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Valor Econômico: Bolsonaristas na PM da Bahia executaram Adriano da Nóbrega

A colunista Maria Cristina Fernandes escreveu em sua coluna no jornal Valor Econômico que bolsonaristas da PM da Bahia já entregaram a Jair Bolsonaro duas ações de interesse da família presidencial: a execução do miliciano Adriano da Nóbrega, ligado a Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro; e o motim na PM que foi instrumentalizado pela deputada Bia Kicis.

A informação foi divulgada no artigo “Bolsonaro entrincheirado”. No texto, a jornalista comenta que as mudanças de Jair Bolsonaro no governo, que culminaram na “maior crise militar já vista desde a redemocratização”, “decorreu de um presidente da República que se entrincheira para proteger os filhos.”

Bolsonaro trocou os comandos das Forças Armadas e ainda botou um aliado no Ministério da Justiça e Segurança Pública. Enquanto a reforma ministerial chamava atenção da mídia, um deputado bolsonarista movimentava um projeto de lei na Câmara dos Deputados, para ampliar os poderes de Bolsonaro sobre as polícias militares em plena pandemia.

“Um esboço do Estado policial apareceu no projeto de lei do líder do PSL, Vitor Hugo (BA), que dá poderes a Bolsonaro sobre polícias estaduais. Ainda que não passe, o projeto, que o vice Hamilton Mourão define como ‘pura espuma’, cumpre a função de manter mobilizadas células bolsonaristas das polícias militares Brasil afora. A da Bahia entregou não apenas a execução de Adriano da Nóbrega, ex-PM bolsonarista da milícia carioca, como o motim do fim de semana”, escreveu Fernandes.

*Com informações do Valor

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Fantástico fala meias verdades sobre a morte do miliciano de Bolsonaro, insinuando queima de arquivo e esquerda morde a isca

A Globo, neste domingo, no Fantástico, fez o que melhor sabe fazer, editar uma matéria que liga nada a lugar nenhum.

Se a matéria fosse séria, não pinçaria fatos para construir suspense e teoria da conspiração, ela iria direto na fonte do comando da operação, que são o Ministério Público e Polícia Civil do Rio. Fosse queima de arquivo, como muitos da esquerda estão caindo na esparrela de Bolsonaro e Moro, porque foi ele quem começou com essa história de que a PM da Bahia é que matou o miliciano ligado a Bolsonaro e a sua família, sendo que Moro, mais do que ninguém, sabe, porque foi avisado oficialmente de que toda a operação foi coordenada pelo MP e Polícia Civil do Rio em mais uma etapa da Operação Os Intocáveis, que fez um verdadeiro estrago na milícia de Rio das Pedras no último dia 30, prendendo a cúpula dessa milícia.

O Fantástico fez questão de construir uma narrativa não do que aconteceu de fato, mas daquilo que a Globo quis fazer parecer que aconteceu.

Sobre os telefones celulares, o Fantástico diz que Adriano fazia ligações e se desfazia dos chips ou dos aparelhos, sem dizer duas coisas fundamentais, primeiro, foi através de ligações com a família, mesmo tendo desfeito do chip, que a polícia descobriu que ele estava na Bahia livre, leve e solto, fazendo negócios como quem toma um suco, tranquilo porque tinha a proteção do próprio Moro que não o incluiu na lista dos criminosos procurados.

Aqui, abre-se um parênteses: como Moro, descaradamente não incluiu o miliciano, comparsa de Bolsonaro na lista dos criminosos mais procurados?

É simples, para protegê-lo, já que Adriano estava na lista Interpol, mas não ena lista do Ministério da Justiça e Segurança Pública comandado pelo super Sergio Moro, o herói mandraque desmoralizado por Glauber Braga e Marcelo Freixo, com apuração da Folha de que Moro escreveu com todas as letras em seu projeto “anticrime” que miliciano desses que são vizinhos de Bolsonaro e condecorados pelo clã ao longo de décadas, deveriam ter pena reduzida em relação aos traficantes, mesmo Moro sabendo de inúmeras parcerias entre a milícia e o tráfico de drogas, a milícia e o tráfico de armas, que acaba sendo no final das contas, um caldo só de banditismo com interesses trançados.

O próprio Adriano da Nóbrega, com seu empreendedorismo no escritório do crime, assassinou pessoas a mando de várias milícias, ou seja, esse sujeito que fazia parte, junto com sua família do esquema de rachadinha do clã Bolsonaro, era uma espécie de coringa no universo da milícia carioca e, com isso, costurou várias alianças entre facções ou cartéis, dando a ele o status de patrãozão, fazendo lembrar o nome que Bolsonaro tinha no exército, cavalão.

Assim, de cara, Adriano e Bolsonaro se confundem pela ótica de Rosângela Moro que disse que Bolsonaro e Moro são uma só pessoa, eu incluiria aí o próprio Adriano e diria que Moro, Bolsonaro e Adriano são uma pessoa só.

Então, quem poderia ter interesse em queimar arquivo, senão Bolsonaro e Moro? Por isso, não por acaso, Adriano foi morto na casa de um vereador do PSL. E não importa se ele entrou no partido antes ou depois de Bolsonaro, pois ninguém faz essa avaliação quando quer desconstruir a imagem do PT, é do PT e pronto. A mesma medida tem que ser adotada para esse vereador, é do PSL, partido que elegeu Bolsonaro que é comparsa de longa data de Adriano da Nóbrega que, por sua vez, era comparsa de Ronnie Lessa, de Queiroz e do verdadeiro Palácio do Planalto de Bolsonaro, Rio das Pedras, o mesmo onde teve início a operação que pegou os tubarões da maior milícia do Rio, somando 33 presos, incluindo delegados, policiais civis e militares.

Segunda questão: Ainda sobre os celulares, o Fantástico fez questão de deixar no ar a história da destruição dos chips, sem mencionar que 13 celulares estão nas mãos da Polícia Civil e do Ministério Público que acreditam que esses telefones vão falar muito do que eles precisam saber, como souberam muita coisa sobre Rio das Pedras quando periciaram os telefones de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz.

À esquerda cabe buscar as informações diretamente na fonte, com quem está de fato comandando a operação Os Intocáveis II, que prendeu os chefões da milícia da Zona Oeste do Rio, a mais violenta e perigosa, assim como encontraram na Bahia o miliciano Adriano da Nóbrega.

O resto é fantasia construída por teorias da conspiração calcada em retalhos de reportagens, picotadas, muito mais para confundir do que para explicar.

É bom parte da esquerda se munir do velho ditado, “caldo de galinha e prudência não fazem mal a ninguém”, para que a esquerda não ecoe o discurso que interessa aos vigaristas Bolsonaro e Moro de que foi queima de arquivo executada pela PM da Bahia sob o comando do governador do PT, Rui Costa.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Adriano foi encontrado na Bahia pela operação “Os Intocáveis” da Polícia Civil e MP do Rio

Adriano foi o último alvo da operação Os Intocáveis a ser localizado.

A operação prendeu 33 pessoas por envolvimento com milícia no RJ

A ação investigou grupos de comando que atuam em Rio das Pedras e Muzema atingindo o coração econômico dessas milícias.

Adriano chefiava uma das maiores milícias do Rio, a de Rio das Pedras, na Zona Oeste carioca.

A Intocáveis II é um desdobramento da Operação Intocáveis, realizada em janeiro do ano passado.

Os investigadores usaram informações da Operação Lume, de março do ano passado, quando foram presos Ronnie Lessa e Elcio Queiroz. A partir de celulares e computadores apreendidos na época, os agentes puderam chegar aos 45 denunciados.

A operação contou com o apoio dos ministérios públicos do Piauí (estado em que foram presas quatro pessoas) e da Bahia (onde houve uma prisão). Também foram apreendidos armas, munições e R$ 13 mil.

As investigações conseguiram separar a quadrilha em diversos núcleos: policial, financeiro e até de pessoas usadas como laranjas.

Ainda segundo as investigações, policiais militares atuavam no comando da milícia, enquanto os policiais civis recebiam propinas para não darem continuidade nas investigações.

Adriano da Nóbrega ligado a família Bolsonaro, acabou sendo apanhado ao fazer contato com familiares e outros bandidos que vinham sendo monitorados. Nesses casos, tomava um cuidado: sempre trocava o chip do celular. “O contato com parentes e comparsas da milícia levaram a polícia civil carioca até ele.

Com Adriano foram encontrados 13 celulares que a polícia diz que falará muito mais sobre a milícia do que Adriano morto na operação na Bahia.

Dos treze telefones apreendidos na operação BR 101, como foi batizada a ação para localizar Adriano na Bahia, onze pertencem ao miliciano – os outros dois são do fazendeiro Leandro Guimarães.

Todos chegaram na terça 11 ao Grupo Especial de Repressão ao Crime Organizado, o Gaeco, do Ministério Público do Rio.

A Polícia Civil informou que a Delegacia de Homicídios que investiga a participação de Adriano em diversos homicídios pediu o compartilhamento das informações que constam nos aparelhos na tentativa de elucidar alguns desses crimes.

Ou seja, é ridícula a tentativa de Bolsonaro de associar Rui Costa, do PT, a uma operação da Polícia Civil carioca e do MP-RJ. A PM baiana só entrou na operação depois que a Civil carioca chegou na Bahia e comandou o cerco para captura de Adriano, que reagiu e acabou sendo morto.

Bolsonaro sabe disso e, com medo do que pode vir contra a sua família nas investigações que seguem sobre o caso, apelou para sua costumeira vulgaridade para tentar desviar o foco da possível participação do cão nos negócios da milícia carioca.

 

*Da redação

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Moro, Augusto Heleno e Aras, três macacos adestrados para não verem, ouvirem ou falarem nada contra Bolsonaro

Lembro-me de quando Figueiredo veio a Volta Redonda em campanha para Moreira Franco que disputava o governo do Rio contra Brizola, o pente fino que a Polícia Federal fez em todos os prédios até uns 500 metros de distância. A ordem era não abrir as janelas que ficassem de frente para o Escritório Central da CSN aonde os dois discursariam. Eram soldados e policiais à paisana pra todo lado.

Passando para os dias atuais, é curioso é como um Presidente da República, que supostamente teria recebido uma facada, ainda candidato, tem uma segurança em seu próprio condomínio tão frouxa, mesmo morando a 50 passos de um dos milicianos e traficantes de fuzis mais perigosos do Rio.

Sem falar na circulação de comparsas do miliciano, num entra e sai do Vivendas da Barra, que jamais levantou suspeita dos agentes da PF, comandados por Moro, para zelar pela segurança presidente e sua família dentro do condomínio.

E ainda tem o GSI- Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, comandado pelo general Augusto Heleno que, certamente, não levantou na Abin, a ficha da vizinhança de Bolsonaro e Carlos, que também tem casa no mesmo condomínio, encostada à casa de Ronnie Lessa, o miliciano que assassinou Marielle.

Da casa de Ronnie Lessa dá para ver cômodos da casa de Bolsonaro. Ainda bem que o miliciano nunca quis matar Bolsonaro, porque faria isso tomando suco na varanda com uma simples zarabatana ou um estilingue, sem fazer qualquer barulho ou fumaça de arma de fogo.

Vejam só que risco o “mito” corria debaixo das barbas de Moro e Augusto Heleno.

E aqui nem se lembra que Bolsonaro é uma celebridade para a milícia carioca, a começar por Queiroz, e mais uma penca de familiares de milicianos que faziam parte da nação de laranjas e fantasmas do esquema de corrupção dos quatro Bolsonaro, Jair, Carlos, Flavio e Eduardo. Família conhecida no Rio pela bandidagem carioca por distribuir honrarias oficiais ao universo miliciano da cidade.

O Clã Bolsonaro tem o mapa da milícia nas mãos, sabe de cada território controlado e quem controla, mas justo um vizinho em que o seu filho mais novo namorou a filha do miliciano e traficante de armas, ele nem sabia de sua existência, que fará saber que é seu vizinho.

Mas convenhamos, Moro e Augusto Heleno, com uma parafernália investigativa que coloca até escuta em selas e escritórios de advocacia para arapongar advogados, comeram mosca, aí já é demais né!

O interessante é que Aras, o PGR de Bolsonaro, entrou entrando no caso Marielle e o clã, pedindo para alguns contatos que ele fez dentro do Ministério Público do Rio de Janeiro fazerem um laudo pericial, provavelmente em papel de embrulho, acusando o porteiro de mentir sobre o primeiro depoimento dado, em que disse que o miliciano Élcio de Queiroz, um dos comparsas de Ronnie Lessa no assassinato de Marielle, tinha pedido para o porteiro tocar na casa 58 e seu Jair liberado a sua entrada.

Foi uma coisa tão grosseira, feita na base do sopapo, que a repercussão foi desastrosa com peritos desqualificando por completo aquele lixo pericial, que o Ministério Público do Rio expulsou a promotora bolsonarista da equipe envolvida no caso. Então, Moro deu um jeito de resolver a pendenga, colocou a PF não atrás dos milicianos, na sua federalização enviesada do caso, mas do coitado do porteiro que virou o caso de cabeça para baixo, transformando-o de testemunha, em investigado.

De lá para cá, não se tem mais notícias do coitado, não se sabe o que foi feito dele, até porque parece que a grande mídia não está interessada em descobrir nada do Queiroz, que fará do porteiro.

Falo daquela mídia que alugou quartos de hotel do lado do quarto de Dirceu na tentativa de descobrir alguma coisa, assim como para quem Dirceu foi trabalhar quando foi libertado, levantando até as marcas das cuecas usadas pelo dono da empresa para a qual Dirceu prestava serviço.

Essa gente agora não tem mais interesse em nada disso. Se Moro, Augusto Heleno e Aras não dão um pio, não veem nada e não escutam nada sobre o Queiroz, não é a gloriosa mídia investigativa que vai se meter nesse imbróglio né. Afinal de contas, pra que serve o cinismo numa hora dessas?

Poderia também estender um pouco sobre os 39kg de cocaína encontrados pela Polícia Federal da Espanha no avião da FAB que fazia parte da comitiva de Bolsonaro na viagem para o Japão, assunto sobre o qual nenhum dos três macaquinhos de Bolsonaro, Moro, Aras e Heleno abrem o bico. E trata-se do avião da FAB em que alguém entrou, não com uma trouxinha, mas com um volume proporcional a oito pacotes de 5kg de arroz, sem que ninguém tenha visto. E o mais incrível é que ninguém, no Brasil, foi responsabilizado por deixar o sargento entrar com esse volume todo de cocaína no avião.

Mais engraçado ainda é ver Moro todos os dias em seu twitter imitando Bolsonaro que imita Trump, vangloriando-se de, sob seu comando, da PF desmantelar quadrilhas de traficantes de drogas e armas, batendo recordes de produtividade, mas sobre esse assunto dos 39kg de cocaína, não há Cristo que faça Moro falar.

Então, conclui-se que, ou esse rapaz é muito ocupado ou falta espaço em sua memória para dar uma satisfação à sociedade brasileira sobre esse episódio.

Mas tanto esse assunto quanto outros tantos que envolvem Bolsonaro e seus filhos, para os quais os três macaquinhos de Bolsonaro fazem ouvidos moucos, vista grossa e boca de siri, não estão esquecidos, até porque casos como o dia do fogo em que o mundo culpa Bolsonaro por produzir a primeira centelha do incêndio que devastou boa parte da floresta amazônica, já esculacha o pária internacional e, tendo ele mesmo que se defender da lambança que produziu, fabrica a cada dia mais vexames internacionais como o fake news de que DiCaprio patrocina queimadas no Brasil via brigadistas. Mas isso também é assunto para outros episódios sobre a subserviência de Moro, Augusto Heleno e Aras ao chefe da milícia.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: O PM Daniel Silveira tentou fazer corta luz para denúncia contra Carlos Bolsonaro e aumentou o holofote sobre ele

Hoje, todos os jornais estão dizendo, de forma direta ou indireta, que o ataque da blogueira do PSL a Maria do Rosário foi uma armação do PM Daniel Silveira, deputado do PSL e principal leão de chácara do clã Bolsonaro na Câmara e no próprio partido, com inúmeros episódios que lhe dão o título de servidão campeã.

O que ninguém pergunta, é o que motivou a armação com a blogueira picareta esse ataque à Maria do Rosário, justamente no dia em que se tem a notícia de que o porteiro do condomínio de Jair e Carlos Bolsonaro, desaparecido até então, assim como aconteceu com a Wal do Açaí, reaparece, depõe novamente e desdiz o que disse anteriormente, ter ouvido a voz do seu Jair no interfone.

Dizendo-se pressionado, sem apontar por quem, afirmou que, na verdade, ligou para a casa de Ronnie Lessa, versão sustentada pelo próprio Bolsonaro, o que piora ainda mais a situação do clã, porque tanto Carlos quanto Bolsonaro, confessado por eles próprios, correram para buscar a memória da secretária eletrônica do condomínio. Por que fizeram isso se não têm envolvimento com o caso?

Basta isso para afirmar que eles estão de alguma forma envolvidos até o pescoço no assassinato de Marielle e Anderson.

Agora, entra em campo o “polido” PM Daniel Silveira para, no dia seguinte de um discurso cem por cento racista, protagonizando uma armação primária com uma blogueirinha do PSL doida por uma holofote, para tirar o foco do que explodiu na mídia sobre o caso Marielle envolvendo Carlos Bolsonaro.

E o que gênio fez para criar uma cortina de fumaça e desviar a atenção do possível envolvimento de Carlos Bolsonaro no assassinato de Marielle? Praticamente remonta o episódio da Câmara de Vereadores do Rio em que Carlos e Marielle tiveram uma forte desavença por conta da declaração de um assessor dela que classificou Carlos como fascista, que reagiu e Marielle interveio na situação tentando apaziguar, mas disse que ele os chamavam de esquerdopatas.

O fato é que o PM Daniel já mostrou, no episódio em que gravou uma reunião com os colegas do próprio PSL para entregar a Bolsonaro, que está disposto a disputar com Moro o troféu de maior cão de guarda do clã. Isso faz o rapaz, que tem um gigantesco deficit de QI, produzir fatos violentos que pesam ainda mais sobre os ombros da família Bolsonaro a pecha de extremamente violentos, ao mais puro estilo da milícia carioca.

https://www.instagram.com/tv/B5G5_d5pqIA/?utm_source=ig_web_copy_link

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

 

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Bolsonaro, amigo de tantos milicianos, só não conhecia Ronnie Lessa que morava na mesma rua a 50 metros de sua casa?

Para quem não sabe ou nunca prestou atenção, um passo largo corresponde a um metro, o que significa que Bolsonaro não só morava no mesmo condomínio, como na mesma rua e a 50 metros de Ronnie Lessa, o assassino de Marielle. Ou seja, a 50 passos.

Como foi dito pela Folha, “da varanda da casa de Ronnie é possível ver o quarto da filha de Bolsonaro,”

O filho mais novo de Bolsonaro namorou a filha de Ronnie Lessa, mas ele jura de pés juntos que não tinha a menor ideia de quem é o miliciano, nunca tinha visto e nem ouvido falar.

Isso, para uma pessoa comum, já não seria verossímil, mas no caso de Bolsonaro é uma história que não desce pela goela de ninguém. E a coisa começa a assumir aspectos mais relevantes quando Bolsonaro encena o desconhecimento de um miliciano sendo ele, praticamente, um paraninfo da milícia carioca.

Ninguém chegaria de graça a uma conclusão de que ele está de alguma forma envolvido com o assassino de Marielle. Afinal, Queiroz, o seu faz tudo, que Bolsonaro fez o possível para que não fosse encontrado, é miliciano e amigo dele há 35 anos. Empregou nos gabinetes da família um número incontável de parentes de milicianos ou os próprios como laranjas.

É uma rachadinha? Sim, mas com contornos mais criminosos que o habitual. Afinal de contas, a teta que brindava a família Bolsonaro, não brindava laranjas comuns, mas milicianos. Sem falar que Bolsonaro, assim como seus filhos, nunca escondeu de ninguém que não só admirava como também defendia as práticas das milícias. Estão no youtube vários vídeos de Bolsonaro exaltando as milícias.

Não se sabe na história da política brasileira de alguém que tenha condecorado tantos milicianos como os Bolsonaro. Mas num engodo daqueles impossíveis de engolir, ele diz que justamente Ronnie Lessa, o assassino de Marielle, adversária política da família, do Psol, partido que sempre combateu as milícias, Bolsonaro diz não saber de quem se trata.

Pois bem, tente contar essa história para uma criança de 5 anos e vê se ela acredita numa barbaridade dessa.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro sai mal na foto dos BRICS

Tinha tudo para dar errado o encontro dos BRICS no Brasil, ciceroneado por Bolsonaro. O mesmo Bolsonaro que está por trás do golpe da Bolívia e na invasão da embaixada da Venezuela no dia da chegada dos chefes de Estado da Rússia, China, Índia e África do Sul.

O perfil da Embaixada da Rússia no Twitter postou foto dos presidentes com Michel Temer ao invés de Jair Bolsonaro, ao comentar encontro dos Brics.

Bolsonaro estava tão sem prestígio no encontro que a embaixada da Rússia usou um banner com a foto do golpista Temer no lugar do miliciano Bolsonaro. O que, de certa forma, não muda muita coisa. Os dois são literalmente farinha do mesmo saco em termos de caráter e ética.

Mas convenhamos, isso foi uma humilhação, a meu ver, proposital. Acredito mesmo que a Rússia quis dizer a Bolsonaro o quanto ele é insignificante, nulo na geopolítica global, confirmando o que disse o New York Times que classificou Bolsonaro como o mais medíocre chefe de Estado do mundo.

Mais irônico ainda é Temer, que já havia sido escanteado no encontro do BRICS do qual participou, ser agora o substituto de Bolsonaro numa engenhosa desqualificação que a embaixada russa aprontou para o miliciano.

Não me venham dizer que uma coisa tão visivelmente escandalosa tenha sido obra do acaso, de uma confusão qualquer. Isso foi um projeto de valor estético belíssimo, de uma concepção formosa de quem bolou a galhofa.

O fato é que o velho leão representado pelo filme postado por Carluxo foi reduzido a pó, a nada, pois sequer na foto da embaixada russa ele apareceu, além de ser substituído por ninguém menos que Temer.

Aí abre-se um parênteses a favor de Temer, porque até aqui não se tem notícias do seu envolvimento em crimes da milícia carioca. Então, fica a pergunta, qual dos dois tenores da picaretagem nacional se sentiu mais ofendido diante dessa nítida gozação que a Rússia aprontou no Brasil com Bolsonaro?

Seja como for, essa imagem reproduz bem a interpretação que Putin faz do próprio Bolsonaro. Quanto a isso, não há menor dúvida.

post, publicado nesta sexta-feira (15), a foto usada é de um encontro anterior. Nela aparecem todos os presidentes atuais dos países do grupo, exceto Bolsonaro, que assumiu em janeiro.

https://twitter.com/RussianEmbassy/status/1195353000610615296?s=20

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Leandro Fortes: Batom na Cueca

Gente, ao quebrar o sigilo do celular da mulher de Ronnie Lessa, assassino de Marielle Franco e Anderson Gomes, em janeiro passado, o MP já sabia da planilha onde constava a ida de Élcio Queiroz, o outro assassino, para a casa de Jair Bolsonaro.

É o mesmo MP que desmentiu o porteiro que revelou o fato, em depoimento à Polícia Civil, depois de uma perícia feita em DUAS HORAS E VINTE E CINCO MINUTOS.

Há uma terrível farsa em andamento para salvar a pele de Bolsonaro e dos filhos ligados à milícia carioca.

 

 

*Da página de Leandro Fortes no Facebook