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Chegou o dia: Assista ao julgamento de Bolsonaro e demais golpistas

Começou o julgamento no STF do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros sete réus por tentativa de golpe de Estado. Você pode assistir ao vivo aqui no YouTube da BBC News Brasil, que retransmite a TV Justiça. Também traremos atualizações e análises ao vivo em bbcbrasil.com.

O julgamento vai continuar nos dias 3, 9, 10 e 12 de setembro, também com transmissão ao vivo na BBC News Brasil, pelo YouTube, Instagram, Facebook, TikTok e bbcbrasil.com.

O ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal, vai ler o relatório do caso. Em seguida, falará o procurador-geral da República, Paulo Gonet.

O julgamento será feito pela Primeira Turma do STF, composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

Os demais réus são: deputado federal Alexandre Ramagem; Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência; Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.


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The Washington Post: No julgamento de Bolsonaro, Brasil confronta Trump e seu próprio passado autoritário

Bolsonaro enfrenta julgamento histórico no STF, em processo que testa democracia e gera tensão com Trump

O jornal norte-americano The Washington Post publicou nesta segunda-feira (1) uma análise assinada pelo repórter Terrence McCoy sobre o início do julgamento de Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF). O processo é descrito como um marco inédito na história do Brasil, país que já enfrentou mais de uma dezena de tentativas de golpe, mas nunca havia levado generais ou políticos a julgamento por atentar contra a democracia.

Segundo o veículo, Bolsonaro — figura mais popular da direita brasileira — é acusado de articular um plano para subverter a ordem constitucional após a derrota para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022. Ao lado dele, também respondem militares de alta patente, incluindo um almirante e três generais, todos negando as acusações e denunciando suposta perseguição política.

O peso histórico do julgamento
Especialistas ouvidos pelo jornal norte-americano apontam que o processo representa um divisor de águas. Carlos Fico, historiador da Universidade Federal do Rio de Janeiro, destacou: “Por décadas, estudei mais de uma dúzia de golpes e tentativas de golpe, e todos resultaram em impunidade ou anistia. Desta vez será diferente”.

A acusação sustenta que Bolsonaro não apenas questionou, sem provas, a legitimidade das urnas eletrônicas, mas também teria redigido e apresentado a militares um decreto para “corrigir” o resultado eleitoral. O documento previa ainda a possibilidade de prender e assassinar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, segundo mensagens interceptadas pela polícia, lembra a reportagem.

Reação internacional e confronto com Trump
A análise ressalta também a crescente tensão diplomática entre Brasil e Estados Unidos. O presidente norte-americano, Donald Trump, aliado de Bolsonaro, classificou o processo como uma “caça às bruxas” e impôs tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, além de sancionar Moraes. Em entrevista ao The Washington Post, o ministro rebateu: “O Brasil não vai ceder à pressão. Todos aqui reconhecem e respeitam o poder militar e econômico dos Estados Unidos, mas o Brasil é independente e continuará independente”.

O impacto interno e os fantasmas da ditadura
O julgamento ocorre em um país ainda marcado por silêncios históricos: a escravidão e a ditadura militar. Ao contrário de vizinhos como Chile e Argentina, que processaram responsáveis por violações de direitos humanos, o Brasil optou pela anistia em 1979. Para a historiadora Lilia Schwarcz, da Universidade de São Paulo, o caso atual tem forte simbolismo: “O Brasil carrega dois pactos de silêncio. É por isso que este processo é tão simbólico”.

A análise do Post lembra que, ao longo da história republicana, o Brasil sofreu 14 tentativas de golpe, metade delas bem-sucedidas. A mais marcante, em 1964, instaurou 21 anos de regime militar, período de censura, torturas e assassinatos reconhecidos pela Comissão Nacional da Verdade em 2012.

Efeitos políticos e o futuro da direita
As audiências devem durar menos de duas semanas, com transmissão nacional, e podem redefinir a relação entre militares e política. Para o cientista político Matias Spektor, da Fundação Getulio Vargas, trata-se de um momento sem precedentes: “O país nunca colocou na prisão alguém que teve acesso ao aparato bélico do Estado. Isso é revolucionário”.


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No banco dos réus: Veja como será o julgamento de Bolsonaro e seus comparsas no STF

O julgamento da ação penal que apura a tentativa de golpe de Estado no Brasil (AP 2668), envolvendo o chamado “núcleo crucial” da trama, começa nesta terça-feira (2), na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), e deve se estender até a sexta-feira (12), quando há expectativa de uma sentença. Entre os réus, está o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ex-ministros de seu governo e generais do Exército brasileiro. Os cinco magistrados da Turma vão decidir, diante das provas colhidas no processo, se são procedentes as acusações da Procuradoria Geral da República (PGR) contra os oito cidadãos.

Para isso, foram marcadas oito sessões, distribuídas em cinco dias, conforme as datas e horários a seguir:

O Supremo recebeu, entre os dias 27 e 28 deste mês, 3.357 inscrições de pessoas interessadas em acompanhar presencialmente as sessões. Foi separado o plenário da Segunda Turma, que fica no mesmo edifício, para acomodar o público, que será dividido entre os cinco dias de julgamento. Os inscritos serão notificados pelo STF com a data e horário da sessão que poderão acompanhar.

Todo o julgamento terá transmissão ao vivo pela TV Justiça, no aplicativo TV Justiça +, canal do STF no YouTube e Rádio Justiça.

Acusações
O primeiro grupo que será julgado na ação penal que apura a tentativa de golpe foi qualificado pela PGR como o “núcleo crucial” da organização criminosa que visava a manutenção de Bolsonaro no poder, e da qual o ex-presidente seria o chefe.

Todos os réus respondem pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado. Com exceção do ex-diretor da Abin e atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que teve parte das acusações suspensas por decisão da Câmara dos Deputados.

Ramagem continua respondendo pelos crimes de golpe de Estado, organização criminosa armada e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito. As demais acusações se relacionam diretamente aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, quando o ex-diretor da Abin já tinha sido diplomado para o cargo de deputado federal. Por isso, ele só poderá responder por esses crimes após o fim do mandato parlamentar.

Embora sejam acusados pelos mesmos delitos, a participação dos réus na trama golpista foi descrita de forma individualizada pela Procuradoria Geral da República e será analisada da mesma forma pelos ministros da Primeira Turma.

Quem é quem?
Alexandre Rodrigues Ramagem é deputado federal pelo PL do Rio de Janeiro e ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo de Bolsonaro. Em 2024, perdeu a eleição para prefeito da capital fluminense. No julgamento sobre o recebimento da ação penal, em março deste ano, o ministro Alexandre de Moraes considerou haver evidências da participação do ex-diretor-geral da Abin na disseminação de notícias falsas sobre suposta fraude às eleições.

Almir Garnier Santos é almirante da reserva, ex-comandante da Marinha no governo de Bolsonaro. Segundo Mauro Cid, seria favorável ao golpe e disse que a sua tropa “estaria pronta para aderir a um chamamento do então presidente”. Segundo a denúncia, o militar participou da elaboração da “minuta do golpe”.

Anderson Gustavo Torres é ex-ministro da Justiça no governo de Bolsonaro. Foi preso em janeiro de 2023, acusado de ser omisso e facilitar os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando ocupava o cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. Segundo a denúncia, Torres atuou para que a Polícia Rodoviária Federal, subordinada ao Ministério da Justiça, realizasse operações para dificultar o acesso de eleitores às seções de votação em 2022.

Augusto Heleno Ribeiro Pereira é general da reserva do Exército e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional durante o governo Bolsonaro. Segundo a PGR, o militar ajudou a estruturar o discurso de desinformação divulgado por Bolsonaro, incentivando o ataque ao sistema eleitoral e à descredibilização das instituições. A acusação também aponta a participação de Heleno em um plano para descumprir decisões judiciais.

Jair Messias Bolsonaro é ex-presidente da República e encontra-se em prisão domiciliar após o descumprimento de medidas cautelares impostas pelo Judiciário. Segundo a acusação, ele é o líder da organização criminosa e principal beneficiário das ações ilícitas. A PGR afirma que foi ele quem iniciou a organização de uma estratégia para divulgar notícias falsas sobre o sistema eleitoral brasileiro e atacar as urnas eletrônicas. O Ministério Público ainda relata uma série de situações em que Bolsonaro incita publicamente a intervenção das Forças Armadas. Ele também teria conhecimento do plano denominado “Punhal Verde e Amarelo”, que visava monitorar e assassinar autoridades da República.

Mauro César Barbosa Cid é tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Ele é o único dos réus que colaborou com as investigações, confessando os ilícitos e oferecendo detalhes da trama à PGR e à Polícia Federal, em troca de benefícios.

Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira é general do Exército. Foi ministro da Defesa no governo Bolsonaro, entre 1º de abril e 31 de dezembro de 2022. A denúncia aponta a participação do militar na reunião em que se discutiu pela primeira vez a chamada “minuta do golpe”.

Walter Souza Braga Netto é general da reserva do Exército. Foi ministro da Defesa e Chefe da Casa Civil no governo Bolsonaro. Nas eleições presidenciais de 2022, foi vice na chapa do ex-presidente em sua tentativa frustrada de reeleição. Está preso no Rio de Janeiro desde dezembro de 2024, por tentar interferir nas investigações. A denúncia aponta a participação do militar na incitação dos acampamentos golpistas em frente aos quartéis, e manter a mobilização da base a partir de notícias fraudulentas.

Exceto o delator, que é réu confesso, os demais réus negam ter cometido os crimes apontados pela PGR e suas defesas pedem que eles sejam absolvidos.

Passo a passo do julgamento
A sessão do dia 2 de setembro será aberta pelo presidente da Primeira Turma do STF, o ministro Cristiano Zanin. Após ler uma breve minuta do julgamento em questão, passará a palavra ao relator do caso, Alexandre de Moraes, que, por sua vez, fará a apresentação de um relatório com o resumo de todas as etapas do processo, das investigações até o fim da fase de instrução processual.

Depois disso, será dada a palavra ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, titular da ação penal, que terá duas horas para fazer a sustentação oral da acusação. Nesse momento, ele poderá defender a condenação dos réus, apontando os principais elementos que comprovam a participação deles na tentativa de golpe de Estado e o cometimento dos crimes apontados na denúncia.

Em seguida, será a vez das defesas dos réus, um a um, apresentarem seus argumentos pela absolvição de seus clientes, em um prazo de uma hora para cada acusado, iniciando pelo delator, Mauro Cid, e depois, seguindo a ordem alfabética dos réus. Finalizadas as sustentações orais, o presidente da Turma passará então a colher então os votos dos ministros, começando pelo relator, ministro Alexandre de Moraes.

A primeira análise do relator diz respeito às chamadas “questões preliminares”, quando os advogados podem solicitar, por exemplo, a anulação de alguma prova colhida no decorrer do processo. Os advogados dos réus têm insistentemente apresentado pedidos para anular a delação Mauro Cid.

Superadas as preliminares, o ministro deverá entrar na questão de mérito, analisando cada uma das acusações, de maneira individualizada, e proferindo seu voto, seja pela condenação ou pela absolvição de cada um dos réus.

Após o relator, votam os ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, nessa ordem. Para condenar ou absolver os acusados, será preciso o voto da maioria simples do colegiado, ou seja, pelo menos três dos cinco ministros. Caso algum ministro solicite vistas ao processo, o julgamento poderá ser suspenso por um prazo máximo de 90 dias.

Em caso de condenação, os ministros precisarão ainda fixar a chamada “dosimetria da pena”, estipulando, de forma individualizada, a punição aos condenados, de acordo com sua efetiva participação nas atividades criminosas. Caso haja absolvição de algum dos réus, o processo é arquivado.

A única possibilidade de recursos nesse julgamento são os chamados embargos de declaração, que não têm o poder de reverter a condenação, podendo apenas questionar alguma medida aplicada na pena, ou solicitar algum tipo de progressão por razões de saúde, por exemplo, como o cumprimento da pena em prisão domiciliar.

Somente após o julgamento dos embargos, em um prazo de três dias úteis, contados da publicação da decisão embargada, ocorrerá o chamado “trânsito em julgado”, quando os condenados finalmente deverão iniciar o cumprimento das penas estabelecidas.

Esquema de segurança reforçado
Ao Brasil de Fato, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) informou que foi elaborado um Protocolo de Ações Integradas (PAI) para o período do julgamento STF, “durante todo o período do julgamento até sua conclusão”, contendo um “planejamento e execução de ações das forças de segurança pública locais e federais, visando à segurança, preservação da ordem pública, mobilidade e prestação dos serviços públicos”.

A SSP afirmou ainda que fará o monitoramento de toda a área central de Brasília, com o auxílio da Polícia Militar (PM) no policiamento ostensivo e na resposta a qualquer eventualidade. A pasta informou ainda que o evento de 7 de setembro — que ocorre entre os dias do julgamento — receberá um planejamento específico, tendo em vista que necessita de uma dinâmica própria.

A secretaria ressaltou que “permanece a determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, para que a área do STF seja isolada num raio de 1 km”, de modo que deve haver diversos pontos de bloqueio em todo o entorno da Praça dos Três Poderes, em Brasília.

*Brasil de Fato


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O figurino de vítima não cabe no carrasco do Brasil

Bolsonaro sempre recorreu à “justiça” sumária contra quem ele apontava o polegar para baixo, em gesto fascista fazendo alusão ao extermínio de quem considerava inimigo em qualquer campo da vida nacional.

Até hoje destila seu ódio cíclico contra crianças, bebês, mulheres e idosos, doentes, massacrados por seus heróis atuais, Netanyahu e Trump, que fazem a parceria macabra de extermínio em massa na Palestina em busca de carnificinas diuturnas para produzir a limpeza étnica, sonhada pelos sionistas genocidas de maioria europeia contra a população nativa.

Bolsonaro sempre foi filiado às trevas, sempre defendeu o mal, sempre se divertiu com a dor dos outros, sobretudo no Brasil quando foi responsável pela morte por Covid de mais de 700 mil brasileiros.

O sujeito é perverso, covarde, cruel, desumano, vil.

Agora, na boca do vulcão, o lobo passa a fazer discurso pelos direitos humanos das ovelhas, pela justiça divina e dos homens de bem.

Essa nova postura diante de seu inevitável destino, faz com que todos os seres minimamente humanos, torçam para que o remédio venenoso que ele ajudou a criar, seja por ele degustado até a última gota.


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O preço amargo do refluxo

Condenado e preso, Bolsonaro vai amargar na Papuda um sistema carcerário desumano, beirando o inferno que ele ajudou a fabricar
“Morreram poucos. A PM tinha que ter matado mil”, disse ele.

Bolsonaro sobre o Massacre do Carandiru, em 2 de outubro de 1992, em que agentes da Polícia Militar mataram 111 detentos durante repressão a uma rebelião na Casa de Detenção de São Paulo.

As opiniões de Bolsonaro sobre o sistema carcerário, do qual agora será vítima, foram captadas pelos tímpanos dos miseráveis que ajudaram a fazer desse sistema prisional um inferno.

A desintegração social desse sistema atrasado e desumano é denunciado há anos no Brasil, tendo gente como Bolsonaro, incentivando, logicamente, não pensando na possibilidade de ser vítima dessa lógica um dia.

Esse “remédio” torturante para qualquer um que amarrota ainda mais a ideia de justiça nesse país, tem o dedo podre do deputado e presidente Bolsonaro.

Não se pode, jamais, esquecer isso.


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Política

Quem entregou o vice-rato de Tarcísio? A pergunta que já vem com resposta

Comecemos pelo começo:
Várias fontes indicam que Ciro Nogueira é um dos principais candidatos a vice na chapa de Tarcísio.

A recém-formada federação União Brasil-Progressistas, o maior bloco no Congresso, considera Nogueira para o cargo de vice-presidente para fortalecer a campanha de Tarcísio, especialmente no Nordeste, onde Nogueira, natural do Piauí, tem influência.

Ciro Nogueira é um traidor contumaz. Isso até as pedrinhas do fundo do mar sabem.

A venenosa frase de Tarcísio, o mais graúdo candidato entre os quatro ratos que Carluxo espinafrou, foi sobre a possibilidade de conceder indulto a Bolsonaro, se for eleito presidente: “Concedo o indulto na hora. Primeiro ato. Porque eu acho que tudo isso que está acontecendo é absolutamente desarrazoado.”

Ou seja, Tarcisio trai Bolsonaro antes mesmo de ser condenado e preso. Disse que, se for presidente, dará o indulto a ele, negando defender sua anistia, agora, por razões óbvias.

Em meio a essa trairagem de Tarcísio em que enfia um espeto de Pau Brasil no genocida para lhe devorar assado em brasa, como os antigos Caetés fizeram com o Bispo Sardinha, surge um personagem anônimo via ICL e entrega um tijolo que foi parar direto na testa de Ciro Nogueira, candidato a vice rato de Tarcísio.

A denúncia de recebimento de propina, dinheiro em espécie é muito detalhada e só poderia vir de dentro do próprio ninho de ratos bolsonaristas.

O fato é que, se Carluxo, o Pitbull favorito de Bolsonaro, chamou Tarcisio de rato, de forma escancarada, o que ele não faria de forma mais sutil contra o vice rato de Tarcísio, Ciro Nogueira.


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Chefe das Forças Armadas do Iêmen alerta Israel após ataques: ‘abriram os portões do inferno’

Premiê Ahmad al-Rahawi e ministros morreram em bombardeios contra Sanaa

O Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Iêmen, Major-General Mohammed al-Ghamari, condenou o assassinato do primeiro-ministro iemenita Ahmad al-Rahawi e de vários ministros nas recentes ofensivas israelenses na capital, Sanaa. “Saibam bem que, ao cometer este crime hediondo, vocês abriram as portas do inferno sobre si mesmos”, alertou

O líder enfatizou que tais crimes não impedirão o Iêmen de manter sua posição firme de apoio à Palestina, segundo o jornal de Beirute Al Mayadeen.

O Major-General al-Ghamari enfatizou que a resposta iemenita será “dura e dolorosa”, apontando opções militares estratégicas eficazes em consideração. Ele garantiu à liderança e ao povo: “Vocês ouvirão em breve e verão com seus próprios olhos o que curará seus corações.”

Ele prometeu ainda que as Forças Armadas do Iêmen continuarão a aprimorar suas capacidades militares estratégicas para enfrentar a agressão sionista.

Al-Ghamari afirmou que o assassinato de autoridades iemenitas e o bombardeio de bairros civis de Sanaa não abalarão a posição do Iêmen. Reiterando o apoio à Palestina permanece firme, declarando que a retaliação continuará “até que a agressão cesse e o cerco seja levantado, independentemente dos sacrifícios”.

Houthis confirmam morte do primeiro-ministro em ataque de Israel
Os Houthis do Iêmen confirmaram que um ataque aéreo israelense no início desta semana matou o primeiro-ministro do governo do grupo, Ahmed al-Rahawi, durante um workshop na capital, Sanaa, junto com vários ministros, segundo comunicado divulgado no sábado (30/08).

O ataque israelense ocorreu em um momento em que as tensões na região continuam a aumentar em meio ao conflito em Gaza. O exército de Israel disse em um comunicado que suas forças atingiram na quinta-feira (28/08) “um alito militar do regime terrorista Houthi na área de Sanaa”.

*Opera Mundi


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Política

Vídeo: Joice Hasselmann diz que foi espancada por kids Pretos a mando da família Bolsonaro

“Queriam me deixar tetraplégica”, afirmou a ex-deputada e ex-aliada do clã Bolsonaro sobre episódio polêmico ocorrido em 2021

A ex-deputada federal Joice Hasselmann fez uma acusação grave contra o clã Bolsonaro durante entrevista ao Content Podcast na última semana.

Ex-bolsonarista, Joice revelou que foi agredida por kids pretos – integrantes das Forças Especiais do Exército – a mando de um integrante da família Bolsonaro.

O caso ocorreu em julho de 2021. Na ocasião, Joice acordou em seu apartamento funcional em Brasília com fraturas nas costelas e no rosto, dentes quebrados e marcas de sangue no chão. Na ocasião, disse que não se lembrava do que havia ocorrido e, dias depois, acionou a Polícia Civil de Brasília, que abriu inquérito mas, dias depois, arquivou a investigação, concluindo que não houve invasão ao apartamento de Joice e que a então deputada teria sofrido uma queda.

Anos depois, em entrevista ao podcast na última semana, entretanto, Joice deu uma versão totalmente diferente para a história, afirmando que foi espancada por membros do Exército a mando do clã Bolsonaro. A ex-deputada acusou ainda Anderson Torres, ex-ministro de Jair Bolsonaro e à época secretário de Segurança do Distrito Federal, de ter manipulado e encoberto o caso.

“Eu não caí, eu fui agredida. Aquele negócio de cair… O Anderson Torres era secretário na época, ele foi ministro do Bolsonaro e foi quem investigou meu caso. Fui agredida por alguém da família. Não posso dizer quem se não eu levo um processo. Da família Bolsonaro”, revelou.

Joice Hasselmann disse, ainda, que a câmera funcional que havia no seu apartamento funcional seria “fake” e que os kids pretos começaram a viver no mesmo prédio que ela dois meses antes da suposta agressão para estudar seus hábitos. Ela acusa o clã Bolsonaro de querer deixá-la “tetraplégica”.

“Eu fui agredida. Ninguém cai da própria altura e quebra a coluna em cinco lugares. Só se eu rolasse de uma escada gigantesca. É impossível. Acho que eles queriam me deixar tetraplégica para que eu não andasse nunca mais, vivesse com aquela dor, sabendo que eles fizeram aquilo comigo, para que eu nunca mais mexesse com esse tipo de gente”, disparou.

Assista:

*Ivan Long/Forum


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Ciro Nogueira recebeu sacola de dinheiro como propina dos acusados de chefiar esquema do PCC

Em entrevista exclusiva, testemunha afirma que propina foi enviada ao senador, em Brasília

Por Leandro Demori, Cesar Calejon e Flávio VM Costa

Presidente nacional do PP, o senador Ciro Nogueira (PI) recebeu uma sacola de papelão contendo dinheiro vivo enviado a ele por Mohamad Hussein Mourad, o “Primo”, e Roberto Augusto Leme da Silva, o “Beto Louco”. Os dois são, segundo investigação da Polícia Federal, os chefes do esquema criminoso do PCC (Primeiro Comando da Capital) que envolve a gestão de fundos de investimentos na Faria Lima e fraudes bilionárias no setor de combustíveis.

É o que conta, em entrevista exclusiva ao ICL Notícias, uma fonte anônima que teve contato direto com os dois chefes do esquema. A revelação feita ao ICL Notícias foi oficializada em depoimento à Polícia Federal (PF). A pessoa afirma ter ouvido do próprio Beto Louco que uma sacola com dinheiro vivo seria entregue a Ciro Nogueira. Ainda de acordo com a fonte, o encontro ocorreu no ano passado, no gabinete do Senado.

“Sim, ele falou que [a sacola com dinheiro] era para o Ciro Nogueira. Eles estavam indo encontrar o Ciro, em posse dessa sacola”, afirmou a testemunha em conversa gravada com os jornalistas Leandro Demori e Cesar Calejon.

“Era uma sacola de papelão. Era uma sacola grampeada. De uma largura compatível com o tamanho de uma cédula.”

O encontro entre o senador e os chefes do esquema do PCC, quando a sacola de dinheiro vivo foi enviada, ocorreu no mês de agosto de 2024, de acordo com a fonte.

A identidade da testemunha será preservada. Aos agentes da Polícia Federal, a fonte confirmou as mesmas informações reveladas na entrevista gravada ao ICL Notícias.

A propina estaria relacionada à defesa dos interesses dos suspeitos junto à ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e a projetos de lei que tramitam no Senado. Na ANP, eles tentavam reverter a revogação das licenças da Copape e Aster, as principais empresas envolvidas no esquema criminoso, onde contariam com a interferência do senador

Procurado, o senador Ciro Nogueira respondeu com um ofício encaminhado por ele ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, em que chamou o ICL Notícias de “site de pistoleiros”, negou as acusações e colocou seus sigilos à disposição da Justiça;

“Ao informar Vossa Excelência que essas pessoas jamais estiveram em meu gabinete, que por jamais ter tido proximidade de qualquer espécie, e portanto nunca poderia ter advogado em benefício delas e a inaceitável hipótese de que poderiam ter me favorecido financeiramente, de qualquer forma, é absolutamente mentirosa, peço a Vossa Excelência que determine, com a máxima urgência, à Polícia Federal, que solicite os registros de entrada em meu gabinete no ano citado ou em qualquer ano, e que requeira as imagens e os registros de entrada na sede ou nos escritórios dessas pessoas”, afirmou.

“Coloco, por meio deste, TODOS os meus sigilos à disposição (a começar pelos de meu gabinete, de meu telefone e todos os demais) para comprovar que em tempo algum mantive qualquer ligação com qualquer facção criminosa.”

Contactados através de seus advogados, Mohamad Hussein Mourad e Roberto Augusto Leme da Silva também não responderam até o fechamento dessa reportagem. O espaço segue aberto.

Ciro

Operação Carbono Oculto
Primo e Beto Louco estão foragidos desde quinta-feira (28), dia em que foi deflagrada a Carbono Oculto, uma megaoperação que reuniu esforços simultâneos da Receita Federal, Polícia Federal e Ministério Público paulista para desbaratar um esquema bilionário que envolve uso de fundos de investimentos sediados na Faria (avenida na zona oeste de São Paulo que reúne os principais operadores financeiros do país), fraudes fiscais no setor de combustíveis e lavagem de dinheiro para o crime organizado. Há suspeita de que houve vazamento dos mandados de prisão, o que possibilitou a fuga dos dois suspeitos.

Os dois suspeitos seriam os verdadeiros donos da Copape e da Aster. Outras empresas envolvidas no esquema seriam o Reag, um dos maiores fundos de investimento do país, que foi usado na compra de empresas, usinas e para blindagem do patrimônio dos envolvidos, e o BK Bank, fintech que movimentava dinheiro com uso das chamadas “contas bolsão” não rastreáveis.

Um dos políticos mais identificados com o Centrão, bancada suprapartidária de orientação conservadora conhecida por seu voraz apetite por verbas e cargos públicos, Ciro Nogueira foi ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro, entre agosto de 2021 e dezembro de 2022. Nogueira é um dos principais defensores dos interesses do mercado financeiro no Congresso Nacional e é defensor ferrenho Jair Bolsonaro, de quem foi ministro.

O senador entrou, recentemente, em uma disputa interna pela indicação da chefia da ANP. Ao lado do líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), apadrinhou a candidatura de Daniel Maia. Mas o escolhido pelo presidente Lula foi o advogado Artur Watt, bancado por Otto Alencar (PSD-BA). O plenário do Senado aprovou a indicação de Watt para a diretoria-geral, no último dia 19.

Ciro

Emendas de Ciro Nogueira ao projeto de “devedor contumaz”
No ano passado, a atuação de Ciro Nogueira foi alvo de críticas de representantes do setor de combustíveis por apresentar emendas a projetos de lei que tramitam no Senado sobre a tipificação e punição do “devedor contumaz”. A avaliação era de que as propostas do senador atrapalham o andamento dos projetos.

O devedor contumaz é uma pessoa jurídica que, de forma reiterada e sem justificativa, deixa de pagar impostos, utilizando a inadimplência fiscal como parte do seu modelo de negócio para obter vantagem competitiva indevida sobre outras empresas que pagam seus tributos em dia. O objetivo dos projetos de lei é o de definir punições a quem recorre a essa prática fraudulenta.

As informações divulgadas sobre a Operação Carbono Oculto demonstram que o modelo fraudulento de negócios das empresas de Primo e Beto Louco é baseado justamente neste tipo de estratagema. Logo, não aprovar o projeto de lei era de interesse dos chefes do esquema do PCC.

Em 18 de junho de 2024, uma terça-feira, Ciro Nogueira apresentou duas emendas ao projeto de lei 125/2022, que tem a relatoria do senador Efraim Filho (União Brasil/PB). Ele rejeitou as duas propostas em seu relatório.

Como mostrou a colunista do UOL, Raquel Landim, a primeira emenda excluía da classificação de “devedor contumaz” os setores com influência estatal na formação de preço, caso dos combustíveis onde operam as empresas alvo da operação. A segunda emenda deixava a cargo da agência reguladora (no caso de combustíveis, a ANP) definir que firma se encaixa, ou não, no critério de “devedor contumaz”.

Em dezembro de 2023, o senador havia apresentado emenda a um outro projeto que trata do mesmo tema. A emenda também foi rejeitada.

Em abril deste ano, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou o projeto de lei. Logo após a deflagração da Carbono Oculto, o presidente do Senado David Alcolumbre (União Brasil-AP) colocou o projeto na pauta de votação do plenário, prevista para ocorrer nesta terça-feira (2).

Processos da Copape e da Aster na ANP
De acordo com a investigação do MP-SP e da PF, Primo e Beto Louco comandam uma intrincada rede criminosa presente em todas as etapas da cadeia produtiva do açúcar, álcool e combustíveis, e que é formada por uma miríade de empresas que atuam no transporte, fabricação, refino, armazenagem, além de redes de postos de combustíveis e lojas de conveniências.

As empresas Copape e Aster são instrumentalizadas há anos, afirma o MP, “para o desempenho de fraude fiscal estruturada, fraudes contábeis, falsidades diversas e lavagem de capitais.”

As investigações apontam que o grupo criminoso “inflava” artificialmente os preços dos insumos nas transações entre a Copape e a Aster com o objetivo de sonegar impostos e obter créditos tributários indevidos.

O esquema era dividido entre a gestão operacional das usinas e a gestão financeira e patrimonial, utilizando fundos de investimento e empresas de participações para ocultar a origem e destino dos recursos ilícitos.

As suspeitas sobre a Copape e Aster remontam há pelo menos cinco anos, quando as duas empresas experimentaram um crescimento exponencial no mercado de combustíveis.

Em 3 de agosto de 2021, a ANP cancelou autorizações de importação de gasolina e de solventes da Copape. Na época, ocupava a segunda posição no mercado brasileiro.

A Copape é uma formuladora, isto é, compra derivados de petróleo para fabricar gasolina e diesel. Já a Aster, é uma distribuidora de combustíveis.

Uma nota técnica da Secretaria de Fazenda de São Paulo divulgada na época apontou que, no período entre janeiro de 2020 até abril de 2021. a Copape havia sonegado R$ 1,38 bilhão de ICMS para o estado paulista.

O processo na ANP foi marcado por disputa judicial e culminou na revogação definitiva das licenças da Copape e da Aster referendada pela diretoria colegiada da agência, em 29 de novembro de 2024. Uma reunião do colegiado manteve a suspensão, em fevereiro deste ano.

Com a denúncia feita pela fonte ao ICL Notícias, a Polícia Federal abre uma nova linha de investigação sobre o esquema que envolve o principal grupo criminoso no Brasil – desta vez, nos salões da alta política em Brasília. Nossa reportagem segue apurando mais histórias relacionadas ao caso.

*Matéria publicada com exclusividade pelo ICL


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Vídeos do NYT contradizem o Estado nazista de Israel em ataque mortal em hospital de Gaza

Os ataques ao Hospital Nasser, em Gaza, mataram pelo menos 20 pessoas. Uma análise visual do Times questiona o que os militares israelenses alvejavam inicialmente no local e por que suas tropas atacaram uma segunda vez, matando socorristas e jornalistas.

A análise visual publicada pelo The New York Times em 31 de agosto de 2025 questiona a justificativa de Israel para os ataques ao Hospital Nasser, em Khan Younis, sul da Faixa de Gaza, que resultaram na morte de pelo menos 20 pessoas, incluindo cinco jornalistas e quatro profissionais de saúde. As imagens e vídeos analisados mostram que o primeiro ataque, ocorrido por volta das 10h08 (horário local) em 25 de agosto de 2025, atingiu a escadaria externa do hospital, onde o cinegrafista da Reuters, Hussam al-Masri, estava filmando.

Cerca de nove minutos depois, um segundo ataque, descrito como parte de uma tática de “double tap”, atingiu o mesmo local, matando socorristas e jornalistas que haviam chegado para ajudar ou documentar o primeiro bombardeio.Israel alegou que o ataque visava uma câmera de vigilância do Hamas e militantes supostamente presentes no hospital, conforme relatório preliminar das Forças de Defesa de Israel (IDF).

No entanto, a análise do Times levanta dúvidas sobre o alvo inicial, destacando que a escadaria atingida era frequentemente usada por jornalistas para transmissões ao vivo devido ao bom sinal de celular.

Além disso, a decisão de realizar um segundo ataque, quando equipes de resgate e jornalistas já estavam no local, é questionada, especialmente porque hospitais, profissionais de saúde e jornalistas são protegidos pelo direito internacional humanitário.

A tática de “double tap” é controversa e pode configurar crime de guerra, segundo especialistas, por atingir deliberadamente civis e equipes de socorro.Entre as vítimas, estão jornalistas como Mariam

Abu Dagga (freelancer da Associated Press), Mohammed Salama (Al Jazeera), Moaz Abu Taha (freelancer da NBC), Ahmad Abu Aziz (Quds Feed Network) e Hussam al-Masri (Reuters).

A Reuters e outras organizações de mídia condenaram o ataque, exigindo investigações. A ONU também pediu responsabilização, destacando a falta de resultados em investigações anteriores de ataques similares.

O lider dos nazistas de Israel Benjamin Netanyahu, classificou o incidente como um “erro trágico”, mas não abordou diretamente a tática de “double tap”.


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