Capitão israelense classificou a decisão do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, de expandir a ocupação, como uma ‘ordem flagrantemente ilegal’
Um grupo de centenas de reservistas que se opõem aos planos das Forças de Defesa de Israel (IDF) de tomar a Cidade de Gaza anunciou que não irá mais se apresentar para o serviço, caso sejam convocados para lutar na guerra em curso contra o Hamas. Mais cedo o Exército anunciou a mobilização de 60 mil reservistas para ocupar o enclave.
“Somos mais de 365, e esse número continua crescendo, soldados que serviram durante a guerra e declararam que não se apresentarão novamente quando forem chamados”, disse o Sargento de Primeira Classe Max Kresch em uma coletiva de imprensa em Tel Aviv, reportou o jornal Times of Israel.
“Nos recusamos a participar da guerra ilegal de Netanyahu e consideramos um dever patriótico recusar e exigir responsabilidade de nossos líderes”.
Kresch, que é socorrista de combate, afirmou que o grupo de reservistas e soldados é o mesmo que correu para a linha de frente em 7 de outubro para proteger Israel. “É justamente esse mesmo senso de dever que nos leva a recusar“, declarou.
O sargento Dor Menachem afirmou que a ordem para ocupar a Cidade de Gaza “coloca em risco os reféns e os próprios soldados”, alegando que todo o estamento militar demonstrou uma “posição firme contra” essa medida.
Feiner também destacou que muitas famílias de reféns se manifestaram contra a ampliação da guerra, temendo que a pressão militar aumente o risco para seus entes queridos. “Por ideias messiânicas como essa, nós não iremos nos apresentar. Aqui e agora, estamos dizendo: basta” concluiu.
A mobilização faz parte de um plano de reocupação em fases aprovado pelo governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em 8 de agosto. Segundo a emissora pública israelense KAN, a estratégia prevê forçar os residentes a se deslocarem para o sul, cercar a Cidade de Gaza e, em seguida, lançar incursões mais profundas em áreas residenciais.
*Opera Mundi
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João Oliveira fez oferta em um vídeo divulgado nas redes sociais
Nesta terça-feira (2), a Polícia de Segurança Pública (PSP) de Portugal abriu investigação contra João Oliveira, morador de Aveiro, que publicou um vídeo nas redes sociais oferecendo 500 euros (cerca de R$ 3,1 mil) para quem matar brasileiros que vivem no país e entregar a cabeça a ele.
Na gravação, Oliveira exibe uma nota de 500 euros e chama os brasileiros de “zukas” e “raça maldita”. Ele afirma que o pagamento valeria tanto para imigrantes em situação legal quanto ilegal em Portugal.
Segundo a PSP, o Núcleo de Cibercriminalidade do Departamento de Investigação Criminal já identificou o suspeito e encaminhou o caso à Justiça, por se tratar de crime público. O Código Penal português prevê pena de seis meses a cinco anos de prisão para casos de discriminação, incitação ao ódio e à violência motivados por raça, origem étnica, religião, gênero ou orientação sexual.
Após a repercussão, Oliveira foi demitido da padaria em que trabalhava. Em nota, o estabelecimento repudiou a conduta, destacou ter funcionários de várias nacionalidades e afirmou não tolerar práticas racistas.
Nas redes sociais, Oliveira costumava publicar mensagens de apoio ao Chega, partido de extrema direita português. Após a divulgação do vídeo, ele apagou os perfis nas plataformas digitais.
Veja o vídeo abaixo:
português oferece 500 euros pela cabeça de brasileiros que vivem em Portugal.
isso reflete as políticas xenofóbicas e racistas que hoje saem do Parlamento e ganham força nas ruas pic.twitter.com/XNYgAdzP12
El presidente de Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, recibe a su homólogo de Venezuela, Nicolás Maduro. EFE/André Borges
Segundo Caracas, há oito embarcações norte-americanas com mais de 1.200 mísseis e 4.200 soldados perto de sua costa
Os ministros da Comunidade dos Países Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) denunciaram, nesta segunda-feira (01/09), a presença de navios militares estadunidenses na costa venezuelana. Em uma reunião emergencial virtual convocada pelo governo colombiano, o grupo de países reforçou que essa mobilização representa uma preocupação para toda a América Latina e pediu que as tropas estadunidenses deixem a região.
Para a Celac, a defesa da região como uma zona de paz não significa ignorar as diferenças entre os integrantes e nem minimizar a atuação do crime organizado na região. A ideia é ter uma metodologia de enfrentamento que foque nas instituições dos países e uma cooperação judicial e policial.
A ministra das Relações Exteriores da Colômbia, Rosa Villavicencio, disse que o respeito entre os países é a “espinha dorsal” da ordem internacional e deveria ser cumprido por todas as nações. Ela reforçou que o direito à navegação deve ser usado por qualquer governo, mas que as declarações da Casa Branca criam um tom beligerante.
“Reconhecemos que a presença de navios de guerra em alto mar é protegida pelas liberdades de navegação garantidas pelo direito marítimo, mas também lembramos que toda atividade militar deve ser conduzida sem ameaças ou atos de força e, em segundo lugar, que o limiar entre a presença e a coerção pode ser facilmente ultrapassado quando prevalece a retórica beligerante”, afirmou.
A porta-voz do governo de Donald Trump, Karoline Leavitt, afirmou que os Estados Unidos usariam “toda a força” contra a Venezuela. Antes, o Departamento de Estado havia aumentado a recompensa pela prisão de Nicolás Maduro para US$ 50 milhões e, sem apresentar provas, reiterou que o mandatário venezuelano seria chefe do Cartel dos Sóis, uma suposta organização criminosa, sobre a qual não há informações oficiais.
Depois disso, agências de notícias internacionais registraram o envio de diferentes navios e até um submarino com propulsão nuclear para o sul do Caribe.
Zona de Paz A ministra colombiana reiterou que a medida estadunidense desrespeita a própria Carta das Nações Unidas e pediu que as questões envolvendo os EUA com a região sejam resolvidas por canais diplomáticos.
“Rejeitamos a lógica da intervenção, reafirmamos a Carta das Nações Unidas, exigimos que todas as preocupações legítimas sejam canalizadas por canais diplomáticos e multilaterais e oferecemos nossas plataformas para facilitar soluções latino-americanas e caribenhas para os desafios da nossa casa comum”, afirmou Villavicencio.
A Venezuela também participou da reunião. O chanceler Yván Gil disse que a declaração do Caribe como uma zona de paz não é um “mero documento simbólico”, mas, sim, um “mandato coletivo” que precisa ser defendido. Ele também disse que a América Latina não vivenciava um problema tão grave na região desde a crise dos mísseis em 1960, com a ameaça de um conflito nuclear na região entre Cuba e EUA.
“Estamos vivendo uma situação sem precedentes. Desde a crise dos mísseis, a paz regional não foi significativamente ameaçada. Pedimos à comunidade que se manifeste em defesa da zona de paz. Qualquer conflito armado contra a Venezuela, usando um pretexto falso como o tráfico de drogas, significaria a desestabilização completa de toda a região. Isso não é um ataque à Venezuela. O que estamos vendo é o estabelecimento de uma narrativa que ameaça toda uma região. As consequências dessa ação seriam verdadeiramente inestimáveis”, afirmou.
A estratégia da Venezuela hoje é acusar os EUA de desrespeitarem o Tratado de Tlatelolco, assinado no México em 1967 e ratificado pelos próprios Estados Unidos. O acordo definia que os países da região não desenvolveriam esse tipo de armamento. As nações signatárias concordaram em não testar, fabricar ou desenvolver qualquer arma nuclear.
A denúncia da Venezuela é de que os EUA enviaram um submarino nuclear para a região. Militares venezuelanos ouvidos pelo Brasil de Fato, no entanto, afirmam que o submarino estadunidense que está vindo para a região é um submarino de propulsão nuclear, ou seja, ele se desloca a partir da energia gerada pela quebra de núcleos atômicos. Ele pode, ou não, usar armas nucleares. A possibilidade de que ele carregue armas nucleares, no entanto, já foi suficiente para a denúncia venezuelana.
Yván Gil também denunciou a presença de oito embarcações com mais de 1.200 mísseis e 4.200 soldados perto da costa venezuelana. Ele disse que esses militares estariam “treinados e de prontidão para invadir a Venezuela”.
Aliados se manifestam Nicarágua e Cuba também estavam representados na reunião. Os dois países têm os governos mais próximos a Nicolás Maduro na região e manifestaram apoio à Venezuela neste momento. O vice-ministro das Relações Exteriores nicaraguense, Iván Lara Palacios, condenou a presença dos militares estadunidenses na região e disse que seu governo considera que o respeito à igualdade soberana e aos assuntos internos não são opcionais.
Ele rejeitou também qualquer ameaça de uso da força que “coloque em risco a paz”.
“Não podemos permitir que nossa região seja desestabilizada. Hoje é um país, mas amanhã podem ser outros países, e é por isso que precisamos ter unidade nesta comunidade, porque somos uma zona de paz”, disse.
Outro a participar da reunião virtual foi o ministro interino das Relações Exteriores de Cuba, Gerardo Peñalver Portal. Ele questionou os argumentos usados pela Casa Branca para essa operação e disse que os relatórios oficiais da Agência Antidrogas (DEA) que ligam o país a redes de tráfico de drogas “não têm base em fatos”.
*Opera Mundi
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Toda aquela conversa mole e ridícula de que Bolsonaro e os seus fizeram de tudo para emplacar do “batom do bem” e das velhinhas com bíblia nas mãos na tgolpe é puro suco de falta de vergonha na cara.
O plano, “Punhal Verde e Amarelo” confessado por gente do comando da operação, dá o tom assassino e ditatorial que essa gente tinha em mente.
Lula, Alckmin e Moraes estavam nas mira dos criminosos do 8 de janeiro.
Bolsonaro não só sabia, como indicou qual cabeça seria arrancada. Por isso Moraes pediu sua prisão e de sua corriola de matadores, também por isso Barroso disse que o julgamento de Jair Bolsonaro e outros sete réus por tentativa de golpe é importante para encerrar um ciclo de atraso no país; e que precisa ocorrer com serenidade.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, foi claro ao afirmar que não precisa existir uma ordem assinada pelo Bolsonaro para caracterizar tentativa de golpe.
Os fatos falam por si.
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Carluxo, todos sabem, foi o diretor do roteiro troncho da farsa da “facada” de Adélio.
Certamente é culpa do contrarregra a falta de sangue e da própria faca que foi arrumada de uma padaria meia hora depois do pastelão mal encenado por Bolsonaro em Juiz de Fora em 2018, para fugir do debate com Haddad.
Agora, o pavão misterioso reaparece e faz cara de paisagem para falar entre os dentes que seu papai está doente.
É de sua caixola mole, que saiu o personagem “Bolsonaro farofeiro” devorando um galeto com as mãos sujas com aquela farofa que vem no galeto que ninguém come.
Mas o mesmo idealizador da “facada” não disse o que importa sobre os crimes do papai, assumindo um outro tipo de estratégia do tipo, Bolsonaro é golpista descarado e criminoso, mas é “doente”.
Vai que cola…
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Com esse resultado, Brasil alcançou o maior nível da série histórica iniciada em 1996. Crescimento foi de 0,4%, totalizando R$ 3,2 trilhões
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,4% no segundo trimestre de 2025, em comparação com o trimestre anterior, totalizando R$ 3,2 trilhões em valores correntes. Com esse resultado, a economia brasileira alcançou o maior nível da série histórica iniciada em 1996, segundo dados divulgados nesta terça-feira (2/9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O crescimento foi sustentado, principalmente, pelo aumento no consumo das famílias e pela expansão do setor de serviços. “O total de salários reais segue crescendo e há uma manutenção dos programas governamentais de transferência de renda, o que contribui para o consumo das famílias”, avalia Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.
Na comparação com o segundo trimestre de 2024, o avanço foi de 2,2%, com destaque para o crescimento de 10,1% da agropecuária, 2,0% dos serviços e 1,1% da indústria. No acumulado do semestre, o PIB subiu 2,5% e, em quatro trimestres, registrou crescimento de 3,2%.
Áreas do PIB Pelo lado da oferta, os setores de Serviços (0,6%) e Indústria (0,5%) cresceram em relação ao primeiro trimestre de 2025, enquanto a Agropecuária recuou 0,1%. Dentro dos serviços, os destaques foram Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (2,1%), Informação e comunicação (1,2%) e Transporte, armazenagem e correio (1,0%).
“Foi uma alta disseminada pelo setor e puxada pelas Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados; Informação e comunicação, impulsionado pelo desenvolvimento de software, e Transporte, armazenagem e correio, puxado por transporte de passageiros”, diz Rebeca.
Na indústria, o resultado positivo foi impulsionado pelas Indústrias Extrativas, que cresceram 5,4%. Por outro lado, houve retrações em Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (-2,7%), Indústrias de Transformação (-0,5%) e Construção (-0,2%).
Pela ótica da demanda, o Consumo das Famílias avançou 0,5%, enquanto o Consumo do Governo caiu 0,6% e os Investimentos recuaram 2,2%. “A variação positiva de 0,4% na comparação com o trimestre anterior indica uma desaceleração no crescimento da economia. Era um efeito esperado a partir da política monetária restritiva (alta nos juros) iniciada em setembro do ano passado. As atividades Indústrias de Transformação e Construção, que dependem de crédito, são mais afetadas nesse cenário”, explica Rebeca, acrescentando que os efeitos negativos na Construção e na produção de bens de capital ajudam a explicar a queda nos investimentos.
Exportações em alta No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços cresceram 0,7% em relação ao primeiro trimestre, enquanto as Importações caíram 2,9%. “Está sendo um ano bom para o agro e para a indústria extrativa, que são commodities que o país exporta”, explica Rebeca.
O bom desempenho da agropecuária no comparativo interanual (+10,1%) se deve, principalmente, ao aumento de produtividade de culturas como milho e soja. “O crescimento interanual do primeiro trimestre já foi significativo. O clima favorável explica as estimativas recordes para a safra recorde de milho e de soja, que puxam esses bons resultados da agropecuária”, avalia Rebeca.
Já a indústria cresceu 1,1% na comparação com o segundo trimestre de 2024, impulsionada pelas Indústrias Extrativas (8,7%) devido ao aumento na extração de petróleo, gás e minério de ferro. A Construção teve variação de 0,2%, e as Indústrias de Transformação ficaram estáveis (0,0%), com desempenhos variados entre os segmentos. Houve alta em setores como metalurgia, máquinas e equipamentos, química e têxtil, mas quedas na fabricação de caminhões e ônibus, alimentos, derivados de petróleo e indústria farmacêutica. O segmento de Eletricidade e gás, água, esgoto e resíduos caiu 4,0%, impactado pela piora nas bandeiras tarifárias e pela queda no consumo total de energia.
O setor de Serviços cresceu 2,0% na comparação anual, com resultados positivos em todos os segmentos: Informação e comunicação (6,4%), Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (3,8%), Outras atividades de serviços (2,7%), Atividades imobiliárias (2,2%), Transporte, armazenagem e correio (1,3%), Comércio (0,9%) e Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,2%).
Demanda interna Na ótica da demanda, o Consumo das Famílias teve alta de 1,8% em relação ao segundo trimestre de 2024, impulsionado pelo aumento da massa salarial real, ampliação do crédito e dos programas de transferência de renda. O Consumo do Governo cresceu 0,4%, e os Investimentos subiram 4,1%, puxados pela importação de bens de capital e pelo desenvolvimento de software.
No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços cresceram 2,0%, com destaque para veículos automotores, extração de petróleo e gás, metalurgia e máquinas e aparelhos elétricos. As Importações também avançaram, com alta de 4,4%, influenciadas por Produtos químicos, Máquinas e equipamentos, Produtos farmacêuticos e Máquinas e aparelhos elétricos.
*TVTNews
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A declaração do governador Tarcísio de Freitas, em entrevista ao Diário do Grande ABC em 29 de agosto de 2025, onde ele afirma que seu primeiro ato como presidente seria conceder indulto a Jair Bolsonaro, por si só, configura crime eleitoral pelo escambo com um golpista que comandou o ataque aos três poderes em 8 de Janeiro de 2023.
Há base legal para cassação de seu mandato como governador? Sim, porque ele deu essa declaração e outra mais grave, enquanto senta na cadeira de comando do maior estado da federação.
A fala é politicamente criminosa e golpista e tem que ser interpretada como de fato é.
Um ataque à independência do Judiciário, especialmente por expressar, de boca própria, que não confia na Justiça dizendo que os processos contra Bolsonaro são “desarrazoados”
Numa tacada só, o sujeito chutou a própria cadeira do governo de São Paulo, garantida pela justiça eleitoral e, junto, julga, de forma pejorativa, a justiça brasileira em justificativa a um escambo criminoso entre ele e Bolsonaro para indultar o golpista e, como governador, a autoridade do STF.
Se isso não é motivo para a sua cassação, o que é?
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Estratégia é coordenada pelo próprio Bolsonaro que pediu visita de Arthur Lira na mansão onde cumpre prisão domiciliar. Tarcísio amanhece em Brasília em meio ao julgamento para antecipar anistia e evitar discurso de indulto em 2026.
Após se reunir com o presidente do Republicanos, o deputado e bispo licenciado da Igreja Universal Marcos Pereira (Republicanos-SP), o governador Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) amanheceu em Brasília para continuar a “grande articulação” para evitar que Jair Bolsonaro (PL) deixa a prisão domiciliar e seja encarcerado no presídio da Papuda após iminente condenação no julgamento sobre a tentativa de golpe, que tem início nesta terça-feira (2) pela primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF).
Tarcísio não divulgou a agenda, mas deve pressionar pessoalmente o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para colocar o PL da Anistia na pauta da casa legislativa assim que Cristiano Zanin, presidente da primeira turma do STF, leia a sentença determinando a prisão de Bolsonaro.
Em outra frente, Arhtur Lira (PP-AL), que foi recebido a convite por Bolsonaro nesta segunda-feira (1º), vai iniciar o levante para cooptar deputados e senadores do Centrão, que foram cevados com o Orçamento Secreto quando ele comandava a Câmara, para a “anistia ampla, geral e irrestrita” que, no fundo, tem apenas a intenção de livrar Bolsonaro da cadeia.
A “grande articulação” no Congresso foi revelada por Silas Malafaia, guru de Bolsonaro, em entrevista neste domingo (31) em entrevista a um canal da ultradireita bolsonarista.
Dono de uma bancada própria, comandada por Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara, Malafaia chamou a a atenção para uma declaração do presidente da corte, Luís Roberto Barroso, que durante palestra fechada em Cuiabá disse que “não se anistia sem julgar”, ao falar do Projeto de Lei dos bolsonaristas para livrar o ex-presidente da prisão, e que “questões políticas vão ser definidas pelo Congresso”.
“Eu não sei se vocês observaram, semana passada, a palavra do presidente da Suprema Corte, o Barroso: ‘bem, nós vamos até o final com esse inquérito, depois não é problema nosso, é problema do Congresso Nacional’. Porque agora, se o STF recuar, é a falência total deles. Então tem uma questão de vaidade, de fogueira de vaidade, eles vão até o final, vão condenar Bolsonaro, ou melhor, já está condenado, só vão cumprir. Proforma, vai para a prisão”, disse Malafaia.
Em seguida, o guru revela a “grande articulação entre partidos” que já estaria pronta, apenas aguardando a condenação e prisão de Bolsonaro para aprovar a anistia e tirar o ex-presidente da cadeia.
“E aí, eu sei. Existe uma grande articulação já de partidos políticos para aprovar a anistia e liberar Bolsonaro. Então, para mim, o desenho é esse, vamos ver se eu estou certo ou errado, mas para mim esse é o desenho, tá?”, revelou.
Malafaia ainda deu “uma dica”: se Luiz Fux não pedir vistas, suspendendo o julgamento, é que realmente o acordo envolve a suprema corte e já estaria em curso para que Bolsonaro seja libertado até, no máximo, 90 dias depois, diz Plínio Teodoro, Forum.
“E olha, vou dar mais uma dica. Pedir vistas é porque isso é 100% do que eu tô falando. Se o Fux não pedir vistas é porque já está assentado, vai condenar pra depois de 30, 60, sei lá, 90 dias liberar Bolsonaro. Olha aí, condenamos ele, cumprimos a nossa parte, agora é com vocês aí, problema do Congresso Nacional. Pra mim, esse é o desenho”, afirmou Malafaia.
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