noite da quarta-feira (6) percebeu que a situação no plenário era grave porque viu os policiais legislativos correndo pelos corredores da casa rumo ao plenário. Motta ameaçou desalojar os amotinados à força, se fosse preciso. Mas na hora “H”, quase desistiu de ocupar novamente a cadeira.

A imagem que ficou para a história é de um presidente sitiado, que não tem para onde correr. “Foi como se eles estivessem dizendo: o senhor se senta, mas quem controla o senhor somos nós. É uma forma subjetiva de expressão de poder, a expressão de um poder simbólico”, afirmou Mayrá.

Ela também comparou as decisões de Hugo Motta com as do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que enfrentava o mesmo problema. Ele não piscou, marcou uma sessão virtual para o dia seguinte, às 11 da manhã.

Motta também deu um ultimato por escrito. Exigiu a cadeira livre até 20h30, caso contrário acionaria a força policial da Câmara e suspenderia mandatos dos responsáveis pelo prazo de seis meses, sem direito a remuneração.

O prazo do ultimato veio, passou, e nada aconteceu. Resta saber se as punições serão aplicadas ainda.

Mas a imagem que ficou é mais forte do que qualquer ameaça verbal ou punição. Ela é eterna. E o recado foi distribuído para a base eleitoral dos amotinados imediatamente, via internet.

*Heloisa Villela/ICL


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Bolsonaro comandou outra tentativa de golpe no Congresso e tentará outros até ser condenado e preso

Bolsonaro comandou tentativas de golpe de Estado dia 8 de janeiro de 2023 e, agora, está incluindo em sua folha corrida outra tentativa relacionada ao Congresso.

Isso é algo extremamente grave, sério e amplamente discutido no Brasil.

As informações disponíveis até o momento, mantendo a objetividade e evitando especulações, é que Bolsonaro conquistaria a vitória se promovesse uma guerra contra o congresso a favor de sua absurda anistia.

Ou seja, ele foi mais uma vez o comandante de uma nova tentativa de golpe mirando dois poderes da República, Congresso e STF, com a ridícula ameaça de impeachment de Moraes e sabe-se lá mais quem.
Plano “Punhal Verde e Amarelo 2.0

Partidos da base aliada do governo Lula cansaram de esperar uma reação de Hugo Motta, e protocolaram um pedido para que a Mesa Diretora da Casa suspenda, por seis meses, os mandatos deputados golpistas que estavam no comando da balbúrdia.

Esses pulhas seguiram as ordens de Bolsonaro, mesmo em prisão domiciliar, porque o que não faltou foi pombo correio na nova investida golpista de Bolsonaro contra a democracia brasileira.

O fato é que, enquanto não for julgado, condenado e preso, o rato vai tentar outros golpes.


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