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Justiça contra-ataca: Convocação de Bolsonaro contra o STF pode lhe custar caro, inclusive a cabeça

De ontem pra hoje, vários sinais dão conta de que o aparelho judiciário do Estado e uma parcela da grande mídia, resolveram dar um fim ou pelo menos botar um freio na boca do Cavalão, apelido de Bolsonaro antes de ser expulso do exército.

O gabinete do ódio, comandado por Eduardo Bolsonaro, denunciado por Joice Hasselmann na CPMI das fake news, sofre um cerco, na origem e na fonte, da indústria de difamação da qual o clã Bolsonaro se lambuza desde a eleição sem ser importunado.

O que parece agora é que, utilizando informações que jorram da CPMI contra a organização criminosa montada para atacar reputações, produzir mentiras das mais cínicas, inaugurada na eleição de 2018, uma contraofensiva ganhou musculatura capaz de nocautear essa quadrilha, cassar mandatos de uma meia-dúzia de deputados do PSL ligados a Eduardo Bolsonaro, inclusive ou sobretudo, do próprio.

A justiça do Rio, com o bloqueio de bens e contas de Ronnie Lessa, o mais famoso vizinho de Bolsonaro na Barra da Tijuca, por ter assassinado Marielle, por traficar a maior quantidade de armas da história do Rio de Janeiro e estar associado a crimes de encomenda dentro do universo da milícia, é outro sinal de que o judiciário está atacando por todos os flancos o ninho do clã, que hoje se acha o próprio império no Brasil.

Soma-se a isso a exemplar resposta do governador do Ceará, Camilo Santana (PT), que está punindo todos os envolvidos no motim miliciano, como bem disse Saul Leblon, do Carta Maior:

“Barba, cabelo, bigode e unha: governador Camilo Santana (PT-CE) demite amotinados, denuncia que o líder dos policiais é um foragido da Justiça, desativa quartel do motim, anexa as instalações à escola vizinha também ocupada pelo movimento e dá reajuste de 13% ao professorado estadual.”

Ou seja, Camilo Santana usa estratégia romana (Derrotar e salgar a terra).

Inclui-se aí o enterro da estratégia de Moro, Bolsonaro e do coronel da Força Nacional, Antonio Aginaldo, marido da deputada Carla Zambelli. Foi de fato uma resposta à altura para que sirva de lição para todos os batalhões de PM do país que viram na irresponsabilidade de Bolsonaro, Moro e o líder do motim, Sargento Ailton, que se encontra fugitivo depois da justiça decretar sua prisão.

O nível de irresponsabilidade de Moro e Bolsonaro no episódio do motim do Ceará acendeu uma luz amarela sobre o projeto de domínio do Estado paralelo dentro do Estado brasileiro.

Bolsonaro, na convocação da manifestação contra o Congresso e o STF para o dia 15 de março, quer colocar toda a justiça brasileira de joelhos para a milícia e seu plano de impor ao país uma ditadura paramilitar, associando Polícia Militar e milícia com sua constituição e leis próprias. Tudo, como se viu, com o incentivo do Ministro da Justiça e Segurança Pública, mais conhecido como capanga da milícia, Sergio Moro.

Em outras palavras, parece que agora sim, as instituições começam a funcionar com o apoio de parte da mídia contra o projeto autoritário que Bolsonaro escancarou no apoio explícito aos milicianos do Ceará e na convocação do seu gado, através do escritório do ódio, contra a justiça e, consequentemente, contra a Constituição.

A pergunta que se faz é, isso é somente um sossega leão ou um projeto degola em que o Cavalão vai virar mortadela?

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Milícia digital do clã Bolsonaro espalha fake news covarde à China, maior parceira comercial do Brasil

Allan dos Santos, que comanda o escritório do ódio, conhecido como um dos maiores vigaristas digitais do país, esteve, junto com Eduardo Bolsonaro, num evento de extrema direita nos EUA, umbilicalmente ligado a Steve Bannon e Trump.

Todos sabem da guerra comercial que se trava entre EUA e China, com toda a possibilidade da China sair vencedora desse ringue. A China, no entanto, já fez inúmeras acusações aos EUA de fazer uma guerra suja contra ela, espalhando fake news sobre o coronavírus para atingir a economia chinesa.

Não por acaso, Allan dos Santos acaba de soltar uma fake news contra a China, a maior parceira comercial do Brasil, de que ela está cremando pessoas vivas com o coronavírus, o que pode custar ao Brasil um prejuízo de muitos bilhões se a China resolver retaliar o governo que utiliza esse expediente, possivelmente em acordo com os EUA para bombardear a economia chinesa.

Há que se duvidar que Allan dos Santos tenha feito isso sem o consentimento ou com a orientação de Eduardo Bolsonaro que, certamente, recebeu sinal verde do Palácio Planalto para fazer esse jogo sujo contra a China em favor dos EUA.

O caso é muito sério e pode ter desdobramentos inimagináveis contra o Brasil, sem dúvida. Aguardemos o que vem por aí.

Numa postagem seguinte, Allan dos Santos posta em seu twitter um vídeo em que Trump beija a bandeira americana. Para quem sabe ler, pingo é letra.

Abaixo, um vídeo com montagem extremamente grosseira compartilhado por Allan dos Santos, comandante da milícia virtual, o escritório do ódio do clã Bolsonaro.

https://twitter.com/allantercalivre/status/1234276589430550533?s=20

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro e Moro se desdobram para esconder os crimes do clã com a milícia

A apreensão dos 13 celulares de Adriano da Nóbrega, a história do porteiro do condomínio de Bolsonaro, o vizinho de porta de Bolsonaro, Ronnie Lessa, que assassinou Marielle e foi capturado com o maior arsenal de fuzis da história do Rio, dentre outros, são casos que, até hoje, seguem sem elucidação.

O desaparecimento de Queiroz, braço direito de Bolsonaro no ministério do crime, o porto de Itaguaí e os interesses da milícia de Rio das Pedras, a mudança da diretoria do Inmetro para facilitar a vida de milícia na adulteração de combustíveis, são apenas algumas das dezenas de lacunas que seguem sem respostas e envolvem não só o presidente da República como seu Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, o mentiroso, que trabalha diuturnamente usando o aparelho do Estado para encobrir ou abafar os crimes da família presidencial.

Bolsonaro seguirá, e até aumentará, seus ataques a jornalistas, mulheres, negros, índios, gays, assim como a Lula e Dilma para tirar o foco do universo de denúncias de crimes que cercam a sua família.

Continuará, junto com seu capanga, a produzir fatos que tirem o foco do lado macabro da vida do presidente e de sua família, envolvidos até o último fio de cabelo com o mundo do crime.

À esquerda, cabe colocar os crimes do clã Bolsonaro na pauta do dia, todos os dias, até que tudo seja devidamente apurado e que o clã vá para a cadeia junto com o capanga da milícia.

Não pode, de forma nenhuma, dar refresco ao motim da milícia palaciana.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Lula resume Bolsonaro: falso patriota que entrega nossa soberania; falso moralista que acoberta Queiroz

Nada como a capacidade de síntese da maior liderança política do país.

Lula frita Bolsonaro naquilo que precisa ser fritado. Sua hipocrisia que serviu para encher os bolsos dos milionários e empobrecer ainda mais os pobres.

A arma de Bolsonaro não é ser um hipócrita, cretino, mas esperto, usar a hipocrisia dos que lhe apoiam para fazer discurso moralista de patriótico para quem não tem moral e, muito menos, por qualquer amor ao país.

Ou seja, Lula, numa só lambada, dá uma chinelada em Bolsonaro e no bolsonarismo.

Como alguém pode se dizer patriota, aplaudindo o desmonte da indústria nacional para servir como filé mignon a grandes corporações americanas com a velha fuleiragem da diminuição do Estado, mesmo sabendo que Queiroz é o símbolo da esbórnia do clã Bolsonaro que, durante décadas, foi o braço direito de Bolsonaro num esquema de corrupção que assaltou o erário, junto com os filhos, um valor gigante, ainda não contabilizado pela mídia, pois a mesma trata o esquema de corrupção de rachadinha, quando, no mínimo deveria chamar de rachadão, porque a grana não é pouca e os envolvidos no esquema são contraventores pesados, a começar pelo herói de Bolsonaro, Adriano da Nóbrega, que utilizava mãe e esposa como laranjas do esquema do patrãozão de Rio das Pedras com o atual presidente da República, tendo Queiroz como a gambiarra que faz a ligação entre o motor e o mecanismo que faz a roda da fortuna girar.

Soma-se a essa biografia de Bolsonaro, que não é pouca coisa, ao presidente que canta hinos patrióticos e entrega de bandeja toda a riqueza nacional e ainda tenta, a todo custo, entregar o solo brasileiro à empresas americanas.

Lula, como sempre, foi curto e grosso no tiro na mosca, quando diz que Bolsonaro é um hipócrita, porque não tem outra denominação para um sujeito tão vigarista quanto ele.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Dia do foda-se bolsonarista é o dia do ‘Somos todos milícia’

Quem acha que o bolsonarismo é somente ódio, está errado, os caras são bons de humor.

Agora, vendo Bolsonaro enterrado até o pescoço nas denúncias de suas relações em várias frentes com a milícia, sem ter como explicar o que não tem explicação, os bolsonaristas, convocados por algum gênio do escritório do ódio, dizem que vão às ruas contra o Congresso por conta do orçamento da União, o que faz qualquer criança parar de chorar e gargalhar quando ouve essa comédia protagonizada pelo gado.

Ora, o foda-se, neste caso, é para qualquer senso de ridículo ou para assumir de vez que nasceu para ser manada de Aécio, Cunha, Temer na base do “todos, menos o PT”.

Na verdade, dizem que se inspiraram na fala de Augusto Heleno que reclamou do Congresso e, no final, soltou um foda-se.

Mas, na realidade, todos sabem que estão indo para as ruas tentar reduzir um pouco o impacto desastroso para o governo do pibinho de Guedes, da disparada do dólar, mas principalmente do mar de contravenção que a sociedade vai descortinando, do qual o clã Bolsonaro é protagonista.

Não duvidem de aparecer um cartaz com os dizeres, “somos todos Rio das Pedras”, “Queiroz, o herói nacional”, “corrupção de rachadinha não é crime”, “Moro perdoou Flávio Bolsonaro”,  e por aí vai.

O fato é que, se essa gente, que nunca deixou de votar na direita, seja malufista ou tucana, ficou muito mais enfezada com a esquerda depois que o líder da manada anticorrupção de 2015, Aécio Neves, foi pego, com áudio e vídeo, pedindo e recebendo propina da JBS, quando toda a ação foi registrada por câmeras e microfones, sem dar chances para qualquer apelo para o contraditório.

Poderiam ter ido para as ruas por Aécio, por recontagem de votos, como foram, por qualquer outro motivo, mas foram contra Dilma e a suposta corrupção em seu governo e, depois, viram-se completamente ridicularizados com as imagens mostradas por toda a mídia, com aquele desavergonhado capítulo de Aécio pedindo e recebendo propina de Joesley.

A partir de então, num surto psicótico, todo bolsonarista que foi para as ruas, passou a ver comunista em qualquer gozador que lhe esfregasse na cara o mico histórico de ter ido às manifestações contra a corrupção convocadas por um dos maiores corruptos do país.

Agora, convocam para o dia 15 de março uma outra manifestação, desta vez contra o Congresso, usando a tática dos punguistas, apoiando bandidos do clã Bolsonaro, das milícias e todo o lixo do entorno, gritando “fora Congresso!”.

A pergunta é: teremos a repetição desse ato cívico que fez o planeta cair na gargalhada, vendo bolsominions marchando e cantando a canção do soldado?

https://youtu.be/m_hYmL0TCv8?t=17

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Quem avisou Adriano sobre a operação pra ele fugir? Moro e Bolsonaro souberam previamente da ação. E aí?

Moro foi informado previamente sobre a ação que resultou na morte do chefe de milícia, Adriano da Nóbrega, ligado ao clã Bolsonaro.

A polícia Civil do Rio de Janeiro chegou a solicitar a participação da Polícia Federal na operação que resultou na morte do miliciano.

A Folha de S.Paulo informou que uma das secretarias da pasta dirigida por Moro sondou a possibilidade de apoio de um helicóptero e alguns efetivos da Polícia Federal, a pedido da polícia do Rio.

Adriano da Nóbrega foi informado por alguém, fugiu da fazenda de Leandro Guimarães para se esconder no sítio do vereador Gilsinho, do PSL, partido que elegeu Bolsonaro.

Gilsinho se disse surpreso com a presença do miliciano em seu sítio já que, segundo ele, não o conhecia. Só que, no local, a polícia encontrou colchonete, moveis, chocolates e alimentos que indicam que a casa foi preparada pra receber Adriano.

O fato é que, se Moro foi avisado previamente da operação, Bolsonaro também foi, alguém avisou a Adriano e ele fugiu para o sítio de um político do PSL.

Nada disso Bolsonaro, Flávio e Moro comentaram em suas declarações sobre a morte do miliciano Adriano da Nóbrega.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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E se essa onda chegar aqui? Mais de mil ex-promotores federais contra o secretário de Justiça dos EUA

No caso do Brasil, seria contra o Ministro da Justiça, Sergio Moro.

Mais de mil ex-promotores federais e ex-funcionários do Departamento de Justiça dos Estados Unidos assinaram uma petição em que pedem a renúncia do procurador-geral — cargo equivalente ao de secretário de Justiça — William Barr.

Eles acusam Donald Trump e Barr de “aberta e repetidamente” ignorar a imparcialidade na aplicação das leis.

A petição ocorre depois que Barr recomendou a redução da sentença sugerida a Roger Stone, operador da campanha de Trump e amigo pessoal do presidente americano.

Depois do episódio, quatro promotores envolvidos no caso pediram demissão em reação à recomendação do secretário de Justiça.

Não é isso que faz o capanga de miliciano Sergio Moro com o clã Bolsonaro?

Moro, que adora citar a justiça dos EUA, não comentou esse episódio.

 

*Da redação

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Vídeo: Capanga da Milícia acordou enfezado, atacou o PSOL no twitter e é esmagado por Freixo

Moro está com Glauber Braga atravessado na goela.

É a segunda vez que o parlamentar do PSOL desanca o sabujo.

Pior, Moro não tem reação, fica zonzo, apoplético, vermelho e com o rosto completamente desfigurado.

Glauber deita e rola nas costas do capanga da milícia

Isso incomoda tanto Moro que, depois ruminar calado a note toda o passa moleque que tomou de Glauber, acordou disposto a dar o troco e escreveu essa pérola:

“Não gosto deste jogo político. Mas verdades precisam ser ditas. No projeto de lei anticrime, propusemos que milícias fossem qualificadas expressamente como organizações criminosas. Propusemos várias outras medidas contra crime organizado. O PSOL, de Freixo/Glauber, foi contra todas elas”

Segue a baixo a resposta de Freixo

1. As milícias só foram citadas uma única vez no pacote pelo Moro, E PARA REDUZIR A PENA MÍNIMA DOS MILICIANOS. Quem corrigiu essa aberração, impedindo esse benefício ao crime, fomos eu e os demais deputados que não têm rabo preso. Cabe a ministro se explicar…

2. Moro serve a uma família ligada a milicianos e matadores de aluguel: a relação do clã Bolsonaro com Adriano é reveladora. Os patrões do ministro sempre elogiaram e pediram a legalização das milícias. E enquanto eles as defendiam, eu fiz uma CPI para combatê-las.

3. A CPI resultou no indiciamento de mais de 200 pessoas, todos os chefes de quadrilha foram presos e 58 propostas concretas para enfrentar o crime organizado foram apresentadas. Nós tipificamos o crime de milícia.

4. Eu até hoje sofro ameaças de morte por causa das investigações que coordenei. Por isso Moro, servindo a quem serve, não tem moral para falar de milícias comigo…

5. Mas então por que ele insiste nesse assunto???

6. O objetivo do ministro, como bom serviçal que é, é muito claro: desviar o foco das relações da família Bolsonaro com as milícias, matadores profissionais e crime organizado. Moro não rebaixa apenas a si mesmo ao se prestar a esse papel. Ele rebaixa o Ministério da Justiça.

7. Eu e minha família até hoje pagamos muito caro por ter enfrentado milicianos. Já Moro espera que tipo de pagamento por defendê-los?

No vídeo abaixo, Freixo faz uma fala ainda mais dura em resposta ao capanga de milícia Sergio Moro.

 

*Da redação

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Vídeo: Depois de ser espinafrado por Glauber Braga na Câmara, Moro pede colo para o general Augusto Heleno

O sem moral Moro e o chiliquento General Heleno, trocaram figurinhas no twitter depois que Moro foi corretamente espinafrado por Glauber Braga. Digo corretamente, porque o que Glauber diz no vídeo abaixo, Moro acaba de confirmar tirando o corpo fora em proteção à família Bolsonaro, na verdade, piorando ainda mais a situação dela, quando diz que não tem nada com o assunto da morte do miliciano Adriano da Nóbrega e que isso é um problema da polícia da Bahia.

Quando Glauber, como explica no vídeo, chama Moro de capanga da milícia, é disso que ele está falando, Moro escolhe os casos e as ações usando o aparelho do Estado, ou seja, o Ministério da Justiça e Segurança Pública para blindar o clã Bolsonaro.

Moro se contradisse mais tarde ao que disse na Câmara, que não interfere no trabalho da PF e, agora, acaba de dizer que seu ministério não vai se envolver na morte do miliciano e que isso não é assunto federal e sim, do estado da Bahia, quando, na verdade, nem essa fuga ele pode utilizar, já que foi uma ação combinada entre as polícias do Rio de Janeiro e da Bahia.

Mas isso não deixa de confirmar o que Glauber muito bem apontou sobre a malandragem do capanga da milícia.

Por outro lado, o general caduco que vive dando chilique e tapa na mesa, em defesa do molecote que vive de proteger miliciano no Ministério da Justiça, fez o discurso do “civilizado” soando como piada pronta.

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Bolsonaro se recusa a falar da morte do miliciano e expõe seu clã e todos os cidadãos de bem que também se calaram

Nada como um dia após o outro, ou melhor, um ano após o outro. Aonde está aquela gente que se diz “povo”, mas que era na verdade eleitora ferida de Aécio, que foi para as ruas e avalizou o pedido de impeachment de Dilma elaborado por janaína Paschoal, a pedido e pago por Aécio Neves?

Ora, essa gente que ficou envergonhada depois da olimpíada da mala de dinheiro entre os assessores, primo de Aécio e Loures, de Temer, filmada, gravada, carimbada e com firma reconhecida, migrou para o bolsonarismo.

E o que é o bolsonarismo? É a “nova política”. Mas o que é essa “nova política”?

É aquela que diz que Bolsonaro, o maior parasita da história do Congresso, que ficou três décadas sem ter um único projeto aprovado, montando esquemas junto com Queiroz, de assalto aos cofres públicos com suas buchas de canhão que alguns chamam carinhosamente de “rachadinha”, quando, na verdade, o nome é esquemão, que envolveu, por exemplo, durante uma década, a família do miliciano Adriano da Nóbrega, o caveira, morto no domingo (9), o mais temido dos temidos milicianos do Rio de Janeiro e, certamente, do Brasil, já que, além de ser um pistoleiro de aluguel, era um empreendedor do terror, da emboscada, da morte por encomenda com nota fiscal em três vias em que uma delas, certamente, ia parar nas mãos do clã, este que conta com, nada mais, nada menos, com os três filhos que Bolsonaro enxertou na política para abarcar no esquema do rachadão quatro vezes o valor que o pai arrecadava junto com seu PC Farias, o Fabrício Queiroz, mais conhecido pela população como “cadê o Queiroz?”.

Esse insulto à inteligência brasileira de um sujeito como esse estar livre, leve e solto, é a régua que baliza que as nossas instituições não estão falidas, elas inexistem, quando não são parte de um esquema criminosamente fascista que envolve não só a contravenção, como o próprio desmonte da República. Nada do que já se teve notícia na história da bandidagem brasileira.

É bom lembrar que a milícia nasceu no Brasil no período da ditadura militar com o esquadrão da morte e criou metástase pelo país inteiro, mas principalmente no Rio de Janeiro, fazendo populações inteiras suas reféns, porque lá é o QG do principal fã do maior criminoso, assassino, torturador, estuprador da ditadura militar, Brilhante Ustra, a quem Bolsonaro, na votação do golpe do impeachment contra Dilma, bancado por Aécio, em parceria com Cunha e Temer, fez questão de exaltar, junto com um dos seus filhos delinquentes, Eduardo Bolsonaro.

Pois bem, depois da morte de Adriano da Nóbrega, o miliciano sócio de Ronnie Lessa, vizinho de Bolsonaro no Vivendas da Barra, com o olhar parcimonioso do super, hiper, magnânimo, semideus Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, não há mais o que explicar. Ou quem sustenta, nas entranhas do poder se fantasiando de palhaço verde e amarelo nas ruas, ergue uma estátua patriarca com todas as luzes e holofotes voltados a ela, como o herói da patifaria tropical, mostrando a afinidade de índole entre ele e essa gente ou fim de linha para Bolsonaro ou, pior, decreta-se a falência múltipla dos órgãos da República.

Toda essa gente não podia imaginar que os brasileiros ficariam apopléticos diante de uma situação em que Bolsonaro se transformou em um espantalho do mercado, sustentando-se no poder por transferir bilionárias cifras dos pobres para os ricos, como se soube hoje do novo lucro recorde do Itaú de R$ 28,4 bilhões somente com as contas correntes. Lucro este, diga-se de passagem, nominal, porque o efetivo, praticamente dobra.

Não se pode esquecer também dos militares do governo que fazem um cordão de isolamento no mandato mafioso de Bolsonaro. A notícia, veiculada nesta terça-feira pela mídia em geral, dá conta que os militares se negam a apresentar a infinita lista de filhas de militares que se beneficiam das pensões parasitas do Estado brasileiro que, além de desobedecer a uma ordem do TCU, mostra que essa ponta do iceberg esconde em seu corpo privilégios e mamatas do mundo verde oliva que até Deus duvida, num país em que, na gestão Bolsonaro, aumentou enormemente o número de pobres, miseráveis, moradores sem teto que perambulam pelas ruas sem ter para onde ir e nem como sobreviver.

É sobre isso que falamos, desse lado podre do país, escancarado em praça pública em pleno sol do meio dia, produzindo um odor insuportável.

Que silêncio Bolsonaro e seus devotos vão conseguir manter diante desse mar de lama que já explodiu todas as barragens?

 

*Carlos Henrique Machado Freitas