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Quatro assessores de Carlos Bolsonaro retiraram R$ 570 mil em dinheiro vivo

Ao menos quatro funcionários do gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) sacaram 87% de seus salários em dinheiro vivo. Juntos, eles retiraram um total de R$ 570 mil.

O intenso volume de saques de assessores de Carlos Bolsonaro, após os pagamentos, é semelhante ao padrão apontado pelo MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) na suposta organização criminosa que funcionava no gabinete do irmão mais velho, Flávio Bolsonaro, na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).

Desde julho de 2019, o MP-RJ investiga também a suspeita de nomeação de funcionários fantasmas e a prática de “rachadinha” no gabinete de Carlos Bolsonaro. A defesa do vereador disse que não irá se manifestar, porque os processos estão em sigilo.

Esta é uma das quatro reportagens realizadas pelo UOL a partir da análise de dados de 100 quebras de sigilos bancários de investigados no caso da “rachadinha” do gabinete de Flávio Bolsonaro, quando ele era deputado estadual na Alerj.

Caso da rachadinha

Os dados acima constam na quebra de sigilo bancário dos quatro assessores, autorizada no âmbito da investigação sobre a prática de rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro — para quem eles também trabalharam — quando era deputado estadual na Alerj.

O saque de altos percentuais do salário também também foi um método utilizado por um grupo de quatro assessores de Jair Bolsonaro, quando ele exerceu o mandato de deputado federal. Eles retiraram 72% dos salários em dinheiro vivo.

Os cálculos do UOL consideram os saques que, com certeza, têm origem nos salários recebidos. Ou seja, não é possível que esses valores sacados sejam fruto de outras fontes de renda.

O diretor-executivo da Transparência Internacional, Bruno Brandão, afirma que os dados apontados pela reportagem reforçam a suspeita de uma atividade ilícita.

“Existem fatores adicionais de suspeitas de atipicidade, que envolvem o saque quase completo do salário de funcionários públicos, ligados a pessoas com mandato. Além disso, existe a proximidade com as datas de pagamento do salário”.

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) está no sexto mandato na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Assumiu o cargo em 2001, aos 18 anos, e lá permanece.

Família Gerbatim

Márcio Gerbatim, ex-assessor dos gabinetes da família Bolsonaro Imagem: Reprodução/Facebook

Entre os funcionários de Carlos Bolsonaro que tiveram o sigilo bancário quebrado, estão Márcio Gerbatim e seu sobrinho Claudionor Gerbatim. Os dois trabalharam como cabeleireiros no Rio de Janeiro. Além disso, atuaram como motoristas.

Márcio Gerbatim foi casado com Márcia Aguiar, com quem teve uma filha: Evelyn Mayara. Depois que o casal se separou, Márcia se casou com o policial militar reformado Fabrício Queiroz — denunciado pelo MP-RJ por ser o operador da “rachadinha” no gabinete de Flávio Bolsonaro. Assim como Queiroz e Jair Bolsonaro, Márcio também foi paraquedista do Exército.

O ex-marido de Márcia Aguiar se tornou funcionário do gabinete de Carlos Bolsonaro em abril de 2008, e ficou no cargo por dois anos. Nesse período, recebeu R$ 89 mil e sacou pelo menos R$ 86 mil — ou seja, retirou em espécie 97% do que recebeu.

No mesmo período em que Márcio trabalhava com Carlos, seu sobrinho Claudionor esteve nomeado no gabinete de Flávio. Já em abril de 2010, tio e sobrinho trocaram de cargos: Márcio foi trabalhar com Flávio; Claudionor, com Carlos.

O UOL apurou que a troca de gabinetes ocorreu a pedido de Claudionor, que queria pegar um empréstimo no mesmo banco usado pela Alerj para pagar seus funcionários.

A movimentação bancária de Claudionor sustenta essa versão. Ao migrar para a Câmara, Claudionor também mudou de banco. Logo em seguida, contratou um empréstimo no banco antigo, onde recebia pela Alerj, e não pagou as parcelas.

Se tivesse continuado na Alerj, Claudionor não poderia sacar o salário, já que as parcelas do empréstimo iriam ser debitadas, automaticamente, do saldo bancário. Já no banco novo, onde passou a receber pela Câmara Municipal do Rio, Claudionor sacou R$ 54,8 mil de seus pagamentos de R$ 58 mil — 94%.

Claudionor Gerbatim, ex-assessor de Carlos e Flávio Bolsonaro Imagem: Reprodução/Facebook

Transferência de Bolsonaro

Os dados bancários também revelam que Márcio Gerbatim recebeu R$ 10 mil de Jair Bolsonaro, em junho de 2010. Na época, Gerbatim era nomeado no gabinete de Flávio. Nunca trabalhou oficialmente com Jair.

No dia seguinte da transferência, Gerbatim gastou R$ 10 mil em uma concessionária de veículos da rede Real Veículos, no Rio de Janeiro. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo e confirmada pela reportagem.

O UOL telefonou para Márcio Gerbatim, que não quis falar. A reportagem não conseguiu encontrar Claudionor Gerbatim, mas falou, por telefone e mensagem, com sua esposa, informando que ele seria citado e que gostaria de ouvi-lo, mas não obteve resposta.

A Presidência da República não comentou o assunto.

Funcionários de Carlos e Jair

Também tiveram o sigilo bancário quebrado outros dois funcionários de Carlos que, além de Flávio, também atuaram com Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados.

Um deles é o militar Nelson Rabello. Como o UOL já mostrou, Rabello sacou 70% do salário que recebeu da Câmara dos Deputados.

Militar, Rabello serviu com Bolsonaro no Exército. Começou a trabalhar com a família em 2005, em uma breve passagem pelo gabinete de Carlos. Depois, foi trabalhar com Jair, passou por Flávio, voltou para Carlos, retornou a Jair e, atualmente, está lotado na Câmara Municipal do Rio pela terceira vez. São quase 16 anos trabalhando para a família Bolsonaro.

Já na Câmara Municipal, Rabello sacou 80% do salário. O cálculo não considera o mês que Rabello trabalhou para Carlos Bolsonaro em 2005, já que a quebra de sigilo bancário começa em 2007. Também não inclui dados da última nomeação de Rabello na Câmara Municipal do Rio, a partir de 2019.

O grupo de quatro assessores de Carlos com sigilo quebrado no caso Flávio se completa por Andrea Siqueira Valle. Ela é irmã de Ana Cristina Valle, segunda mulher de Jair Bolsonaro.

Andrea foi nomeada para a Câmara dos Deputados em 1998, logo no começo do relacionamento entre Jair e Ana Cristina. Ficou no cargo até 2006, quando foi transferida para o gabinete de Carlos Bolsonaro — na época, chefiado, justamente, por Ana Cristina.

Andrea ficou na Câmara Municipal do Rio de 2006 a 2008. Nesse período, não morou na capital fluminense, mas em Resende, a mais de 150 quilômetros do Rio. Vivia de faxinas e outros trabalhos temporários. Mais tarde começou a participar de concursos de fisiculturismo. O legislativo carioca não localizou nenhum crachá funcional fornecido para Andrea.

Recebeu R$ 76 mil e sacou pelo menos R$ 79 mil — ou seja, mais do que ganhou, consumindo parte de um saldo anterior que havia na conta. Procurada, Andrea respondeu apenas: “Não tenho nada para conversar com vocês”. Conforme o UOL revelou, após a saída de Andrea do gabinete de Jair Bolsonaro, Ana Cristina retirou R$ 54 mil de uma conta de que a irmã era titular em Brasília, em 2008.

*Com informações do Uol

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Gabinete do ódio, o ministro Moro sabia de tudo e nada fez

Se a contratação de Moro por uma consultoria americana, é um escárnio, a participação passiva no gabinete do ódio do ex-juiz e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública de Bolsonaro, não pode passar em branco.

Aqui não se fala simplesmente de algo que esteja em choque com o plano ético, como no caso da empresa norte-americana, Alvarez & Marsal da qual Moro se tornou sócio e que atua na recuperação fiscal das empreiteiras que a Lava Jato, comandada por Moro, destruiu.

Tanto o Estadão quanto o Globo, que fizeram matéria e editorial sobre o gabinete do ódio, parecem se esquecer de um fato extremamente grave sobre o gabinete do ódio, que é a participação passiva de Moro, enquanto ministro, que tem o mesmo peso dos blogueiros aliados ao governo para fomentar o ódio e até golpe de Estado de dentro do Palácio do Planalto.

Não venham agora dizer que a redação dos jornalões se esqueceu quem era o todo-poderoso ministro da Justiça e Segurança Pública, até porque todas as manifestações, sobretudo a do quartel-general do exército, no forte apache de Brasília, Moro ainda era ministro de Bolsonaro e viu, de alguma forma, as manifestações antidemocráticas com discurso de um pré-golpe, e se calou.

Não adianta simplesmente falar de uma milícia digital que pregava intervenção militar sem citar Moro, porque, além de ministro da Justiça, ele também comandava a pasta da Segurança Pública e, em momento algum, em sua justificativa na saída do governo, Moro citou esse fato. E se tinha o elo do gabinete do ódio com Bolsonaro, naturalmente existia o elo de Bolsonaro com seu ministro Sergio Moro.

Todos sabiam que Carlos Bolsonaro, junto com Eduardo, comandava o gabinete do ódio, só Moro não sabia?

Para piorar, Moro diz que, durante sua gestão no governo Bolsonaro, ouviu dizer que ouvir falar de gente de dentro do Palácio do Planalto, do alto comando do governo, que lá dentro funcionava o comando do gabinete do ódio. Hora nenhuma a mídia cobra o que seria correto Moro ter feito, denunciar o complô contra as instituições democráticas como ministro da Justiça e Segurança Pública, porque, antes de servir o governo Bolsonaro, ele estava ali para servir o país e à democracia brasileira. Portanto, é obrigação do seu cargo.

Então, não tem como a mídia e o STF fingirem que as digitais de Moro não estejam no chamado gabinete do ódio.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

Vídeo: O ministério de Bolsonaro é o clã, o resto é boneco de ventríloquo

Os ministros de Bolsonaro não têm qualquer força, incluindo os generais, como Pazuello, por exemplo, só fala o que sai da boca do seu patrão. Na verdade, o ministério é formado pelos seus três filhos, Flávio, Carlos e Eduardo. Somente o ministério da Economia escapa, porque este é obediente ao mercado.

*Da redação

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Bolsonaro fez doação eleitoral irregular, em dinheiro vivo, para o filho Carlos

Resolução do TSE proíbe contribuição em espécie acima de R$ 1.064,10; presidente depositou R$ 10 mil.

O presidente Jair Bolsonaro fez uma doação irregular em dinheiro vivo para a campanha deste ano de reeleição de seu filho Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) à Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

De acordo com dados disponibilizados pelo candidato ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o presidente fez um depósito de R$ 10 mil em espécie na conta da campanha do vereador.

A prática, da forma como descrita, contraria resolução do ano passado do TSE sobre regras para as doações eleitorais. Segundo o tribunal, contribuições em dinheiro acima de R$ 1.064,10 só podem ser feitas mediante transferência bancária ou cheque cruzado e nominal.

Procurado, o Palácio do Planalto e o vereador não comentaram o caso até a publicação desta reportagem.

A regra foi criada em 2015 para evitar lavagem de dinheiro nas eleições. Transações em espécie não configuram crime, mas podem ter como objetivo dificultar o rastreamento da origem de valores obtidos ilegalmente. Atualmente, esse tipo de movimentação é comunicada automaticamente ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) quando ultrapassa R$ 10 mil.

Em manifestação em 2018, a PGR (Procuradoria-Geral da República) afirmou que “depósitos em espécie abrem margem para a prática de fraudes, como o uso de ‘laranjas’”.

“Além disso, a simples inclusão de CPF informado pelo depositante dificulta o controle sobre a real origem do dinheiro, que pode ter vindo de fonte vedada”, afirmou a PGR em 2018, ao divulgar a reprovação de contas de um candidato a prefeito de Rolim de Moura (RO) em razão da prática.

O advogado Alexandre Di Pietra, especialista em contas partidárias e eleitorais, afirma que há um monitoramento para avaliar a capacidade econômica dos doadores, o que exige o uso do sistema financeiro.

“O limite existe para dificultar a lavagem de dinheiro. Tem que haver uma fonte lícita para aplicação de recurso na eleição. O Nije [Núcleo de Inteligência da Justiça Eleitoral​] analisa o banco de dados, identifica o doador, se é regular e se tem capacidade econômica. Se não tiver, emite um alerta para o TCU.”

De acordo com a resolução do TSE, o dinheiro depositado irregularmente não pode ser usado pelo candidato e deve ser devolvido ao doador. Caso seja utilizado, pode impactar na análise das contas eleitorais pelos tribunais.

Carlos ainda não apresentou despesas de campanha ao TSE. Além dos recursos doados pelo pai, o vereador também transferiu R$ 10 mil de sua própria conta bancária para a conta de campanha.

“Ele tem que devolver o dinheiro para o pai, e a doação tem que ser feita por transferência ou cheque”, afirmou Di Pietra​.

O vereador declarou ter R$ 20 mil em dinheiro em espécie como patrimônio. Ele já havia feito declaração semelhante nas eleições de 2012 e 2016.

“Ele tem que devolver o dinheiro para o pai, e a doação tem que ser feita por transferência ou cheque”, afirmou Di Pietra​.

O vereador declarou ter R$ 20 mil em dinheiro em espécie como patrimônio. Ele já havia feito declaração semelhante nas eleições de 2012 e 2016.

 

*Com informações da Folha

 

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Vídeo: Caem prefeito e governador do Rio e nada acontece com Carlos, Eduardo e Flávio, todos Bolsonaro

Jornal Nacional, da Globo, escancara como a família Bolsonaro compra imóveis com dinheiro vivo, como é comum no mundo da contravenção.

Tudo devidamente registrado em cartório, como mostra a reportagem.
Ou seja, caem prefeito e governador do Rio de Janeiro e nada acontece com o vereador Carlos, o deputado Eduardo e o senador Flávio, todos Bolsonaro.

Se eles não têm um grande negócio privado, com certeza, os recursos são públicos e, como tal, são fruto de corrupção. E se são fruto de corrupção, não se vê sentido, diante de tantas provas documentais, a impunidade de um vereador, de um deputado e de um senador do Rio de Janeiro, envolvendo tanto dinheiro, o que revela que o clã familiar dos Bolsonaro é uma organização criminosa, mas eles seguem blindados pela justiça, enquanto a mesma justiça cassa o mandato do governador do estado, Wilson Witzel e torna o prefeito Crivella inelegível até 2026.

Não há explicação possível para um despautério desse. Não verdade, a amplitude do clã Bolsonaro não se restringe à práticas miúdas, mas de um clero abastado, enraizado na família a partir do próprio Jair Bolsonaro que teve como missão fazer dos filhos integrantes de sua própria organização .

Isso escancara que a corte dos Bolsonaro tem um tratamento exclusivo da justiça brasileira, com critérios próprios, o que causa a incompreensão da sociedade diante de tamanha aberração.

https://www.facebook.com/100008221110280/videos/2850185498598793/?extid=ujEr8CSxoYhGvIaL

 

*Da redação

 

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Quem paga tudo com dinheiro vivo como o clã Bolsonaro, é contraventor

O rastreamento da origem de dinheiro vivo é quase impossível.

Por isso, desde que o mundo é mundo, os contraventores usam esse expediente.

Mas na família Bolsonaro isso é operação padrão.

Segundo o Globo, Eduardo comprou dois imóveis entre 2011 e 2016.
Na soma, desembolsou R$ 150 mil em dinheiro vivo — ou R$ 196,5 mil em valor corrigido.

Isso mesmo, pacote de dinheiro vivo, assim como os contraventores operam no mundo do crime.

Detalhe: as informações constam das escrituras públicas desses imóveis obtidas pelo jornal em dois cartórios da cidade. Ou seja, está tudo documentado.

Diz o Globo: “A compra mais recente foi feita por Eduardo em 2016, quando ele estava no seu primeiro mandato como deputado federal. No dia 29 de dezembro de 2016, ele esteve no cartório do 17º Ofício de Notas, no Centro do Rio, para registrar a escritura de um apartamento comprado em Botafogo no valor de R$ 1 milhão. No documento ficou registrado que ele já tinha dado um sinal de R$ 81 mil pelo imóvel e que estava pagando “R$ 100 mil neste ato em moeda corrente do país, contada e achada certa”.

Ponto fundamental: isso se deu logo no seu 1º mandato. O 03 é mesmo um prodígio.

Já Carlos Bolsonaro, o 02, também conhecido como Carluxo nas redes que opera na internet, comprou um apartamento quando tinha apenas 20 anos. A operação de compra se deu com grana viva. Nota por nota.

O Estadão teve acesso ao documento de compra e venda do imóvel.  Na época, em 2003, o enigmático Carluxo pagou R$ 150 mil pelo apartamento. Em valores corrigidos,R$ 370 mil em dinheiro vivo.

Imaginem alguém andar com 370 mil reiais no bolso para ir na esquina comprar um apartamento na Tijuca!

Isso é o Carluxo do Clã Bolsonaro.

O Estadão disse ainda: “Carlos Bolsonaro é investigado por suspeita de nomear no seu gabinete funcionários que lhe repassariam, totalmente ou em parte, seus salários. Ao todo, 11 servidores estão sob investigação do Ministério Público. A maioria é ligada à Ana Cristina Siqueira Valle, que não é mãe de Carlos, mas foi casada com o pai do vereador.”

Já o 01, Flávio Bolsonaro, aquele que herdou do pai o próprio Queiroz como braço direito, já movimentou mais de R$ 3 milhões em dinheiro vivo nos últimos 25 anos.

Segundo reportagem da Folha: “Entre as operações em espécie, segundo as apurações, estão a compra de imóveis, a quitação de boletos de planos de saúde e da escola das filhas de Flávio, o pagamento de dívidas com uma corretora e depósitos nas contas da loja da Kopenhagen da qual o senador é dono”.

O fato é que, enquanto uma parte da picaretagem política do Rio é rapidamente desvendada e os acusados são automaticamente tirados do poder, como estamos assistindo o que está acontecendo com Witzel e Crivella, governador e prefeito do Rio.

Nada, rigorosamente nada acontece no mesmo estado e cidade contra o clã Bolsonaro. Aquele que compra tudo com dinheiro vivo, como nas melhores famílias de contraventores.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Os laranjas de Bolsonaro

Em qualquer país minimamente sério, Bolsonaro já estaria preso.

No Brasil, até o sujeito mais boboca, sabe que seus filhos, atolados até o pescoço em esquemas de corrupção, são meros laranjas do pai, assim como as duas ex-mulheres e a atual de Bolsonaro. Por isso ele não pode responder por que Queiroz depositou R$ 89 mil na conta de Michelle, está junto com ele desde a década 1980, muito antes dos filhos engatinharem na arte da picaretagem, herdada dos conceitos do pai.

As Forças Armadas que expulsaram Bolsonaro por pilantragem com envolvimento com garimpo ilegal e terrorismo, inacreditavelmente hoje, esquentam as costas de quem eles expulsaram. Tudo em nome do patriotismo, o mesmo patriotismo dos comerciantes que hoje cobram até R$ 43,00 num pacote de 5kg de arroz.

Está aí uma reforma administrativa e, mais uma vez, a casta formada por militares, juízes, procuradores, diplomatas se beneficiará com a manutenção dos seus salários de Corte, enquanto o servidor que rala dia após dia e é espinafrado diuturnamente pela mídia, paga o pato.

Que pato? Aquele encomendado pela banca, pela burguesia financeira, que se confunde com a própria mídia.

O brasileiro já não sabe aonde termina a redação de um jornalão e TV e começa a mesa do banqueiro. A globalização financeira nos brindou com isso.

Se antes a mídia trabalhava pelo interesse da burguesia nacional, hoje ela é parte. Por isso Bolsonaro está aí, porque, apesar da crise que estoura nas costas dos trabalhadores brasileiros, os bancos seguem lucrando e lucrarão como nunca.

Abre-se um parêntese: Não tem como a Globo ser contra o fascismo de Bolsonaro e a favor do neoliberalismo de Guedes. O fascismo no Brasil é para reimplantar o neoliberalismo de FHC que deu continuidade à política de Collor.
Para isso Dilma sofreu o golpe e Lula foi preso, Temer assumiu o país e Bolsonaro foi eleito.

Por isso, pouco importa se, para isso, essa burguesia cada dia mais gananciosa tenha que sustentar na cadeira da presidência um sujeito com a ficha corrida de Bolsonaro, comparada à de Fernandinho Beira-Mar.

Então, fica assim, descobre-se todo tipo de crime envolvendo o 01, 02 e 03, como se não fossem meros laranjas do pai, seja Flávio e Carlos no esquema de laranjas e fantasmas, seja Eduardo no esquema criminoso das fake news com empresários tão inescrupulosos quanto o pai e, então, finge-se que não é um esquema criado por Bolsonaro.

Bolsonaro montou uma verdadeira família de pilantras para operar seu gigantesco esquema de corrupção que teve início junto com Queiroz, já no começo de sua carreira política, na década de 1980, logo após ser expulso do exército.

Mas como ele atende aos interesses de reis, magnatas e o que existe de mais fisiologista na política, que é o centrão, predominantemente formado por ruralistas, Bolsonaro está aí, através do autoritarismo escancarado, levando o país ao caos.

Por isso o faz de conta do sistema judiciário do Estado brasileiro de que os três filhos não são meros laranjas do pai.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Celso de Mello manda PGR avaliar pedido de perícia e apreensão dos celulares de Bolsonaro e de Carlos

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou à Procuradoria Geral da República (PGR) três notícias-crimes relacionadas à investigação sobre a suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Polícia Federal.

Entre as medidas solicitadas estão a busca e apreensão do celular do presidente e de seu filho, Carlos Bolsonaro, para perícia. As notícias-crime foram originalmente apresentadas pelos partidos PDT, PSB e PV, e aprovadas por Celso de Mello. Agora, a PGR vai avaliar se aceita os pedidos.

Os partidos também solicitam perícias nos celulares de Maurício Valeixo, ex-diretor geral da Polícia Federal exonerado por Bolsonaro; do ex-ministro da Justiça de Segurança Pública Sergio Moro; e da deputada federal Carla Zambelli (PSL – SP).

Dever do Estado

No despacho, o ministro disse ser “incontornável dever jurídico do Estado”, especificamente do Ministério Público e da Polícia Judiciária, “apurar a efetiva ocorrência dos ilícitos penais noticiados”.

Celso de Mello ressaltou que este dever se mantém “quaisquer que possam ser as pessoas alegadamente envolvidas, ainda que se trate de alguém investido de autoridade na hierarquia da República, independentemente do Poder (Legislativo, Executivo ou Judiciário) a que tal agente se ache vinculado”

“A indisponibilidade da pretensão investigatória do Estado impede, pois, que os órgãos públicos competentes ignorem aquilo que se aponta na ´noticia criminis´, motivo pelo qual se torna imprescindível a apuração dos fatos delatados, quaisquer que possam ser as pessoas alegadamente envolvidas, ainda que se trate de alguém investido de autoridade na hierarquia da República, independentemente do Poder (Legislativo, Executivo ou Judiciário)que tal agente se ache vinculado”, escreveu o ministro.

 

 

*Com informações do Uol

 

 

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Bolsonaro divide com as Forças Armadas a culpa pela carnificina que provoca com seu incentivo ao fim da quarentena

Bolsonaro volta a apoiar ato contra o STF e o Congresso e diz que Forças Armadas estão ‘ao lado do povo’.

Bolsonaro deixou o Palácio da Alvorada neste domingo (3) e foi até a rampa do Planalto para acenar aos manifestantes, aglomerados, que gritavam “Fora Maia”, entre outras coisas. Uma bandeira do Brasil foi estendida na rampa.

Bom, o “povo” que ele diz, é justamente uma massa de gente demente, branca das classes média e alta que veste verde e amarelo e odeia o povo brasileiro.

Bolsonaro ainda arrota valentia golpista: “Chegamos no limite, faremos cumprir a Constituição”.

Moro também foi alvo do protesto organizado pelo gabinete do ódio, comandado pelos filhos, Carlos e Eduardo Bolsonaro, que estão cada dia mais perto da cadeia do que da política.

O maníaco do planalto voltou a atacar governadores pelas medidas de isolamento social no combate à pandemia do coronavírus e criticou o que chamou de “interferência” em seu governo, numa alusão às recentes medidas do STF que podaram suas asas para se blindar e a filhos em ações da PF.

Bolsonaro disse querer “um governo sem interferência que possa atrapalhar o futuro do Brasil”

Segundo o neofascista, o efeito colateral das medidas de isolamento pode ser mais “danoso” que o próprio coronavírus.

No final da pantomima, Bolsonaro repetiu a referência às Forças Armadas: “Vocês sabem o povo está conosco, as Forças Armadas estão ao lado da lei, da ordem, da democracia e da liberdade, também estão ao nosso lado”.

Faltou dizer que os militares, junto com ele, são culpados por cada morte de cada brasileiro ocorrida por conta de seu apoio à Covid-19.

 

*Da redação

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Até quando os brasileiros ficarão reféns de quatro bandidos que se transformaram em coveiros do país?

Bolsonaro se transformou no grande peso da nação. Todos sabem que ele não governa sozinho, nem a partir dos seus ministros, mas a partir do seu clã e de seus interesses.

Por isso Mandetta disse o que disse no Fantástico, “Brasileiro não sabe se escuta o ministro ou o presidente”.

A frase correta não é essa, pois a batalha é maior e precisou ser adaptada para que a população entendesse. Na verdade, todas as asneiras de pedra que Bolsonaro vomita vêm de uma junta familiar composta pelo anacronismo que compõe uma grotesca mentira formada por quatro delinquentes, o pai Jair e seus três filhos, Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro.

Nessa treva, não há luz, ao contrário o que sustenta esse governo é o estilo consagrado nas urnas, farsas e fake news, a pior delas, a farsa da facada soma-se a todos os absurdos criados por uma corrente de whatsapp com mentiras das mais pitorescas às mais absurdas. É assim que Bolsonaro governa, a partir desses moldes mentais em que Flavio, mas sobretudo, Carlos e Eduardo têm voz de comando muito mais forte do que qualquer ministro civil ou militar, porque ninguém fura o pacto de sangue do clã.

Então, o país segue uma orientação oficial de quatro delinquentes envolvidos com a pior bandidagem carioca, a milícia, e se vê numa situação inimaginável para uma democracia. Pior, esse traumatismo hoje padece de uma crise de proporções genocidas porque a informação técnica de um ministro da Saúde é subvertida e atropelada pelo próprio presidente, mostrando que o que Mandetta fala para a sociedade não é o mesmo que Bolsonaro fala publicamente para o mercado.

Enquanto isso, entra em ação o gabinete do ódio que trata de meter as coisas na cabeça do gado fiel a Bolsonaro. E como conhece bem a cria, cada vez que produz uma mentira sobre o coronavírus para o bolsonarismo enfeitiçado,  aumenta o tom e produz um clima hostil contra o ministro da Saúde do próprio governo.

Assim, aumenta ainda mais o risco de se viver no Brasil sem falar do clima de medo que está sendo criado por esses fios trocados entre o que diz Mandetta e o que pratica Bolsonaro a partir da orientação dos filhos.

Não por acaso, o Brasil tem o pior desempenho, em números, de combate à pandemia na América Latina. Sendo assim, Bolsonaro fica com a brocha na mão de presidente mais mal avaliado pelo povo durante a pandemia do coronavírus.

Isso cristaliza a absurda orientação do clã contra todas as técnicas e os sacrifícios que os profissionais da saúde têm praticado, já que Bolsonaro defende com uma ferocidade cada vez maior a desobediência civil às orientações do ministro Mandetta e de autoridades sanitárias, assumindo o papel de coveiro do país e esmagando centenas de vidas de brasileiros comuns, mas também dos próprios profissionais da saúde.

Essa é a paisagem do inferno brasileiro promovida por quatro bandidos que, num pacto de sangue, formam o clã que imprime, através do governo, o maior genocídio da história do país, tendo como aliado o próprio coronavírus.

A pergunta que todos fazem é, até quando nossas instituições continuarão acovardadas assistindo à chacina desse verdadeiro esquadrão da morte que ocupa o Palácio do Planalto?

 

*Carlos Henrique Machado Freitas