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O suposto combate à corrupção no Brasil produziu dois golpes e levou ao poder dois corruptos

Quem ainda se lembra do herói Joaquim Barbosa? Aquele que carnavalizou a teoria do domínio do fato para prender José Dirceu sem qualquer prova de corrupção. O mesmo foi feito com José Genuíno, outro grande símbolo do PT.

Barbosa, assim como Moro, no auge de sua fama, almejava a cadeira da presidência da República. Com isso, logo após a farsa do mensalão, o Brasil teve um dos piores Congressos da sua história, comandado por ninguém menos que Eduardo Cunha que só foi afastado pelo STF, cassado pela Câmara e preso pela Lava Jato, depois de cumprir o seu papel imundo de derrubar uma presidenta honrada como Dilma Rousseff.

Até hoje não foi explicada a aparição repentina de Sergio Moro, já no final do mensalão, como assistente de Rosa Weber no STF. O que se sabe, ao menos é o que a história conta, é que ele pegou aquela histeria coletiva dos eleitores de Aécio para emendar a farsa do mensalão com a farsa da Lava Jato.

Aécio, todos sabem, um corrupto comprovado com áudio do seu pedido de propina a Joesley Batista e fartas imagens de seu primo buscando na empresa JBS, carregando as malas de propina para, em seguida, o Brasil inteiro ver um dos maiores exemplos de impunidade da história com o STF livrando a cara do corrupto que era presidente do PSDB.

Não é para menos, Moro era do time do Aécio, como aparecem juntos em várias fotos numa intimidade de fazer inveja em amizades de infância que guardamos em nossas memórias para o resto da vida.

E o que dizer da Lava Jato e todo aquele espetáculo circense em que o japonês da Federal era o grande protagonista? Lembram-se dele? Aquele mesmo, condenado por crime de facilitação de contrabando na fronteira.

Ou seja, o símbolo da Lava Jato era um tremendo picareta. Lava Jato que foi fundamental no golpe contra Dilma que levou ao poder Temer e, depois, todo o clã Bolsonaro.

Temer se confunde com o próprio Rocha Loures, aquele da corridinha com a mala de propina, o mesmo Temer que ouvimos dizer a Joesley, “mantenha isso, viu!”, propina para segurar a boca de Eduardo Cunha.

Mas a piada do combate à corrupção no Brasil tem ainda a Vaza Jato que, em outras palavras, foi as vísceras abertas da operação policial mais corrupta da história, comandada por vigaristas como Moro e Dallagnol que fizeram um estrago na imagem do aparelho judiciário do Estado brasileiro, o que deu a Bolsonaro, imagina isso, ímpeto e cabelo nas ventas para prometer ao seu gado que fecharia o Supremo Tribunal Federal, já que o PGR, como todos sabem, come nas mãos do genocida.

Lembrando que, numa das barganhas mais corruptas da história da República, Moro ofereceu a Bolsonaro, em troca de uma super pasta, a cabeça de Lula que estava há léguas de distância em primeiro lugar nas pesquisas, para Moro colocar o genocida no poder.

O resto da história do clã Bolsonaro, até aqui, já sabemos, assim como também sabemos que tem muita água podre nesse poço que a toda semana nos são reveladas novas e assombrosas transações que vão do 00, Bolsonaro e seu ministério da Saúde, ao 04 que anda às voltas com o lobista da Precisa, como revelou a CPI do genocídio.

Lógico que teríamos aqui uma fieira de casos que provam que o tal “combate à corrupção” no Brasil foi tocado pelos piores corruptos que levaram ao poder gente da mesma laia.

Que isso nos sirva de lição para que o país faça uma profunda reflexão e cobre uma reforma que traga mais transparência ao nosso sistema de justiça para não ser capturado por corruptos que fizeram tabelinha o tempo todo com a mídia de mercado.

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A corrupção do governo Bolsonaro está muito acima de qualquer padrão de bandidagem

Não há ilusão. Ninguém se assanha a tomar o poder, a promover dois golpes de Estado, um em Dilma, outro em Lula, se a situação apresentada pelas instituições de controle não formarem com os corruptos um relacionamento promíscuo e íntimo.

Boiada nenhuma passa com a porteira fechada. Então, o mecanismo que levou os fascistas ao poder não é o mais perigoso inimigo do país, eles são reflexo de uma arquitetura que se formou a partir da captura das instituições pelo mercado e, daí, todo o processo de redução do Estado a ferro e fogo poderia ser praticado sem qualquer sentimento humano, nacionalista e, muito menos, ético.

O resultado é exatamente este que estamos vendo. O Brasil caminha a passos largos para chegar a 600 mil mortos pela covid. A pergunta é, como chegamos a isso? E a resposta é, as raízes desse mal representado pelo governo Bolsonaro, que personaliza de forma deliberada o banzé institucional que o país vive, é a ponta do iceberg, como a própria CPI da Covid está revelando.

Para se chegar à concepção de corrupção em que todo um sistema institucional necessita estar cupinizado, é porque a coisa está generalizada.

E se observarmos todas as farsas criadas pelos piores corruptos desse país a partir do modelo testado pelo STF e mídia com a farsa do mensalão, passando pela Lava Jato, golpe em Dilma e prisão de Lula, chegando aos dias atuais, concluiremos que os personagens centrais que nos levaram a tamanho retrocesso foram Roberto Jeferson, passando por Cunha, Aécio, chegando em Moro e resultando nessa maçaroca de excrementos que aí está, chamada governo Bolsonaro.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

Em homenagem a Bolsonaro, o livro de Eduardo Cunha deveria se chamar “fica, querido”

Até o mais tolo dos tolos já entendeu que a entrada forçada de Baleia Rossi nas “memórias” de Cunha, é missa pra lá de encomendada pelo Palácio do Planalto.

Essa ideia de jerico deve ter vindo da cabeça de algum general senil, já que há uma fartura deles lá dentro caçando comunistas ainda na guerra fria.

Dizem as más línguas que as pessoas ficam com medo de acordar esses sonâmbulos da ditadura e terem um piripaque e empacotarem de vez. Mas isso, deixamos para uma outra hora, pois o assunto aqui é Cunha.

Estou longe de achar que Baleia Rossi vale alguma coisa, mas também não quero assinar recibo de otário para Cunha que, num desses tratados às escuras, comuns no baixo clero em que ele e Bolsonaro eram figurinhas carimbadas, sempre fizeram.

É uma política de troco miúdo sim, mas que pode render ou não a manutenção da cabeça de Bolsonaro no corpo.

Cunha é um sujeito grosseiro e, como tal, deslumbrou-se com o poder de presidente da Câmara. Assim como Bolsonaro, caminhou bem no esgoto da política aonde não bate sol, nas tocas escuras e fedorentas.

Bastou o rato botar a cara pra fora, achando que era o máximo, que foi direto da presidência da Câmara para a cadeia.

Ao que parece, Bolsonaro vai seguir a mesma rota do amigo de baixo clero, com a diferença que este sairá da presidência da República, mas com o mesmo destino.

Bolsonaro cometeu o assassinato de mais de duas centenas de milhares de brasileiros e tem que pagar por isso, pois, do contrário, o país acabará de vez e todos vão achar que podem sair por aí matando.

Se ele não cair e for preso, a sensação de impunidade e de terra de Malboro vai tomar conta do Brasil.

A intenção de Cunha em salvar Bolsonaro via Arthur Lira, enfiando Baleia Rossi em sua fantasia quando diz que são bastidores do golpe contra Dilma, não tem nada de nobre, é um rato tentando salvar o outro, só não tem a confissão do vigarista que está preso de quanto seu sócio vai lhe pagar com depósito efetuado por um Queiroz qualquer do clã.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Eduardo Cunha diz que golpe contra Dilma foi arquitetado no apartamento de Rodrigo Maia

O ex-deputado federal Eduardo Cunha, condenado a 14 anos e seis meses de prisão no âmbito da Lava Jato, relata no livro “Tchau Querida, o Diário do Impeachment”, que deverá ser lançado em abril, que o golpe parlamentar de 2016 que resultou no impeachment da então presidente Dilma Rousseff, foi tramado no apartamento do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e contou com o apoio do PSDB.

De acordo com a coluna Radar, da revista Veja, Cunha relata, ainda, que o primeiro pedido de afastamento foi feito pelo então deputado Jair Bolsonaro.

Segundo Cunha, a reunião que resultou na trama que desaguou no afastamento da presidente Dilma Rousseff teria sido realizada no apartamento do Rodrigo Maia, no Rio de Janeiro. Além deles, os deputados Carlos Sampaio, à época líder do PSDB na Câmara, e Bruno Araújo, atual presidente nacional da legenda tucana, teriam participado do encontro.

No livro, Cunha também diz que o deputado baleia Rossi (MDB-SP), que atualmente é o candidato de Maia e conta com o apoio do PT na disputa pela presidência da Câmara, também teria atuado nas articulações do impeachment. Michel Temer, então vice-presidente, também teve um papel fundamental no processo.

Segundo o ex-parlamentar, Temer “simplesmente quis e disputou a Presidência de forma indireta”. “Foi, sim, o militante mais atuante. Sem ele, não teria havido impeachment”, assegura.

Sobre a participação de Jair Bolsonaro, ele afirma que “o primeiro pedido de impeachment coube ao então deputado (…), em função das denúncias de corrupção na Petrobras. Eu rejeitei o seu pedido. De todos os pedidos por mim rejeitados, Bolsonaro foi o único que recorreu”.

*Com informações do 247

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Vídeo: Breno Altman entrevista Dilma. A entrevista que todo brasileiro deveria assistir

Vendo Dilma numa entrevista leve, mas objetiva, com aquela serenidade de quem dorme o sono dos justos, imediatamente pensa-se na trinca que sabotou e golpeou seu governo e vê em que esgoto os três estão vivendo. Cunha preso, Temer desmoralizado e tachado de Judas, e Aécio, este se transformou numa badalhoca que nem mosquito pousa, tal a sua desprezível e aniquilada carreira política.

Mas, voltando ao que interessa, a qualidade da entrevista começa com a qualidade do entrevistador. Coisa que parece óbvia, mas, no Brasil, virou artigo raro.

Breno fez perguntas vivas tratando Dilma na medida exata de sua importância no Brasil atual. Falaram do golpe, mas não de uma forma cinzenta. Dilma foi clara, pragmática e de uma lucidez que é uma das principais marcas de sua trajetória política. Focada no Brasil, mas também na geopolítica global, ela dá uma aula e coloca cada ponto e vírgula nos assuntos que aborda.

Por isso, destaca-se aqui o que ela disse, até porque toda a entrevista é muito boa, não tem parte melhor que a outra. É tudo muito bem instigado por Breno e melhor respondido por Dilma.

Assista ao vídeo.

 

*Da redação

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Mídia e a escória da política, veem Bolsonaro em seu espelho, e não gostam

Antes de deixar claro que Bolsonaro nada mais é do que a própria imagem das classes dominantes no Brasil, tem que frisar que ele só está aonde está, fazendo o que faz, isolando o país do mundo e jogando a nação no inferno, porque foi um dos deputados que votaram pelo golpe em Dilma como queriam Globo, Folha, Estadão, Veja, toda a direita, Fiesp, Febraban, Forças Armadas e congêneres.

O motivo para derrubar uma presidenta honrada e rasgar mais de 54 milhões de votos dados a Dilma pelos brasileiros na urna, não importava, a sentença de Dilma já estava escrita quando anunciaram a farsa do crime de pedalada fiscal.

Aécio, o queridinho da mídia na época, o corrupto que o país inteiro viu rebocando malas de dinheiro de corrupção, vomitou uma frase de efeito soprada por algum marqueteiro de que tinha perdido a eleição para uma organização criminosa.

Essa era a senha que a mídia queria para catapultar o golpe comandado por um quarteto de pilantras, Cunha, Moro, Temer e Aécio, não necessariamente nessa ordem, mas tudo junto e misturado. Ali estava montada a escória geral do país para ser reduzido a uma republiqueta das bananas que hoje tem como fiel representante, Jair Bolsonaro que, no dia da votação do golpe, fez sua exaltação ao estuprador, assassino, torturador, Brilhante Ustra, o mesmo que é admirado pelo seu vice, Hamilton Mourão.

Pois bem, os golpistas, com um tiro só, atingiram dois alvos, tirar Dilma e colocar no poder um genocida, um psicopata e, junto, sua família de criminosos que não param de produzir excrescências reveladas diariamente em detalhes de seu esquema criminoso.

Essa figura, que causa repúdio na maior parte da população, saiu desse esgoto criado pelos golpistas.

Não adianta agora Rodrigo Maia, Globo, STF e quem mais participou do golpe, taparem o nariz ou os olhos para não verem Bolsonaro quando olharem em seus espelhos. Todos que participaram desse processo são tão ou mais imundos que o monstro que eles criaram.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro usa a presidência para copiar as manobras de Cunha e como ele terminará

Aqui não será feito um retrospecto sobre a vida e obra de Cunha. Todos sabem a história e o destino do político mais vigarista da história que foi quem conduziu o golpe contra Dilma, em parceria com Aécio, Temer e a escória política, empresarial e judicial do país.

Mas terminou como terminou, coisa que muitos duvidaram que aconteceria. O que parece ser o novo normal no Brasil são as manobras de Bolsonaro para livrar Flávio da cassação e da cadeia, o que significaria a queda de Bolsonaro e sua consequente prisão.

O grande problema de Bolsonaro é justamente ter entrado no modo Cunha, que já havia perdido completamente o controle político da sua situação e usava a presidência da Câmara para manobrar, o que dava a ele uma falsa de imagem de intocável, até que Teori Zavascki o afastou da presidência, foi cassado e, em seguida, condenado e preso.

Quando se lê os jornais, observa-se que são manobras e mais manobras, mas Bolsonaro já pode ser considerado um peru de natal, não só suas ações para tirar o clã das garras da justiça ficaram descaradas e cotidianas, como pipocam declarações aqui, ali e acolá dentro do próprio judiciário que vão temperando sua queda, como quem tempera um peru para entrar no forno.

O último episódio que envolve a queda de Witzel e a troca de gentilezas entre os corruptos Flávio Bolsonaro e Claudio Castro que assumiu a cadeira de Witzel, tão enrolado com a justiça como o próprio governador afastado, escancara que não só acabou a vergonha dessa gente, como perdeu a noção da realidade. numa mistura de “deixa arder” com “comigo ninguém pode”.

O objetivo, todos sabem, é no final do ano Bolsonaro indicar o Procurador Geral do Estado que substituirá o atual que cuida do caso de Flávio e a organização criminosa do clã.

E é nesse momento que o clã se prepara para cair do cavalo e se transformar no prato principal da ceia de natal, exatamente como ocorreu com Cunha.

Lembrando que o mesmo centrão que segurou o Cunha, enquanto tinha poder, o abandonou na hora H e não hesitará em fazer o mesmo com Bolsonaro, quando este cair em desgraça.

Como se observa no twitter de Claudio Castro, essa gente perdeu a vergonha de barganhar proteção escancarada, ao vivo e a cores, em pleno sol do meio-dia.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Matéria Política

A direita, através da mídia, consegue produzir símbolos, mas não sustentá-los

Há uma legião de revoltados com a vida pessoal dando sopa na praça. São pessoas à procura de um Cristo qualquer para malhar, isso nada tem a ver com a condição social, mas com a forma de entender a vida. Então, essas pessoas que não demonstram um pingo de compaixão com as dezenas de milhares de mortos por Covid-19 no Brasil têm que alimentar o seu ódio cotidianamente, como uma horda de fanáticos beligerantes, vão sustentar seu ódio sempre. Antes, eram todos Moro, Cunha, Aécio, Collor, etc. e, hoje, com Bolsonaro, mas também Roberto Jefferson, Centrão e Queiroz.

O estímulo sistemático que mantém um marasmo no ambiente vindo da mídia com sua força de comunicação de massa, não vai se modificar. O mesmo rebanho que gravita como satélite em torno da Globo à caça de uma apoteose trágica e intensa, seguirá sendo organizado pelos barões da comunicação.

Essa pessoas são como boi de corte e sofrem influxos mentais desmensurado. A isso não se pode nomear de direita ou de extrema direita, sequer esse valor histórico negativo e o amargão coletivo podem ser considerados. São ovelhas que vivem de ficções forçadas e se tornam irredutíveis na própria fantasia conspiratória que criam ou compram para moldar seus miolos movediços.

Não é pela concepção ideológica, mas sim pelo ódio que esse bonde caminhará.

O que se tem a fazer é um trabalho bem organizado que mobilize as trincheiras a partir das camadas mais pobres da população, das mulheres, dos jovens, dos negros e de todos os grupos segregados, porque a esquerda já mostrou que não abandona seus sonhos. Sua resiliência depois do golpe em Dilma, de tão cristalizada, comove.

Dá sim para se sonhar com um Brasil muito melhor, para tanto há que se mergulhar cada vez mais num universo que permita que as ideias ganhem as mentes, porque, na outra ponta, não tem ninguém interessado em debater política, mas sim estimular sentimentos de ódio e vingança por pura frustração pessoal.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Quando Moro dizimou de 5 a 7 milhões de empregos no Brasil, a turma da carreata da morte o chamou de herói

Essa gente manjada da carreata da morte acha que não conhecemos a cara dela. Antes, esses aecistas, hoje bolsonaristas, tinham não só Moro e Aécio como heróis, mas também Cunha e até Temer.

Ou alguém já se esqueceu das faixas “somos milhões de Cunha” e aquela foto histórica da turma do MBL, PSDB, do clã Bolsonaro com Cunha em seu gabinete com uma faixa dizendo, “pelo Brasil livre da corrupção”?

Essa gente toda foi para as ruas pedir a cabeça de Dilma irmanada com um complô montado com Aécio que queria que o Congresso travasse todas as pautas do executivo, o que foi feito. Cunha passou a soltar uma pauta bomba por dia para explodir o orçamento do governo e Moro destruiu as maiores empreiteiras no Brasil, produzindo mais de 5 a 7 milhões de desempregados com a sua organização criminosa chamada Lava Jato.

Isso, sem falar que Dilma enfrentava o reflexo de uma crime mundial que jogou no chão os preços das commodities, mas sobretudo do petróleo, o que acabou gerando uma crise econômica que produziu um PIB negativo um ano depois do Brasil, com ela na presidência, viver o pleno emprego e o maior poder de compra do salário da história. Ou seja, Dilma foi covardemente sabotada com a ajuda luxuosa de Temer que, há pouco tempo, confessou o golpe contra Dilma no Roda Viva.

Alguém viu essa turma, que hoje se diz preocupada com a quebra da economia em função da quarentena, promovendo carreata da morte, reclamando de Aécio, Cunha e Temer pela sabotagem contra a economia? Não.

Se hoje, ao invés de Bolsonaro, Lula fosse o presidente, essa mesma pequena burguesia bugigangueira se manifestaria a favor de uma quarentena de um ano para prejudicar o governo de Lula. Alguma dúvida?

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Dia do foda-se bolsonarista é o dia do ‘Somos todos milícia’

Quem acha que o bolsonarismo é somente ódio, está errado, os caras são bons de humor.

Agora, vendo Bolsonaro enterrado até o pescoço nas denúncias de suas relações em várias frentes com a milícia, sem ter como explicar o que não tem explicação, os bolsonaristas, convocados por algum gênio do escritório do ódio, dizem que vão às ruas contra o Congresso por conta do orçamento da União, o que faz qualquer criança parar de chorar e gargalhar quando ouve essa comédia protagonizada pelo gado.

Ora, o foda-se, neste caso, é para qualquer senso de ridículo ou para assumir de vez que nasceu para ser manada de Aécio, Cunha, Temer na base do “todos, menos o PT”.

Na verdade, dizem que se inspiraram na fala de Augusto Heleno que reclamou do Congresso e, no final, soltou um foda-se.

Mas, na realidade, todos sabem que estão indo para as ruas tentar reduzir um pouco o impacto desastroso para o governo do pibinho de Guedes, da disparada do dólar, mas principalmente do mar de contravenção que a sociedade vai descortinando, do qual o clã Bolsonaro é protagonista.

Não duvidem de aparecer um cartaz com os dizeres, “somos todos Rio das Pedras”, “Queiroz, o herói nacional”, “corrupção de rachadinha não é crime”, “Moro perdoou Flávio Bolsonaro”,  e por aí vai.

O fato é que, se essa gente, que nunca deixou de votar na direita, seja malufista ou tucana, ficou muito mais enfezada com a esquerda depois que o líder da manada anticorrupção de 2015, Aécio Neves, foi pego, com áudio e vídeo, pedindo e recebendo propina da JBS, quando toda a ação foi registrada por câmeras e microfones, sem dar chances para qualquer apelo para o contraditório.

Poderiam ter ido para as ruas por Aécio, por recontagem de votos, como foram, por qualquer outro motivo, mas foram contra Dilma e a suposta corrupção em seu governo e, depois, viram-se completamente ridicularizados com as imagens mostradas por toda a mídia, com aquele desavergonhado capítulo de Aécio pedindo e recebendo propina de Joesley.

A partir de então, num surto psicótico, todo bolsonarista que foi para as ruas, passou a ver comunista em qualquer gozador que lhe esfregasse na cara o mico histórico de ter ido às manifestações contra a corrupção convocadas por um dos maiores corruptos do país.

Agora, convocam para o dia 15 de março uma outra manifestação, desta vez contra o Congresso, usando a tática dos punguistas, apoiando bandidos do clã Bolsonaro, das milícias e todo o lixo do entorno, gritando “fora Congresso!”.

A pergunta é: teremos a repetição desse ato cívico que fez o planeta cair na gargalhada, vendo bolsominions marchando e cantando a canção do soldado?

https://youtu.be/m_hYmL0TCv8?t=17

 

*Carlos Henrique Machado Freitas