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Alckmin é ameaçado por dois bolsonaristas, um deles armado, que são detidos pela PF

Identificados como Rosemario Queiroz e Alcides Frederico Moraes Werner, eles foram levados para a Superintendência da PF por desacato aos agentes que fazem a segurança do vice-presidente eleito.

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, que comanda a equipe de transição, foi ameaçado por dois apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), um deles “visivelmente armado”, ao chegar no hotel onde está hospedado em Brasília, por volta das 23h30 desta quarta-feira (23). Eles foram detidos por desacato por agentes da Polícia Federal (PF) que fazem a segurança do vice de Lula (PT).

Segundo informações da Folha de S.Paulo, os dois foram identificados como Rosemario Queiroz e Alcides Frederico Moraes Werner, que se identificou como agente aposentado da PF e estaria armado.

Rosemário teria partido para cima de Alckmin, dizendo que ele era “uma vergonha”, no saguão do hotel. Ao ser afastado pelos policiais, o bolsonarista teria reclamado da “liberdade de expressão” e dito que os agentes eram “vagabundos” por estarem “defendendo um ladrão”.

Em seguida, Werner teria aparecido “visivelmente armado” questionando a conduta dos agentes e dizendo: “Polícia Federal é o caralho, eu que sou policial”.

Os dois foram levados para a Superintendência da PF no Distrito Federal.

*Com Forum

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Indígenas marcham contra Bolsonaro e o Pacote da Destruição

Mais de 6 mil indígenas ocupam Brasília pela demarcação de suas terras e contra os projetos apoiados por Bolsonaro que colocam em risco o meio ambiente.

– Representantes de 176 povos indígenas brasileiros marcharam no final da tarde de hoje (6) contra o governo de Jair de Bolsonaro e o conjunto de projetos danosos ao meio ambiente que ficaram conhecidos com Pacote da Destruição, com apoio oficial. O grupo, que reúne mais de 6 mil pessoas, compõem o Acampamento Terra Livre, formado nesta segunda-feira (4), em Brasília. É o 18º ano seguido que lideranças montam acampamento ao longo de dez dias na capital federal para pressionar o governo federal, parlamentares e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação a pautas envolvendo a questão indígena.

A principal delas é a tese do Marco Temporal, em julgamento no STF, que restringe o direito das comunidades às terras que tradicionalmente ocupam. Nesse entendimento jurídico, só podem ser demarcadas terras indígenas ocupadas por esses povos em 4 de outubro de 1988 – data da promulgação da Constituição Federal.

No entanto, a tese não leva em consideração os conflitos agrários, com a expulsão de povos originários e tradicionais por ação de pistoleiros a serviço da grilagem, por exemplo. Desse modo, muitos povos estavam fora de suas terras ancestrais na referida data.

Além disso, segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), a relação entre os povos indígenas e a terra, não é comercial e nem tem sentido privado de posse. Portanto, trata-se de uma relação de identidade, que compreende espiritualidade e existência, sendo possível afirmar que não há comunidade indígena sem a terra, como anotou em seu voto o ministro Edson Fachin, contrário à tese do Marco Temporal. O julgamento deverá recomeçar em maio.

 

São Paulo – Representantes de 176 povos indígenas brasileiros marcharam no final da tarde de hoje (6) contra o governo de Jair de Bolsonaro e o conjunto de projetos danosos ao meio ambiente que ficaram conhecidos com Pacote da Destruição, com apoio oficial. O grupo, que reúne mais de 6 mil pessoas, compõem o Acampamento Terra Livre, formado nesta segunda-feira (4), em Brasília. É o 18º ano seguido que lideranças montam acampamento ao longo de dez dias na capital federal para pressionar o governo federal, parlamentares e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação a pautas envolvendo a questão indígena.

A principal delas é a tese do Marco Temporal, em julgamento no STF, que restringe o direito das comunidades às terras que tradicionalmente ocupam. Nesse entendimento jurídico, só podem ser demarcadas terras indígenas ocupadas por esses povos em 4 de outubro de 1988 – data da promulgação da Constituição Federal.

No entanto, a tese não leva em consideração os conflitos agrários, com a expulsão de povos originários e tradicionais por ação de pistoleiros a serviço da grilagem, por exemplo. Desse modo, muitos povos estavam fora de suas terras ancestrais na referida data.

Além disso, segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), a relação entre os povos indígenas e a terra, não é comercial e nem tem sentido privado de posse. Portanto, trata-se de uma relação de identidade, que compreende espiritualidade e existência, sendo possível afirmar que não há comunidade indígena sem a terra, como anotou em seu voto o ministro Edson Fachin, contrário à tese do Marco Temporal. O julgamento deverá recomeçar em maio.
Pacote da destruição

Os povos indígenas pedem a derrubada do conjunto de projetos apoiados pelo governo, o “Pacote da Destruição”, que tramita no Senado. Trata-se de projetos, aprovados na Câmara, que se forem aprovados trarão graves prejuízos ao meio ambiente. Saiba quais são:

PL nº 2.159 – torna o licenciamento ambiental uma exceção, em vez de ser a regra.

PL nº 2.633 e o PL nº 510 – concedem anistia à grilagem em terras públicas.

PL nº 490 – trata do chamado “marco temporal” das terras indígenas, que estabelece que povos indígenas só podem reivindicar as terras que eles ocupavam no momento em que a Constituição de 1988 foi aprovada. Tese considerada inconstitucional por diversos juristas.

PL nº 191 – que autoriza a mineração, até mesmo de grande porte, e a construção de hidrelétricas em terras indígenas, inclusive naquelas em que há aldeias indígenas isoladas.

PL nº 6.299 – o chamado “Pacote do Veneno”, que revoga a atual Lei de Agrotóxicos (7.802/89) e flexibiliza ainda mais a aprovação, importação, produção, rotulagem e o uso de agrotóxicos no país. Com ele, o setor será praticamente descontrolado.

A questão indígena é de interesse de todos. Pesquisas mostram que nas terras indígenas que Bolsonaro que abrir a todo tipo de exploração o meio ambiente é mais preservado. Dados internacionais mostram que, em todo o mundo, os povos originários correspondem a 5% da população mundial. No entanto, 85% da biodiversidade é protegida em seus territórios, assim como muitas das nascentes.

*Com Rede Brasil Atual

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Política

Artistas, servidores e indígenas promovem onda de protestos contra Bolsonaro

Ruas de Brasília serão ocupadas nas próximas semanas por grupos que pressionam o governo federal e o Congresso Nacional.

A redução das restrições impostas pela pandemia de coronavírus e o aumento da fervura política à medida que se aproximam as eleições formam uma mistura explosiva para o presidente Jair Bolsonaro (PL), que será alvo de protestos com potencial de repercussão nas próximas semanas.

Milhares de indígenas e um grupo de artistas e ativistas liderados por Caetano Veloso virão a Brasília pressionar o Congresso e o presidente da República. Ao mesmo tempo, servidores federais inconformados com a previsão de reajuste apenas para policiais ameaçam o governo com greves.

Milhares de indígenas e um grupo de artistas e ativistas liderados por virão a Brasília pressionar o Congresso e o presidente da República. Ao mesmo tempo, servidores federais inconformados com a previsão de reajuste apenas para policiais ameaçam o governo com greves.

As manifestações que pretendem ocupar Brasília começam nesta quarta-feira (9/3). É para quando está marcado o Ato em Defesa da Terra, no qual Caetano Veloso, Alessandra Negrini, Daniela Mercury, Malu Mader e representantes de movimentos sociais, como o MST, vão pressionar os parlamentares pela derrubada de projetos de lei que afrouxam medidas de proteção ambiental e são prioridade do governo Bolsonaro.

*Com Metrópoles

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Vídeos – Repressão: indígenas são recebidos com bombas na Funai em Brasília

Mais de 35 povos originários encampam na capital federal uma mobilização pacífica contra projeto que retira seus direitos, mas foram atacados pela Polícia Militar.

Centenas de indígenas que participam nesta quarta-feira (16) do “Levante Pela Terra” em Brasília, uma mobilização pacífica contra um projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados que dificulta a demarcação de terras, foram reprimidos pela Polícia Militar.

Representantes de mais de 35 povos originários, com o apoio da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), marchavam na capital federal e esperavam ser recebidos por um representante da Fundação Nacional do Índio (Funai), mas a tropa de choque da PM cercou o prédio da entidade e atacou os manifestantes com bombas de efeito moral e spray de pimenta.

“Um grande retrocesso que estamos sofrendo! Um órgão que deveria defender nossos direitos e interesses, agora nos ataca”, escreveu, pelas redes sociais, a líder indígena Sonia Guajajara, que é coordenadora executiva da Apib.

A PM informou que “os índios partiram em confronto contra a linha de contenção, inclusive, atirando flechas contra os policiais, sendo necessário o uso de gás para retomada do terreno”, versão que é rechaçada pelos representantes dos povos originários, que garantem o tom pacífico da manifestação.

“A Funai tem o dever constitucional de nos defender e respeitar. Não é o que vem acontecendo. A Funai tem sido utilizada pelo governo Bolsonaro para coagir lideranças e retirar nossos direitos, para abrir as terras indígenas para invasores. Estamos sendo proibidos de entrar na nossa própria casa como se fôssemos um perigo. O perigo está lá dentro”, afirmou o líder indígena Tiago Mbya Guarani.

Até a publicação desta matéria, os indígenas ainda não tinham sido recebidos por nenhum representante da Funai. Eles seguem em frente ao prédio da entidade, cercado por policiais.

Retirada de direitos

A mobilização “Levante pela Terra” se dá, principalmente, pela tramitação na Câmara do Projeto de Lei 490/2007 que, segundo a Apib, “representa um novo Genocídio aos povos indígenas”.

“O PL é inconstitucional e pode acabar com as demarcações das Terras Indígenas no Brasil, possibilitando a abertura dos territórios para explorações predatórias. Além do PL 490 outras propostas anti-indígenas e que representam uma ameaça ao meio ambiente estão em pauta no Congresso”, diz a entidade.

Confira, abaixo, a agenda de reivindicações dos povos orginários.

1. Retirada definitiva do Projeto de Lei 490/2007 da pauta de votação da CCJ e arquivamento do mesmo;

2. Arquivamento do PL 2633/2020, conhecido como o PL da Grilagem, da pauta de votação do Congresso Nacional

3. Arquivamento do PL 984/2019, que pretende cortar o Parque Nacional do Iguaçu e outras Unidades de Conservação com estradas.

4. Arquivamento PDL 177/2021 que autorizaria o Presidente da República a abandonar a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT)

5. Arquivamento PL 191/2020 que autoriza a exploração das terras indígenas por grandes projetos de infraestrutura e mineração.

*Com informações da Forum

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Política

STF decide manter casos de Lula em Brasília

Fazendo de conta que a Lava Jato ainda existe, vamos às informações sobre os casos de Lula na Lava Jato.

A corte declarou a incompetência territorial da Justiça Federal do Paraná na semana passada e, agora, decidiu que os casos devem ser remetidos para Brasília.

Segundo reportagem da Folha, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quinta-feira (22) que as quatro ações da Lava Jato contra o ex-presidente Lula (PT) que foram retiradas de Curitiba sejam remetidas à Justiça Federal do Distrito Federal.

Na semana passada, a corte já havia confirmado, por 8 votos a 3, a decisão individual do ministro Edson Fachin de declarar a incompetência territorial da Justiça Federal do Paraná para processar o petista.

Com isso, as duas condenações em segunda instância contra o ex-presidente  foram anuladas e ele ficou apto a disputar as eleições de 2022.

Nesta quinta-feira, o ministro Alexandre de Moraes ficou vencido ao defender que os processos de Lula deveriam ser enviados para a Justiça de São Paulo.

O magistrado afirmou que a denúncia do MPF (Ministério Público Federal) acusa o petista de receber benefícios de empreiteiras em SP e, por isso, esse deveria ser o destino dos casos.

Prevaleceu, no entanto, a tese de Fachin de que os processos devem ir para o Distrito Federal sob o argumento de que os fatos narrados pelo MPF dizem respeito a negociações feitas por Lula em Brasília quando era presidente da República.

“As condutas são imputadas como tendo sido praticadas na chefia do Executivo. Não se trata de estabelecer foro de atração, não se trata de onde se situam bens e coisas, mas onde se situa o juízo do local, onde os atos teriam sido cometidos”, disse.

Barroso seguiu a mesma linha e disse que o mais correto é observar o local em que foram realizadas as condutas supostamente irregulares de Lula.

Segundo ele, a posição de Moraes não pode prevalecer porque, pela lógica, em casos em que políticos são acusados de receber propina no exterior, a competência seria transferida para outro país.

Além dos dois, os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Rosa Weber, Cármen Lúcia também votaram para que o caso vá para o DF. Moraes, por sua vez, foi acompanhado por Ricardo Lewandowski ao defender a remessa dos processos para São Paulo.

Os ministros Kassio Nunes Marques e Marco Aurélio não opinaram a respeito porque haviam defendido a manutenção da competência de Curitiba.

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Vídeo: Jornalista Guga Noblat toca berrante para o gado bolsonarista que fica enfurecido

Em meio à pandemia de coronavírus que avança no Brasil, bolsonaristas com sua seita fazem ato e pedem intervenção militar, muito provavelmente para esconder os números de mortos por coronavírus e impedir a livre circulação de informações. Aproveitando a deixa, o jornalista Guga Noblat foi até o ato da seita e tocou o berrante, que chama o gado.

Jornalista passou de carro tocando um berrante em frente ao ato que pedia intervenção militar e AI-5 em Brasília. “Tentaram quebrar meu carro mas não fizeram nem cosquinha”, contou.

O jornalista Guga Noblat passou em frente ao ato de bolsonaristas que pedia intervenção militar e AI-5 neste domingo 19 em Brasília tocando um berrante, em referência ao “gado”, como é chamado o eleitor bolsonarista pelos críticos do governo.

“Soltei o berrante na cara dos gado que pedia AI-5 agora em Brasília, tentaram quebrar meu carro mas não fizeram nem cosquinha”, postou no Twitter, junto com o vídeo da cena.

https://youtu.be/IDNJEliRN4Q

 

 

*Com informações do Falando Verdades

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Vídeo: Bolsonaro vai à padaria em Brasília e é escrachado pela população

Bolsonaro, ignorando a pandemia do coronavírus, volta a circular por Brasília, vai a uma padaria na 303 Asa Norte, comercial e recebe o que merece, um escracho da população para deixar de ser irresponsável com a vida dos outros.

A presença do presidente no estabelecimento também gerou aglomeração e tumulto, de acordo com relatos publicados por testemunhas nas redes sociais.

Seu instinto assassino ainda vai lhe custar caro, talvez termine como Mussolini.

A cada dia, a chapa esquenta mais para o lado dele com o número crescente de mortes por coronavírus que ele insiste em tratar como histeria da mídia e dos médicos.

 

*Da redação

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Facebook apaga post de Bolsonaro por ‘alegação de falsa’ de cura para o coronavírus

A afirmação do presidente Jair Bolsonaro de que o medicamento hidroxicloroquina está “dando certo em todo lugar” no tratamento contra a Covid-19, sem nenhuma comprovação, foi o principal motivo para o Facebook e o Instagram apagarem nesta segunda-feira (30) um vídeo que ele havia postado no domingo (29).

A fala do presidente, feita durante passeio em diferentes pontos de Brasília, vai de encontro às regras das redes sociais em relação à pandemia, que preveem a remoção de publicações “que fazem alegações falsas sobre curas, tratamentos, disponibilidade de serviços essenciais ou sobre a localização e gravidade do surto”.

A hidroxicloroquina está em fase de testes e não há comprovação de sua eficácia contra o novo coronavírus.

A publicação do presidente já havia sido removida pelo Twitter e, segundo a Folha apurou, foi considerada no Facebook como a mais taxativa a respeito de uma suposta eficácia do remédio, se comparada com outras menções que o próprio presidente já fez em relação ao medicamento. O Instagram pertence ao Facebook.

Bolsonaro já havia mencionado o remédio em transmissões ao vivo, por exemplo, cujos vídeos foram mantidos na rede social.

No conteúdo que foi removido, o presidente conversa com trabalhadores informais em Taguatinga, escuta críticas à quarentena, e diz: “Aquele remédio lá, hidroxicloroquina, está dando certo em tudo quanto é lugar, certo? Um estudo francês chegou para mim agora”.

Essa foi a primeira vez que uma postagem de Bolsonaro foi excluída da rede social.

Bolsonaro, atualmente, tem 12,2 milhões de seguidores no Facebook. Em comparação, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson tem 1,3 milhão, o presidente francês Emmanuel Macron tem 2,9 milhões e o presidente mexicano López Obrador, 7,3 milhões.

O brasileiro perde para o presidente americano Donald Trump (28,5 milhões) e o primeiro-ministro indiano Narendra Modi (45 milhões), por exemplo.

Ano passado, o Facebook anunciou que teria maior tolerância para filtrar conteúdos publicados por políticos, embora não tenha descartado de enquadrá-los em suas regras de uso —como agora aplicado na postagem em que Bolsonaro fala da hidroxicloroquina.

Em março desse ano, Twitter, Facebook, Google e outras companhias assinaram uma declaração conjunta em que se comprometiam a combater fraudes e desinformações sobre o vírus. Cada uma, porém, tem usado seus critérios para a moderação de conteúdo.

O Twitter foi o primeiro a remover conteúdos de Bolsonaro —e não apenas uma, mas duas postagens feitas no dia do passeio de domingo em Brasília.

 

 

*Com informações da Folha

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Num ato de irresponsabilidade, Bolsonaro deixa o isolamento do coronavírus, e participa de manifestação

Num ato de extrema irresponsabilidade, Bolsonaro deixa o isolamento do coronavírus e participa da manifestação na Esplanada a favor do seu governo e contra o Congresso e STF.

Ele deixou o Palácio da Alvorada por volta do meio-dia e seguiu para a Esplanada dos Ministérios, segundo a Folha de S. Paulo.

Enquanto o mundo inteiro se mobiliza no combate ao coronavírus que já contaminou dezenas de milhares de pessoas, incluindo aí números do Brasil, e que já levou à morte milhares de pessoas em diversos países, Bolsonaro contraria recomendações médicas, da OMS e do Ministério da Saúde do Brasil.

Como levar a sério um presidente tão irresponsável?

Apesar de ter pedido que seus apoiadores não fossem aos atos deste domingo (15), por causa da crise do coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro participou das manifestações que ocorrem em Brasília. Ele deixou o Palácio da Alvorada por volta do meio-dia e seguiu para a Esplanada dos Ministérios, onde um grupo de apoiadores realiza o ato.

O presidente não desceu do comboio presidencial e, de carro, passou a ser seguido por veículos com simpatizantes. O comboio segue agora numa espécie de carreata improvisada, no Eixo Monumental de Brasília, rumo ao Estádio Nacional.

Durante o percurso, motoristas simpatizantes, muitos com a bandeira do Brasil em seus veículos, cumprimentam o presidente e buzinam para saudá-lo.

 

*Da redação

 

 

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Vídeos Haddad com as Margaridas – Mais de 100 mil mulheres: Marcha das Margaridas paralisa Brasília

Marcha reúne mulheres de movimentos sociais na luta em defesa de temas como práticas agroecológicas, políticas de educação e saúde

Trabalhadoras rurais de todo país deram início, na manhã desta quarta-feira (14), à Marcha das Margaridas, manifestação que ocorre desde 2000 reafirmando a defesa de temas voltadas ao campo. A passeata ocorre entre o Pavilhão do Parque da Cidade e o Congresso Nacional. Organizadores estimam público de 100 mil pessoas, o que acabou paralisando o Eixo Monumental na capital.

“Estamos aqui para reivindicar aquilo que é nosso por direito, um país com soberania, justiça e segurança para todas, mas principalmente para as mulheres do campo, da floresta e das águas”, explicou Mariana Janeiro, filósofa, líder RAPS (Rede de Ação Política pela Sustentabilidade) e ativista feminista.

De acordo com Mônica Olinto, secretária-executiva da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais), a Marcha também reafirma “a defesa de temas como práticas agroecológicas, políticas de educação e saúde, combate à violência de gênero e Previdência Social, hoje no centro da principal queda de braço no Congresso Nacional”.

Mariana comentou que este ano o ato realiza um marco histórico, pois conta com a participação de diversas lideranças femininas indígenas. “Grandioso e histórico, é primeira vez que isso acontece em um momento de retrocesso. Então, a gente tem que se acirrar e se juntar nas trincheiras nas fileiras da luta”, completou Mariana.

A última segunda-feira (12) marcou os 36 anos do assassinato de Margarida Maria Alves, símbolo da maior ação de mulheres da América Latina. Por essa razão, milhares de Margaridas de todo o Brasil e de outros 26 países participam da marcha na Esplanada.

O grupo deixou o Pavilhão do Parque da Cidade por volta das 7h30. De lá, seguiu pelo Eixo Monumental, onde chegou a ocupar todas as faixas da via S1. De acordo com Mariana, desde às 5h da manhã já havia pessoas iniciando a mobilização para fazer essa caminhada do Parque do Pavilhão até a Praça dos Três Poderes.

Assista:

https://youtu.be/znCQCgv1wY4?t=2

*Com informações da Forum