Do picadeiro midiático de Joaquim Barbosa ao banditismo de Pablo Marçal

Pela ficha corrida do rapaz, não há qualquer “obra de arte” no mundo do crime que Pablo Marçal não possa arquitetar para ampliar suas chances como candidato a prefeito de São Paulo, o que, de cara, transforma Bolsonaro num finado vivo.

O estilo do sujeito é este, o de confronto com a realidade, com a racionalidade ou qualquer coisa perto do civilizatório.

A cena de sua exploração religiosa com uma mulher cadeirante, é de um filme de terror. Mas o camarada não se intimida, assim como ele, sabendo que toda aquela fala não passava de charlatanismo em estado puro, ele, de alguma forma, culpava a cadeirante por não acontecer a cura prometida.

O sujeito tem sangue frio e disposição de um cangaceiro novo aonde não há limite para a barbárie nas suas aventuras criminosas.

De pronto, o que se pode dizer, é que Bolsonaro já virou um ex-mito para aqueles que, agora, consideram Marçal o novo deus da estupidez nacional.

Se Bolsonaro ainda não virou um Aécio, ou seja, politicamente morto-vivo, certamente, está a passos bem mais largos para isso.

Mas é bom lembrar que tudo isso começou quando a direita, associada à mídia, produziu a farsa do mensalão, tendo Joaquim Barbosa como protagonista daquele festival de horrores, que tinha objetivo primeiro, tirar Zé Dirceu da sucessão natural de Lula e, junto, outro ícone do PT, José Genoíno, que precisou ir também para a fogueira do torquemada para ser filmado pelas lentes da Globo, por vários ângulo para causar maior impacto possível contra o Partido dos Trabalhadores.

A Globo, que é o maior partido da oligarquia nacional, que carrega o DNA escravocrata, tem ódio visceral de trabalhadores, de pobres e, sobretudo, de negros.

Seria preciso cortar o “mal pela raiz”, tudo sintonizado com o pensamento, o sentimento e as práticas da direita nacional.

O resultado dessa monumental estupidez, comandada à época pelos tucanos, foi a autodestruição, a chegada de Bolsonaro ao poder e, agora, alguém que dobra as fichas num tipo ainda mais marginal, porque acha friamente que é esse o melhor caminho para se chegar ao poder diante de uma parcela da sociedade que foi imbecilizada pela grande mídia.

Lógico, há um filão de aspectos que corroboraram com isso. Mas a essência do fascismo, cada dia mais delinquente no Brasil, tem como semente a mídia que se confunde com o que existe de pior na oligarquia nativa.

Ainda está muito longe de Pablo Marçal obter êxito na sua caminhada, sobretudo se ela não for decapitada pelo passado criminoso do coach dos idiotas.

A conferir.

As cirices de Cirão das massas

Ciro Gomes, como se sabe, é um político samambaia, já que, de eleição em eleição, cresce para baixo, justamente porque é um problema, não consegue alimentar com qualquer referência que o boquirroto triunfalista arrota.

Ciro sempre foi um blefe, um playboy, um tolo, por isso só ladra dentro de um quadrado que já está sacramentado,

Esse novo estágio pró-extrema direita é uma adubação química que já rondava as ideias de quem sempre teve a esquerda como inimiga, arando um terreno reacionário para ver se, esbofeteando a própria produção de slogans de uma vida inteira, consegue morder algumas coisas pelas beiradas.

Na verdade, Ciro entrou no jogo de apoiar a Folha e o Glen Greenwald contra Alexandre de Moraes para condensar cálculos que possam obstruir o crescimento da popularidade de Lula, usando Bolsonaro como muralha de titica.

Na realidade, isso só mostra fraqueza de quem nunca teve luz própria e, agora, acentua claramente que sempre foi um político que emergiu de um tubo de vidro e que terminou sem nunca ter começado.

Suas falas serão sempre de efeito, sem qualquer consequência real para a vida nacional.

Suspeita de participação da Polícia Civil de SP motivou abertura de inquérito envolvendo ex-assessor de Moraes

Celular de Tagliaferro ficou seis dias na delegacia quando ele foi preso por violência doméstica.

A suspeita de envolvimento da Polícia Civil de São Paulo no vazamento de mensagens motivou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a abrir um inquérito para apurar o caso, segundo fontes próximas a ele.

A desconfiança do ministro se deve ao fato de o celular do perito Eduardo Tagliaferro, ex-chefe de Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ter ficado seis dias retido na delegacia em 2023.

Foi o período durante o qual Tagliaferro ficou preso, após um flagrante por violência doméstica. Na ocasião, o celular ficou sob custódia da Delegacia Seccional de Franco da Rocha, na Grande São Paulo.

O inquérito foi aberto depois de o jornal Folha de S.Paulo revelar que Moraes fugiu do rito ao ordenar ao TSE, de modo informal, relatórios sobre alvos do inquérito das fake news, que tramita no Supremo.

Morars afirma não haver ilegalidade nisso. Os ministros do STF Flávio Dino, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso e Cármen Lúcia, além da Procuradoria-Geral da República, defenderam publicamente o colega.

Uma das primeiras medidas tomadas no âmbito do inquérito foi a intimação de Tagliaferro para prestar depoimento à Polícia Federal. A oitiva está marcada para a manhã desta quinta-feira (22).

Paralelamente, a própria Polícia Civil instaurou um procedimento interno na sua Corregedoria para apurar a suposta participação do seu quadro de pessoal nos vazamentos.

Os mistérios por trás da riqueza de Pablo Marçal, por Luís Nassif

Marçal alegou ter indicações de que entrou na mira do COAF, esbravejou contra as autoridades e abriu a possibilidade de sair do país.

Vamos a alguns dados biográficos de Pablo Marçal.

1 – Ele atua em um setor propício para lavagem de dinheiro.
Não estou afirmando que ele lava dinheiro, mas que o setor é propício.

A lavagem de dinheiro ocorre em setores onde não há referências maiores sobre os preços praticados. Nos setores tradicionais da economia, há uma relação entre o custo de produção e o preço de venda. Em mercados organizados, há as cotações em bolsa. Empresas do setor real têm balanço com registro de todos os dados de sua atividade.

A lavagem de dinheiro ocorre em setores onde é difícil mensurar preço ou faturamento. Por exemplo, leilões de artes, passes de jogador de futebol, moedas digitais e faturamento na Internet.

Não há nenhuma indicação mais precisa sobre a origem do faturamento de Pablo Marçal. Nas últimas eleições, a Polícia Federal foi atrás das empresas mencionadas na declaração de renda do candidato. Todas ocupavam a mesma sala em um escritório de Barueri, tinham o mesmo contador e nenhuma estrutura física.

2 – Ele está cercado de pessoas suspeitas de ligações com o tráfico.

A lavagem de dinheiro ocorre em setores onde não há referências maiores sobre os preços praticados. Nos setores tradicionais da economia, há uma relação entre o custo de produção e o preço de venda. Em mercados organizados, há as cotações em bolsa. Empresas do setor real têm balanço com registro de todos os dados de sua atividade.

A lavagem de dinheiro ocorre em setores onde é difícil mensurar preço ou faturamento. Por exemplo, leilões de artes, passes de jogador de futebol, moedas digitais e faturamento na Internet.

Não há nenhuma indicação mais precisa sobre a origem do faturamento de Pablo Marçal. Nas últimas eleições, a Polícia Federal foi atrás das empresas mencionadas na declaração de renda do candidato. Todas ocupavam a mesma sala em um escritório de Barueri, tinham o mesmo contador e nenhuma estrutura física.

“Polícia Civil investiga a participação de dois antigos homens de confiança do presidente nacional da legenda do ex-coach em operações da facção criminosa, como financiamento do tráfico, fraudes imobiliárias e até mesmo controle de uma casa de prostituição; acusados alegam inocência”

Em seu canal, Renato Cariani – fisiculturista acusado de ligações com o tráfico – anunciou uma sociedade com Pablo Marçal.

Mantém relações estreitas com Angola, que se tornou um centro de contrabando de diamantes e de lavar dinheiro através de redes internacionais, além de ser rota da cocaína da América do Sul destinada à Europa. Antes dele, esteve em Angola a Igreja Universal do Reino de Deus, sendo expulsa por acusações de irregularidades financeiras. Até agora, não há informação de que Marçal esteja envolvido em malfeitos por lá. Mas também mantém profunda admiração pela Universal.

Nas suas últimas lives, Marçal alegou estar recebendo indicações de que entrou na mira do COAF (Conselho para Controle de Atividades Financeiras), esbravejou contra as autoridades e abriu a possibilidade de sair do país.

Pode ser mais uma maneira de ganhar engajamento. Pode ser também que seus arroubos e suas proezas econômicas tenham, finalmente, chamado a atenção das autoridades.

*GGN

Pablo Marçal e a cocaína: articuladores de sua campanha trocaram carros de luxo pela droga para o PCC

Informações constam de inquérito da Polícia Civil de São Paulo.

Integrantes do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), relacionados ao presidente nacional Leonardo Avalanche e ao influenciador digital Pablo Marçal, são investigados por supostamente trocar carros de luxo por cocaína, destinada ao Primeiro Comando da Capital (PCC). A investigação, conduzida pela Polícia Civil, envolve Tarcísio Escobar de Almeida, ex-presidente estadual do PRTB, e Júlio César Pereira, conhecido como Gordão, segundo informa o jornal Estado de S. Paulo.

Os suspeitos, que negam envolvimento com o crime organizado, foram ligados a negociações que supostamente financiaram o tráfico de drogas, gerando lucros significativos. Os eventos desencadearam com a apreensão de armas e drogas em posse de Francisco Chagas de Sousa, apelidado de Coringa, em agosto de 2020. Os investigadores descobriram que Coringa agia no tráfico interestadual, usando veículos como pagamento de drogas.

Em 30 de julho de 2020, Gordão teria solicitado a Coringa auxílio para vender um veículo BMW X5, mencionando que Escobar explicaria o negócio. Essas transações são parte de um esquema que inclui a venda de drogas e a divisão de lucros entre os envolvidos, conforme relatórios da polícia.

Adicionalmente, foram encontradas evidências de atividades criminosas em um telefone celular de Gordão, com conversas que indicavam o controle de membros da facção e a coordenação de punições. A investigação continua em andamento, com novas descobertas sendo reveladas periodicamente.

Embora Marçal tenha levantado acusações sem provas contra o psolista Guilherme Boulos sobre uso de cocaína, é a sua campanha que se vê cada vez mais envolvida com o tráfico de drogas e com o crime organizado.

Áudios obtidos pela PF mostram que Pablo Marçal participava de esquema de golpes bancários

O bolsonarista capturava e-mails para atrair as vítimas do esquema.

Áudios obtidos pela Polícia Federal mostram o bolsonarista Pablo Marçal (PRTB), candidato à prefeitura de São Paulo, conversando sobre a captura de endereços de e-mails que foram usados para atrair vítimas de um esquema de golpes bancários, informa o Globo. A conversa foi utilizada pela Justiça para fundamentar a condenação de Marçal por integrar o grupo criminoso. No entanto, a pena dele foi extinta por prescrição do processo.

A quadrilha disparava e-mails com assuntos chamativos, como avisos falsos de inadimplência e irregularidades no CPF, para atrair vítimas e ter acesso a senhas. Segundo a sentença, Marçal era o encarregado de capturar listas de e-mails para que o grupo que o contratou infectasse o computador das vítimas com programas invasores.

Em um dos áudios, o ex-coach conversa com acusado de liderar o grupo sobre a seleção dos e-mails. Um programa era usado para captar as contas que eram de fato acessadas pelos usuários, aumentando a chance de as vítimas clicarem nos links maliciosos. “Quero ver a produção de e-mail capturado. Aqueles e-mails que você capturou no primeiro dia não estavam bons”, disse o chefe do grupo.

Em resposta, Marçal perguntou se ele próprio não poderia disparar os e-mails. “Não tem jeito de eu enviar de lá (endereço onde o grupo se reunia)? Eu mesmo pôr para enviar os que eu estou pegando?”, questionou. O líder recusa a oferta e pede para Marçal apenas “capturar os e-mails”.

A sentença ainda cita outros seis áudios que comprovam a participação de Pablo Marçal no esquema. Em um deles, o ex-coach afirma que está compactando os e-mails capturados para enviá-los ao líder do grupo, e diz que dois computadores estão capturando os endereços eletrônicos e outros dois estão enviando as mensagens.

Outro diálogo mostra o comandante do esquema dando orientações a Marçal sobre como fazer a seleção dos e-mails para evitar endereços inativos. O ex-coach responde que “vai fazer isso”.

Bolsonaristas, na vida real, trocam o clã Bolsonaro pelo ladrão de Bancos, Pablo Marçal

Já tínhamos cantado essa pedra aqui.

Outras experiências já tinham mostrado que esse item traição é sinônimo de direita no Brasil. Marçal, depois da derrota de Bolsonaro para Lula, virou opção.

Malafaia também sai dessa menor, já que se declara inimigo nº 1 de Marçal.

Marçal foi condenado e preso em 2005, na Operação Pegasus que desmantelou uma das maiores quadrilhas especializadas em invasão de contas bancárias pela internet.

Operação em que Pablo Marçal tinha como missão escolher as vítimas.

Ou seja, nesse assunto há uma guerra de 3 quadrilhas

Por cautela, Gonet quer esperar eleições para denunciar Bolsonaro

O argumento é de que as acusações contra Bolsonaro poderão interferir em candidatos bolsonaristas.

O procurador-geral Paulo Gonet quer esperar terminar as eleições municipais 2024 para dar andamento às denúncias contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. O argumento seria que as acusações contra Bolsonaro poderão interferir em candidatos bolsonaristas.

Bolsonaro é alvo de, pelo menos, 25 investigações, na Justiça Eleitoral, no Supremo Tribunal Federal (STF) e em instâncias menores. Na Suprema Corte, são 5 os inquéritos que já tramitam de maneira mais avançada: o que apura a tentativa de golpe de Estado, o que envolve as milícias digitais, dos atos golpistas de 8 de janeiro, a de fraude no cartão de vacinas e a venda das joias árabes.

Estes processos seriam julgados pelo STF ainda neste ano, mas dependem, apenas, da apresentação das denúncias pela Procuradoria-Geral da República. Boa parte deles têm inquéritos da Polícia Federal também em andamento e prestes a serem concluídos.

Mas após a conclusão, a PF remete estas peças acusatórias à PGR, que é responsável por apresentar a denúncia que dá início, então, ao julgamento pela Justiça.

Mas o calendário oficial das eleições 2024, que começou a correr na última sexta-feira (16), poderá interferir na agenda de processos contra Bolsonaro. O Globo informou que a PGR está adotando uma ampla cautela com estas investigações e um dos fatores que pesaria são as eleições.

Isso porque, na prática, a defesa de Jair Bolsonaro pode alegar que haveria motivação política para processar o ex-mandatário, diante da influência do político nas eleições municipais e candidatos deste ano.

Em julho, por exemplo, a PF concluiu o inquérito de Bolsonaro sobre as joias milionárias, acusando o ex-mandatário de peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro na tentativa de venda. E em março, a PF terminou o inquérito contra Jair Bolsonaro sobre a fraude do cartão de vacinas.

Sobre esta última peça, o procurador Paulo Gonet pediu mais diligências sobre o caso. A medida foi interpretada como uma tentativa de “ganhar tempo” ou, ainda, tornar a acusação ainda mais sólida.

*GGN

PF faz operação contra influenciadores e empresários por bloqueios em rodovia após vitória de Lula em 2022

Operação batizada de “Defesa” é para reprimir crimes contra os poderes constitucionais.

A Polícia Federal cumpre na manhã desta quarta-feira (21) quatro mandados de busca e apreensão contra empresários e influenciadores digitais em Santarém (PA) por bloqueio de uma rodovia e incitação a crimes após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022.

Segundo a PF, a operação batizada de “Defesa” combate uma associação criminosa que, por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens, incitava a prática de crimes contra os poderes constitucionais do Brasil.

As investigações começaram após o bloqueio da rodovia BR-163, no Pará, em frente ao 8º Batalhão de Engenharia de Construção (8º BEC), do Exército, por insatisfação de manifestantes com o resultado daquela eleição presidencial em que Jair Bolsonaro (PL) foi derrotado.

A investigação da PF aponta que, dentre os manifestantes, havia um grupo organizado com divisão e distribuição de competências para o financiamento, execução e incentivo de ideias que defendiam a ilegitimidade do resultado eleitoral.

O inquérito da PF do Pará também diz que o grupo realizava a prática de crimes que visavam impedir a posse do presidente eleito, bem como incentivar as Forças Armadas a abolir o Estado Democrático de Direito.

Após os mandados de buscas e apreensões, as investigações devem continuar com análise do material apreendido.

Produção de petróleo da União atinge 71 mil barris por dia em junho e bate novo recorde

Volume corresponde a um aumento de 26,7% em comparação ao mês anterior.

A produção de petróleo da União registrou um novo recorde em junho deste ano, alcançando 71 mil barris por dia (bpd), um aumento de 26,7% em comparação ao mês anterior. O resultado foi impulsionado pela diminuição na recuperação de custos do campo de Mero e pela maior participação da União nos Acordos de Individualização da Produção (AIP) das áreas não contratadas de Tupi e Atapu. As informações foram divulgadas no Boletim Mensal dos Contratos de Partilha de Produção, publicado pela Pré-Sal Petróleo (PPSA), entidade vinculada ao Ministério de Minas e Energia.

De acordo com o boletim, a produção total de petróleo em regime de partilha se manteve estável, com uma média diária de 1 milhão de barris. O campo de Búzios se destacou como o maior produtor individual, com 509,99 mil bpd. Desde o início da série histórica em 2017, a produção acumulada nesse regime chegou a 842,5 milhões de barris, dos quais 45,83 milhões de barris pertencem à União diz o 247.

Em junho, a produção de gás natural em regime de partilha foi de 3,72 milhões de m³ por dia, dos quais 113 mil m³ por dia foram destinados à União. Considerando os resultados do AIP de Tupi, o volume total de gás natural disponível para comercialização pela União foi de 166 mil m³ por dia no período.