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Boulos faz live de 24 horas e alcança 1,6 milhão de pessoas e ganha 6 pontos no Ibope

A transmissão realizada pelo candidato foi uma forma de “driblar” o pouco tempo de TV no qual ele tem direito.

O candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, conseguiu “burlar” o pouco de tempo disponível no horário eleitoral com a live de 24h realizada última sexta (9). A transmissão, chamada de “Virada com Boulos”, rendeu grande audiência e visibilidade ao líder do MTST.

Segundo levantamento da campanha de Boulos, em um único dia a transmissão alcançou mais de 1,1 milhão de exibições no Facebook, e teve outras 500 mil visualizações no YouTube. Somados, os números equivalem a aproximadamente 6 pontos de audiência na TV aberta, segundo os parâmetros do Ibope. Cada ponto representa 254.892 equipamentos sintonizados.

“Queremos dialogar com a população e mostrar nossas propostas ao maior número possível de paulistanos”, disse Boulos. “Não temos medo de conversar com as pessoas, ao contrário do Russomano, que se esconde dos debates porque não quer que as pessoas saibam que ele é uma cópia do Bolsonaro, com rachadinha e tudo”, afirmou.

Na transmissão o candidato conversou sobre seu programa de governo e mostrou um pouco da sua rotina. “Eu não tenho nada a esconder e as pessoas têm curiosidade de saber como é minha vida”, comentou o candidato durante a live.

Além da transmissão ao vivo, a campanha de Boulos tem realizado outras ações consideradas inovadoras para compensar os 17 segundos que tem direito na TV. Uma delas é o Se Vira nos 50, em que o candidato vai a espaços públicos e se coloca à disposição para responder, em 50 segundos, a qualquer pergunta feita pela população.

 

*Com informações da Forum

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Boulos: “Bolsonaro trocou o Minha Casa Minha Vida pelo BNH da ditadura”

“O que o governo Bolsonaro fez foi trocar o Minha Casa, Minha Vida pelo BNH. Ressuscitaram uma política da ditadura militar”.

A avaliação foi feita à coluna pelo coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, logo após o presidente da República rebatizar de “Casa Verde e Amarela” o programa de habitação popular do governo Lula, em evento esta terça (25).

De acordo com o que foi apresentado, o objetivo é reduzir os juros para financiamento imobiliário, regularizar imóveis de baixa renda, reformar residências existentes e retomar obras que estavam paradas. A proposta foi encaminhada na forma de Medida Provisória para o Congresso Nacional, que pode alterá-la ou negá-la.

O BNH (Banco Nacional da Habitação) foi uma empresa criada pela ditadura, em 1964, para financiar a compra e construção de imóveis com juros reduzidos. E, nisso, reside a principal crítica do coordenador do MTST.

Cerca de 92% do déficit habitacional brasileiro é composto de famílias que ganham até três salários mínimos. Elas não são sujeitos de crédito bancário. Ou seja, não passam em critérios como capacidade de pagamento, fundo de garantia, entre outros. Por isso, o BNH construiu, basicamente, para a classe média enquanto existiu”, afirma Boulos.

“A única forma de fazer programa social, construir casa para pobre no país, é com subsidio forte. O que o governo Bolsonaro chama de subsídio são juros subsidiados, que amortizam o impacto das prestações, não é garantir acesso. Ou seja, o governo matou o programa social e o transformou em um programa de crédito”, avalia.

O governo federal anunciou que a intenção é que a taxa de juros seja a partir de 4,25% ao ano para, as regiões Norte e Nordeste, foco no Casa Verde e Amarela, e de 4,5%, no resto do país.

As faixas de atendimento ao programa também serão reorganizadas. Hoje, a faixa 1, que atinge os mais pobres e conta com forte participação do poder público, passa de um teto de renda mensal de R$ 1800 para R$ 2 mil. Para esse grupo, segundo o governo, haverá acesso a subsídio, juros reduzidos, financiamento para reformas e acesso à regularização.

Boulos criticou a declaração do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, que afirmou no lançamento que o programa não deve contemplar famílias com subsídios maiores na faixa 1 neste momento.

“As pessoas perguntam, ‘vai reiniciar o faixa 1?’ Temos quase 200 mil unidades em carteira. Seria irresponsabilidade da nossa parte iniciar novas unidades habitacionais sem terminar as que estão sendo construídas. Nossa prioridade é terminar o que foi começado”, disse Marinho. Em compensação, o governo anunciou um programa de regularização de dívidas de 500 mil famílias que estão na faixa 1.

Para o coordenador do MTST, a faixa 1 era o programa social do Minha Casa, Minha Vida, uma vez que as outras faixas baseavam-se principalmente em concessão de crédito imobiliário. “Ela permitia que desempregados, trabalhadores informais, pessoas sem recursos tivessem acesso a um teto. Com isso, o governo deixou os que mais precisam de moradia de fora”, diz Boulos.

“Regularizar não é dar título de propriedade, mas garantir urbanização”

Também foi anunciado, no evento, que o programa quer regularizar dois milhões de moradias até 2024, usando a lei aprovada na gestão Michel Temer.

O coordenador do MTST diz que o anúncio demonstra falta de planejamento. “Regularizar não é dar título de propriedade e acabou. É importante que as pessoas tenham segurança na posse, mas também que a construção de infraestrutura urbana e saneamento básico venham conectados ao projeto de habitação”, afirma.

“O que ele está chamando de regularização não é um programa de urbanização das comunidades precárias, mas apenas um papel. Não é um programa social, mas cartorial.”

Boulos diz que os movimentos por moradia vão atuar junto ao Congresso Nacional para que a MP seja alterada. “Mas sabemos que os interesses do setor imobiliário são muito fortes no Congresso Nacional.”

 

*Leonardo Sakamoto/Uol

 

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Com nomeação clandestina e às pressas de Rolando Alexandre, Bolsonaro transforma a PF em Polícia Familiar

Até o mais ingênuo dos seres sabe que Bolsonaro tenta blindar sua família com a nomeação de Rolando Alexandre de Souza para comandar a Polícia Federal que passa ser uma Polícia Familiar.

Por isso a solenidade de posse do novo chefe da Polícia Familiar de Bolsonaro foi feita às pressas e a portas fechadas, como uma reunião clandestina.

Rolando Alexandre é braço direito de Alexandre Ramagem, amigo do clã Bolsonaro e diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), que havia sido nomeado por Bolsonaro para a chefia da PF, mas barrado pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes.

Como bem colocou Marcelo Freixo no twitter: “Bolsonaro acaba de nomear o braço direito de Alexandre Ramagem para o comando da PF. O presidente segue com seus ataques para tentar transformar a corporação numa polícia a serviço de sua família”

A deputada bolsonarista Bia Kicis, foi clara nas intenções de Bolsonaro em seu apoio no twitter: “Parabéns pela nomeação, Rolando Alexandre de Souza! Que Deus ilumine vc nessa missão de chefiar a importantíssima instituição da Polícia Federal do Brasil. E não se esqueça de deixar nosso Presidente muito bem informado com os relatórios de inteligência.”

Só faltou a deputada Bia Kicis, notória repassadora de fake news do gabinete do ódio dizer ” E não se esqueça de deixar nosso Presidente muito bem informado com os relatórios de inteligência sobre tudo que descobrirem de crime do clã Bolsonaro, hein”

Como destacou Boulos: “Bolsonaro nomeou Rolando Alexandre, assessor de Ramagem na Abin, para dirigir a PF. Ou seja, em vez do amigo do Carluxo, o sub do amigo do Carluxo. Apequena a Polícia Federal e mantém a linha de usá-la como braço político.”

A deputada Sâmia Bonfim, foi clara também no twitter: “Já que não conseguiu nomear Alexandre Ramagem, Bolsonaro nomeou Rolando de Souza como diretor-geral da Polícia Federal. O intuito segue o mesmo: interferir politicamente nas investigações para livrar a cara dos filhos e da milícia. É urgente afastar essas hienas da presidência!”

 

*Da redação

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Assista ao vivo: a chegada de Lula ao Sindicato dos Metalúrgicos onde fará um pronunciamento

Daqui a pouco, às 13h, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz pronunciamento à Nação no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo.

Lula foi libertado nesta sexta-feira (8), após 580 dias de detenção na carceragem da Polícia Federal (PF), em Curitiba.

A Justiça expediu alvará de soltura, atendendo pedido da defesa do ex-presidente motivado pela decisão do Supremo Tribunal Federal, que derrubou, na quinta-feira (7), a execução de pena após condenação em segunda instância.

Lula foi recebido do lado de fora da PF por uma multidão de apoiadores e seguiu para a Vigília “Lula Livre”, um acampamento militante montado nas proximidades da PF, que denuncia a prisão política do petista.

No seu discurso na Vigília Lula Livre ontem o ex-presidente criticou os patrocinadores do processo inquisitório que o levou à prisão política e que ajudou Jair Bolsonaro a vencer a eleição de 2018.

Lula chamou de “mentirosos” os integrantes da Força-Tarefa da Lava Jato – incluindo procuradores do MP e delegados da PF – além dos desembargadores do TRF4, por o terem colocado na cadeia mesmo sem culpa e sem prova. “Eles tentaram não prender um homem, tentaram matar uma ideia. O problema é que uma ideia não se mata, não desaparece”, destacou.
Concentração no sindicato

“É ridículo chamar Lula e a esquerda e um defensor de ditadura e amigo de milicianos de faces da mesma moeda”, disse há pouco o ex-candidato à presidência pelo Psol e coordenador do MTST Guilherme Boulos, em frente à sede do sindicato. “Meu Deus do Céu?!”, exclamou, “vamos ver as coisas como elas são. O Bolsonaro é ligado a milicianos. Ameaçou um jornalista de cana (Glenn Greenwald, do Intercept); ele trata a imprensa como lixo; criminaliza os movimentos sociais; é forçar demais”.

“Estamos no dia zero da reconstrução de um Brasil melhor”, afirmou a diretora da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Cibele Vieira, uma das petroleiras que aguarda a chegada de Lula no sindicato. “Precisamos recompor uma frente nacional de luta em defesa da soberania”.

https://youtu.be/J6z4QbkLxBg

 

 

*Com informações da Rede Brasil Atual

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Polícia Federal usada como milícia por Bolsonaro na disputa pelo controle do fundo milionário do PSL

Se as instituições no Brasil fossem minimamente sérias, a chapa Bolsonaro e Mourão já estaria cassada com tanto escândalo.

Como escreveu Boulos:

Fevereiro: laranjal do PSL é revelado.
Junho: Bolsonaro – “recebi de Moro cópia da investigação”
Outubro: Bolsonaro ameaça sair do PSL.

A PF, comandada por Moro, faz ação contra presidente do partido 8 meses depois da revelação. Moro é ministro da Justiça ou xerife de Bolsonaro?

Ivan Valente, segue na mesma linha:

“Quando a esmola é muita, o santo desconfia

“A justiça levou dois meses para autorizar as buscas na casa do Bivar, que saiu exatamente no meio da guerra civil”.

“Não sejamos ingênuos: Bolsonaro instrumentaliza a PF para resolver a briga no PSL. Imagine quando Bivar abrir o bico!”

Joia da coroa

O episódio da guerra entre Bolsonaro e PSL, tendo Moro como chefe da milícia, usando a polícia do Estado para fazer valer os interesses de Bolsonaro sem se preocupar com o decoro, levou o problema a um gigantesco impasse.

Emancipado, o PSL avisa que dará o troco votando com a oposição para obstruir as pautas de Bolsonaro. Com isso, aflora-se o furdunço e o capítulo negro dessa guerra imunda pelo milionário fundo partidário, a Lei Rouanet dos políticos picaretas.

Não é preciso um binóculo para enxergar o que vem por aí, particularmente na guerra entre Bolsonaro e Bivar que, como bem disse Ivan Valente, se resolver mesmo abrir o bico, cai a chapa Bolsonaro e Mourão, porque a prostituição e o tráfico político dentro do PSL são o retrato do bataclã.

Em meio a tudo isso tem o uso, por Moro,  da Polícia Federal e da própria justiça, um novo fenômeno, como milícia de Bolsonaro para que ele e seu grupo, dentro do PSL, possam ser alforriados, mas sem perderem os mandatos e, muito menos a grana da joia da coroa, o fundo partidário.

 

*Da redação

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#MoroMente? Juristas organizam evento em SP para denunciar conduta de Moro na Lava Jato

Evento nesta segunda, 19, contou com presença de Haddad e Boulos e diversos juristas.

Centenas de pessoas participaram na noite desta segunda-feira, 19, na Faculdade de Direito do Largo do São Francisco, em São Paulo, do lançamento da campanha #MoroMente, organizadada pela Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD).

Diante da crescente onda de manifestações de apoio de representantes do Judiciário à libertação de Lula e em repúdio às arbitrariedades da Lava Jato, a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) decidiu reforçar a mobilização com o lançamento da campanha #MoroMente.

A iniciativa, apresentada nesta quinta (1º) e cujo ato de lançamento ocorre no próximo dia 19, pretende explicar para a população as razões que comprovam a atuação política, arbitrária e criminosa do ex-juiz em conluio com agentes da operação.

A ação contará com a participação de juristas dispostos a explicar como os envolvidos no escândalo que desmoronou a credibilidade de parte do Judiciário ao atropelar leis e corromper a Constituição.

“A campanha #MoroMente é para mostrar à população quais foram as violações de direitos cometidas pelo ex-juiz, e apontar as mentiras que ele conta para justificar sua atuação criminosa durante a Lava Jato”, reitera o texto publicado pela própria ABDJ.

Gravidade dos fatos

A ABJD considera fundamental que a sociedade entenda que os diálogos divulgados são de uma gravidade absoluta, e que Moro e os procuradores da Lava Jato agiam de forma ilegal para atingir pessoas e fins específicos.

Desde que foi flagrado em conversas com o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da operação Lava Jato, Moro insiste em dizer que não reconhece a autenticidade das mensagens, que elas podem ter sido parcial ou totalmente adulteradas e, mais impressionante, que o conteúdo não traz nada de ilegal, e que ilustra a atuação normal de um juiz, comum ao dia a dia de uma operação.

Para a entidade, o discurso do ministro da Justiça é falso e mentiroso, porque “não é normal um juiz antecipar que está faltando determinada prova, sugerir testemunhas, sinalizar quando as ações devem ser realizadas, verificar petições antes que elas sejam protocoladas e façam parte do processo, avisar dos prazos, opinar sobre delações premiadas e combinar ações de investigação de atos processuais”.
Escândalos revelados

Considerado o grande herói do combate à corrupção, a imagem mítica de Sergio Moro começou a se desfazer no dia 9 de junho de 2019, quando o portal de notícias The Intercept Brasil lançou uma série de reportagens com as conversas privadas, obtidas de forma anônima, do ex-juiz com o procurador chefe da força-tarefa da Lava Jato Deltan Dallagnol e entre o grupo de procuradores.

As divulgações, em parceria com outros veículos, mostram ao Brasil e ao mundo que as ações da operação eram combinadas e coordenadas entre os membros do Ministério Público Federal, que conduziam as investigações e Moro, que era o responsável pela análise e julgamento dos envolvidos.

Desde então, a ABJD (Associação Brasileira de Juristas pela Democracia) está entre as entidades que busca respostas dos órgãos competentes, e exige medidas rigorosas e necessárias contra os envolvidos.

 

 

*Do PT