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Por que o neoliberalismo e o fascismo são uma coisa só

Relator do orçamento avisa, vai piorar. Não há mal que sempre dure como está. Tudo pode piorar. Só depende da boa vontade dos que “mandam”.

A maior autoridade do orçamento do país, trouxe a boa nova.

Não haverá reajuste salarial.

Mais que isso, terá um corte seco de gastos, linear nas chamadas despesas não obrigatórias.

Hugo leal berrou, cheirando a enxofre, que só há espaço para cortes, só há espaço para a filosofia neoliberal que impõe medidas para empanturrar a pança dos banqueiros e rentistas.

Aos trabalhadores, só um caco de salário corroído de forma galopante pela inflação e pela precarização.

Essa é só mais uma dentada de um ultraliberalismo feroz que fará uma economia que está no chão virar resto do resto.

Uma penitenciazinha a mais no lombo dos trabalhadores, não é nada perto do terror sagrado que ainda virá desse governo.

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Guedes pede ajuda a empresários para aprovar a reforma administrativa e quebrar mais o Brasil. Está pouco.

De Figueiredo a Bolsonaro, passando por Sarney, Collor, FHC eTemer, nenhum fez investimentos no país.Todos arruinaram a economia. Todos adotaram a cartilha neoliberal. Todos, ou sucatearam as estatais ou privatizaram.

Todos eles tiraram dos trabalhadores, que são os potenciais consumidores, o poder de compra que faz a economia interna girar.

O que fica claro é que a elite brasileira não quer gerar riqueza, mas pobreza e lucrar especulando nas costas dos trabalhadores precarizados e dos pobres

Brasil, um país cheio de contraindicações. Homens brancos que representam 1% mais rico do Brasil ganham mais do que todas as mulheres negras juntas. Uma mulher negra trabalha mais do que todos os homens brancos do 1% mais rico do Brasil.

Comemorar o fato do Brasil ser o maior produtor de alimentos do mundo com 30 milhões de miseráveis passando fome, é sadismo.

Os escrúpulos da burguesia brasileira são inversamente proporcionais a sua riqueza. A prata da casa é filha e neta da casa grande

A elite econômica trava uma guerra contra os mais pobres impondo-se pela força e pelo dinheiro. A isso ela chama de vencer na vida.

O que é “vencer na vida” para os ricos do Brasil? É vencer os pobres, os trabalhadores, as crianças famintas e os velhos miseráveis.

O sucesso econômico de nossa elite é que gera a desgraça do país, do povo pobre e dos trabalhadores.

Todos sabem que o que faz a riqueza da elite é a miséria do povo brasileiro. Esse é o nosso grande problema porque a elite quer sempre mais.

Em três anos de Bolsonaro, o povo só viu sua vida piorar e a elite lucrar. Alguém acha que essa elite não vai jogar todas as fichas na sua reeleição?

A ópera do absurdo vai parecer normal perto do tipo de campanha suja que a direita, com auxílio luxuoso da mídia, fará contra Lula.

Ontem, a mídia disse que Lula inventou o Bolsonaro. Amanhã, ela vai dizer que Lula se prendeu sem provas para chamar Moro de juiz safado.

A esquerda tem que se preparar para enfrentar o ódio e a sede de vingança contra Lula que os fascistas estão alimentando, porque do outro lado, Guedes está convocando o empresariado ultraconservador pra ver se tem jeito de piorar um pouquinho mais a vida da população brasileira.

E ele sempre arruma um jeitinho de fazer isso.

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Moro pagará um preço alto por ter acusado o STF de fazer manobra jurídica

Sentindo-se desmascarado e sem argumentos diante da decisão do Ministério Público de dar por encerrada a farsa da Lava Jato em que Lula foi acusado por Moro de receber um muquifo em troca de obras bilionárias, numa proporção ridícula, sem qualquer vestígio de provas, Moro resolveu atacar o STF dizendo, em seu twitter, que a Suprema Corte manobrou juridicamente para inocentar Lula e julgar que o procedimento de Moro foi parcial, ou seja, desonesto, vigarista, cafajeste e mau-caráter.

O grande problema é que Moro ficou de mãos vazias. O ex-capanga do clã Bolsonaro, que andou pressionando até o porteiro do Vivendas da Barra quando se dispôs a ser babá da família, contava desde o começo de seu cálculo político com a cabeça de Lula na bandeja para servir de outdoor em sua campanha para presidente e agradar os fascistas que estão aí desiludidos com Bolsonaro.

O STF tirou o pão da boca de Moro, pior, ainda meteu-lhe um carimbo na testa de juiz corrupto e ladrão, como muito bem classificou Glauber Braga a partir dos vazamentos do Intercept.

O resultado é que corre a notícia em Brasília que não só Gilmar Mendes está esperando a hora certa de dar um troco em Moro, pelas palavras que dispensou ao STF, mas boa parte dos ministros do Supremo que se sentiram ofendidos com tal afirmação de Moro. Não tem como ele negar o que disse, assim como o STF não tem como deixar que isso saia de graça.

A conferir.

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Reeleição tem pressa: Após STF liberar retomada do orçamento secreto, governo distribui em três dias R$ 760,8 milhões para estados

Entre os que mais receberam recursos, está o Piauí, reduto eleitoral do ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira.

Cinco dias após a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberar a retomada dos pagamentos do chamado “orçamento secreto”, o governo já distribuiu em três dias R$ 760,8 milhões para atender indicações de parlamentares. A cifra equivale a valores empenhados entre os dias 7 e 9 de dezembro, informa O Globo.

Na terça-feira, quando o governo federal voltou a distribuir os recursos, foram empenhados R$ 9,2 milhões. No dia seguinte, mais R$ 104,6 milhões. Nesta quinta-feira, foram empenhados mais R$ 646,9 milhões, totalizando, nesses três dias, R$ 760,8 milhões liberados. No topo da lista dos agraciados estão os estados do Acre, Minas Gerais e Piauí. Para eles foram destinados R$ 432,9 milhões, o equivalente a 56% do total liberado.

Antes da suspensão do orçamento secreto, Minas Gerais já figurava como campeão de liberação de emendas assinadas pelo relator do orçamento a partir de indicação secreta de parlamentares. O estado já tinha R$ 1 bilhão empenhado no ano. São Paulo, com R$ 783 milhões, estava em segundo e Bahia, com R$ 719 milhões, em terceiro. Acre, com R$ 223 milhões, e Piauí, com R$ 257 milhões, não figuravam nem mesmo entre os dez maiores contemplados.

Em primeiro lugar da retomada da liberação de recursos do orçamento secreto ficou o Acre, que recebeu R$ 189,53 milhões. A quase totalidade desse valor, R$ 182,3 milhões, foi para o prefeito da capital, Rio Branco, Tião Bocalom. O político do PP é aliado de primeira hora do presidente Jair Bolsonaro. O Acre também é a base eleitoral do senador Marcio Bittar (MDB-AC), relator do Orçamento Geral da União para 2021, que também é aliado local do prefeito de Rio Branco.

O segundo estado mais agraciado no período foi Minas Gerais, com R$ 139 milhões. Pouso Alegre foi um dos municípios mineiros que mais receberam recursos do orçamento secreto. A cidade é governada por Rafael Simões, do DEM, aliado político do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD). O prefeito ficou com R$ 10 milhões, valor superior ao destinado a Belo Horizonte, que ficou com R$ 6,9 milhões.

Rodrigo Pacheco esteve em Pouso Alegre no último dia 19 de novembro, em visita ao prefeito do DEM.

Rafael Simões, com quem convivi na OAB, era uma das maiores referências nossas na entidade. Ele entrou na política mais ou menos na época que eu, revelando-se um grande gestor público com capacidade grande de trabalho — afirmou Pacheco naquela ocasião, em discurso ao lado do prefeito.

No Piauí, entre os principais contemplados, está o prefeito de Arraial do Piauí, Aldemes Barroso (PP), que há duas semanas teve um encontro em Brasília com o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (Progressistas). O prefeito saiu da reunião se dizendo otimista. O chefe do executivo municipal, aliado local de Ciro, narrou que esteve na capital do país em busca da “liberação de recursos e a garantia de emendas parlamentares”. Quando o encontro ocorreu, os recursos do chamado “orçamento secreto” ainda estavam bloqueados.

Após a autorização do Supremo Tribunal Federal, foram liberados R$ 286,5 mil para a cidade de Arraial. O empenho assegura o pagamento dos recursos em data próxima ou futura. Além de Arraial, outras 37 prefeituras do PP do Piauí, reduto eleitoral do ministro, foram agraciadas no mesmo dia. No total, receberam R$ 20 milhões. Piauí foi o terceiro estado mais contemplado na reestreia do orçamento secreto, com R$ 104,4 milhões em três dias.

No encontro que teve com Ciro, em 29 de novembro, o prefeito de Arraial estava acompanhado de pelo menos outros dois colegas: Joel Rodrigues (PP), prefeito de Floriano, e Eugênia Nunes (Republicanos), de Francisco Ayres. Ambos também de cidades do Piauí e aliados de Ciro. Os dois também foram contemplados nesta quarta-feira. Joel, com R$ 4,7 milhões. Eugênia ficou com uma parcela menor, de R$ 688,5 mil. Procurado, Ciro Nogueira ainda não se manifestou.

Saúde em segundo plano

Quando apresentou explicações ao STF sobre a necessidade de retomar a liberação dos recursos do orçamento bloqueados, o Congresso sustentou que era importante reforçar as ações na área de saúde. Nos primeiros dias de reabertura do orçamento secreto, porém, a prioridade foi para outra área, o Ministério do Desenvolvimento Regional, destino de 96% dos recursos empenhados do orçamento secreto. A ação que recebeu mais recursos, num total de R$ 379 milhões em três dias, foi a de “apoio de Desenvolvimento Sustentável Local” — que permite a compra de equipamentos agrícolas e tratores.

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Vídeo: Moro é chamado de ‘fascista’ e ‘traidor’ em lançamento no Teatro dos Quatro no Rio

Pré-candidato à Presidência, Sergio Moro esteve ontem no Rio para mais uma escala do tour de lançamento de seu livro “Contra o sistema de corrupção”. Houve protesto à porta do Teatro dos Quatro, na Gávea, local do talk-show em que o jornalista Carlos Nascimento entrevistou o ex-juiz. Um grupo de pessoas se reuniu para vaiar Moro e xingá-lo de “fascista” e “traidor”, enquanto admiradores tentavam defendê-lo e seguranças cuidavam para que os manifestantes não se aproximassem demais da entrada.

Revoltada com a utilização do teatro para o lançamento do livro do ex-juiz, a atriz Ana Beatriz Nogueira foi ao Instagram para anunciar que vai cancelar o lançamento da peça “Um dia a menos”, previsto para janeiro, em que ela atua e produz.

Em nota, a administração do Teatro dos Quatro lamentou os protestos e informou que o evento de Moro foi “uma relação comercial e pontual, como tantas outras”.

Em outras cidades onde houve lançamento do livro do pré-candidato à Presidência houve protestos semelhantes, como aconteceu em Porto Alegre e Recife.

Coisa boa de se ver. Confira:

*Com informações de Chico Alves/Uol

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Na Lava Jato, Moro não cometeu erros, cometeu crimes referendados pela Globo

É bom que se diga o que precisa ser dito dando nome aos bois. Na Lava Jato, Moro não cometeu erros, cometeu crimes referendados pela mídia que hoje reclama do desmonte da farsa.

O papel, sobretudo da Globo, era carregar nas imagens das operações da Lava Jato como um seriado policial, assim falicitava que os editores do Jornal Nacional transmitissem uma informação confusa para ser confusamente entendida pela população brasileira.

Quem seria o novo pato da missa? Essa era a única pergunta que a mídia fazia aos lavajatistas de Curitiba para manchetear a farsa.

Todos os dias a Lava Jato indicava alguém para ser sacrificado pelas redações. A Vossa Excelência, Sergio Moro, foi uma fraude midiática.

Tinha virado hábito o brasileiro ligar no Jornal Nacional para saber quem era o “criminoso” da vez em que as luzes da Globo mirariam seus canhões.

Moro não era o juiz, mas o dono da grife Lava Jato. Escolheu a dedo seus capangas no MPF, assim como o doleiro Alberto Youssef.

Moro não só não escondeu sua relação com os Marinho, como usou sua força na Globo para intimidar o próprio sistema de justiça.

Todo santo dia tinha uma baforada de Bonner no JN salpicada de injúrias e difamações para assassinar a reputação de alguém do PT ou de alguma forma ligado ao partido.

Mas como se sabe, não há festa que dure para sempre e uma hora a Lava Jato acabaria e Moro perderia a aura de herói, como de fato aconteceu.

Sem seus compadres na mídia para dar ares de destemido paladino do combate à corrupção, a maquiagem de Moro começou a borrar.

Mesmo a Globo, não só ignorando os conteúdos da Vaza Jato do Intercept, mas criminalizando a fonte, a borreira escorreu na cara de Moro.

Quando o reverendo Moro virou ministro de Bolsonaro, selando o acordo pela cabeça de Lula por uma pasta, o troço azedou de vez.

O quadro foi pintado e revelou a imagem nítida de que tudo não passou de um conluio. Lula preso, Bolsonaro vira presidente e Moro, ministro.

Agora, a Globo, hospedeira do neofascista Moro, como juiz e como candidato à presidência, reclama que os tribunais estão anulando as suas sentenças que antes referendou.

O vento virou, Moro perdeu a condição de vulto máximo do heroísmo nacional na mídia. Agora, toda a culpa se volta contra ele e, mesmo não tendo ao menos disputado qualquer pleito eleitoral, é o político mais rejeitado entre os presidenciáveis. Isso é inédito na história da República.

Para a mídia, que despejava todas as honrarias a essa gigantesca fraude chamada Sergio Moro, só resta o palavrório e o ora veja.

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Verba indicada por líder de Bolsonaro vira asfalto que derrete e benefício a aliado

Entre os bolsonaristas, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, é conhecido como “Tarcisão do Asfalto”, mas outro aliado de primeira hora do presidente da República também poderia receber reconhecimento semelhante, informa a Folha.

O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), foi responsável por direcionar nos anos de 2019 e 2020 ao menos R$ 200 milhões para obras de pavimentação à região de Petrolina, município de Pernambuco a 713 km do Recife administrado por seu filho, o prefeito Miguel Coelho (DEM).

Grande parte desses recursos foi destinada por meio das chamadas emendas de relator, a peça-chave do jogo político em Brasília responsável pela sustentação da base aliada de Jair Bolsonaro (PL) no Congresso.

A verba sai de Brasília e entra no caixa da unidade local da Codevasf, órgão federal loteado por indicados dos partidos e líder em projetos usados como moeda de troca política.

Em Petrolina, o asfalto pago com verbas direcionadas pelo líder de Bolsonaro ganhou até apelidos. É chamado de farofa ou sonrisal, em referência ao esfarelamento dos trechos pavimentados.

O pavimento usado derrete com o forte calor e gruda nos calçados dos moradores e, quando ele se quebra em pedaços, começa a esfarelar.

Asfalto derretido com o calor na rua 35 da área do Km 25 da localidade Maria Tereza, em Petrolina (PE)Asfalto derretido com o calor na rua 35 da área do Km 25 da localidade Maria Tereza, em Petrolina (PE) – Karime Xavier/Folhapress

Em outros trechos, com pouco mais de um ano de entrega, a má qualidade das obras de pavimentação já dá sinais, com abertura de buracos e falhas nas vias.

Moradores também reclamam de asfaltamentos realizados sem o acompanhamento de serviços de drenagem ou da construção de meio-fio, o que abre espaço para alagamentos.

A Folha esteve em Petrolina há duas semanas e constatou esse cenário em áreas distantes do centro da cidade, principalmente em vilas ligadas a projetos de irrigação.

A precariedade nas vias pode ser explicada também por meio de um relatório da CGU (Controladoria-Geral da União) de fevereiro deste ano e que lista dez irregularidades no processo de contratação e execução das pavimentações pagas com verba federal direcionada pelo líder do governo.

Destaca-se no relatório a falta de planejamento prévio e de projeto básico para as obras. Procurada pela reportagem, a CGU afirmou que até o fim de novembro os problemas apontados no relatório ainda não tinham sido resolvidos.

Uma das contratadas para esse pacote viário tem ligação com o clã Bezerra Coelho. Trata-se da construtora Liga Engenharia, que tem como um de seus sócios Pedro Garcez de Souza, que é cunhado de um primo do prefeito e sobrinho do senador.

Segundo o relatório da CGU, o que causa estranheza é o fato de a Liga Engenharia somente participar de licitações promovidas pela Codevasf.

“Tal preferência exclusiva pode indicar falha nos controles internos das licitações”, segundo o levantamento da controladoria, em um capítulo em que relata a “ausência de procedimentos formais para coibir e identificar práticas ilegais entre as empresas participantes de pregões eletrônicos.”

Em Petrolina, a principal precariedade encontrada pela reportagem foi na rua 35 da área do km 25 da localidade Maria Tereza, na qual o asfalto derretia ao sol forte do meio-dia e grudava nos calçados das pessoas, dificultando até a sua locomoção.

Morador desta rua, o agricultor Cícero Silva, 66, lamenta a situação da pavimentação. “Quando está quente, o asfalto afunda, a sandália fica pregada no pé. É um desperdício um dinheiro desse”, diz.

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Editorial do Estadão mostra que a cadela do fascismo está sempre no cio

MPF reconheceu nesta segunda (06) a prescrição de mais um processo contra Lula e, imediatamente, as cadelas do fascismo voltaram a atacar.

Como disse Bertold Brecht sobre o fascismo “nunca devemos clamar vitória sobre o cão bastardo, pois a cadela que o pariu entrou no cio novamente”.

O editorial do Estadão é somente mais um sinal convergente de que a imprensa brasileira é encabeçada pelos piores canalhas desse país que estão sempre dispostos a arrastar violentamente o Brasil para o fascismo.

Uma imprensa que sempre teve medo do povo, mas sobretudo, sempre teve medo que o povo conhecesse a verdade, pois a intenção é mantê-lo ignorante, mesmo que a sociedade aponte as mentiras da grande mídia, ela age de forma criminosa em defesa da elite que é sua alma gêmea.

O Estadão, assim como toda a grande mídia, não está disposto a discutir a falta de comida na mesa do brasileiro, de perguntar se as crianças miseráveis, vítimas da violência neoliberal de Paulo Guedes, apoiada por essa mesma grande mídia, comeram ou terão o que comer hoje.

Quem vive de bucho cheio e frequenta os restaurantes mais caros do mundo, não está nem um pouco preocupado com quem não come. Quando falam na fome, na miséria, o fazem de forma recreativa, dispersa, quando não atacam os pobres de maneira violenta e os culpam pela pobreza.

Na verdade, essa elite econômica que tem como donos os grandes veículos de imprensa os maiores canalhas do país, descendentes de canalhas, passam a vida vomitando infâmias e covardias, juntos e misturados, tendo dois alvos preferenciais, o povo trabalhador e o povo pobre.

Como não podem xingá-los, xingam o Partido dos Trabalhadores, assim como xingam Lula, que é o representante inconteste dos miseráveis que, fugindo da fome e da miséria, durante décadas, chegaram aos milhões do Nordeste nos grandes centros do sudeste, fugindo justamente da miséria produzida por essa mesma elite da qual o Estadão é parte.

Todos sabem o quanto o Estadão apoiou todos os golpes nesse País e como foi conivente com o BolsoMoro, assim como exaltou BolsoDória na primeira página em 2018.

Agora que o cão sarnento, filho da cadela do fascismo está em pleno derretimento por conta da tragédia econômica de Paulo Guedes, apoiada de cabo a rabo pelo Estadão, o principal jornalão da elite quer mais uma vez culpar os trabalhadores e os miseráveis pela decadência, fome e miséria que ele ajudou a construir.

O fascista é alguém profundamente cínico e, por isso, precisa apoiar outro fascista para sustentar um projeto de fanatismo neoliberal.

Diante de mais uma elevação da taxa Selic, que promete passar de dois dígitos já em janeiro de 2022, ampliando ainda mais a desigualdade no Brasil, o que acaba por ser um tiro no pé dos principais atores econômicos do país, o Estadão quer tirar das mãos de Dória e Moro o troféu de principais parceiros políticos de Bolsonaro em 2018.

É uma tentativa funesta de jogá-lo no colo do PT e, consequentemente, de Lula.

A eleição ainda está longe, mas já mostra que a mídia brasileira virá com uma máquina fascista organizada, usando as mesmas regras de sempre, perfeitamente sintetizado por Saul Leblon no twitter da Carta Maior:

“Brasil é o 11º país mais desigual do mundo, segundo o The World Inequality Report 2022. Durante a pandemia, os 10% mais ricos do país passaram a concentrar 59% da renda, enquanto os 50% mais pobres têm apenas 10%. O 1% mais rico detém 26,6% da renda e 48% da riqueza patrimonial.”

 

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Fome e abandono estão do outro lado do Auxílio Brasil

O novo programa teve início no mês passado e já começou com inúmeras incertezas e falhas de implementação.

O Governo Federal definiu a regulamentação de um novo programa social, o Auxílio Brasil. Ele substitui o Bolsa Família, regulamentado por lei em 2004 e extinto pela Medida Provisória nº 1.061, de 9 de agosto deste ano, a mesma que criou o novo benefício.

O novo programa teve início no mês passado e já começou com inúmeras incertezas e falhas de implementação, impondo condições ao Congresso Nacional e não oferecendo nenhuma segurança para as famílias beneficiadas.

O pagamento em novembro começa com grandes decepções, muitas pessoas frustradas e milhões de famílias sem qualquer atendimento. A MP nº 1.061 ainda tramita no Congresso Nacional, mas já apresenta alguns avanços na Câmara dos Deputados, como a promessa de ter a fila de espera zerada –um problema crônico que mantinha mais de 2 milhões de famílias aguardando pelo Bolsa Família antes da pandemia. E mais: promete ainda que os valores dos benefícios sejam reajustados pelo INPC e prevê que serão elegíveis as famílias em situação de pobreza, cuja renda familiar per capita mensal esteja entre R$ 105,01 e R$ 210; e as famílias em situação de extrema pobreza, com renda familiar per capita mensal igual ou inferior a R$ 105,00.

Esses valores votados na Câmara foram diferentes do previsto no decreto que regulamentou a MP, que fixou a renda da extrema pobreza até R$ 100,00 e da pobreza entre R$ 100,01 e R$ 200,00. O efeito prático da mudança é ampliar o universo de elegíveis.

Qual o tamanho dessa ampliação? Se pensarmos nas 39 milhões de famílias que estavam sendo atendidas pelo auxílio emergencial, o quadro que temos hoje é: 29 milhões ficaram completamente desassistidos e 10 milhões, que já faziam parte do Bolsa Família e recebiam também o auxílio emergencial, migraram automaticamente para o Auxílio Brasil.

Outros 24 milhões de brasileiros que estavam inscritos pelo aplicativo foram automaticamente excluídos e há 5,3 milhões que estão no cadastro único e, mesmo tendo chance de serem chamados, não foram incluídos. De certo até agora, apenas os graves problemas que persistem: pessoas com direito que não foram incluídas, pessoas que estão recebendo menos do que deveriam, pessoas excluídas sem qualquer critério, mesmo fazendo parte do bloco de brasileiros que mais precisam.

São tantas famílias. Nathalia da Silva, do Rio de Janeiro, que é mãe solo, depende da transferência de renda e teve o benefício suspenso; Suelen Feitosa, de São Gonçalo (RJ), mesmo tendo direito não está recebendo e foi suspensa do Bolsa Família na virada para Auxílio Brasil; Gardenha Cleofas, de São Sebastião (SP), que não está com o Cadastro Único atualizado porque o prazo de atualização está suspenso até março de 2022; Arlete Silva, de São Paulo, que recebia o Bolsa Família até outubro, mas em novembro foi excluída do Auxílio Brasil.

Esses são apenas alguns na multidão de excluídos. E são os que procuram diariamente a Rede Brasileira de Renda Básica (RBRB) para terem suas histórias ouvidas, na esperança de que a entidade seja sua interlocutora junto ao Ministério da Cidadania.

Para o Governo Federal, eles continuam invisíveis. Esse mesmo governo poderia ter mantido o Bolsa Família como programa de Estado, com recursos garantidos, critérios e valores mais amplos, com menos burocracia para fortalecer-se como um Estado protetor de fato.

Mas não! O Governo Federal preferiu uma saída eleitoreira, mesmo correndo o risco de não ter a PEC dos Precatórios aprovada. Dessa forma, delegou ao Parlamento fazer as adequações para o projeto passar. Enquanto isso, infelizmente, mais pessoas vivem a insegurança, a fome e o desgaste de não ter o nome entre os beneficiários.

Vale lembrar que, no Brasil, uma em cada quatro pessoas não sabe se vai fazer a próxima refeição e já são mais de 50 milhões que vivem em situação de insegurança alimentar. O povo tem pressa porque a fome não dá trégua. Até quando?

*Paola Carvalho/El País

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Movimento Federação Partidária deve fortalecer Lula em 2022

O PT já busca consolidar uma grande federação de partidos para apoiar a candidatura de Lula, incluindo o PCdoB e o PSB.

Além das tradicionais regras eleitorais, o ano de 2022 contará com um mecanismo novo de apoio e organização de partidos em torno dos candidatos: a federação partidária. Com o mecanismo, o PT já busca consolidar uma grande federação de partidos para apoiar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência, informa o GGN.

A federação partidária permitirá que partidos se agremiem em grandes alianças por um período maior de tempo do que a simples votação eleitoral, obtendo mais apoio em torno das mobilizações de campanhas, mas principalmente unindo forças de partidos em torno a bandeiras programáticas em comum.

As federações duram, pelo menos, 4 anos e valem para os mandatos, por exemplo, de deputado estadual, distrital e federal. Assim como os próprios partidos, as federações terão estatutos próprios, regras e punições.

No Congresso, as federações também são comparadas a partidos, então contabilizam na proporcionalidade partidária, fazendo com que partidos pequenos ganhem maior representatividade em comissões e bancadas.

Com base neste novo formato de consolidação partidária, que valerá já para o ano que vem, o ex-presidente Lula busca o apoio permanente de partidos não somente para coligações no momento eleitoral, ao votar, mas para formar essa aliança da federação partidária, reunida no nome de Lula.

Entre os partidos buscados, estão o PSB e o PCdoB. O primeiro já iniciou, inclusive, uma consulta a todos os diretórios estaduais da legenda para verificar se as lideranças regionais concordam com uma federação junto ao PT.

Do total de 23 presidentes regionais do PSB que participaram da reunião, iniciada nesta quarta (08), 18 disseram ser a favor da federação com partidos de esquerda, incluindo ainda o PCdoB, o PSOL e o PV. Já 4 estados não concordaram com uma federação junto ao PT.

Caso angarie apoio suficiente das outras siglas, como o PCdoB, a federação daria um peso político ainda maior ao candidato Lula.

O movimento das federações é novo e outros presidenciáveis, inicialmente contrários à ideia, como Ciro Gomes (PDT) começam também a discutir internamente a formação dessas alianças.

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