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Petra, do Democracia em Vertigem, ganha os olhos do mundo, detona Bolsonaro na CNN e minions espumam ódio

Se denunciar governos que fazem apologia ao nazismo, como fez o governo Bolsonaro, através de seu Secretário de Cultura, Roberto Alvim, copiando o nazista Goebbels, garantisse o Oscar, certamente Petra Costa já estaria com o troféu nas mãos.

Em uma entrevista na CNN, a diretora do documentário Democracia em Vertigem não economizou em denunciar todas as estruturas que levaram Bolsonaro ao poder, desde a indústria de fake news ao discurso racista contra negros e índios, gays, assim como venceu a eleição prometendo exterminar seus inimigos.

O vídeo de parte da entrevista na CNN enfureceu muita gente, principalmente na parte em que ela denuncia ao mundo que, na véspera das eleições em 2018, houve um grande patrocínio para difusão em massa de fake news espalhando monstruosidades sobre Fernando Haddad, como todos nós presenciamos.

Mas não é só isso, Petra denuncia também o genocídio de jovens negros nas favelas e periferias, assim como os ataques aos índios, além do incêndio na Amazônia comandado pelo Planalto, entre outras denúncias corajosas da cineasta.

Lógico que o primeiro a tremilicar foi Diogo Mainardi, uma mistura de Alexandre Garcia com Augusto Nunes, com pitadas de morcego, crocodilo e hiena, tudo numa mesma sopa.

Pois bem, o pau mandado de quem paga mais no balcão de notícias, Mainardi, esse senhor simpático que se mostrou tão submisso a Deltan Dallagnol quanto ao banqueiro Dantas, resolveu fazer o que ele faz de melhor dentro de seu podre universo, largar a bola e ir no pescoço de Petra.

Então, vem a pergunta, o que é o Antagonista frente à CNN? É mais ou menos o que difere um “jornalista” de aluguel como Mainardi com um premiado jornalista como Glenn Greenwald.

Claro que sua torcida formada por zumbis dos intermúndios do inferno nativo aplaude o craque do time fascista, gritando, é 7 x 0, num jogo entre os times, Ibis, da cidade de Paulista em Pernambuco, e o Barcelona de Messi.

Nesse caso, não precisa dizer quem é o Ibis nessa história.

O fato é que o fascismo tropical se encontra cada vez mais na beira do barranco se desmantelando, derretendo, ora com Alvim, ora com Regina Duarte, ora com Moro, ora com todo o clã Bolsonaro e a irmandade bolsonarista da Lava Jato de Dallagnol.

Tudo o que essa gente não queria, está acontecendo. O maior evento mundial do cinema indicando um documentário brasileiro que denuncia e mostra toda a podridão por trás do golpe em Dilma, do qual Bolsonaro e Moro são protagonistas e o interesse cada vez maior do mundo por essa trama macabra que envolve a escória da sociedade brasileira contra a democracia.

Imagina se Democracia em Vertigem ganha merecidamente o Oscar!

https://twitter.com/taoquei1/status/1224308518901166080?s=20

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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De olho nos votos dos religiosos conservadores, Moro compra briga de Damares e apoia abstinência sexual

A coisa já está nesse nível. O sujeito que disse que não era político, tem lá suas razões. Política feita com nobreza é das coisas mais importantes da civilização. Moro é um politiqueiro vigarista e mostra mais uma vez que sempre foi esse troço que usava a toga para praticar crimes políticos e eleitorais, tanto que virou ministro da justiça de um governo miliciano.

Aproveitando um comentário contra a abstinência sexual proposto por Damares de Kakai, que é criminalista e um desafeto declarado de Moro, a quem já chamou de “ativista político” que “envergonha o Poder Judiciário”, com toda razão, Moro foi para o twitter jogar para a torcida e sapecou: “Minha solidariedade Ministra Damares Alves – Mas já disse antes, há pessoas que merecem apenas ser ignoradas. Essa é uma delas.”

“Em seguida, arrematou: “No fundo, é puro preconceito por Damares Alves ser mulher, evangélica e Ministra. Não cabe na visão de mundo de pessoas limitadas, daí as ofensas. Meu conselho, ignore”

Imaginar isso de um ministro, que é parte de um governo declaradamente misógino em que o próprio presidente já deu as declarações mais racistas contra mulheres, negros, índios e gays, soa como piada das mais politiqueiras que se pode produzir de olho na campanha presidencial para 2022.

No fundo, Moro tá de olho nos votos dos religiosos conservadores, comprando a briga de Damares pela abstinência sexual.

O sujeito é um vigaristaço!

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Tratar investidores internacionais como idiotas, culpando os pobres pelo desmatamento, foi a maior burrice de Guedes

Paulo Guedes, em Davos, achou que estava num clube militar falando para abestados que tratam a questão ambiental com piadinhas e preconceitos, como fez Bolsonaro na Hebraica contra índios e quilombolas.

Imaginou que, culpando os pobres pelo desmatamento no Brasil, arrancaria da plateia risadinhas, aplausos e gritos de “mito”, como ocorreu com Bolsonaro em 2018 no interior do clube da Hebraica no Rio de Janeiro.

A conexão entre grilagem e desmatamento é o grande problema do Brasil que se agravou muito com a chegada de Bolsonaro à Presidência totalmente comprometido com os criminosos da floresta.

Disso o mundo inteiro já sabe.

Os donos das terras são os que desmatam. Gente rica, violenta e perigosa, mas sobretudo aliada política de Bolsonaro.

Como isso é feito, por quem, a quais interesses serve e quais são as consequências sociais e ambientais desse crime incentivado pelo governo Bolsonaro, também já é sabido pelos investidores internacionais que estão se negando a investir no Brasil enquanto Bolsonaro não parar de incentivar a depredação da natureza.

Guedes desrespeitou o Fórum com sua tola acusação de que ‘a fome provoca nos pobres a necessidade de cometer crimes ambientais para sobreviverem’.

É muita falta de seriedade de um governo que trata o mundo como uma população de bobocas quando todos em Davos sabem os valores de quem destrói a teia da vida, ao tornar a vida de povos tradicionais e a natureza produtos baratos e, muitas vezes, desprezíveis na grande cadeia econômica que o desmatamento predatório incentivado por Bolsonaro produz.

O desmatamento é um dos mais graves problemas ambientais da atualidade, pois, além de devastar as florestas e os recursos naturais, compromete o equilíbrio do planeta em seus diversos elementos, incluindo os ecossistemas, afetando gravemente também a economia e a sociedade.

Mas Paulo Guedes achou por bem tratar essa, que é a principal agenda da economia global em Davos, com galhofa e sentiu o amargo do refluxo contra seu discurso e quanto isso pode custar ao Brasil.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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A aberração impune de uma mente assassina fabricada pela Globo

O que Moro não pode nesse país sem lei?

O sujeito é pego em conversas direcionando seus comandados no MPF de Curitiba e a justiça brasileira se faz de cega, surda e muda.

Talvez seja a isso que Moro tenha se referido quando culpou o STF pela desmoralização do judiciário brasileiro.

Por ter criado e nutrido um monstro que posa ao lado de um quadro com sua cara, que é também a cara da Globo, desenhada por cartuchos de fuzil em que as balas, certamente, foram usadas contra pobres e negros nas favelas e periferias do Brasil.

Nem os piores ditadores tiveram uma ideia tão macabra.

Sim, o Brasil vive sua era do fascismo brega, fruto de uma crise moral, institucional, intelectual, cultural, ética e, consequentemente, econômica.

Um Ministro da Justiça posando ao lado de um quadro com sua cara, feito de símbolos nus e cruz da violência.

Nem oficiais da SS ou Gestapo tiveram tanta audácia sádica.

Mas nesses tempos obscuros, um quadro desses diz muito sobre o caráter do homenageado e também sobre o aparelho judiciário do Estado, sem falar na promiscuidade da grande mídia que criou o monstro.

Em um país minimamente civilizado, a atitude de Moro de ir pessoalmente ao TSE conversar com ministros na tentativa de mudar seus votos para que a “Moro de Saias”, a senadora Selma Arruda, fosse absolvida de seu crime eleitoral, deveria ser denunciada por Barroso e seus pares e Moro ser imediatamente exonerado e, em seguida, processado por tentativa de obstrução de justiça diante dos próprios ministros do TSE.

Nada disso foi feito contra Moro.

Mas a Globo não vê nada de mal nesses crimes do atual ministro da justiça.

Moro cometendo o crime de obstrução da justiça e posando ao lado de um quadro criminoso como este, não tem espaço no Jornal Nacional.

Fica a pergunta: o que é crime quando é praticado por Moro? Nada!

Moro tudo pode num país onde as leis são regidas pela mídia, a sua principal tutora.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Dez anos da saída da presidência e a mídia não consegue deixar de expressar o ódio a Lula e a aversão aos pobres

Podem fazer as contas de cima para baixo, de baixo para cima, de lado a lado, que não encontrarão na história do Brasil um presidente que tenha feito mais e melhor por esse país do que Lula.

Podem se contorcer em retóricas moralistóides, em éticas enviesadas que jamais apagarão a memória viva dos tempos de crescimento e vigor da economia brasileira da era Lula, sobretudo se somado ao primeiro mandato de Dilma, o que ela pôde governar. Aí é covardia.

O Brasil saiu da humilhante 14ª posição no ranking das economias globais, ultrapassou o Reino Unido e se transformou na 6ª maior economia do mundo.

Dá até para imaginar as redações da mídia industrial brasileira se rasgando de ódio desses resultados. O mundo se rendia a Lula, à sua genialidade que, diante de uma crise mundial das mais agudas da história, provocada pela quebra dos EUA, Lula apresentou um crescimento de 7,5% do PIB. Mas para a mídia isso não importa, o que importa é que Lula teve a audácia de tirar o Brasil do mapa da fome, de erradicar a mortalidade infantil em decorrência da miséria.

Isso foi imperdoável para uma mídia que está aí há séculos vomitando ódio contra escravos, enaltecendo o chicote dos barões, ditaduras e esquadrões da morte. Tudo contra as camadas mais pobres da população.

É desse filão de aspectos nefastos que a mídia se nutriu durante séculos nesse país. Nasceu, manteve-se e se sustenta para isso, ser a principal porta-voz dos interesses de uma elite econômica que não tem classificação, uma elite que não tem interesse somente em lucrar. O Brasil, para eles, tem que segregar, humilhar, perseguir sem parar negros e pobres.

Nesse país, não pode haver qualquer política minimamente civilizada que dê às pessoas ao menos condição de sobrevivência. Isso, para a elite e, consequentemente, para a mídia, é um insulto que jamais pode ser esquecido por aquele que cometer esse desatino de dar um sopro de dignidade aos deserdados.

Podem dar volta no que for, usar manchetes com duplo sentido, como as de hoje sobre Marcelo Odebrecht falando de Lula, numa edição grosseira para atacar Lula que não esconderão a intenção de fundo que é atacar os pobres e produzir o máximo possível de pobreza num mundo miserável. Aliás, essa mesma mídia adora sair na foto carregando alça de caixão de pobres atacados pela PM, como se não fosse ela a principal incitadora de ódio contra os favelados para agradar a sua clientela burguesa, além de ser a que mais oculta as chacinas que o Estado promove contra a população de baixa renda nas periferias e favelas.

Dez anos é muito pouco para uma mídia que não consegue sair do Brasil colonial, escravocrata, inquisidor e deixar de atacar Lula por um dia.

Desde que Lula surgiu, ainda como sindicalista, esse nordestino que chegou de pau de arara a São Paulo e se atreveu a liderar o maior movimento sindical da história do Brasil, que seu rosto foi estampado nas redações com os dizeres “procura-se”, “paga-se uma boa recompensa para quem entregar a sua cabeça na bandeja”.

É esse cartaz amarelado que ainda está em destaque nas redações da mídia brasileira até hoje.

Na verdade, eles usam a foto de Lula porque seria feio utilizar a foto de um pobre, de um negro, é melhor usar a de Lula que os representa. Assim, ele pode ser atacado de todas as formas e unir no mesmo balaio contra ele toda a escória da vida nacional, que vai de juízes a milicianos, de procuradores a traficantes, de empresários a contrabandistas, de grandes sonegadores a agiotas da esquina. Todos são bem vindos na casa dos barões da mídia se o alvo do ódio for Lula, melhor dizendo, se o alvo for o pobre, o miserável, o desvalido.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Gado bolsonarista é representado por 14% da população brasileira, formado por brancos, sulistas e empresários

Eles representam uma parcela conhecida por “bolsonaristas heavy”, que acreditam em tudo o que Jair Bolsonaro diz, mesmo sendo fake news.

A análise da pesquisa Datafolha, feita pelos diretores do instituto Mauro Paulino e Alessandro Janoni, revela o tamanho do que muitos consideram ser o gado bolsonarista. “Segundo a escala elaborada pelo Datafolha, a taxa de bolsonaristas ‘heavy’, isto é, eleitores do presidente que o aprovam e confiam em tudo que ele diz, passou de 12% para 14% na população, índice que chega a 37% entre empresários, 31% entre habitantes mais ricos do Sul e 29% entre os homens com renda superior a 5 salários mínimos”, apontam os profissionais, em sua análise.

“No extremo oposto, detratores “heavy”, que não votaram, o reprovam e não confiam em Bolsonaro, oscilaram negativamente dois pontos nos últimos três meses —de 30% para 28%. São principalmente entrevistados que se auto classificam indígenas (42%) e negros (35%). Também ocorrem com mais frequência entre os que se dizem desempregados (39%), estudantes (37%) e entre as mulheres de menor renda (32%)”, dizem Paulino e Janoni.

 

 

*Com informações do 247

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O projeto macabro de Moro quer fazer de corpos de negros e pobres degraus políticos para 2022

O silêncio de Moro sobre a chacina cometida pela PM de Dória em Paraisópolis, não é por acaso, é um elogio que Moro faz aos assassinos e a si mesmo.

Acho que ele pensa que essa estratégia é algo de gênio. Entender isso é conhecer melhor as questões do preconceito, do racismo e da discriminação no Brasil.

No projeto de Moro, o “anticrime”, resumindo, inclui dados políticos e propósitos jurídicos do mais puro eugenismo. O apelo faz uma distinção clara entre negros e brancos, mas também entre brancos pobres e brancos ricos, num exercício de individualidade nunca visto no país.

Moro escolheu tratar as pessoas em função do que elas parecem ser a partir da cor da pele, mas também do lugar em que residem ou circulam. Ou seja, ir e vir para negros e pobres nas favelas e periferias do Brasil é um ato explicitamente abolido.

A emboscada covarde dos PMs em Paraisópolis deixa isso bastante claro. As imagens que circulam na internet sobre essa barbárie, não nos deixam mentir.

Quando Moro reapareceu nesta segunda-feira (02) em seu twitter, ao invés de repudiar a morte de cada criança e jovem massacrados pelo aparelho repressivo do Estado, escolheu a promoção política sobre o mesmo fato, silenciando-se sobre o extermínio e estampando o apoio em outdoor, como se vê na imagem aqui, mostrando que a joia da coroa do seu projeto “excludente de ilicitude” será cada vez mais a sua bandeira para pegar em cheio o coração de uma grande parcela das classes média e alta brasileiras.

Isso não deixa dúvidas de que o terrorismo de Estado contra pobres e negros nesse país será com um estado de exceção permanente durante o governo Bolsonaro e a gestão de Moro no Ministério da Justiça.

É o Ministério da Justiça aparelhado pelo esquadrão da morte como modelo cívico, cultural e político do Brasil.

Moro, com isso, mostra muito mais do que a indiferença pelas camadas mais pobres da população, mostra, sobretudo, que seu projeto autoritário se agrava perigosamente contra os mais pobres para agradar às classes economicamente dominantes.

Certamente, Moro já fez as contas e pesquisas, já tomou pé da situação e viu o quanto pode lucrar politicamente com cada corpo de jovem e criança tombado com o terrorismo de Estado orquestrado por ele.

Seu silencio sobre a chacina dos jovens é proposital, na verdade, é uma exaltação ao extermínio de pobres e negros que carrega o nome técnico de “excludente de ilicitude” que, extraoficialmente, entrou em vigor com a sua chegada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro e Moro se calam diante da chacina de Paraisópolis como se fizessem continência aos assassinos da PM

O Presidente da República e o Ministro da Justiça e Segurança Pública estão absolutamente calados diante de um fato de extrema gravidade. Os dois são coautores da barbárie praticada pela PM de Dória, numa emboscada covarde que foi responsável pela morte de nove jovens inocentes que, pelo fato de serem pobres, mereceram uma ação pesada do aparelho repressivo do estado que hoje se confunde com a milícia e com grupos de extermínio que são parte da história de vida de Bolsonaro.

O que se comenta nas redes sociais condiz com a realidade. A soma do estímulo à violência policial por Bolsonaro com o excludente de ilicitude de Moro, deu nessa perversidade institucionalizada a que o Brasil assiste perplexo.

O assassinato coletivo de jovens de Paraisópolis cometido coletivamente pela PM, como mostram os vídeos, não guarda dúvida, isso se transformou em um padrão no país depois da chegada de Bolsonaro à Presidência da República e de Moro ao Ministério da Justiça.

O momento porque o Brasil passa é de selvageria e de barbárie, fruto de inúmeros fatores, mas principalmente da ação fascista estimulada por Bolsonaro, Moro e, nesse caso de Paraisópolis pelo governador João Dória, responsável pela PM e também por estimular a violência contra as camadas mais pobres da população. No entanto, Dória, sentindo o tamanho da tragédia que vai lhe custar muito caro, pronunciou-se da mesma forma protocolar de sempre, que o caso será apurado e os responsáveis punidos. Já Moro e Bolsonaro, calaram-se como quem batesse continência para a PM, consentisse e aplaudisse a chacina.

O Brasil está sendo governado por criminosos, deixando os brasileiros incapazes de prever aonde eles podem chegar com sua sede de sangue de negros e de pobres.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Vídeos multiplicam-se nas redes sociais e TVs, mostrando a ação criminosa da PM de Dória em Paraisópolis

Não por acaso, na semana em que Bolsonaro explora eleitoralmente o racismo para manter sua base de alienados brancos, cristaliza-se o resultado deprimente dessa atitude de colocar na Fundação Palmares um negro com discurso racista.

Assim, Dória se equipara ao genocida Witzel e ao miliciano Bolsonaro em termos de apartheid tropical a que o país assiste estarrecido com os cavaleiros do apocalipse, Bolsonaro, Moro, Dória e Witzel.

 

Policiais militares espancaram ao menos dois adolescentes após ação no baile de Paraisópolis, comunidade da zona sul de São Paulo.

Um vídeo gravado por moradores flagrou os PMs dando socos, pontapés e pisando em dois garotos que já estavam dominados, na madrugada de hoje.

Assista aos vídeos. As cenas são muito fortes e, certamente, estão rodando o mundo mostrando o nível de selvageria que a polícia, comandada pelo PSL e PSDB contra as camadas mais pobres da população, composta em sua maioria, por negros, está praticando. isso escancara o racismo latente que perdeu a vergonha de se mostrar como ele verdadeiramente é:

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Bolsonaro, que se elegeu prometendo 13º salário para o Bolsa Família, caminha para dizimá-lo

Segundo o Painel da Folha de S.Paulo, pouco a pouco, Bolsonaro vai propor um desmame gradual de beneficiários do Bolsa Família. Ou seja, isso seria um desmame logicamente para que os banqueiros, que tiveram recordes de lucros nesses meses de governo Bolsonaro, mamem ainda mais.

Bolsonaro tem duas ideias fixas, como é comum em psicopatas, eleger um herói e um vilão e se relacionar com eles de acordo com seus delírios. Nessa conta, os ricos são os heróis e os pobres, os vilões.

Por isso Bolsonaro entra em êxtase quando a polícia assassina pobres, principalmente negros, não se contendo em comentários típicos de psicopatas seguido pelos filhos tão psicopatas quanto ele.

Não é à toa que Moro é seu Ministro da Justiça. Bolsonaro sempre se incomodou com o Bolsa Família, porque sempre nutriu ódio contra os pobres, o que ele sempre fez questão de mostrar.

Claro que isso é mais uma sinalização para o mercado de que ele governa de olho na bolsa de valores e não na miséria que teve um aumento expressivo em seu governo, como foi no governo Temer, devolvendo o país ao mapa da fome.

Como é um maníaco, Bolsonaro pouco se importa com o fato de o mundo inteiro o considerar um pária, ele se preocupa com consigo e com seu clã. Por isso, quanto mais o assassinato de Marielle bate na porta da casa 58 do condomínio Vivendas da Barra, mais ele quer agradar ao seu garante, o mercado que vive dando de ombros para escrúpulos em troca de lucros e dividendos.

Seguindo o padrão de que todo banditismo vale a pena se a grana não for pequena, o mercado está mesmo segurando o rojão, sobretudo na mídia para que Bolsonaro não caia, não seja preso, assim como seus filhos.

Nesse caso, ele soma muitas coisas. Acabando com o Bolsa Família que ele prometeu ampliar durante a campanha, ele satisfaz sua perversidade com os pobres e, por outro lado, agrada em cheio os endinheirados e a nossa gloriosa classe média, a que mais se incomodou e tripudiou o Bolsa Família, um programa que salvou a vida de milhões de crianças que morreriam por doenças decorrentes da miséria e da fome.

Então, fica assim, Bolsonaro segue cumprindo sua agenda pessoal coerente com sua história fascista que muitos, ingenuamente e outros tantos, levianamente, diziam que ele não faria no governo.

Esperem o dia em que for anunciado o fim do Bolsa Família, seu seguidores e robôs escreverem “grande dia!”

 

*Carlos Henrique Machado Freitas