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Lula: “Vamos mostrar a cara de quem faz parte do crime organizado”

Presidente ressalta operações recentes da PF defende mudanças com PEC da Segurança Pública

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou nesta sexta-feira, 29 de agosto, a prioridade que o Governo Federal tem dado ao enfrentamento do crime organizado e à reestruturação do sistema de segurança pública no país. Em entrevista à Rádio Itatiaia, de Belo Horizonte (MG), Lula ressaltou a relevância das recentes operações deflagradas pela Polícia Federal e defendeu a aprovação da PEC da Segurança Pública, em tramitação no Congresso Nacional.

Em ação conjunta do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Polícia Federal (PF), Ministério da Fazenda, Receita Federal e outros órgãos, foram realizadas as operações Quasar, Tank e Carbono Oculto nesta quinta-feira (28). O objetivo foi desarticular organizações criminosas envolvidas em esquemas bilionários de lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta e fraudes no setor de combustíveis.

As ações resultaram em mais de 400 mandados judiciais, incluindo 14 de prisão, além de centenas de buscas e apreensões em oito estados. Foram bloqueados e sequestrados R$ 3,2 bilhões em bens e valores, em investigações que identificaram movimentações ilícitas de cerca de R$ 140 bilhões.

“Descobrimos que tem muita gente ligada ao crime organizado, e fizemos a operação mais importante da história dos 525 anos do Brasil. Agora queremos saber quem é que efetivamente faz parte do crime organizado”, pontuou o presidente.

INTEGRAÇÃO — Segundo Lula, as medidas só foram possíveis graças à integração das forças de segurança, articuladas pelo Núcleo de Combate ao Crime Organizado, criado em janeiro de 2025 pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. “Nós trabalhamos em conjunto com o Ministério Público de São Paulo dentro da operação e tem que ser assim, para a gente fazer valer a força da polícia e da justiça. A gente vai mostrar a cara de quem faz parte do crime organizado neste país”, declarou.

DIVERSIFICADA – Lula ressaltou a complexidade do cenário atual, com redes criminosas que atuam de forma transnacional e diversificada. “O crime organizado é sofisticado. Ele está na política, no futebol, na justiça. É um braço internacional poderoso, com relações no mundo inteiro. É uma multinacional. Mas vamos chegar lá, com investimento e inteligência”, reforçou.

PEC DA SEGURANÇA — Na entrevista, o presidente destacou a importância da PEC da Segurança Pública, que fortalece o Sistema Único de Segurança Pública (Susp), dá estabilidade ao financiamento do setor e amplia a integração das polícias em âmbito federal, estadual e municipal. “O que aconteceu ontem foi importante. Eu acho que vai facilitar a aprovação da PEC no Congresso Nacional. O que queremos é saber como é que o Governo Federal pode ajudar, junto aos governadores, a fazer a política mais eficiente”.

GUARDAS MUNICIPAIS – O texto prevê a inclusão das Guardas Municipais como órgãos de segurança pública, a atualização das competências da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, e a criação do Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, com participação da sociedade civil.

MANAUS — Lula também antecipou que estará em Manaus nos próximos dias para a inauguração de um Centro de Combate ao Narcotráfico, que funcionará como espaço de articulação entre forças de segurança do Brasil e de países vizinhos, com foco no combate ao tráfico de drogas e contrabando. “Nós vamos inaugurar um centro de combate ao narcotráfico com políticas dos países amazônicos. Ou fazemos isso, ou a gente não vai acabar com o crime organizado, com o tráfico de árvores e de droga. O governo começou a agir fortemente e não tem mais volta”.

*Via Planalto/TVTNews


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Crime e Capital na Faria Lima: uma história de amor

O espanto é performático. Como se o crime organizado fosse uma anomalia no sistema, e não sua expressão mais honesta

Na manhã de 28 de agosto de 2025, a Operação Carbono Oculto desembarcou na Faria Lima como um tsunami de realidade sobre o asfalto dourado do capitalismo brasileiro. Mais de 350 mandados de busca e apreensão, 42 alvos concentrados na principal avenida financeira do país, R$ 52 bilhões movimentados entre 2020 e 2024, R$ 30 bilhões investidos em fundos “legítimos”. Os números são astronômicos, mas a surpresa deveria ser outra: por que ainda nos espantamos quando o crime organizado se encontra com o sistema financeiro?

A pergunta que ecoa pelos corredores envidraçados dos prédios espelhados da Faria Lima não deveria ser “como o PCC chegou até aqui?”, mas sim “por que demorou tanto para percebermos que eles já estavam aqui há muito tempo?”. Porque, se olharmos com honestidade para a história do capitalismo, veremos que crime e capital nunca foram estranhos um ao outro – são, na verdade, velhos companheiros de dança, girando ao som da mesma música: a acumulação de riqueza a qualquer custo.

O espanto é performático. Como se o crime organizado fosse uma anomalia no sistema, e não sua expressão mais honesta. Como se a Faria Lima fosse um templo da legalidade, e não o epicentro de uma criminalidade de gravata que há décadas opera sob a proteção do verniz institucional.

Walter Benjamin já alertava sobre a violência que se apresenta como norma jurídica. Aqui, o direito se apresenta como “violência civilizada”. A diferença entre o PCC e os fundos “legítimos” não está na natureza da operação, mas na qualidade da assessoria jurídica. O mercado financeiro é, por definição, uma máquina de extração. Extrai valor do trabalho, da natureza, da vida social. O PCC apenas eliminou os intermediários morais. Onde outros veem crime, deveríamos ver clareza.

A Reag Investimentos cresceu exponencialmente nos últimos anos. Seus gestores sabiam da origem do dinheiro? A pergunta é ingênua. No capitalismo financeiro, a origem do dinheiro é sempre duvidosa. A diferença é que alguns crimes são legalizados, outros não.

Mark Fisher chamou isso de realismo capitalista: a naturalização do sistema como única realidade possível. O crime não é exceção, é regra. O PCC apenas dispensou a hipocrisia. Enquanto a Polícia Federal cumpria mandados contra o PCC, quantos crimes aconteciam simultaneamente nos escritórios vizinhos? Quantas operações de “insider trading”? Quantos esquemas de manipulação de preços? Quantas pirâmides financeiras disfarçadas de inovação?

A investigação do crime cotidiano na Faria Lima exigiria uma operação permanente. Cada fundo que promete rentabilidade impossível. Cada fintech que cobra juros abusivos dos mais pobres. Cada consultoria que vende otimismo fiscal para sonegadores. O sistema financeiro brasileiro (e mundial) é uma lavanderia em funcionamento 24 horas. Lava dinheiro de corrupção política, de sonegação fiscal, de exploração trabalhista. O PCC apenas entrou na fila. Com mais eficiência que muitos concorrentes.

As fintechs mudaram o jogo, como noticiou a imprensa (e os Nikolas da vida). Facilitaram não apenas a inclusão financeira, mas a inclusão criminal. Democratizaram o acesso ao crime de colarinho branco. O PCC foi apenas um usuário avançado da tecnologia disponível.

Benjamin falava da aura perdida na era da reprodutibilidade técnica. Na era digital, perdemos também a aura do crime. Ele se massificou, se banalizou, se tornou app. O crime como serviço, o crime como plataforma. A diferença entre o dinheiro do PCC e o dinheiro “limpo” é cada vez mais tênue. Ambos circulam pelos mesmos canais, usam as mesmas ferramentas, seguem a mesma lógica: maximizar lucro, minimizar risco, externalizar custos sociais.

A história do capitalismo é a história da criminalização seletiva. O que é crime depende de quem define. Roubar um banco é crime. Roubar através de um banco é negócio. O realismo capitalista de Fisher opera justamente essa naturalização. Torna normal o que deveria ser escandaloso. A financeirização da vida, a mercantilização de tudo, a transformação de necessidades básicas em oportunidades de lucro.

O PCC entendeu a lição. Por que disputar territórios periféricos quando se pode disputar fundos de investimento? Por que controlar bocas de fumo quando se pode controlar usinas de álcool? A facção evoluiu do crime de rua para o crime de suite.

Mil e seiscentos caminhões. Quatro usinas de álcool. Um terminal portuário. O PCC construiu um império logístico que faria inveja a qualquer multinacional. Usou as mesmas estratégias: integração vertical, diversificação de portfólio, otimização fiscal. A criminalidade do PCC é espetacular porque é visível. A criminalidade do sistema financeiro é invisível porque é estrutural. Uma mata com arma de fogo, outra mata com planilha do Excel. Uma deixa corpo, outra deixa estatística.

Fisher morreu em 2017, antes de ver o PCC na Faria Lima. Mas já havia diagnosticado o problema: é mais fácil imaginar o fim do mundo do que o fim do capitalismo. É mais fácil imaginar o PCC fora do sistema financeiro do que imaginar um sistema financeiro sem crime. O realismo capitalista cria a ilusão de normalidade. Normaliza a exploração, a desigualdade, a violência sistêmica. O PCC apenas dispensou a ilusão. Assumiu o crime como método, não como desvio.

A operação da Polícia Federal e de outras instituições é certamente fundamental. Mas é também sintomática. Não por culpa sua, mas por “culpa” do realismo capitalista, parte de suas ações persegue o crime visível, deixando intocado o crime invisível. Prende os “novos” criminosos, protege os criminosos institucionalizados há décadas, quiçá séculos. “A culpa é do Capitalismo, estúpido”, vocifera o velho comunista.

Benjamin falava do “anjo da história”, que vê catástrofe onde vemos progresso. Na Faria Lima, o anjo veria crime onde vemos mercado. Veria violência onde vemos eficiência. Veria a pura expressão da barbárie onde vemos civilização. O PCC na Faria Lima não é aberração. É revelação. Revela a verdade que o realismo capitalista esconde: o crime não corrompeu o sistema. O sistema é o crime.

*Lindener Paleto/ICL


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Golpe, terrorismo, chilique e faniquito: A dura vida de um pé na jaula

Carluxo, o Maquiavel pirata do clã Bolsonaro,, diz em tom piedoso, que o papi, aquele zombeteiro da Covid em que foi responsável pela morte de mais de 700 mil brasileiros e pelas sequelas de milhões, enquanto negociava propina de US$ 1 por vacina, está magro e sem fome e, por isso, não se alimenta.

O sujeito se transformou num gnomo esbaforido, suado e com a cabeça pendida, mergulhado no escuro de suas próprias tocas mentais.

No centro desse enredo está Jair Bolsonaro (PL), acusado de transformar sua derrota nas urnas, em 2022, em um plano de ruptura institucional imitando Trump na invasão do congresso americano comandada por ele que resultou na morte de cinco pessoas.

As acusações contra o carrasco terrorista listam cinco crimes:

  • Organização criminosa armada, tentativa de golpe de Estado;
  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • Dano qualificado ao patrimônio público e deterioração de patrimônio tombado.

Segundo a PGR, esses delitos não podem ser analisados de forma isolada, mas em concurso, o que pode levar a penas que superam 30 anos de reclusão, especialmente pela autonomia dos artigos 359-L e 359-M e pelo agravante de comando no crime de organização criminosa.

A defesa de Bolsonaro rejeita todas as acusações e sustenta que Bolsonaro é um santo homem, um quaresmeiro fervoroso e que não houve execução de nenhum plano golpista.

Em suas alegações finais, argumenta que trataram-se de discussões e rascunhos sem valor jurídico, contesta a credibilidade da colaboração de Mauro Cid, o delator, e acusa o STF de perseguição política.

Que peninha!


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Não falha: Ela é filha do ministro bolsonarista

O título da matéria do Estadão refere-se à filha do ministro, aqui enfatizamos o ministro do STJ.

Esse ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio Noronha, é o mesmo que recomendou ao juiz ladrão, Sérgio Moro, destruir as provas da Vaza-Jato logo depois de serem divulgadas, é o mesmo que manteve sigilo dos exames de Covid do Bolsonaro, dentre outras decisões em benefício do genocida.

Outras decisões em benefício de Bolsonaro
Caso Queiroz: Noronha concedeu prisão domiciliar a Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro e sua esposa, Márcia Aguiar, em julho de 2020, durante o recesso judiciário, citando riscos à saúde de Queiroz.

Essa decisão foi posteriormente revista pelo ministro Félix Fischer, mas gerou críticas por favorecimento.

Noronha foi elogiado publicamente por Bolsonaro durante a posse do ministro da Justiça, André Mendonça, em 2020, “amor à primeira vista” pelo ministro do STJ.


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Polícia prende homem após ameaçar explodir mochila na Praça dos Três Poderes

Equipes do 6º Batalhão de Polícia Militar fizerm contato e negociação com o suspeito, identificado como Daniel Mourão

Um homem que estava na Praça dos Três Poderes e afirmava portar explosivos em uma mochila foi preso pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) na manhã deste sábado (30/8).

A ocorrência foi registrada às 5h15, quando equipes do 6º Batalhão de Polícia Militar fizeram contato e negociação com o suspeito, identificado como Daniel Mourão. Protocolos das operações Gerente e Petardo foram acionados, com apoio do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE).

Por volta das 6h45, o Grupo de Intervenção Tática do BOPE prendeu o homem. O Esquadrão Antibombas fez varredura e inspeção nos pertences, mas não encontrou artefatos explosivos nem armas.

O Corpo de Bombeiros Militar do DF prestou atendimento no local, e o suspeito foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Sebastião por apresentar sinais de distúrbios psiquiátricos. Após atendimento médico, será conduzido à 5ª Delegacia de Polícia.

No dia 13 de novembro do ano passado, Francisco Wanderley Luiz morreu em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) após detonar um artefato explosivo sobre a própria cabeça nas proximidades da Praça dos Três Poderes.


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As mentiras criminosas de Nikolas sobre o Pix ajudaram enormemente os criminosos da Faria Lima

Falando objetivamente, Nikolas deve ser chamado aos tribunais pelas mentiras criminosas sobre o PIX que viraram esteio para o esquema bilionário do PCC /Faria Lima.

Na verdade, seu crime ressuscitou um esquemas criminosos que o governo Lula tinha liquidado e que teve que voltar atrás, tal a força dessa criminosa mentira anabolizada nas redes pelos próprios criminosos.

Não está ainda explicado integralmente qual foi a intenção de Nikolas quando aceitou fazer o vídeo e cometer esse grave crime.

O fato é que a percepção de que o crime de Nikolas deu pedal para os criminosos da Faria Lima/PCC, é unanime.

E ele, de alguma forma, tem que pagar por isso na justiça.


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Após operação contra PCC, Receita Federal enquadra fintechs

Fisco publica nova instrução normativa que exige das instituições financeiras digitais as mesmas obrigações de transparência e de fornecimento de informações cobradas dos bancos

Um dia após a deflagração da megaoperação que desarticulou um esquema de fraudes e lavagem de dinheiro ligado à facção Primeiro Comando da Capital (PCC), a Receita Federal partiu para o cerco às fintechs. Uma nova instrução normativa foi publicada, nesta sexta-feira, pelo órgão, exigindo das plataformas digitais de serviços financeiros o mesmo nível de transparência aplicado aos bancos.

Segundo a Receita, o objetivo é combater os “crimes contra a ordem tributária, inclusive, aqueles relacionados ao crime organizado, em especial a lavagem ou ocultação de dinheiro e fraudes”.

Na quinta-feira, horas depois da deflagração da operação, a Receita havia anunciado que publicaria a nova instrução, sob a justificativa de que “fintechs têm sido utilizadas para lavagem de dinheiro nas principais operações contra o crime organizado porque há um vácuo regulamentar, já que elas não têm as mesmas obrigações de transparência e de fornecimento de informações a que se submetem todas as instituições financeiras do Brasil há mais de 20 anos”.

De acordo com o Correio Braziliense, o Fisco também ressaltou que, no ano passado, havia publicado uma instrução normativa que estendia às fintechs as obrigações de transparência e prestação de informações, com vigência prevista para janeiro de 2025, mas que “uma onda de desinformação e boatos, que atribuíram erroneamente a essa norma uma tributação sobre os pagamentos via Pix, acabou prejudicando o uso desses meios de pagamento, levando a Receita a retroceder e revogar a normativa”.

Nesta sexta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva atacou o parlamentar mineiro, sem citar o nome dele, e o acusou de beneficiar o crime organizado ao lançar o vídeo. “Tem um deputado que fez uma campanha contra as mudanças que a Receita Federal propôs e, agora, está provado que o que ele estava fazendo era defender o crime organizado, e nós não vamos dar trégua para o crime organizado”, enfatizou, em entrevista à Rádio Itatiaia, de Minas Gerais.


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O que o Grok, IA de Elon Musk, disse sobre Nikolas Ferreira, Faria Lima e PCC

Grok-@grok:
“A campanha de desinformação sobre o “imposto do PIX”, liderada por Nikolas Ferreira em janeiro de 2025, levou à revogação de uma norma da Receita Federal que exigia relatórios de transações acima de R$ 5 mil em fintechs, visando combater lavagem de dinheiro.

Segundo autoridades da Receita, isso reduziu a fiscalização e facilitou esquemas como o do PCC, revelado em 28/08/2025, que movimentou bilhões via fintechs.”

*Fontes: Receita Federal, Operação Carbono Oculto


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Há mais de um ano Tarcísio sabia do esquema do PCC com combustíveis e usinas, mas calou-se

Governador sabia do esquema pelo menos desde maio do ano passado e agora quer faturar em cima da operação coordenada pela polícia federal e o MP de São Paulo

O governador de São Paulo Tarcísio de Freitas parece aqueles padrinhos que só aparecem no dia do batizado e depois em aniversários, mas somem no resto do tempo.

A casa caindo em São Paulo, auditor preso com propina de R$ 1 bilhão (é bilhão com “b” mesmo, você não leu errado), feminicídio explodindo no estado, a violência policial aumentou 61%, e Tarcísio desaparecido.

Agora, uma operação federal desbaratou uma quadrilha, que tem como alvo principal o PCC (que, nunca é demais lembrar, nasceu e se expande a partir de São Paulo), sonegação de impostos, mais de 1000 postos de gasolina, a Faria Lima e usinas de álcool de São Paulo, para o governador surgir e dizer que tudo aconteceu graças a ele… Só que não.

Há mais de um ano o governador sabia do esquema, inclusive dos cabeças, e nada fez. A denúncia é de Alberto Luchetti em seu blog, em 29 de maio de 2024, diz Antonio Mello, Forum.

O Governador Tarcísio de Freitas está acusando o PCC de possuir 1.100 postos de gasolina no Estado de São Paulo. Segundo o governador, o crime organizado está investindo também em usinas de álcool e usando de força para ameaçar e chantagear produtores e a produção de combustíveis. Para conter o avanço dos criminosos, prometeu uma grande operação policial. Não sabemos se o governador está agindo desta forma por convicção ou para justificar um investimento maior ainda na Secretaria de Segurança Pública. Sempre que o PCC é citado no comércio de gasolina, as empresas de Roberto Augusto da Silva – mais conhecido como Beto Louco – e de seu sócio “Mohamed”, aparecem como representantes dessa facção criminosa.

Duas duas, uma: ou não fez nada ou sabia que estava havendo uma investigação e falou demais, o que poderia servir de alerta para a quadrilha tomar providências já que havia sido descoberta. Fica mal em qualquer das duas.

Tarcísio age como a fêmea do cuco, que põe seus ovos nos ninhos de outras aves, que chocam e alimentam o filhote estranho, até que ele alce voo sozinho. Nessa hora surge Tarcísio e diz que foi ele que fez.


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