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O pileque da direita e a ressaca da mídia

Em resumo, a direita tem opções, mas nenhuma “cola” a família Bolsonaro ao Centrão sem rupturas.

Como alertou um analista no Estadão, uma vitória fora da família, como Tarcísio, poderia deixar o bolsonarismo em “limbo político”, enquanto radicais preferem até uma reeleição de Lula para manter a narrativa de “vítimas do sistema”

A impaciência é palpável a um ano do pleito, e o foco está em demissões ideológicas ou brigas fratricidas, não em uma pauta unificada.

Até porque, jamais a direita brasileira, criada e moldada por oportunistas, teve um cisco de pauta além do Estado mínimo para as camadas mais pobres da população e um Estadão para a velha oligarquia nas deliciosas tetas dos cofres públicos para os bem nascidos.

A Mídia dá seu faniquito de impaciência e amplifica o caos.

A imprensa tradicional (Globo, Estadão, Folha) quer que o nome de Tarcísio seja carimbado logo como candidato da direita para confeitar o bolo do lambe-botas de Trump.

Outros nomes no tabuleiro do baixo clero, como os três patetas Caiado, Zema e Ratinho Jr, colocaram-se à disposição, mas sem unidade, viram medíocres medidores de força no 1º turno, uma estratégia arriscada que pode diluir ainda mais os votos.

Trocando em miúdos, Jair Bolsonaro, inelegível até 2030 e condenado a mais de 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado (confirmado pelo STF em setembro de 2025), continua sendo o “fiador” informal da direita, mas sua ausência das urnas cria um limbo.

Ou seja, há um gigantesco vácuo de liderança, porque não há um candidato claro.

Pesquisas recentes, como a Quaest de julho, mostram que alternativas como Tarcísio de Freitas (SP) e Michelle Bolsonaro têm intenções de voto (15% e 13%, respectivamente), mas sem o aval explícito de Bolsonaro, ninguém avança.

Eduardo Bolsonaro, exilado nos EUA desde fevereiro e com mandato sob risco de cassação, oscila em 8%, mas sua radicalidade verborrágica afasta o Centrão.

A impaciência da base é justificada.

Sem um nome de peso nacional em 2026, a direita não só perde a disputa pelo Planalto, mas também influência no Congresso.


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Política

Governo Lula prepara a entrega gratuita de botijões de gás em novembro

Regras do programa Gás do Povo foram publicadas nesta sexta-feira (3); cerca de 17 milhões de famílias em vulnerabilidade social poderão receber entre quatro e seis botijões de gás de cozinha por ano

O governo Lula publicou, nesta sexta-feira (3), no Diário Oficial da União, as regras para o programa Gás do Povo, com previsão de início no mês de novembro. O Decreto nº 12.649/2025 estabelece os critérios para as famílias em vulnerabilidade social terem acesso ao gás de cozinha (GLP – Gás Liquefeito de Petróleo) gratuito, que pode ser acumulado com outros auxílios. Para ser elegível ao benefício, é necessário cadastro atualizado no CadÚnico e renda familiar per capita mensal de até meio salário mínimo (hoje em R$ 759).

Nos cálculos do Ministério de Minas e Energia (MME), cerca de 17 milhões de famílias serão atendidas, com prioridade no programa para as famílias que recebem o Bolsa Família. Além disso, é fundamental manter o CadÚnico com atualização realizada nos últimos 24 meses.

A coordenação do programa é feita pelo MME, responsável pela definição dos preços de referência regionais e a fiscalização, com suporte técnico da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

‘Direito ao gás’

A iniciativa, que substitui o antigo Auxílio Gás, faz parte das ações para o combate à pobreza energética do país, um dos pilares do governo.

No anúncio do programa no início de setembro, o governo destacou que a estimativa é distribuir até 65 milhões de botijões de gás de 13kg por ano., diz o Vermelho.

Na oportunidade, o presidente Lula disse: “Todo mundo tem que ter direito a comer e, para isso, precisa ter direito ao alimento e depois ao gás para cozinhar. É por isso que estamos tentando mostrar que o que falta nesse país não é dinheiro, é tratar o povo com o respeito e a decência que o povo brasileiro precisa.”

Outra política pública no sentido de aumentar a segurança energética das famílias é o programa Luz do Povo. Desde julho o governo zerou a conta de luz para famílias que consomem até 80 kWh por mês, o que pode alcançar 60 milhões de brasileiros.

Quantos botijões serão entregues?

As regras do Gás do Povo estabelecem que as recargas do botijão são variáveis conforme o tamanho da família:

  • Famílias com 2 ou 3 pessoas: quatro botijões por ano (a cada três meses);
  • Famílias com 4 ou mais pessoas: seis botijões por ano (a cada dois meses).
  • Mesmo com a quantidade delimitada, o benefício não será cumulativo, ou seja, as famílias que não retirarem o botijão de gás no período indicado não acumularão com a entrega do próximo.

Como será feita a retirada do gás de cozinha?

O responsável familiar pelo CadÚnico deverá retirar o gás de cozinha sem nenhum custo em estabelecimentos de revenda de GLP cadastrados voluntariamente ao programa.

De acordo com o regulamento, o vale que dá a gratuidade ficará disponível pelo cartão bancário do Programa Bolsa Família ou da Caixa Econômica Federal vinculado ao programa.

A consulta sobre o acesso ao benefício pode ser feita pelo responsável pela família no aplicativo do auxílio Gás do Povo, pelo Portal da Transparência.

Pelo app também será possível verificar os locais credenciados para a retirada. As revendas autorizadas também contarão com identificação visual que indica que o local participa do Gás do Povo.

A permanência da família no programa é vinculada aos critérios de renda estabelecidos. Portanto, a cada ciclo de auxílio será feita a verificação.

A liberação dos vales, que darão a gratuidade aos botijões, será feita em fases, conforme a disponibilidade orçamentária.


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Política

STF rejeita recurso e mantém denúncia contra Sergio Moro por caluniar Gilmar Mendes

Primeira Turma decidiu por maioria seguir voto da ministra Cármen Lúcia e tornar réu o senador, que chama acusação de improcedente

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para rejeitar o recurso do senador Sergio Moro (União-PR) e manter a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra ele, sob acusação de caluniar o ministro Gilmar Mendes.

O julgamento começou nesta sexta-feira (4) no plenário virtual da Primeira Turma e deve se estender até o dia 10 de outubro. De acordo com Aquiles Lins, 247, até o momento, a maioria dos ministros acompanhou o voto da relatora, ministra Cármen Lúcia, consolidando o entendimento de que o ex-juiz da Lava-Jato deve responder à ação penal.

Procurado pela reportagem, Moro declarou confiar em uma reversão do caso nas próximas etapas do processo. “Confiamos que no trâmite da ação penal será demonstrada a sua improcedência”, afirmou o senador.

A denúncia se baseia em um episódio ocorrido durante uma festa junina em 2022, quando Moro aparece em vídeo sugerindo que um habeas corpus poderia ser “comprado” de Gilmar Mendes. A gravação, feita por terceiros, foi divulgada nas redes sociais e serviu de fundamento para o Ministério Público Federal (MPF) sustentar que o parlamentar atribuiu falsamente ao ministro a prática de corrupção passiva.

Na acusação aceita em junho de 2024, a PGR argumentou que o ex-magistrado agiu com o propósito de “macular a imagem e a honra objetiva” de Mendes, buscando descredibilizar sua atuação no Supremo. Se condenado a mais de quatro anos de prisão, Moro poderá perder o mandato parlamentar.

A relatora Cármen Lúcia foi acompanhada pelos demais ministros da Primeira Turma, entre eles Cristiano Zanin, que durante a Operação Lava-Jato travou embates diretos com Moro quando advogava para o então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Já a defesa do senador, representada pelo advogado Luís Felipe Cunha, sustenta que Moro não teve a intenção de ofender o magistrado e que suas falas foram uma “piada infeliz”, descontextualizada e editada de forma “maldosa” por terceiros.


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Política

Lembrem-se do que Mauro Cid falou em delação sobre a dupla de golpistas, Eduardo e Michelle Bolsonaro

No 1º depoimento à PF em 2023, Mauro Cid entregou a rapadura.
Naquela ocasião, ele disse que o núcleo do comando terrorista do golpe era determinado por Eduardo e Michelle Bolsonaro.

Ou seja, a linha dura, a ala mais radical, mais violenta e assassina que pregava a morte de Lula, Alckmin e Moraes, além de outros retirados do corredor da morte pelo próprio chefe, Jair Bolsonaro.

Os dois, Eduardo e Michelle defendiam medidas extremas, incluindo o uso de um “braço armado” com apoio de CACs (caçadores, atiradores e colecionadores de armas).

Os dois defendiam explicitamente um golpe armado.

Aqui, Cid coloca Michelle e Eduardo como figuras centrais, descrevendo-os como pessoas com “acesso direto” a Bolsonaro, que se reuniam esporadicamente no Palácio da Alvorada para pressioná-lo por ações mais drásticas.

Eduardo, em particular, teria mais contatos com os CACs, vistos como uma “tropa civil” para o golpe.

Cid enfatizou que esse núcleo radical não era um grupo formalmente organizado, mas sim uma rede de aliados próximos que instigavam Bolsonaro a não aceitar o resultado eleitoral, argumentando que ele contava com “apoio do povo e dos CACs”.

O depoimento menciona outros nomes nessa ala, como Onyx Lorenzoni (ex-ministro), Gilson Machado (ex-ministro do Turismo), Felipe Martins (ex-assessor internacional), general Mário Fernandes, e senadores como Jorge Seif (PL-SC) e Magno Malta (PL-ES).
Redes sociais amplificaram o debate, com hashtags como #MichelleEDuardoGolpistas.

Mas como Eduardo e Michelle não foram indiciados, a coisa esfriou.
Agora, vemos Eduardo babando ódio ao Brasil e aos brasileiros e, como um cachorro louco, quer por que quer ser candidato à Presidência da República como legítimo representante do papai.
Michelle, com um passado podre, segundo Cid, está cotadíssima para ser vice de Tarcísio.

A disputa interna na direita promete sangue para ver quem de fato será escolhido para ser humilhado nas urnas por Lula.


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Mundo

O Plano de Trump para Gaza

Cabe aos palestinos responder se aceitam ou não o plano de Trump.

Mas não vejo como aplaudir a proposta feita pelo presidente dos Estados Unidos no dia 29 de setembro.

Leia a proposta:

1. Gaza será una zona desradicalizada, libre de terrorismo, que no representará ninguna amenaza para sus vecinos.

2. Gaza será reurbanizada en interés de la población de Gaza, que ya ha sufrido lo suficiente.

3. Si ambas partes aceptan esta propuesta, la guerra terminará inmediatamente. Las fuerzas israelíes se retirarán hasta la línea acordada para preparar la liberación de los rehenes. Mientras tanto, se suspenderán todas las operaciones militares, incluidos los bombardeos aéreos y de artillería, y las líneas del frente permanecerán congeladas hasta que se den las condiciones necesarias para una retirada completa por etapas.

4. En las 72 horas siguientes a la aceptación pública de este acuerdo por parte de Israel, todos los rehenes, vivos o muertos, serán devueltos.

5. Una vez liberados todos los rehenes, Israel liberará a 250 presos condenados a cadena perpetua, así como a 1.700 gazaíes detenidos desde el 7 de octubre de 2023, incluidas todas las mujeres y todos los niños detenidos en este contexto. Por cada rehén israelí cuyos restos sean devueltos, Israel devolverá los restos de 15 gazaíes fallecidos.

6. Una vez liberados todos los rehenes, los miembros de Hamás que se comprometan a coexistir pacíficamente y a entregar sus armas se beneficiarán de una amnistía. A los miembros de Hamás que deseen abandonar Gaza se les ofrecerá un paso seguro a países de acogida.

7. Tan pronto como se acepte este acuerdo, se enviará inmediatamente la ayuda completa a la Franja de Gaza. Las cantidades de ayuda serán, como mínimo, las previstas en el acuerdo del 19 de enero de 2025 sobre ayuda humanitaria, incluida la rehabilitación de infraestructuras (agua, electricidad, alcantarillado), la rehabilitación de hospitales y panaderías, y la entrada del equipo necesario para retirar los escombros y abrir las carreteras.

8. La distribución y la ayuda en la Franja de Gaza se llevarán a cabo sin interferencia de ninguna de las dos partes, a través de las Naciones Unidas y sus agencias, la Media Luna Roja y otras instituciones internacionales que no estén asociadas de ninguna manera con ninguna de las dos partes. La apertura del paso de Rafah en ambos sentidos se someterá al mismo mecanismo que el aplicado en el marco del acuerdo del 19 de enero de 2025.

9. Gaza será gobernada en el marco de una gobernanza transitoria temporal por un comité palestino tecnocrático y apolítico, encargado de garantizar el funcionamiento diario de los servicios públicos y los municipios para la población de Gaza. Este comité estará compuesto por palestinos cualificados y expertos internacionales, bajo la supervisión y el control de un nuevo órgano internacional de transición, el «Consejo de Paz», dirigido y presidido por el presidente Donald J. Trump, con otros miembros y jefes de Estado que se anunciarán más adelante, entre ellos el ex primer ministro Tony Blair. Este organismo establecerá el marco y gestionará la financiación de la reconstrucción de Gaza hasta que la Autoridad Palestina haya completado su programa de reformas —tal y como se describe en diversas propuestas, entre ellas el plan de paz del presidente Trump de 2020 y la propuesta franco-saudí— y pueda retomar el control de Gaza de forma segura y eficaz. Este organismo aplicará las mejores normas internacionales para crear una gobernanza moderna y eficaz, al servicio de la población de Gaza y capaz de atraer inversiones.

Comentário

Deixarei de lado o estilo, a pegada de incorporador imobiliário, o passar o pano nos crimes cometidos pelo Estado de Israel e o desequilíbrio geral.

Deixarei de lado, também, o estilo ultimatum.

E, principalmente, deixarei de lado a pegada chantagem de gangster (“tenho uma pistola na tua nuca, se você não concordar, atirarei”).

Vou me focar só numa questão de princípio: a soberania.

O que Trump está propondo é estabelecer um protetorado sob sua gestão pessoal.

Leiam: “Gaza será gobernada en el marco de una gobernanza transitoria temporal por un comité palestino tecnocrático y apolítico, encargado de garantizar el funcionamiento diario de los servicios públicos y los municipios para la población de Gaza. Este comité estará compuesto por palestinos cualificados y expertos internacionales, bajo la supervisión y el control de un nuevo órgano internacional de transición, el «Consejo de Paz», dirigido y presidido por el presidente Donald J. Trump, con otros miembros y jefes de Estado que se anunciarán más adelante, entre ellos el ex primer ministro Tony Blair. Este organismo establecerá el marco y gestionará la financiación de la reconstrucción de Gaza hasta que la Autoridad Palestina haya completado su programa de reformas —tal y como se describe en diversas propuestas, entre ellas el plan de paz del presidente Trump de 2020 y la propuesta franco-saudí— y pueda retomar el control de Gaza de forma segura y eficaz. Este organismo aplicará las mejores normas internacionales para crear una gobernanza moderna y eficaz, al servicio de la población de Gaza y capaz de atraer inversiones”.

O controle sobre Gaza não será da população palestina, não será da Autoridade Palestina.

Será de um “Conselho de Paz”, dirigido e presidido por Trump.

Um “novo órgão internacional de transição”, constituído a la carte, que controlará as coisas até que a Autoridade Palestina tenha feito o dever de casa e possa “retomar o controle de Gaza de forma segura e eficaz”.

Trata-se de um protetorado.

Ou seja, é uma espécie de regresso ao princípio da história.

Aliás, ter o “poodle” Tony Blair à cabeça da coisa só reforça a lembrança do protetorado britânico sobre a Palestina.

Que o ministro Mauro Vieira tenha dito que o Brasil “aplaude” este plano e que ele estaria “alinhado com posições históricas do Brasil” só demonstra como são diferentes os critérios adotados para avaliar o que é soberania nacional.

Cabe aos palestinos, que estão na linha de fogo, decidir o que fazer.

Mas não há como não dizer que a proposta de Trump perpetua a causa de fundo da situação: a ocupação colonial.

PS. a interceptação da flotilha que rumava em direção a Gaza, feita em águas internacionais, é mais um dos inúmeros crimes cometidos pelo Estado terrorista de Israel, a maior “amenaza para sus vecinos” que existe na região.

*Por Valter Pomar, em seu blog


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Brasil Saúde

Intoxicação por Metanol já somam 113 notificações em diversos estados e no Distrito Federal

O Brasil registrou 113 notificações de intoxicação por metanol associadas ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas, distribuídas em cinco estados, São Paulo, Pernambuco, Bahia, Paraná, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal, conforme balanço do Ministério da Saúde divulgado em 3 de outubro de 2025.

Desses, 11 casos foram confirmados em laboratório e 102 estão em investigação, com São Paulo concentrando mais de 90%, 101 notificações, sendo 11 confirmados e 90 em análise.

Há 12 óbitos notificados: um confirmado em São Paulo e 11 em investigação (oito em SP, um em PE, um na BA e um no MS).

O Ministério da Saúde atribui o aumento a possíveis adulterações em bebidas, o que é atípico, pois o país registra em média cerca de 20 casos por ano, geralmente ligados a suicídios ou consumo de combustíveis por pessoas vulneráveis.

O governo federal montou uma sala de situação para monitoramento, adquiriu antídotos como etanol farmacêutico, 4,3 mil ampolas já compradas, mais 150 mil em processo e busca fomepizol via importação e doações internacionais.

Sintomas da intoxicação incluem dor de cabeça, náuseas e visão embaçada, aparecendo 12-24 horas após ingestão, podendo levar a cegueira, coma ou morte. Recomenda-se evitar bebidas destiladas suspeitas e notificar autoridades sanitárias imediatamente em casos suspeitos.


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Mundo

A tragédia argentina chamada Javier Milei

O “Espetáculo Econômico” de Milei Verdades e Números

É, o governo de Javier Milei continua entregando um show à parte na economia argentina, daqueles que misturam drama, imprevisibilidade e altas doses de ironia.

O dólar “disparando”, ou melhor, o peso despencando, dependendo do ângulo, e a Bolsa de Buenos Aires, o MERVAL, como estrela principal do pior desempenho global em 2025.

Vamos aos fatos concretos, com base nos dados mais recentes, de 3 de outubro de 2025, para contextualizar esse circo do descabelado.

O Dólar, Inflação, Desvalorização e o “Blue” em Alta. O “dólar blue” o informal, que é o que realmente importa paea o dia a dia dos argentinos, fechou nesta quinta (02) em torno de 1.450 pesos, um salto de cerca de 1% só no dia anterior e uma escalada de mais de 20% desde janeiro de 2025.

Isso reflete a pressão contínua sobre o peso, com a taxa oficial, controlada pelo BCRA, por volta de 1.000-1.100 ARS/USD, mas ninguém liga pra ela – o blue é o rei.

Por quê? Milei prometeu estabilizar a inflação com cortes radicais de gastos, mas o ajuste fiscal ainda não domou o monstro. A inflação anualizada está na casa dos 200-250%, apesar de ter caído de picos de 300% em 2024.

O FMI elogia o superávit primário, mas o mercado sente o tranco da desvalorização controlada.

Resultado, argentinos correm para o blue para se protegerem, e o dólar dispara como foguete.

Aqui vai o creme do bolo? o índice MERVAL, em dólares, realmente está fazendo história, c,laro pra pior.

De janeiro a outubro de 2025, ele acumulou uma queda de mais de 50% em USD, partindo de um pico de cerca de 2.450 pontos em dezembro de 2024 para os atuais 1.800 em abril, com continuação da sangria até agora.

Em pesos, o índice subiu um pouquinho (tipo 1-2% no ano), mas ajustado pela desvalorização do peso? Desastre total.

E o título de pior do planeta? Confirmado.

Num ranking global de bolsas em 2025, via MSCI e Morningstar, o MERVAL lidera, ou melhor, fecha a lanterna entre emergentes e desenvolvidos, batendo até bolsas em crise como a Turquia ou o Egito.

Enquanto Europa, Grécia +25%, Polônia +18% e Ásia, Coreia do Sul +15%, surfam na alta, Buenos Aires afunda com energia, bancos e utilities, setores que Milei “reformou” à la motosserra.

Mas o eleitorado sente o osso. Desemprego em 8-10%, recessão técnica e protestos nas ruas.

Se o FMI soltar mais grana, e há negociações em curso, pode estabilizar; senão, 2026 pode ser o bis desse espetáculo.

Ironia suprema. Enquanto o MERVAL sangra, cripto e ouro explodem na Argentina como hedge.


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Política

Parlamentares aprovam aumento do Fundo Eleitoral para R$ 4,9 bilhões

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional aprovou, em 30 de setembro de 2025, uma instrução normativa que eleva o valor do Fundo Eleitoral (Fundo Especial de Financiamento de Campanha) de R$ 1 bilhão para R$ 4,9 bilhões no Orçamento de 2026, destinado ao financiamento de campanhas eleitorais.

O relator, deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL), relator do Orçamento de 2026, justificou a mudança como correção de um “equívoco” do Executivo no cálculo baseado em emendas parlamentares.

Fontes de recursos

  • R$ 2,9 bilhões redirecionados de emendas de bancada estadual (execução obrigatória).
  •  R$ 1 bilhão de cortes em despesas discricionárias (não obrigatórias) do governo.

O texto ainda precisa de aprovação final na CMO, no plenário do Congresso (sessão conjunta de Câmara e Senado) e sanção presidencial para valer. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026, cuja votação foi adiada, também reforça que o fundo não pode ser contingenciado.

A proposta do Orçamento de 2026 foi enviada pelo governo em agosto, mas os parlamentares ainda não analisaram o texto.

Críticas
O fundo, criado em 2017 após a proibição de doações empresariais, financia despesas como propaganda e logística de campanhas.

Críticos, incluindo figuras como o governador Helder Barbalho, veem o aumento como desrespeito ao contribuinte, priorizando partidos em detrimento de áreas como saúde e educação, especialmente em meio a restrições fiscais.

Nas redes, há mobilizações contra o “fundão”, com petições e debates sobre transparência e uso dos recursos.

*Fotoarte: Maure


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Brasil Mundo

Ministro israelense defende prisão ‘por meses’ para ativistas da Flotilha humanitária

Itamar Ben-Gvir diz que deportação é ‘erro’ e pede detenção a longo prazo; Itamaraty visitará brasileiros sequestrados em Israel

O ministro da Segurança Nacional de Israel, o ultradireitista Itamar Ben-Gvir, afirmou nesta sexta-feira (03/10) que deportar os ativistas da Flotilha Global Sumud (GSF) — que se dirigia a Gaza para romper o cerco ilegal e levar ajuda humanitária — é um erro, defendendo que deveriam ser presos por vários meses.

“Acho que eles devem ficar aqui por alguns meses em uma prisão israelense, para que se acostumem com o cheiro da ala terrorista”, declarou Ben-Gvir em uma publicação no X. Ele argumentou que, ao simplesmente repatriá-los, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu estaria incentivando os ativistas a “voltarem repetidamente”.

Nesta sexta (03), foi confirmada a interceptação do último navio que tentava romper o bloqueio, o Marinette. Pouco antes de os soldados israelenses assumirem ilegalmente o controle, integrantes da tripulação do barco de ajuda humanitária gritavam palavras de apoio a Gaza. “Do mar a Gaza, não nos esqueceremos de vocês”, foram as frases registradas em vídeo compartilhado pelo Middle East Eye.

Mais de 40 embarcações da GSF foram interceptadas pelo exército israelense na quarta-feira (02/10) e levadas para a prisão de Ktziot, antes da deportação. Localizada no deserto de Negev, no sul de Israel, a prisão tem uma longa reputação por maus-tratos.

 

Em um relatório de 2025 intitulado “Bem-vindo ao Inferno”, o grupo israelense de direitos humanos B’Tselem documentou casos de 12 palestinos detidos no local, citando falta de comida e água, espancamentos severos e incidentes de abuso sexual entre os crimes sofridos pelos presos.

O status de dois membros da delegação brasileira, João Aguiar e Miguel de Castro, anteriormente desaparecidos, foi atualizado para “interceptados por Israel”. Aguiar estava a bordo do Mikeno, navio que conseguiu romper o cerco e alcançar as águas de Gaza, mas foi interceptado antes de atingir a costa do território.

Também foi confirmada a detenção de outros doze integrantes da delegação brasileira: Thiago Ávila, no Alma; Bruno Gilga, Lisiane Proença, Magno Costa, a vereadora Mariana Conti e Nicolas Calabrese, no Sirius; Ariadne Telles e Mansur Peixoto, no Adara; Gabriele Tolotti (presidente do PSOL-RS) e Mohamad El Kadri, no The Spectre; Lucas Gusmão, no Yulara; e a .deputada federal Luizianne Lins, no Grand Blue.
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, anunciou nesta quinta-feira (02/10) que uma equipe da embaixada do Brasil em Israel visitará os brasileiros detidos pelo governo israelense, que estavam nos barcos da Flotilha Global Sumud (GSF) rumo à Faixa de Gaza. A informação foi divulgada pelo chanceler durante reunião com parlamentares, em Brasília.

A visita está prevista para sexta-feira (03/10), um dia após o feriado judaico de Yom Kippur, que paralisa o atendimento consular. De acordo com o Itamaraty, seus representantes verificarão as condições de segurança dos brasileiros detidos, prestarão assistência médica e jurídica e acompanharão os procedimentos legais.

*Opera Mundi


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