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Lula avança sobre reduto bolsonarista

Sem dúvida alguma, a pesquisa Exame/Ideia trouxe os dados mais representativos do crescimento de Lula, o primeiro deles é que o ex-presidente, na pesquisa espontânea, ou seja, na pesquisa mais importante, cresceu em um mês 6%, chegando a 34%. Para se ter uma ideia da expressividade desse resultado, os candidatos da terceira via, somados, Moro, Ciro, Dória, Pacheco e Tebet, na mesma pesquisa, a soma de votos espontâneos dos cinco não chega a 10%.

Isso dá a dimensão do extraordinário avanço de Lula. Mas a coisa não para por aí, segundo a pesquisa, Lula avançou sobre o eleitorado de Bolsonaro, para ser mais exato, inclusive sobre os evangélicos, eleitorado antes fiel a Bolsonaro.

Soma-se isso a alguns outros fatos que a pesquisa também revela em análise da própria exame, 64% dos brasileiros acham que Bolsonaro não merece se reeleger.

Na pesquisa espontânea, apenas 20%, menos de um quinto do eleitorado, pretendem votar em Bolsonaro, revelando um dos piores sintomas de seu derretimento.

Outro dado que, com certeza, deixou Bolsonaro em desespero é que a última pesquisa revelou que a maioria da população que achava que Bolsonaro venceria a eleição, agora acha que Lula vencerá. Ou seja, a revista pontua, de maneira inconteste, que o extraordinário crescimento de Lula caminha para um desenho inversamente proporcional ao derretimento acelerado de Bolsonaro.

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Emir Sader primoroso: Há uma vontade nacional em torno de Lula

As pesquisas se sucedem, entra ano e sai ano, e repetem praticamente os mesmos resultados. Bolsonaro despencou e fica lá embaixo, bem acima dos da terceira via, mas mais longe ainda do Lula. Moro não mudou o quadro do montão de candidato da terceira via: ele é um a mais a se somar àquele grupo de pré-candidatos que, quanto mais acrescenta nomes, menos possibilidades tem de sair de lá de baixo.

O fator constante tem sido o favoritismo do Lula. Sempre acima dos 40%, chegando perto dos 50%, com 40% de apoio em pesquisa espontânea; se projeta não apenas como provável ganhador, mas também por poder se eleger já no primeiro turno.

A candidatura do Lula já não é apenas um fenômeno eleitoral – embora tenha muito mais apoio que em todas as outras vezes que se candidatou. Ele havia perdido duas vezes para o FHC no primeiro turno e, quando ganhou, sempre o fez no segundo turno.

Hoje o fenômeno do Lula no Brasil é muito mais que uma candidatura favorita a presidente do Brasil. É mais do que a única via para que finalmente o ‘Fora Bolsonaro’ se realize. É mais do que a única possibilidade de retomar a esperança no país, a única alternativa para a restauração da democracia no Brasil.

Mais do que tudo isso, depois da nossa realidade como país e como nação ser estraçalhada com o rompimento da democracia. Quebrou-se ali uma decisão democrática majoritária do povo pelo segundo mandato da Dilma. Quebrou-se a vontade nacional de continuidade dos governos do PT.

O país deixou de ter mecanismos para recompor essa vontade nacional que se expressa nas decisões democráticas do povo. Ficou estilhaçado entre os projetos que atentavam contra os interesses nacionais e democráticos, dos quais a Lava Jato foi o mais expressivo. Aprofundou-se a quebra da vontade nacional, destroçada em meio a projetos de reapropriação do Estado pelos interesses privados e impotentes lutas de resistência popular.

Quem poderia encarnar a recomposição dessa vontade nacional foi preso, processado, condenado, impedido de voltar a ser o presidente que o Brasil necessitava imperiosamente.

Depois dos 5 anos mais trágicos da história do Brasil, o horizonte volta a se configurar para que o país volte a ser uma democracia, para que volte a ser uma nação, para que volte a ter uma vontade nacional.

A forma como a projeção do Lula na vida política e na esperança das pessoas foi se consolidando – da qual as pesquisas são apenas uma expressão – foi reconstruindo uma vontade nacional em torno do Lula. Pelo que representou no passado, pela sua trajetória ao longo de toda sua vida, mas também por estes últimos anos tão turbulentos. Pela dignidade com que encarou a prisão e conseguiu provar sua verdade com sua própria pele.

E pela forma como hoje se projeta como o resgate da esperança e da vontade nacional. As suas manifestações, suas viagens pelo mundo, a forma como voltou a se relacionar com o povo, as adesões cada vez mais amplas à sua candidatura, sua liderança como única direção nacional capaz de nos tirar da catástrofe a qual a direita jogou o país, ao programa que ele vai desenhando aos poucos para superar a pior crise que já vivemos – tudo isso vai configurando uma verdadeira vontade nacional em torno do Lula.

E Lula não é o candidato do PT ou da esquerda. Lula é o candidato da democracia, o candidato nacional, o candidato da esperança, o candidato do Brasil. Estar com o Lula não é simplesmente aderir a uma candidatura. Quando alguém se manifesta que vai votar em Lula, não expressa simplesmente o seu voto, mas se soma a esse gigantesco movimento de reconstrução de uma vontade nacional em torno do Lula. Quer dizer: Eu também estou nessa, não poderia estar fora, não vejo alternativa, me somo ao Lula como forma de retomar a esperança no Brasil.

Lula expressa a única possibilidade de reconstrução de uma vontade nacional. Seu destino está indissoluvelmente ligado ao destino do Brasil, da sua democracia e do seu futuro. Aderir ao Lula não é um ato de favor político, que pede contrapartidas em eleições estaduais ou outras. É um ato de adesão ao único projeto nacional hoje no Brasil. É a adesão a uma candidatura que não é de um partido ou de uma aliança de partidos. É uma candidatura do Brasil.

Para que voltemos a gostar do nosso país, para que voltemos a nos orgulhar de sermos brasileiros, para que voltemos a ser donos do nosso destino: Lula é a expressão da reconstrução de uma vontade nacional que se aglutina em torno dele.

*Publicado no Carta Maior

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Lula ainda nem entrou em campo

Sejamos francos, Lula sofre uma escancarada censura da mídia.

O principal da campanha ainda nem começou, que são os programas no horário eleitoral na televisão.

Lula, todos sabem, que além de uma vasta lista de feitos para mostrar em 8 anos de governo que lhe renderam 87% de aprovação, é um magnifico comunicador e o maior líder de massa da história brasileira.

Ao contrário de Lula, se Bolsonaro e Sergio Moro ficam calados, afundam. Se resolvem falar, afundam ainda mais.

Então, os dois fascistas ficam naquele impasse sem solução.

Mas, como estão amargando uma gigantesca distância entre eles e Lula, o 1º lugar nas pesquisas, alguma coisa precisa ser feita.

Se partirem para a mentira, darão munição para os adversários detonarem os dois.

Moro, no quesito economia, a parte que mais interessa a sociedade, é uma imitação de Bolsonaro de 2018.

Significa que, sabendo da tragédia que isso provocou em sua vida, o brasileiro, automaticamente, associará Moro a essa hecatombe neoliberal que o país vive, até porque o ex-juiz, além de colocar Bolsonaro no governo, foi ministro dele. Ou seja, Moro, vai comprar estragado.

Já Bolsonaro, é o estrago em estado de putrefação.

Quando nós fazemos o papel de marqueteiros desses dois asnos, concluímos que eles não têm pra onde correr.

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Folha: Afastamento de militares de Bolsonaro é sinalização a Lula

Episódios no Exército e na Marinha tentam contornar falta de interlocução atual com petista.

Os recentes episódios em que as Forças Armadas demonstraram distanciamento do governo do capitão reformado do Exército Jair Bolsonaro (PL) são ao mesmo tempo sinalização de posição e aceno a outros candidatos na disputa presidencial, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente.

Segundo a Folha ouviu de oficiais-generais das três Forças, apesar de a interlocução com o petista ser basicamente inexistente neste momento, os eventos falariam por si e serviriam para tirar o bode de um golpe militar contra Lula em caso de vitória em outubro.

Nas duas últimas semanas, alguns fatos se colocaram na sempre espinhosa relação entre os militares e Bolsonaro, a saber:

1. O Exército determinou que todos os 67 exercícios militares programados para o ano fossem encerrados até setembro para liberar a tropa no caso de haver violência eleitoral ou, ainda pior, algum cenário ao estilo Capitólio dos EUA.

2. A mesma Força lançou diretrizes no trato público da pandemia que vão contra o negacionismo preconizado por Bolsonaro, em particular criminalizando a divulgação de fake news, tão ao gosto do bolsonarismo, o que causou ruído no Planalto.

3. O diretor-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), almirante Antonio Barra Torres, divulgou uma duríssima nota chamando o presidente à responsabilidade por ter acusado o órgão de ter interesses escusos na vacinação de crianças, que Bolsonaro critica.

O conjunto de eventos, dizem fardados em altos postos do serviço ativo, estabeleceu de saída no ano eleitoral uma linha divisória entre a balbúrdia presidencial e as Forças.

Mais que isso, buscou dizer aos candidatos ao Planalto que, independentemente de quem vença a eleição, a Força se manterá neutra. Os atos foram necessários já que, do ponto de vista de imagem, o caráter militar do governo Bolsonaro causa justificável apreensão da esquerda à direita.

O foco, dizem generais, almirantes e brigadeiros, é, claro, Lula. O petista até tentou estabelecer uma ponte com os fardados no ano passado, mas não foi bem-sucedido.

Há entre os militares um sentimento refratário ao petista devido ao que consideram leniência com a corrupção, tanto que a candidatura de Sergio Moro (Podemos), o ex-juiz que colocou o petista na cadeia por 580 dias, levantou interesse em setores fardados.

Por outro lado, na cúpula, há o pragmatismo de que hoje Lula é o favorito para vencer a eleição. A leitura benigna é de que os militares buscam reiterar isenção; a mais maquiavélica é a de que não querem revanchismo por parte do novo chefe, caso o petista volte ao poder.

De todo modo, todos os ouvidos lembram o que chamam de tempos de vacas gordas sob Lula, quando a bonança internacional das commodities e uma gestão fiscal responsável até a etapa final de seu mandato permitiram o reequipamento das Forças com programas como o de submarinos, de caças e de blindados.

Segundo interlocutores do ex-presidente, ele ainda vê com reserva o comportamento do Exército em 2018, quando o então comandante Eduardo Villas Bôas pressionou o Supremo Tribunal Federal em um tuíte para não conceder habeas corpus que evitaria sua prisão.

Por outro lado, dizem que não acreditam haver óbice institucional algum numa eventual relação, e que Lula tem compreendido os sinais de fumaça que vêm da caserna.

No caso do Exército, o entrechoque deste mês não provocou nenhuma crise de maior monta, a não ser questionamentos sobre a questão da Covid-19 que não foram em frente do ministro da Defesa, general da reserva Walter Braga Netto.

Já no de Barra Torres, que enfatizou em sua nota cobrando que Bolsonaro ou recuasse, ou se retratasse, a situação ficou algo em aberto. O Comando da Marinha avalizou os termos do almirante, que enfatizou sua condição de oficial-general médico da reserva ao longo do texto.

Bolsonaro buscou ignorar o episódio para o dar como encerrado, dizendo que não tinha colocado a integridade da agência em dúvida —só para repetir insinuações.

O padrão tem irritado comandantes militares, ciosos de que a sinergia entre o governo Bolsonaro e as Forças é algo difícil de ser extirpada da mentalidade pública.

Como deixou claro livro-depoimento de Villas Bôas, editado no ano passado, os militares operaram uma volta à política nas costas de Bolsonaro quando foi exacerbado o sentimento antipetista na cúpula fardada.

Soldado indisciplinado e processado por isso, o então deputado era visto com desprezo por generais, até que um grupo na reserva atentou a seu potencial eleitoral e viu uma possibilidade de volta ao poder. O serviço ativo aquiesceu, e forneceu quadros para o novo governo.

Veja quais são os possíveis candidatos à Presidência em 2022

Há dúvidas se o centrão, que na prática irá governar neste último ano com a cessão de poderes orçamentários à Casa Civil sob o comando do PP, terá apetite para indicar um vice.

O apoio e a bancada que será eleita mesmo que Bolsonaro patine abaixo dos 20% no primeiro turno podem ser suficientes, sem carregar o eventual caixão político do presidente de forma tão explícita.

Neste caso, Braga Netto surge forte, até porque ele é visto como um cumpridor de ordens. O arranjo é apoiado por Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral), que segundo aliados quer ocupar a Defesa neste último ano de mandato.

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Um fiasco chamado Sergio Moro

Muito antes de testar positivo para covid, Moro já estava amargando isolamento que o próprio editorial da Folha do dia 13, assinado por Chico Alves, já havia dado um veredito a sua campanha, fiasco, mostrando que o resultado das asneiras que fala tem produzido um êxito às avessas.

Pode não parecer, mas esse fracasso político de Moro soma-se aos últimos cinco fracassos da direita no Brasil que só voltou ao poder através de dois golpes, em Dilma e em Lula.

O povo não pode ter qualquer afinidade com quem teve qualquer empatia com seu sofrimento, com sua luta pela sobrevivência.

Agora mesmo, Moro, vendo que o mercado perdeu o entusiasmo pelo xucro de Curitiba, resolveu aconselhar a plutocracia dizendo que está enganado quem acredita no Lula bonzinho do primeiro mandato, quando, na verdade, Lula não tem feito qualquer aceno para o mercado, ao contrário, na edição de hoje da Folha há uma declaração que vai na contramão do que o simplório produtor de asneiras disse na Veja.

Na verdade, ninguém leva Sergio Moro a sério, ainda mais agora que se vê que ele foge, mesmo de debates informais, como proposto por Ciro e por um advogado do Prerrogativas.

Ou seja, o camarada é só mais um produto estéril criado pela mídia para produzir tolices típicas de jerico, como é comum em gente de pouca inteligência ou incompetente mesmo.

O mercado não pode ditar a pauta, afirma Lula aos economistas.

O fato é que Moro está tão desesperado quanto Bolsonaro que tinha uma missão encomendada pela plutocracia de manter o PT longe da presidência da República.

O problema é que Moro está congelado em um dígito e Bolsonaro não para de derreter, enquanto Lula não para de subir nas pesquisas de opinião.

Tanto a campanha de Moro quanto a de Bolsonaro são desastrosas. A impressão que dá é que um meteoro caiu nos dois comitês dos principais oponentes de Lula, mostrando que não há maiores opositores de suas candidaturas do que os próprios.

Moro, aquele ex-herói nacional que chegou a ter quase o dobro de aprovação que Bolsonaro, sendo o ministro mais bem avaliado ainda por conta da fama de juiz destemido, hoje não faz sequer cócegas em Bolsonaro. Se vier a superar o genocida nas urnas, será muito mais ou sobretudo, porque Bolsonaro derreterá a esse ponto do que Moro subir alguns degraus na avaliação dos eleitores.

É fato que a eleição ainda está muito longe, mas é principalmente fato ver que esse pangaré é uma mula mais manca do que a mula que comanda o país e segue na disputa pela reeleição de forma trôpega tentando, ao menos, parar de derreter na base dos solavancos retóricos.

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Depois de mastigar abelhas e beber-lhes o mel, Lula sopra nesse verão as flores da Primavera

O ex-presidente da República, candidato do PT a um terceiro mandato, lidera por motivo singelo: tem o que dizer, lembra o que fez.

Luís Costa Pinto – Desnecessário dizer que nada mudou em relação ao cenário das pesquisas pré-eleitorais nos últimos dois meses de 2021. Com chances reais de agregar apoios, de aglutinar contrários e divergentes; começando a ser visto como solução para o fosso em que Bolsonaro, o bolsonarismo e o governo deles enfiou as ruínas do Brasil; o ex-presidente Lula surge em dianteira consolidada com 45% de intenções de voto na Quaest, 44% no Ipespe, 41% da Ideia. Todos os levantamentos foram registrados no TSE (*).

A grande novidade deste janeiro de 2022, mês que marca o verão de um ano de eleições presidenciais, é a larga distância que separa Lula, na liderança isolada das pesquisas, de todo o resto. E a fraqueza, a tibieza, a falta de propósitos e de projetos compreensíveis de todos os demais, que disputam uma “terceira via” que não existe.

Fantasiaram-se para serem vendidos ao mercado como “anti Lula”. Mas, esqueceram que havia um Bolsonaro no meio do caminho. E Bolsonaro os atrapalha, pois segue firme e célere como um candidato atraído para o próprio cadafalso. Em razão disso, incendeia o País e desmoraliza até as pautas “anti Lula” e “anti PT” criadas pelas usinas de fake news deles.

Bolsonaro foi o instrumento usado pelos atuais adeptos da inexistente “terceira via” para tirar Lula, o PT, Dilma e a esquerda do poder. Para sacramentar um golpe jurídico, parlamentar e classista contra governos de esquerda que mudaram a agenda nacional. E como se operou essa mudança? Operou-se pondo o povo no centro do Orçamento. Pondo a inclusão social na pauta. Pondo a redução das injustiças sociais e das diferenças de classe no centro do debate. Foram governos, sobretudo, inclusivos.

O impeachment sem crime de responsabilidade foi golpe, e o golpe se deu justamente para isso: derrubar os governos inclusivos e repor no comando da agenda do Brasil as mesmas cabeças ultraliberais de sempre.

São as mesmas cabeças que se curvaram aos coturnos na ditadura militar. E também as mesmas cabeças que criaram tensão na Assembleia Nacional Constituinte de 1987/88, durante a transição costurada por José Sarney com o Centrão, e urdiram essa geleia política que é o “Centrão” de hoje: polo conservador e reacionário que atrai tudo o que há de podre no Congresso.

São, ainda, as mesmas cabeças que tentaram chegar ao poder com Fernando Collor, e deu errado, há 30 anos. Deu errado pelos mesmos motivos que soem acontecer agora: porque um País da dimensão do Brasil, da complexidade do Brasil, não pode ser governado por tontos sem agenda, por despachantes da elite que joga o jogo da manipulação e da exclusão social.

Tudo isso está dito nas primeiras pesquisas de 2022. “Queremos Lula”, gritam-nos os números de intenções de voto. “Queremos Lula porque ele vendeu esperança – e entregou. Porque vendeu a ideia de um brasileiro comer três vezes por dia, e entregou. Lula vendeu o sonho de um Brasil respeitado no mundo, e entregou. Por fim, vendeu um País com oportunidades, e entregou”. Não se pode deixar de lembrar: em dezembro de 2014, quatro anos depois de Lula ter deixado a Presidência para a sucessora que elegeu, a taxa de desemprego não chegava a 8%”. Era quase uma situação de pleno emprego, inédita na História do País.

No início do ano passado, disse em comentários na TV 247, na Plataforma Brasília, na Revista Fórum, que haviam lançado veneno contra Lula. Porém, sábio, o ex-presidente tinha mastigado as abelhas, bebido o mel, e, agora, soprava flores de primavera. Sim. Flores de Primavera. Os ventos que estufam as velas de Lula rumo a uma possível vitória em primeiro turno são os mesmos ventos que espalham flores para a primavera. E, no Hemisfério Sul, outubro é mês de primavera.

*Publicado no 247

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Juiz dá 5 dias para governo Bolsonaro explicar aval para classe executiva para ministros e servidores

A Justiça Federal do Distrito Federal determinou o prazo de cinco dias para que o governo explique o decreto do presidente Jair Bolsonaro (PL) no qual libera a emissão de passagens para ministros de Estado e servidores públicos na classe executiva de voos internacionais. A informação sobre a decisão da 13ª Vara Federal da SJDF foi antecipada pelo jornal “O Estado de S. Paulo”.

Manifeste-se a União Federal sobre o pedido de tutela de urgência, no prazo de 5 dias (art. 2º da Lei nº 8437/92). Nos termos do artigo 6º, § 4º, da Lei n.º 4.717/65, intime-se o Ministério Público Federal para que também se manifeste, no mesmo prazo.

A liberação da classe executiva é para voos internacionais com duração de sete horas ou mais. Além de 23 ministros, a medida abrange servidores ocupantes de cargo em comissão ou de função de confiança de mais alto nível, bem como seus substitutos ou representantes em efetivo exercício.

O novo decreto reverte norma anterior, editada pelo ex-presidente Michel Temer (MDB) em 2018, que restringia as viagens internacionais de representantes do governo federal à classe econômica. Se o ministro ou servidor optasse pela mudança de categoria, a diferença teria de ser paga por ele. Agora, ministros e servidores públicos em cargos de nível mais alto poderão mudar da classe econômica para a executiva sem pagar a diferença.

O decreto tem por objetivo mitigar o risco de restrições físicas e de impactos em saúde dos agentes públicos que precisam se afastar em serviço da União ao exterior a fim de tentar atenuar eventuais efeitos colaterais em face de déficit de ergonomia e evitar que tenham suas capacidades laborativas afetadas.

Com isso, a medida deve beneficiar mais de 600 pessoas em cargos e funções de confiança na administração federal, segundo o jornal “Folha de S.Paulo”.

“O Ministério da Economia informa que o decreto abrange imediatamente 638 cargos e funções de confiança relacionados aos níveis hierárquicos previstos”, afirmou, nesta quinta-feira (13), a pasta comandada por Paulo Guedes.

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O preço da miséria e da fome: População desenterra frango congelado descartado em lixão do Amazonas

Quem imaginaria uma cena dessa no governo Lula e Dilma? Ninguém. Mas isso virou rotina no governo Bolsonaro depois de devolver 30 milhões de brasileiros à miséria, com o apoio entusiasmado da escória que está por trás do golpe contra Dilma e da prisão de Lula.

O projeto era exatamente esse, devastar a economia como está devastada. E como bem disse Bolsonaro, desmontar, acabar, extinguir todas as políticas públicas que mudaram o cenário econômico e social do país da era do PT.

Isso fez parte do pool midiático que se uniu aos fascistas para defender, como sempre, os interesses da burguesia brasileira que jamais teve ou terá qualquer grandeza social.

Na última segunda-feira (10/1), fiscais da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (ADAF) apreenderam e descartaram mais de 5 toneladas de frango congelado na cidade de Humaitá — que fica a 590 quilômetros de Manaus.

Segundo as autoridades, o alimento estava sendo transportado sem nota fiscal e sem devida refrigeração, o que significaria risco a saúde de quem o consumisse. Contudo, moradores da região foram vistos no lixão onde estes alimentos foram descartados, a procura dos pacotes.

As imagens mostram o momento em que os moradores cavam buracos na terra, a procura do produto. Informações de portais de notícias da região indicam que não havia nenhum fiscal da prefeitura para impedir a retirada dos alimentos.

De acordo com o Jornal Regional JAM2, da Rede Amazônica — filiada da TV Globo do Estado do Amazonas — os moradores saíram do lixão com centenas de frangos em sacolas e cestas. Ainda ao jornal, a vigilância sanitária deixou um alerta ressaltando que a carne é imprópria para consumo e que pode gerar dores de cabeça, náusea e diarreia. Quem também emitiu nota sobre o assunto foi o Hospital Regional de Humaitá e avisou que vai ficar em alerta sobre um possível surto de infecção no município.

A reportagem tentou entrar em contato com a ADAF afim de sanar algumas questões sobre a presença dos moradores no lixão e também sobre se houve alerta deles aos moradores sobre os riscos de consumo do alimento nas condições encontradas, mas não obteve respostas. O canal segue aberto para esclarecimentos.

Alimentos apreendidos

Segundo a coordenadora da Unidade Local de Sanidade Animal e Vegetal (Ulsav) de Humaitá, Nislene Molina, a carga havia saído de Rondônia e tinha como destino o município amazonense de Canutama, a 638 quilômetros de Manaus. Ao todo 5 toneladas foram apreendidas.

O caminhão-baú foi abordado por fiscais da Barreira de Vigilância Agropecuária e foi levado ao lixão municipal. O descarte teve apoio do maquinário da Prefeitura de Humaitá e o transportador foi autuado, sendo aplicada uma multa de R$ 300,00.

*Com informações do Correio Braziliense

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Café antropofágico: Veja o resumo das principais notícias desta sexta-feira 14/01/2022

  • Moro na sarjeta

Desprezado por Joaquim Barbosa, Sergio Moro fecha acordo com o Mamãe Falei e vai apoiar o fascista do MBL para o governo de São Paulo como prêmio por tanta eficácia política, mentira e manipulação que acabou virando capa da revista Veja nesse fim de semana.

  • Bolsonaro virou um bagaço

Brasil tem a terceira maior taxa de inflação de 2021. No desespero e cada vez mais abandonado, Bolsonaro vai para o tudo ou nada e lançará Queiroz, o gerente do esquema de corrupção do clã, para deputado federal.

  • Lula cresce 6% na pesquisa espontânea Exame/Ideia

Há uma ansiedade nacional pela volta de Lula. Isso está mais do que claro

  • Um ano após o colapso da Saúde, Manaus vive um novo pesadelo

Manaus vive explosão de Covid um ano após colapso do sistema de saúde. Número de novos casos sobe mais de 4.300% na comparação entre 1º e 13 de janeiro. Crise do oxigênio no Amazonas completa um ano com impunidade e incerteza causada pela ômicron.

Ao menos três estados registram alta de internações por covid.

Médicos da rede municipal de São Paulo decidem fazer paralisação no próximo dia 19.

Bolsonaro segue mais firme do que nunca fazendo campanha contra a vacinação e, por isso mesmo, a sua relação com os militares talhou.

Covid já é a maior causa de afastamento das empresas, o prejuízo estimado já chega a R$ 12 bilhões.

Remédios sobem 10% e Planos de Saúde, 15%.

Os mercadores, donos dos planos de saúde projetam alta no número de clientes impulsionada pela Covid. Setor de saúde suplementar pode chegar à marca de 49 milhões de beneficiários, maior nível desde 2015.

 

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Política

Lula cresce 6% em pesquisa espontânea e lidera com folga, mostra Exame/Ideia

Petista tem mais de 40% das intenções de voto e, conforme mostram outros levantamentos, pode até mesmo liquidar o pleito em primeiro turno, informa a Exame.

Nova pesquisa confirma: Lula (PT) é o franco favorito para vencer as eleições à presidência este ano. Segundo levantamento Exame/Ideia divulgado na noite desta quinta-feira (13), o ex-presidente lidera com folga. Ele tem 41% das intenções de voto. Se, até a votação, conquistar mais 10 pontos, pode liquidar o pleito já em primeiro turno.

O presidente Jair Bolsonaro (PL), por sua vez, aparece na segunda colocação, com 24% das intenções de voto. Ele é seguido pelo ex-juiz suspeito, Sergio Moro (Podemos), que soma 11%, e Ciro Gomes (PDT), que tem 7%. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), vem na sequência com índice de 4% e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), fecha a lista com 1%. Nenhum dos demais postulantes ao Palácio do Planalto pontuaram.

7% dos eleitores disseram que não sabem em quem vão votar ou declararam voto em branco e nulo. Outros 4% não sabem ou não responderam.
Pesquisa espontânea: Lula cresce

Na pesquisa espontânea, isto é, quando os nomes dos candidatos não são revelados aos eleitores, Lula apresentou crescimento. Em dezembro, o petista tinha 28%. Já na nova pesquisa ele aparece com 34% das intenções de voto – um avanço de 6 pontos percentuais.

Já Jair Bolsonaro ficou estagnado e manteve os mesmos 20% de intenções de voto que já tinha sido registrado no levantamento anterior.
Lula vence todos no segundo turno

A pesquisa Exame/Ideia simulou também cenários de segundo turno. Mais uma vez, se as eleições fossem hoje, Lula venceria qualquer um de seus virtuais oponentes.

Contra Bolsonaro, Lula sairia vitorioso, segundo o estudo, com 49%, contra 33% do atual presidente. Já em uma disputa com Sergio Moro, o ex-presidente levaria a melhor com 47%, enquanto o ex-juiz marca 30%. Se o embate se der entre Lula e Ciro, o petista ganharia com 47%, contra 25% do pedetista.

O levantamento contou com 1.500 entrevistas feitas por telefone entre os dias 9 e 13 de janeiro. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

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