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Lula tem que ser libertado ou o STF será duplamente desmoralizado

Num dia de novas revelações explosivas do Intercept que implicam dois ministros do supremo e um juiz do STJ, o STF impõe duas derrotas a Bolsonaro; a decisão de que Funai continua responsável pela demarcação de terras indígenas e não ficará subordinada ao Ministério da Agricultura e Barroso interpela Bolsonaro que terá que explicar insinuações sobre pai do presidente da OAB. Sem falar que Alexandre de Moraes cortou as asas dos procuradores da Lava Jato.

Logicamente que isso abre uma enorme possibilidade dos ventos mudarem a favor de Lula.

Quem, em juízo perfeito, pode imaginar que, nesse mar de lama promovido pelo califado de Moro, somente Lula seria realmente julgado e condenado com seriedade e honestidade?

Após as revelações de que Dallagnol atuou para investigar Dias Toffoli, Alexandre de Moraes mandou suspender investigações da Receita Federal contra ministros e outros membros da Corte reagiram, sinalizando que reconhecem a autenticidade das conversas divulgadas; série de reportagens aponta para um atuação parcial de Moro na Lava Jato, e a suspeição do ex-juiz no caso Lula deve ser analisada pelo mesmo STF ainda em agosto.

Ora, se quase todos os ministros do STF já reconhecem a veracidade das conversas vazadas pelo Intercept, a manobra de Moro e seus capangas da Lava Jato foi escancarada.

Isso, de imediato deveria por fim ao sequestro de Lula e anular todas as acusações arranjadas pela milícia curitibana.

Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello também reagiram, sem questionar a autenticidade das conversas. “As revelações da Folha explicitam os abusos perpetrados pela denominada força-tarefa. E reclamam as providências cabíveis por parte de órgãos de supervisão e correição.

Lula tem que ser imediatamente libertado, do contrário o STF estará completamente desmoralizado.

 

Por Carlos Henrique Machado freitas

 

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Dallagnol usou a Lava Jato para sabotar o Ministro do STJ Humberto Martins

O genoma da Lava Jato está sendo decodificado pelo Intercept Brasil. Sequências já decifradas identificam no seu âmago o gene do Estado policial que usa a lei criminosamente para perseguir, chantagear e encarcerar adversários políticos. O Estado policial é a Aids do Estado de Direito. (Saul Leblon).

ministro do STJ Humberto Martins reagiu com indignação na manhã desta quinta depois de saber que Deltan Dallagnol usou a delação premiada da OAS para inviabilizar sua indicação à vaga aberta no STF com a morte de Teori Zavascki em 2017; “Procuradores passaram de todos os limites”, disse o ministro, atual vice-presidente do STJ, depois da última revelação da Vaza Jato.

O ministro do Superior Tribunal de Justiça Humberto Martins reagiu com indignação na manhã desta quinta-feira (1) depois de saber que Deltan Dallagnol usou a delação premiada da OAS para inviabilizar sua indicação à vaga aberta no STF com a morte de Teori Zavascki em 2017. “Procuradores passaram de todos os limites”, disse o ministro à jornalista Mônica Bergamo depois da última revelação da Vaza Jato. Martins é o e vice-presidente do STJ.

Mônica Bergamo, revelou o teor de sua conversa com Martins em programa de rádio da Band News FM. O ministro do STF repetiu várias vezes que está “muito triste”.

A substituição do ministro Teori Zavascki, morto num acidente aéreo até hoje não esclarecido, também despertou preocupação na força-tarefa da Lava Jato. Quando um dos nomes surgiu, o do juiz Humberto Martins, Deltan agiu para que ele não fosse nomeado, usando em seu favor a delação de Léo Pinheiro, da OAS. Confira abaixo mais um trecho da reportagem do Intercept:

Trecho de reportagem do Intercept – Toffoli não foi o único alvo da Lava Jato na cúpula do Judiciário. As mensagens obtidas pelo Intercept mostram que Dallagnol também usou a delação da OAS para tentar barrar a indicação de um ministro do Superior Tribunal de Justiça, Humberto Martins, para a vaga aberta no STF com a morte de Teori Zavascki em 2017.

Os procuradores voltaram à mesa de negociações com os advogados da OAS em março de 2017, quando Léo Pinheiro estava preso em Curitiba e se preparava para depor no processo em que incriminou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por causa do tríplex de Guarujá.

acordo com o empreiteiro foi assinado no fim do ano passado, mas até hoje não foi encaminhado pela procuradora-geral Raquel Dodge ao Supremo para homologação. Sem isso, Pinheiro não pode sair da cadeia e receber os benefícios acertados com a Lava Jato, e as informações que ele forneceu às autoridades não podem ser usadas.

‘É importante o PGR levar ao Temer a questão do Humberto Martins’

Mesmo assim, quando o nome de Humberto Martins apareceu na imprensa como um dos cotados para a vaga no Supremo, Dallagnol procurou Pelella para sugerir que Janot alertasse o então presidente Michel Temer de que ele era um dos alvos da delação de Léo Pinheiro.

É importante o PGR levar ao Temer a questão do Humberto Martins, que é mencinoado na OAS como recebendo propina…”, disse Dallagnol ao colega. “Deixa com ‘nós’”, respondeu Pelella.

 

*Com informações do 247

 

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Reunião secreta de Dallagnol envolveu bancos que formataram acordo de R$ 2,5 bilhões com os EUA

Alguns dos bancos que entraram na oferta de ações da BR Distribuidora ou coordenaram a operação na Bovespa, na terça-feira (23), também podem ter estado com o procurador do Ministério Público Federal Deltan Dallagnol, em reunião privada em 13 de junho de 2018, organizada pela XP Investimentos, para comentar sobre o tema ‘Lava Jato e Eleições’.

O objetivo foi reunir representantes de bancos e investidores nacionais e estrangeiros em um encontro secreto para discutir eleições e conjuntura política com personalidades públicas, como o ministro do STF, Luiz Fux, e o procurador da Lava Jato. Entre os representantes de bancos e investidores convidados para o encontro, estão alguns cujos bancos já foram citados na própria “lava jato”.

Nos bastidores do grande acordo nacional – “com Supremo, com tudo” – a sanha privatista do sistema financeiro internacional sempre teve um foco muito claro: adquirir a empresa que alcançou o posto de segunda maior petrolífera do mundo durante o governo Lula, figurando entre as 4 maiores, em valor de mercado, de todo o planeta.

E a ideia era premiar, com a vultosa quantia de R$ 2,5 bilhões, o principal braço que abriu caminho para que isso pudesse acontecer. Em 1º de fevereiro de 2018, executivos dos bancos JP Morgan, Citigroup, Morgan Stanley, Merrill Lynch, Itau e Bradesco, entre outros, se reuniram para formatar um acordo bilionário a ser pago pela Petrobras para se livrar de ações na Justiça dos Estados Unidos.

Pouco mais de 3 meses depois, o procurador chefe da Lava Jato, Deltan Dallagnol, negociou a presença em um “encontro secreto”, proposto pela empresa XP Investimentos, com os mesmos agentes dos bancos que propuseram o acordo.

A participação de Deltan no encontro, negociada pela ex-assessora do ministro Edson Fachin, Débora Santos, ficou acertada para o dia 13 de junho. E o contato para análise de conjunturas políticas e econômicas prosseguiu ao menos até o 8 de fevereiro de 2019, quando Débora pergunta a Dallagnol sobre impressões do novo juiz da Lava Jato em Curitiba, Luiz Bonat: “Pode embarreirar os trabalhos?”, indaga a assessora da XP.

Fundação Dallagnol
Dallagnol se tornou habitué em eventos da corretora do mercado financeiro: “Eu me tornei cliente da XP”, diz o procurador durante palestra no evento Expert 2018, no mês de setembro.

Na ocasião Dallagnol já se apressava e buscava garantir apoio para que os R$ 2,5 bilhões do fundo da Petrobras formatado pelos banqueiros tivesse como destino uma Organização Não Governamental (ONG) gerida por pessoas indicadas pelos procuradores da Lava Jato em Curitiba.

O processo eleitoral poderia atrapalhar os planos do procurador para aquela que ficou conhecida como “Fundação Dallagnol”. Porém, a liberação da delação do ex-ministro Antonio Palocci pelo então juiz Sergio Moro faltando seis dias para o primeiro turno das eleições anulou a subida de Fernando Haddad (PT) nas pesquisas de intenção de voto, consolidando a vitória de Jair Bolsonaro (PSL) menos de um mês depois.

Sob nova direção
Pouco mais de um mês depois de divulgar a delação de Palocci, Moro deixou a magistratura ao aceitar o comando de um “super ministério” da Justiça proposto por Bolsonaro.

Alçado definitivamente à política, Moro se tornaria um dos principais trunfos de Bolsonaro na Presidência, ao lado de Paulo Guedes, o super ministro da Economia, escalado para consolidar o projeto privatista a mando do sistema financeiro internacional.

Substituta temporária de Moro na 13ª Vara Federal de Curitiba, Gabriela Hardt homologou ainda em janeiro o acordo formatado pelos bancos para que os R$ 2,5 bilhões da Petrobras fossem geridos pela “Fundação Dallagnol”.

No entanto, a criação do fundo foi suspensa pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, porque o MPF não tem competência para decidir sobre a destinação do dinheiro – que encontra-se depositado em conta da Justiça Federal, aguardando decisão da corte.

Guedes, entretanto, cumpre sua parte do plano, privatizando a toque de caixa as riquezas do Brasil. Sob o comando de Bolsonaro, a Petrobras contratou nove bancos para comandar o processo que resultou na privatização da BR Distribuidora, maior empresa de logística e distribuição de combustíveis do país, com mais de 8,5 mil postos, 10 mil clientes, lucro de R$ 3,19 bi em 2018 e capital social de R$ 6,35 bi.

Os mesmos bancos que formataram o acordo para beneficiar a “Fundação Dallagnol” e que, meses depois, se encontraram secretamente com o procurador chefe da Lava Jato e cliente da XP Investimentos.

Em tempo: Luiz Fux, ministro do Supremo Tribunal Federal, que também se encontrou com os mesmos banqueiros, em reunião secreta, facilitou o processo de privatização da empresa, atuando como lobista na ação sobre a venda de estatais na corte. Como parte do grande acordo nacional, com Supremo, com tudo.

 

Por Plínio Teodoro, da Fórum, e Tadeu Porto, petroleiro diretor da FUP e do SindipetroNF

*Com informações da Forum/FUP

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Como Moro e Dallagnol fizeram muitas coisas com… palavras!

Por Lenio Luiz Streck e Marco Aurélio de Carvalho

John Langshaw Austin escreveu um belíssimo livro chamado How to Do Things with Words (Como Fazer Coisas com Palavras)[1]. Dizer é fazer, sustenta Austin. Pois, de fato, é facilmente perceptível que, de tanto que dialogaram, Moro e Dallagnol fizeram muitas coisas com palavras. Falas, atos e fatos… processuais. Sigam-nos.

A defesa de Paulo Okamoto, presidente do Instituto Lula, está apresentando ao juízo da 13ª Vara de Curitiba um argumento que ainda não havia sido esgrimido, colocando o Judiciário em uma sinuca de bico.

Explicaremos.

Sergio Moro apresentou três versões diferentes para tentar se justificar diante dos diálogos do Intercept Brasil. Disse: (i) não ver “nada de mais” nas mensagens publicadas pelo site; (ii) depois, confessou ter havido “descuido” nas conversas em que aparece orientando Deltan a fraudar uma notícia de crime, cobrando resultados das operações e, mais recentemente, orientando as negociações de acordos de delação premiada. Por último, (iii) disse que deletou as conversas de seu celular e não tem mais os arquivos. Dallagnol disse o mesmo, sendo apenas menos criativo.

O que se tira disso? No mínimo que as mensagens existiram. Diríamos que, logicamente, torna-se indemonstrável a inexistência dos (f)atos. O que há de novo é que Fernando Fernandes, advogado de Okamoto, mostra, em petição defensiva, que, se é induvidoso que as conversas existiram e se Moro e Dallagnol têm razão quando afirmam, em sua defesa, que essas conversas são normais, então, logicamente, pode-se afirmar que estamos diante de inquestionáveis atos processuais.

Tem razão o dr. Fernando Fernandes. Se é normal (sic) que juízes e procuradores falem de fatos processuais do modo como o Intercept Brasil mostrou, então deveria ser igualmente normal que a defesa tivesse acesso e participasse desse “butim processual”. Isso não é jogo de palavras ou de conceitos jurídicos abstratos. Trata-se de dar à outra parte, a defesa, o mesmo direito que teve a acusação. Isonomia. Simples assim.

Neste texto, queremos avançar naquilo que a defesa de Okamoto chamou de ausência de accountabillity (prestação de contas por parte do Judiciário). No nosso argumento, assume especial relevância o voto do ministro Gilmar Mendes no MS 24.268/0410, em que ele promove, com base na jurisprudência do Tribunal Constitucional alemão, uma autêntica homenagem ao direito-dever fundamental de as decisões serem fundamentadas, questão comentada no livro Verdade e Consenso (STRECK: Saraiva, 2017, p. 641 e segs.).

De acordo com a referida decisão do STF, o cidadão que litiga em juízo (ou que sofre ação penal) tem:

“a) direito de informação (Recht auf Information), que obriga o órgão julgador a informar a parte contrária dos atos praticados no processo e sobre os elementos dele constantes;

b) direito de manifestação (Recht auf Äusserung), que assegura ao defensor a possibilidade de manifestar-se oralmente ou por escrito sobre os elementos fáticos e jurídicos constantes do processo;

c) direito de ver seus argumentos considerados (Recht auf Berücksichtigung), que exige do julgador capacidade, apreensão e isenção de ânimo (Aufnahmefähigkeitund Aufnahmebereitschaft) para contemplar as razões apresentadas”.

Veja-se, assim, que:

(a) se essas conversas todas que estão sendo divulgadas eram de fato normais entre juiz e acusação,

(b) então havia o dever de Moro conferir à defesa o Recht auf Äusserung (direito de manifestação), decorrente do Recht auf Information (que obriga o órgão julgador a informar a parte contrária dos atos praticados no processo e sobre os elementos dele constantes).

(c) destarte, ao não atender a esses dois direitos, Moro demonstrou que não tinha capacidade, apreensão e isenção de ânimo (Aufnahmefähigkeitund Aufnahmebereitschaft) para contemplar as razões apresentadas”.

Na verdade, é fácil constatar que Moro não cumpriu nenhum dos três direitos da defesa. Direitos esses que são das partes, mas que só foram dados à acusação. Claríssima quebra do devido processo legal, da igualdade e da isonomia. Mais do que acountabillity, faltou tudo isso.

Por isso, pelo bem do futuro do Direito Processual, a bola está com o juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba. Ou o restante do mundo democrático dirá que, no Brasil, não se respeita o direito de defesa. Dir-se-á que, no Brasil, juiz e acusação praticam atos e não os comunicam à defesa.

Dir-se-á, também, que, se os fatos e atos decorrentes das conversas entre Moro e acusação forem considerados normais, o mundo fará chacota do Direito brasileiro. Bom, no mínimo os alemães, de onde saiu a doutrina acima, farão.

Austin tinha total razão. Dizer é fazer, acentua — bem a propósito — o título do livro How to do Things with Words em português (em espanhol, a tradução do título foi literal — Como hacer cosas…). Com dizeres, fazem-se coisas. Muitas. Das mais diversas. Que mudam a vida de outras. Quando perguntamos se alguém tem isqueiro, aparecem vários cigarros… e, por que não, um isqueiro. Pedimos ou não um cigarro? Eis o fator perlocucionário da linguagem, que consiste em provocar um efeito em outra pessoa através da locução. Enunciações performativas. E quando um dos interlocutores tem autoridade, a coisa “pega” muito mais. Ainda mais quando o procurador demonstra grande reverência em relação ao juiz, esses diálogos produzem evidentes efeitos. Produzem coisas.

Enfim, quer saber como fazer atos processuais com palavras? Perguntem a Moro e Dallagnol.

 

*Do Conjur

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Vazamento: Para uso contra o PT nas eleições, Moro divulgou delação de Palocci, procuradores a chamaram de “lixo”

Uma das passagens mais desprezíveis de toda a história eleitoral do país, a interferência do judiciário, na figura do juiz Sérgio Moro, ao liberar a delação do ex-ministro da Fazenda, Antônio Palocci, nas vésperas das eleições de 2018, encontra mais um episódio importante nos vazamentos dos diálogos entre procuradores e ex-super-juiz Moro. Os novos diálogos coletados pela parceria The Intercept Brasil e Folha de São Paulo dão conta de que o Ministério Público e o próprio juiz consideravam a delação de Palocci um verdadeiro “lixo” mas, não impediu sua liberação inútil e sem provas, para emplacar a vitória de Jair Bolsonaro, nas urnas.

O acordo e a delação eram tão fracos que Laura Tessler considerou um absurdo que se reduzissem a pena de ex-ministro.

Outro ponto importante é que a única consideração relevante feita sobre a delação em questão, é que Palocci representava a quebra do que eles chamavam de Omertá “petista”. Omertá é o código de honra entre mafiosos italianos.

Dallagnol demonstrou interesse no acordo, mesmo que considerado um lixo pela procuradora Laura Tessler, ainda que beneficiasse o ex-ministro da Fazenda. Disse:

A Lava Jato deixou bem claro um método infalível para frear qualquer reação do ex-presidente Lula em sua popularidade. Sempre que o ex-presidente crescia em apoio popular, a operação desenterrava qualquer parte da delação premiada de Palocci ou prendia o José Dirceu, novamente. Essa lógica permaneceu, inclusive nas eleições de 2018, quando essa mesma delação foi totalmente liberada para a mídia, poucas horas antes da pleito.

A interferência apresentada pelos novos diálogos mostra que os procuradores têm a consciência de que a delação era fraca e que o acordo era péssimo. Porém, seu uso político independia de qualquer aspecto legal ou de validade processual. Como o interesse era de apenas construir um ambiente para que Lula fosse preso, ou permanecesse, isso incluía as intenções de votos nas eleições que elegeu Bolsonaro presidente.

 

*Do A Postagem

 

 

 

 

 

 

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Nada de destruição: Queremos ouvir e ler o que Moro e Deltan diziam às escondidas, por Janio de Freitas

“Os dois e seus companheiros de missão político-judicial já fizeram bastante destruição, não precisam fazer mais uma”.

“Moro fez escutas ilegais. Divulgou escutas ilegais. Gravou conversas de advogados e outras pessoas isentas de suspeita. Deltan Dallagnol foi um associado de Moro com exibições de fanatismo e messianismo até na TV. Os vazamentos ilegais integraram a atividade de ambos como prática banal. Nós outros ouvimos e vimos tudo isso. Agora queremos ouvir e ler o que diziam às escondidas. Nada de destruir o material captado”, pondera Janio de Freitas, na coluna deste domingo (28), na Folha de S.Paulo.

“Os dois e seus companheiros de missão político-judicial já fizeram bastante destruição, não precisam fazer mais uma”, completa o articulista. Janio se refere à pressa do ministro da Justiça Sérgio Moro em se dispor a destruir as mensagens captadas nos celulares invadidos de autoridades.

“Além desse risco, há várias alternativas ao método Moro para impedir as consequências apropriadas às ilicitudes e faltas morais que comprometem o então juiz, o procurador Deltan Dallagnol e muitos outros. Ainda haverá estoque de decência para impedir a virada de mesa? Eis a questão”, avalia Janio.

Logo após a deflagração da Operação Spoofing, que prendeu 4 supostos hackers na terça-feira (23), Moro entrou em contato com Bolsonaro, presidentes do Senado e da Câmara, alguns ministros, juízes e parlamentares, que teriam também sido invadidos para dizer que “as mensagens serão destruídas”.

“Foi mais do que gentileza”, a atitude de Moro, pontua Janio. “A cada um deles disse que ‘o material será destruído’, um adendo que colhia, pela tranquilização, o imediato apoio à medida”, completa o analista político. O presidente do Superior Tribunal de Justiça, João Otávio de Noronha, que confirmou à imprensa o telefonema de Moro, aderiu à proposta dizendo que “é isso [destruição das mensagens] que tem de ocorrer”.

Janio lembra que cabe ao Judiciário determinar o que deve ou não acontecer com as mensagens, lembrando que, em relação ao material de pessoas com foro privilegiado, “é exclusiva do Supremo Tribunal Federal a decisão de destruir, como rebateu o ministro Marco Aurélio Mello”.

Janio considera a aquisição do material hackeado das autoridades, e a prisão dos supostos hackers, como “a primeira virada de mesa elaborada por Sergio Moro”. Mas para que o quadro se torne totalmente ao seu favor, é preciso “seduzir interesses que imponham a destruição das mensagens captadas nos celulares invadidos”.

Uma preocupação que precisa ser levada em conta é a aliança com os militares do Exército, que “não hesitariam em apelar para uma velha e oca ferramenta verbal, autora histórica de inúmeras barbaridades: a ‘segurança nacional’”.

“Expor viciosas condutas adotadas em nome da moralidade e de nova vida pública, ah, que ousadia desses esquerdistas e corruptos contra a ‘segurança nacional’”, imagina Janio quais serão os argumentos utilizados para determinar a medida autoritária.

“Bolsonaro já encaminhou essa via. Definiu a alegada invasão do seu celular como ‘atentado grave contra o Brasil e suas instituições’. Não foi o que disse quando os telefones da presidente Dilma Rousseff foram hackeados por agentes americanos”, prossegue Janio.

O articulista alerta para outra forma de hipocrisia das autoridades do governo que é não reconhecer com indignação que as mensagens reveladas pelo The Intercept Brasil, em parceria com outros jornais, mostram um “atentado grave contra o Brasil e suas instituições” praticados no âmbito da Operação Lava Jato.

Janio teme ainda a força dentro da Polícia Federal para impedir que a mesa seja revertida em favor de Moro.

“A Polícia Federal está entregue a Sergio Moro. Logo, a alguém que teve o celular sugado e que está exposto, nas mensagens captadas, pelo que um juiz honrado não pode dizer nem fazer. Sergio Moro, portanto, figura em duas condições no inquérito que transcorre sob sua responsabilidade ministerial. Considerado o nível de lisura em sua participação na Lava Jato, são também duas as razões para que não permanecesse onde está: a formalmente óbvia e a dos antecedentes de interferência nas investigações da Procuradoria da República e da Polícia Federal”.

 

*Do GGN

*Matéria de Janio de Freitas na íntegra aqui

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Tiro no pé – A tenebrosa madrugada do ex-juiz Sergio Moro

Por Marcio Augusto D. Paixão

Imaginem a madrugada de Sergio Moro entre a noite do dia 24 e a manhã do dia 25 de julho. No dia 24, a Polícia Federal prende estelionatários (a essa altura, já temos informações suficientes para não chamá-los de “hackers”) que invadiam contas de Telegram pertencentes a autoridades – e então Sergio Moro comemora nas redes sociais, pois imaginava que constituiria uma “virada de jogo” em relação à Vaza Jato; afinal, sempre esteve acostumado a desqualificar os adversários ideológicos pelo método de imputar-lhes as pechas de “criminosos” e “corruptos”, e o circo estava armado para passar a fazer isso com Glenn Greenwald.

Ao fim do dia, Moro começa a perceber a furada sem tamanho em que se meteu. Com a apreensão dos computadores dos golpistas pela PF, as mensagens de Telegram extraídas da conta de Deltan Dallagnol serão autenticadas e estarão integralmente disponíveis para os advogados de pessoas acusadas na Lava Jato, inclusive os da defesa de Lula, para que sejam usadas a fim de anular os processos criminais em relação aos quais houve quebra da regra de imparcialidade do juiz (já falei sobre isso – https://bit.ly/2YwjSku e https://bit.ly/32TTIb2).

Assim, Moro passa a perceber que: (I) depois de dois meses negando a autenticidade das mensagens, elas serão autenticadas por órgãos oficiais; (II) o material poderá ser usado em prol dos acusados, o que era difícil até aquele momento; (III) provavelmente alguns processos criminais serão anulados em razão da suspeição do juiz – o que representa uma mácula indelével a qualquer (ex-)magistrado; (IV) até o Supremo Tribunal Federal reconhecerá que era suspeito para julgar alguns casos; e (V) o ex-presidente Lula provavelmente será solto.

Essas cinco consequências gerariam a desmoralização dele, como nunca antes vista em relação a um Ministro da Justiça: comprova-se que era um mentiroso (quando negava a veracidade das mensagens), e que nunca foi imparcial quando juiz – acarretando até a soltura do ex-presidente cuja prisão representa um troféu para o bolsonarismo.

Mas não para aí. Em uma das mensagens vazadas, Moro disse a Dallagnol que “duvidava da sua capacidade institucional de limpar o Congresso Nacional”. Ao se lembrar disso, imagino eu que lá pela madrugada, Moro se desesperou – porque essa é a única mensagem que, caso seja verdadeira, pode derrubá-lo do cargo e jogá-lo ao ostracismo. Ficará difícil para Bolsonaro decidir comprar uma briga com o Congresso Nacional só para manter Moro, quando pode trocá-lo por qualquer outro juiz da Lava Jato sem que haja maior prejuízo perante sua militância bolsonarista (como, por exemplo, Marcelo Bretas – que chegaria agradando evangélicos).

A única solução que restou a Moro consistia na destruição dessas mensagens apreendidas pela PF, e passou o dia de ontem operando desesperadamente com esse propósito. Telefonou a dezenas de autoridades para avisar-lhes que elas haviam sido hackeadas, com o objetivo de tentar obter apoio institucional para seu discurso de que “as mensagens devem ser destruídas” (repito, única providência apta a garantir que permaneça no cargo), alegando razões que vão desde a segurança nacional até a inviolabilidade da privacidade das vítimas. Moro sabia que a destruição das mensagens depende de uma decisão judicial, mas também sabe que essa só virá na velocidade desejada (antes que os advogados obtenham cópias) se houver amplo apoio institucional.

Não suficiente, o desespero fez com que ficasse matutando sobre meios de usar do cargo para intimidar Glenn Greenwald, o que resultou na edição de uma “coincidente” portaria dispondo sobre os casos em que estrangeiros deverão ser deportados/repatriados do país por força de práticas criminosas. Conquanto essa portaria não deva se aplicar a Glenn – porque é residente no Brasil, casado com brasileiro e pai de brasileiros (art. 55 da Lei de Migrações) – é evidente que foi editada para constrangê-lo e para atiçar a militância bolsonarista que opera contra ele.

Considerada a oportunidade em que publicada a portaria, não resta dúvidas quanto ao propósito intimidatório: ela consiste no único ato publicado pelo Ministro da Justiça no Diário Oficial da União de hoje (https://bit.ly/2YtpsV0). Sim, isso mesmo: não há mais nenhum documento que tenha sido assinado ontem pelo Ministro da Justiça e publicado hoje no Diário Oficial. Imaginem ele, em meio a tamanha crise, tendo tempo para revisar e assinar somente essa portaria – é porque ela é também fruto da crise.

Sergio Moro, ontem, teve seu dia de político delinquente comum: passou o dia em seu gabinete concebendo estratégias para apagar os rastros de seus atos ilícitos e abusando do cargo para se proteger e constranger adversários. Atuou como típico tiranete mafioso de terceiro-mundo; operou como Eurico Miranda em uma eleição para direção do Vasco da Gama.

(DoFacebook de Márcio Augusto D. Paixão)

*Blog do Edney

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Dallagnol na esbórnia: “vou ficar rico; há risco sim, mas o risco tá bem pago rs”

“Vou ficar rico; há risco sim, mas o risco tá bem pago, rs”

Dallagnol, nesta frase, personificou a cena trágica em que vive o Brasil, sem pernas, sem braços, sem cabeça institucional.

Todos os homens das instituições de controle no Brasil viraram bonecos de ventríloquos do sistema financeiro. E ainda tem gente que aplaude a consumação dessa tragédia, porque deu um golpe em Dilma e prendeu Lula sem qualquer prova de crime.

Isso se transformou numa rinha de classe com os pitbulls do mercado provocando chacinas institucionais, sobretudo dentro do aparelho judiciário do Estado  brasileiro.

Não deixa de ser a consumação de séculos de um poder que sempre serviu à oligarquia. O fato novo é que o lado oculto da lua foi revelado pelo Intercept.

Curiosamente não foi por motivação partidária de direita nem de esquerda, mas por um hacker saliente que capturou coisas que até Deus duvidaria nas sombras do Telegram.

São tantos os figurões que ele apanhou que Moro resolveu chantageá-los como se ele fosse uma bomba amarrada ao corpo de cada um que, se explodisse, levaria as almas dos figurões dos intermúndios das sombras para uma temporada no inferno.

Isso é o Brasil, minha gente! Aquele que traz o brasão, o país que baniu qualquer sentido ético, qualquer sopro de humanismo, qualquer coisa se entenda como civilização. É selvageria em estado puro.

Fux, com aquela soberba nabiça, soma-se a essa salada de batatas, de joelhos para os banqueiros, com vocábulos já naturalizados pelo mercado em que a clandestinidade se transforma, na língua dos conspiradores, em confidencialidade e o vernáculo dos vigaristas ganha aquele verniz elegante, podre de chique.

E o que se faz em um umbral desses? Come-se, bebe-se, dança-se e conspira-se contra um país inteiro. Isso tudo é produto da podridão institucional deste país, na justa medida da escória da “alta sociedade” com sua elegância e requinte de crueldade contra o sentimento de milhões de brasileiros, que sentem no lombo o preço do cardápio oferecido a Fux e Dallagnol pelos banqueiros em troca de meia-dúzia de dinheiro.

Como? Tirando Lula da disputa e impedindo-o até de dar entrevistas, mantendo-o sequestrado numa solitária para fazer zarpar a grande estrela das sombras ligadas ao crime mais hediondo do país, que são as milícias.

Para Dallagnol e Fux não há desonra nisso, é uma questão de sobrevivência, como mostra o riso “rs” comiserado de Dallagnol na mensagem. Enquanto isso, aqui fora, os pobres diabos miseráveis suam de sol a sol para levar um pedaço de pão para casa, num país cravejado de miséria que Bolsonaro, o presidente dessa escória, diz não existir.

 

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

 

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Moro, com seu hacker de Araraquara, está preso na própria teia de picaretagens

Se Moro pretendeu armar mais uma farsa para se salvar da descoberta de suas falcatruas, a coisa só piorou para ele.

Moro, que é um produto 100% made in Globo, não consegue mais incorporar o personagem policial da série criada pelo Projac durante cinco anos.

O figurino do ex-juiz agora é outro. Na verdade, é o inverso daquele de super herói produzido na redação dos Marinho, confeitado por imagens da Polícia Federal prendendo pessoas de vulto no faroeste tropical. Agora, o criminoso é ele e, por conseguinte, Moro foge dos holofotes como o diabo da cruz, ele vive nas sombras do medo.

Sendo assim, ele não consegue herdar o glamour que a Globo lhe deu, mais que isso, transformou-se em uma pulga magra, pois não tem mais como se alimentar dos frequentes prêmios e tapetes vermelhos, como era sua rotina.

Hoje, o super herói está na mira do Intercept, que partiu ao meio a fraudulenta operação Lava Jato.

Moro não tem mais como encenar o herói da produção global e, muito menos pode contar com os procuradores que viveram pendurados na mesma fama, como Dallagnol, Carlos Fernando e cia.

Como dito pelo próprio Dallagnol, que vimos pelas conversas vazadas, que não queria dar entrevista na mídia para não correr o risco de enfrentar um “bola dividida”, tendo que responder sobre coisas incômodas como o sumiço de Queiroz e sua relação carnal com o clã Bolsonaro.

Nada mais é só lucro para a Lava Jato. Agora mesmo, uma nova especulação farsesca de que Jair Bolsonaro também teve seu celular hackeado, transforma-se em adubo contra Moro, porque o mesmo, como juiz, o que é pior, de forma criminosa, fez isso com a presidenta Dilma e ainda produziu um gancho com a Globo para dar a notícia em primeira mão, sabe-se lá a que preço.

E assim um novo cenário vai se impondo a Moro, o de que o impostor não consegue pousar os olhos porque, a cada movimento, a teia de picaretagens que ele produziu nesse tempo todo, fica mais embolada, sufocando ainda mais quem tinha conquistado a fama de xerife nacional.

O verdugo de Curitiba está bebendo literalmente o suco de uma laranja adubada com um agrotóxico dos mais venenosos. A rigor, Moro, agora com a farsa do hacker, está se nutrindo do seu próprio veneno e sem chances de sobreviver.

É unânime entre as pessoas minimamente sensatas, que essa farsa do hacker russo de Araraquara é de um amadorismo jeca tatu, que nem o mais primata dos animais seria capaz de produzir.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Ironia: no dia em que PF anuncia a prisão de hackers, Barroso confirma diálogos

Por Reinaldo Azevedo

O ministro Roberto Barroso, do Supremo, é mais um a confirmar o que todo mundo sabe, inclusive os protagonistas de diálogos impertinentes — além de eivados de ilegalidades: as conversas reveladas pelo site “The Intercept Brasil”, em parceria com outros veículos, são verdadeiras. Essa é a notícia.

coluna de Mônica Bergamo:

RODA GIGANTE

O jantar que o ministro Luís Roberto Barroso ofereceu em Brasília, em 2016, e que teve Sergio Moro e Deltan Dallagnol entre os convidados, não teve nada de secreto —outras 23 pessoas compareceram ao evento.

BEM-VINDA O jantar não era para eles, e sim para a professora Susan Ackerman, da Universidade Yale, que visitava Brasília para um seminário no UniCeub sobre corrupção.

NA RODA – “Fiz uma pequena recepção em torno dela em minha casa, para a qual foram convidados alguns professores e expositores do seminário”, diz Barroso. Entre eles estavam Moro e Dallagnol.

SEM ALARDE – Na semana passada, diálogos do arquivo obtido pelo site The Intercept Brasil mostravam Barroso pedindo “máxima discrição” aos dois ao convidá-los para o jantar.

SEM ALARDE 2 – “Era apenas algo privado e reservado aos participantes do seminário”, afirma Barroso. “Ninguém lá falou de Operação Lava Jato.”

LUZ – Com a repercussão da publicação dos diálogos, o ministro decidiu esclarecer o assunto, publicando um texto também em seu blog.

RETOMO

Vai ver as pessoas só foram informadas de que se tratava de uma homenagem à professora Susan Ackerman quando chegaram à casa do ministro, não é mesmo? “Surpresa!” E todos cantaram: “A Susan é boa companheira, a Susan é boa companheiraaaaaa….”

Como se vê, não há nenhuma referência a respeito. Susan está listada apenas como uma das pessoas que gozarão da honra de experimentar os acepipes de Barroso.

O BLOGUEIRÃO

Eu sou, segundo Dallagnol, “jurista”, com aspas, e blogueiro também. Sem aspas. Nas duas coisas, empato com Barroso, que tem uma página na Internet com uma aba destinada a seu blog. Depois do fenômeno das blogueirinhas da autoajuda, agora há o do “blogueirão da toga”, para bem mais de 25 talheres…

Além das notas na coluna de Bergamo, Barroso escreve um post em seu blogão:

“Em 9 de agosto de 2016, a Professora Susan Ackerman esteve no Brasil, a convite de uma instituição acadêmica de São Paulo, para ministrar um seminário, em conjunto com outros expositores. Susan é esposa de Bruce Ackerman, que foi meu professor em Yale e é meu amigo há 30 anos. Convidei-a a dar o mesmo seminário em Brasília, intitulado “Democracia, corrupção e justiça: diálogos para um país melhor”. Na véspera do evento, fiz um coquetel em minha casa em torno dela, para o qual foram convidados todos os participantes do seminário e alguns professores, num total de cerca de 25 pessoas.

O evento foi divulgado aqui em post de 10 de agosto de 2016: Democracia, corrupção e justiça.”

O post evidencia que o ministro é muito bem-relacionado, que é uma pessoa influente e que é também capaz de empregar as palavras em sentido muito particular. Na coluna de Mônica, o jantar “era para a professora”; no seu post, tratava-se de cum coquetel “em torno dela”.

Um coquetel “em torno de alguém” deve ser aquele inferno em que o pobre homenageado não consegue respirar direito porque há sempre pessoas ao redor, como na música “Café da Manhã”, de Roberto: “Eu quero amanhecer ao seu redor…”

Ah, sim, reiterando: no seminário intitulado “Democracia, corrupção e justiça: diálogos para um país melhor”, em que Dallagnol abusou de seu bom humor supostamente juvenil, havia o “juiz de acusação” da primeira instância (Moro), o acusador (Dallagnol) e o “juiz de acusação” da terceira instância: o próprio Barroso. Falha grave: esqueceram de convidar o “juiz de acusação” da segunda instância: João Pedro Gebran Neto.

Só não havia um representante da defesa.

Dava para saber onde estavam a “corrupção” — no caso, a de valores. Só não é possível encontrar a democracia e a justiça.

De todo modo, que fique claro: Barroso é mais um a asseverar o que é óbvio: a autenticidade dos diálogos.