Categorias
Uncategorized

Estudantes, gays, jovens e negros são os que mais rejeitam Bolsonaro

Entre os grupos da população que mais rejeitam o presidente Jair Bolsonaro, aparecem estudantes, gays e bissexuais, simpatizantes do PSol, jovens e negros.

Reprovam o governo Bolsonaro 85% daqueles que têm ensino superior. Já 73% dos estudantes rejeitam o presidente. Entre quem prefere o PSol, 63% avaliam o chefe do Executivo como “ruim” ou “péssimo”.

Entre homossexuais e bissexuais, 61% desapreciam Bolsonaro. A mesma tendência é verificada entre os jovens de 16 a 24 anos: 59% reprovam o chefe do Palácio do Planalto. Por fim, a desaprovação entre os negros também chega a 59%.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (16/9). A pesquisa Datafolha foi feita entre 13 e 15 de setembro, quando o instituto ouviu presencialmente 3.667 pessoas com mais de 16 anos, em 190 municípios de todo o país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Panorama

O presidente atingiu a maior rejeição desde o início do mandato. Segundo pesquisa do Instituto Datafolha, 53% reprovam o chefe do Palácio do Planalto.

É o segundo recorde negativo do presidente. Em julho, 51% das pessoas consultadas pelo Datafolha reprovavam Bolsonaro. A alteração está dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

O presidente é avaliado como bom ou ótimo por 22%. Trata-se de uma oscilação negativa em relação aos 24% obtidos na pesquisa anterior, que já indicavam o índice mais baixo de seu mandato. O consideram regular 24%, mesmo índice de julho.

*Com informações do Metrópoles

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Na ONU, Brasil será alvo de acusação de genocídio de indígenas e negros

O governo brasileiro será alvo de denúncias nesta segunda-feira, na ONU, por genocídio tanto no que se refere à população negra como na questão indígena. Violência policial e racismo no país também estarão na agenda de um dia que promete ser tenso para a diplomacia brasileira.

A reunião para debater a questão do genocídio ocorre no Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra. Ainda que não haja uma decisão final que represente sanções contra governos e nem ações judiciais contra líderes, o encontro é visto como uma plataforma importante para marcar uma narrativa em relação a fenômenos de violações de direitos humanos em diferentes partes do mundo.

Um dos grupos que usará o encontro para denunciar o Brasil é a Justiça Global. O objetivo da ONG é o de chamar a atenção internacional para a situação vivida pela juventude negra no país. O termo genocídio, portanto, será usado para denunciar o Brasil durante o evento.

Indígenas brasileiros também usarão o encontro para fazer uma denúncia contra o país, de forma mais específica sobre situações de grupos como os Yanomanis e os ataques sofridos nas últimas semanas.

O que os grupos querem é que a realidade brasileira entre no radar da conselheira especial do secretário-geral da ONU para a prevenção de Genocídio, Alice Wairimu Nderitu.

Ainda que governos como o do Brasil se recusem a aceitar o uso do termo genocídio para lidar com a realidade vivida no país, cresce a pressão inclusive sobre a procuradoria do Tribunal Penal Internacional para abrir um exame formal sobre a situação dos indígenas no país, além da própria crise sanitária gerada pela pandemia da covid-19.

George Floyd ameaça colocar Brasil no debate internacional

Outra pressão sobre o Brasil virá com a publicação do inquérito conduzido pela ONU sobre a morte de George Floyd, nos EUA. Nas semanas que seguiram ao caso, uma resolução foi aprovada no Conselho das Nações Unidas, dando um mandato para que a entidade realizasse uma investigação sobre a violência policial e racismo.

Ainda que o tema se concentre principalmente nos EUA, o governo brasileiro já se prepara para ser alvo de pressão por eventuais referências à violência policial em outras partes do mundo.

Não por acaso, quando a resolução foi aprovada há um ano, o governo de Jair Bolsonaro foi um dos poucos no mundo a ficar ao lado do presidente Donald Trump e tentar esvaziar o mandato investigador.

Não apenas a ação da diplomacia brasileira ajudava o então aliado, mas Brasília também considerava que uma eventual investigação global colocaria o foco sobre a violência policial no Brasil e racismo.

O temor do governo tem explicação. Durante a mesma sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, outros dois informes apontarão para a violência policial no país. Num deles, sobre execuções sumárias, o Brasil é colocado ao lado de Venezuela, Filipinas e Nigéria.

“O maior número de mortes por policiais ocorreu no contexto das chamadas guerras contra drogas e contra atividades criminais, levando a relatoria a emitir dezenas de cartas de pedidos de ação urgente sobre assassinatos ilegais de residentes de comunidades pobres nas Filipinas, Venezuela, Brasil, Nigéria e outros”, aponta.

Num outro documento, também da ONU, é questionada a estratégia brasileira de ação contra as drogas, e o número elevado de mortes nas operações.

*Jamil Chade/Uol

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Vídeo: Quando comparou Lula a Jesus, Bolsonaro quis dizer que Lula deu peixes aos pobres, quando para ele, o certo é dar os pobres aos peixes

No Brasil, a covid mata muito mais negros e pobres se comparado com o resto do mundo. Os motivos, todos já sabem, pois o presidente da República sempre se declarou absolutamente racista e antipobre.

O aumento da desigualdade social é uma das marcas do governo genocida, consequentemente as camadas mais pobres da população são as mais vulneráveis e, claro, as mais afetadas pela pandemia do coronavírus.

Esse fenômeno reflete duas coisas, enquanto na pandemia 16 milhões de brasileiros passaram a viver na miséria, a revista Forbes revelou que esse mesmo Brasil durante a mesma pandemia, criou 11 novos bilionários que figuram entre os maiores do mundo.

Bolsonaro deixou claro que, em seu governo, pobres, índios e negros encontrariam um terreno desfavorável e que o cenário de desigualdade se ampliaria. Daí a causa de seu tosco comentário em relação às políticas públicas dos dois governos do PT, com Lula e Dilma, que resultaram em exemplo para o mundo por tirar mais de 40 milhões de brasileiros na miséria.

A desigualdade social promovida pelo governo Bolsonaro tem impacto direto nos óbitos entre os mais pobres, o que, como explicou Paula Maçaira, pesquisadora do Departamento de Engenharia Industrial, CTC/PUC Rio, “quanto mais desfavorável a situação do paciente com covid, mais chance ele tem de falecer”.

Por isso, Bolsonaro usa um tom de desprezo com os pobres ao dizer, já de cara que um dos motivos da população pobre gostar muito e votar em Lula é porque, ao invés de propagar doença e morte, Lula promoveu, através de programas sociais, a propagação da vida, além de buscar equilíbrio de distribuição de renda, somado ao aumento de postos de trabalho e a valorização do salário mínimo.

Em outras palavras, para ser curto e grosso, na comparação que Bolsonaro fez de Lula a Jesus que, dar de comer a quem tem fome, dar peixe e pão aos pobres, é um erro, o correto, para o genocida, é dar os pobres aos peixes.

Segue o vídeo para que observem a expressão de medo de Bolsonaro. Ele simplesmente está se borrando de medo do Lula.

*Da redação

Antropofagista interação – Siga-nos no Watsapp: https://chat.whatsapp.com/C3vFPKeGR4JGwnGrwc6O5F

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Negros foram decisivos para virada histórica de Biden na Georgia

Estado que tradicionalmente vota pelo partido republicano, de Trump, é palco de protestos antirracistas desde junho.

A mobilização negra é considerada determinante para a virada histórica de Joe Biden (Partido Democrata) contra Donald Trump (Partido Republicano) no estado da Georgia, Sudeste dos EUA. O candidato da oposição passou à frente na contagem com quase 99% das urnas apuradas, e está cada vez mais perto de ser eleito o 46º presidente do país. Ainda com a apuração em andamento, o secretário de Estado da Georgia, Brad Raffensperger, afirmou que haverá recontagem no estado por conta da margem reduzida de votos entre os candidatos.

O Partido Democrata não vence as eleições presidenciais na Georgia há 28 anos – a última vez foi com Bill Clinton, em 1992. Das últimas 12 eleições, os republicanos venceram nove. Se a virada apertada se confirmar, Biden chegará a 280 delegados, dez a mais que o necessário para assumir a Casa Branca.

Nos chamados “estados-chave” da corrida presidencial estadunidense, a Georgia é o que tem a maior porcentagem de eleitores negros: 32,6%, quase 20 pontos percentuais a mais que a média nacional.

Parte dessa estatística pode ser atribuída ao projeto New Georgia, articulado por líderes políticos como Stacey Abrams, candidata negra e democrata a governadora em 2018. Nos últimos dois anos, a iniciativa foi responsável por garantir o registro eleitoral de 800 mil cidadãos, em sua maioria negros, que eram excluídos das votações anteriores no estado por problemas com a documentação.

Abrams não foi eleita governadora por uma diferença de 2% dos votos, e é apontada como favorita nas eleições de 2022. Nos EUA, o voto não é obrigatório, e o carro-chefe de suas campanhas é justamente estimular que a população negra exerça seu direito nas urnas.

Questão racial

Com perfil rural e conservador, a Georgia tem sua história atravessada pela escravidão e pelo racismo. Até a década de 1960, havia segregação racial em todas as escolas – brancos e negros jamais estudavam juntos.

Segundo o Censo dos EUA de 2018, 31,6% da população é negra ou afro-americana, e cerca de 58,3% são brancos. A parcela de negros na Georgia cresceu 15,4% desde 2010, especialmente nos subúrbios das grandes cidades o que intensificou os conflitos raciais e as mobilizações antirracistas.

Este ano, em que a violência policial contra negros se tornou um dos principais temas da campanha, o estado também foi palco de protestos. Os mais intensos foram desencadeados pelo assassinato de um homem negro, Rayshard Brooks, durante uma abordagem policial no dia 12 de junho no estacionamento de uma lanchonete na capital Atlanta.

O episódio ocorreu em meio à comoção nacional pelo assassinato de outro homem negro, George Floyd, no estado de Minesotta, 17 dias antes.

As mobilizações na Georgia levaram à renúncia da chefe da polícia de Atlanta, Erika Shields, e cinco meses depois são consideradas por analistas locais como a principal explicação para a vitória do Partido Democrata no estado.

O atual presidente, Donald Trump, que critica a “violência do movimento negro” e não adota uma postura de repúdio à brutalidade policial, era um dos principais alvos dos protestos.

 

*Com informações do Brasil de Fato

Siga-nos no Whastapp: https://chat.whatsapp.com/FDoG2xe9I48B3msJOYudM8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Mundo

Racismo e desigualdade nos EUA fazem negros vítimas em números alarmantes do coronavírus

Negros sofrem muito mais do que brancos com a pandemia nos EUA.

Em estados como a Louisiana e cidades como Chicago e Milwaukee, a proporção de afro-americanos infectados é bem maior do que a de brancos.

Proporções de contágio, doença e mortes são bem maiores na população negra. Condições sociais e de assistência de saúde influem nos índices.

Os formulários de controle americanos registram idade, sexo e também etnia dos notificados.

Mas, por causa das diferenças de exigências legais entre os estados, autoridades de vários deles optaram por não divulgar os números divididos pela etnia.

Grupos sociais de apoio e defesa dos negros reivindicam que todas as unidades da federação nos EUA publiquem também os números e percentuais de afetados brancos, negros, hispânicos e asiáticos para reforçar, com dados, as ações de assistência e combate.

Em Chicago, cidade mais populosa do estado de Illinois, onde o ex-presidente americano Barack Obama vive e fez carreira política e acadêmica, os negros compõem 30% da população, mas representavam 68% dos 118 mortos e 52% dos cerca de cinco mil casos confirmados no município até quarta-feira (7).

A taxa local de morte de negros pela pandemia é quase seis vezes maior que a de brancos.

Fatores sociais, raciais e econômicos ajudam a entender a desproporção.

Nos Estados Unidos, como no Brasil, os negros pertencem, em maioria, a grupos sociais e econômicos menos favorecidos.

Os centros de atendimento de saúde são menos equipados e em número menor nas suas regiões.

O índice de pessoas sem seguro ou plano de saúde entre a população negra é muito maior – e nos EUA não existe um sistema único e público de saúde como o SUS brasileiro.

 

*Da redação

Categorias
Uncategorized

Bolsonaro e Moro se desdobram para esconder os crimes do clã com a milícia

A apreensão dos 13 celulares de Adriano da Nóbrega, a história do porteiro do condomínio de Bolsonaro, o vizinho de porta de Bolsonaro, Ronnie Lessa, que assassinou Marielle e foi capturado com o maior arsenal de fuzis da história do Rio, dentre outros, são casos que, até hoje, seguem sem elucidação.

O desaparecimento de Queiroz, braço direito de Bolsonaro no ministério do crime, o porto de Itaguaí e os interesses da milícia de Rio das Pedras, a mudança da diretoria do Inmetro para facilitar a vida de milícia na adulteração de combustíveis, são apenas algumas das dezenas de lacunas que seguem sem respostas e envolvem não só o presidente da República como seu Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, o mentiroso, que trabalha diuturnamente usando o aparelho do Estado para encobrir ou abafar os crimes da família presidencial.

Bolsonaro seguirá, e até aumentará, seus ataques a jornalistas, mulheres, negros, índios, gays, assim como a Lula e Dilma para tirar o foco do universo de denúncias de crimes que cercam a sua família.

Continuará, junto com seu capanga, a produzir fatos que tirem o foco do lado macabro da vida do presidente e de sua família, envolvidos até o último fio de cabelo com o mundo do crime.

À esquerda, cabe colocar os crimes do clã Bolsonaro na pauta do dia, todos os dias, até que tudo seja devidamente apurado e que o clã vá para a cadeia junto com o capanga da milícia.

Não pode, de forma nenhuma, dar refresco ao motim da milícia palaciana.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

Vídeo: Mangueira dá uma chinelada no bolsonarismo

“E se fôssemos ensinados, desde criança que Jesus também poderia ser uma mulher, será que o Brasil estaria no topo do feminicídio?” (Evelyn Bastos)

Muito mais do que uma disputa política, do ponto de vista eleitoral, a Mangueira produziu, na maior manifestação cultural do mundo, os temas que são especialidade da escola, as várias formas de segregação que as camadas mais pobres da população estão sofrendo com um governo que nega cidadania aos negros, aos índios, aos gays e às mulheres, o que sintetiza a própria imagem de Bolsonaro, mas sobretudo do bolsonarismo, que consegue ser muito pior do que a criatura que ele pariu, porque, antes de qualquer coisa, não se pode perder de vista que o bolsonarismo é um vírus que sofreu mutação política depois de ter o PSDB como nascedouro dessa onda de ódio que conduziu uma pessoa inclassificável como Bolsonaro à Presidência da República.

Talvez seja esse o grande problema a ser enfrentado pela sociedade, a imposição de limite ao ódio de classe que, potencializado pela grande mídia, principalmente pela Globo, contra qualquer causa social que ameace o poder das oligarquias.

Baianas da Mangueira vieram fantasiadas como orixás crucificados

A Mangueira, com um dos sambas enredo mais bonitos de 2020, tem autoridade para colocar esse tema tão urgente na avenida, porque sua história se confunde com as marcas de um modelo de civilização herdado da escravidão e que marcou o próprio território e que marca até hoje as relações entre o Estado e a comunidade.

O cálculo político da Mangueira foi perfeito, Jesus, a quem os hipócritas bolsonaristas rogam e do qual Bolsonaro faz uso político, foi apresentado de várias formas em seu sentido mais profundo, mostrando que a situação dos negros, dos índios, dos gays e das mulheres, no Brasil, é idêntica ao que Jesus sofreu por ser pobre e ter levantado a voz contra as injustiças, pagando com o próprio martírio da crucificação.

Quando o Presidente da República chama de herói Adriano da Nóbrega, um miliciano que assassinou um flanelinha por ter denunciado a milícia, no dia seguinte da denúncia, ele sublinha a questão central da crítica que a Mangueira trouxe, assim como todos os Cristos representados pelos oprimidos que a Mangueira soube muito bem destacar na avenida, respaldada em dados reais, do aumento significativo da violência contra esses Cristos, com a chegada de Bolsonaro ao poder e o esgoto bolsonarista que cerca essa visão de mundo baseada no ódio ao outro.

O que não se pode esquecer é que os governadores Dória e Witzel, que promoveram os maiores massacres, com suas PMs, nas favelas e periferias de São Paulo e Rio de Janeiro, são frutos do  bolsonarismo e se elegeram na carona do fascismo tropical e, logicamente, da hipocrisia cordial, baseada numa falsa legalidade inspirada nas práticas de Moro e de seus comandados da Lava jato. Por isso, não por acaso, ele é o Ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro.

A Mangueira sintetizou, de forma precisa e organizada, o desfile que denuncia os elementos característicos do bolsonarismo que condena as pessoas consideradas socialmente inferiores, a partir de sua régua, respaldado na ideia de que o governo precisa organizar o país na base do racismo, do preconceito e da discriminação para se chegar à condição celeste de ser a pátria do evangelho, na ótica dos opressores contra os oprimidos.

https://twitter.com/GeorgMarques/status/1231907007449444352?s=20

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

Rosângela Moro tem razão, Bolsonaro e Moro são um só: antipobres, antinegros e defensores de milicianos

José Roberto ou JRGuzzo, como assina as matérias nas revistas e jornais de maior circulação no país e no twitter, talvez seja, digo talvez porque não conheço todos os jornalistas, um dos que carrega em sua alma a essência mais profunda do nazismo. Sua frieza diante da pobreza, da miséria e do desespero humano é revelada nas tintas de sua pena de forma natural, sem expressar nada além do desprezo automático que ele tem por seres humanos segregados por um sistema pelo qual ele tem verdadeira paixão.

Uma das suas últimas pérolas no twitter foi esta:

“O mais recente levantamento sobre o aumento de “moradores de rua” em SP ñ indica a porcentagem dos que vivem na rua por opção ou para não pagarem aluguel — ou seja, motivos que não têm nada a ver com um aumento da miséria. N°s são uma coisa. A realidade é outra”.

Guzzo tem em sua conta que 24 mil pessoas que moram nas ruas de São Paulo optaram por essa forma confortável de vida, certamente, ele imagina que essas mesmas pessoas que passam fome, não comem, não por não terem dinheiro, devem ser abastadas e, portanto, podem comer em restaurantes frequentados pela elite paulista. Essa gente, para Guzzo, está de dieta e isso precisa ser considerado nessas estatísticas que não levam em conta a opção dessas pessoas aos olhos do nazista tropical.

A única coisa que Guzzo mede com precisão é sua idolatria rastejante a dois personagens que carregam o mesmíssimo DNA moral, Bolsonaro e Moro.

Talvez isso explique o que Rosângela Moro quis dizer quando afirmou que Moro e Bolsonaro são uma coisa só, porque é assim, na verdade, que Guzzo trata os dois naquilo que eles têm de mais vigarista, mais desumano, mais covarde contra as camadas mais pobres da população.

Bolsonaro tem uma tara que não cabe dentro de si em matar pobres, índios e negros, e não é de agora.

A tara de Moro pelo “excludente de ilicitude”, que é tecnicamente o mesmo remédio para o mesmo número de pessoas para quem Bolsonaro reserva seu ódio, mostra que, por outro caminho, os dois são idênticos nessa questão.

Mas a coisa não para aí, tanto Moro quanto Bolsonaro têm na bajulação com os EUA um mesmo ponto de encontro, assim como seguem numa mesma linha firme e reta em defesa orquestrada dos assassinos da milícia, como muitíssimo bem colocou Glauber Braga, o que enfureceu o nobre jornalista JRGuzzo.

Na verdade, Guzzo sintetiza de forma cabal a fusão dos sentimentos de dois medíocres, provincianos com uma limitação intelectual assustadora e que, por isso mesmo ou somado a isso, têm a mesma ojeriza e repulsa que Guzzo tem de gente pobre.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

 

Categorias
Uncategorized

O que Guedes quis dizer é que, com Lula e Dilma, empregada doméstica podia ir a Disney

Guedes foi até econômico na sua síntese. O que, na verdade, ele quis dizer e que está deixando os bolsonaristas enfurecidos, é a mais pura verdade, que o Brasil era outro antes do golpe.

Dilma terminou seu mandato em 2014 com o menor índice de desemprego e maior poder de compra da história.

Na realidade, foi um processo que iniciou no governo Lula que mostrou, como ele sempre repete, que pobre podia viajar de avião, comprar carro novo, fazer churrasco todo fim de semana, viajar para Disney, assim como para dentro do próprio país, podia comprar ou reformar a sua casa, ver seus filhos ingressando na universidade pública e o país cada vez mais respirando alegria e esperança, mas principalmente uma população que sonhava, o oposto do que se viu com o Temer e, agora, com Bolsonaro.

Hoje, o que se vê é um Brasil crepúsculo, um ambiente assombroso em que o pobre é tratado pelo governo a ponta pé, um governo imoral comandado por um psicopata que odeia negros, índios e pobres e não faz outra coisa, senão piorar a vida deles. Acabou com a aposentadoria, destruiu o futuro de milhões de jovens, segregou os pobres, devolvendo o país ao mapa da fome, enquanto bancos batem recordes de lucro.

Madeireiros e grileiros assassinam índios, além de incendiar as florestas. A juventude negra sendo dizimada nas favelas por uma polícia fascista que piorou enormemente com a chegada de Bolsonaro ao poder, assim como o Brasil era visto como modelo de preservação ambiental, hoje é visto pelo mundo como principal inimigo do meio ambiente.

Se Lula era querido nos quatro cantos do mundo, hoje estes odeiam Bolsonaro e veem o Brasil como principal núcleo do fascismo contemporâneo.
O Brasil, que tinha uma credibilidade internacional nas grandes agências de investimentos, hoje, o que se tem é fuga de capitais de forma recorde e investimento internacional zero.

Na época de Lula e Dilma, ao contrário de hoje, todo o mundo queria investir no Brasil. E, se a vaca ainda não foi para o brejo, é porque em 12 anos o Brasil, além de não dever nada para o FMI, passou a ser credor do mesmo e construiu reservas internacionais de quase R$ 400 bilhões.

Poderia passar a noite enumerando os feitos dos governos Lula e Dilma além da empregada que podia ir a Disney, como disse Guedes num tom de insulto, mas fico por aqui com esses exemplos que mostram claramente a diferença do que se viveu com Lula e Dilma e o se vive hoje.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

Petra, do Democracia em Vertigem, ganha os olhos do mundo, detona Bolsonaro na CNN e minions espumam ódio

Se denunciar governos que fazem apologia ao nazismo, como fez o governo Bolsonaro, através de seu Secretário de Cultura, Roberto Alvim, copiando o nazista Goebbels, garantisse o Oscar, certamente Petra Costa já estaria com o troféu nas mãos.

Em uma entrevista na CNN, a diretora do documentário Democracia em Vertigem não economizou em denunciar todas as estruturas que levaram Bolsonaro ao poder, desde a indústria de fake news ao discurso racista contra negros e índios, gays, assim como venceu a eleição prometendo exterminar seus inimigos.

O vídeo de parte da entrevista na CNN enfureceu muita gente, principalmente na parte em que ela denuncia ao mundo que, na véspera das eleições em 2018, houve um grande patrocínio para difusão em massa de fake news espalhando monstruosidades sobre Fernando Haddad, como todos nós presenciamos.

Mas não é só isso, Petra denuncia também o genocídio de jovens negros nas favelas e periferias, assim como os ataques aos índios, além do incêndio na Amazônia comandado pelo Planalto, entre outras denúncias corajosas da cineasta.

Lógico que o primeiro a tremilicar foi Diogo Mainardi, uma mistura de Alexandre Garcia com Augusto Nunes, com pitadas de morcego, crocodilo e hiena, tudo numa mesma sopa.

Pois bem, o pau mandado de quem paga mais no balcão de notícias, Mainardi, esse senhor simpático que se mostrou tão submisso a Deltan Dallagnol quanto ao banqueiro Dantas, resolveu fazer o que ele faz de melhor dentro de seu podre universo, largar a bola e ir no pescoço de Petra.

Então, vem a pergunta, o que é o Antagonista frente à CNN? É mais ou menos o que difere um “jornalista” de aluguel como Mainardi com um premiado jornalista como Glenn Greenwald.

Claro que sua torcida formada por zumbis dos intermúndios do inferno nativo aplaude o craque do time fascista, gritando, é 7 x 0, num jogo entre os times, Ibis, da cidade de Paulista em Pernambuco, e o Barcelona de Messi.

Nesse caso, não precisa dizer quem é o Ibis nessa história.

O fato é que o fascismo tropical se encontra cada vez mais na beira do barranco se desmantelando, derretendo, ora com Alvim, ora com Regina Duarte, ora com Moro, ora com todo o clã Bolsonaro e a irmandade bolsonarista da Lava Jato de Dallagnol.

Tudo o que essa gente não queria, está acontecendo. O maior evento mundial do cinema indicando um documentário brasileiro que denuncia e mostra toda a podridão por trás do golpe em Dilma, do qual Bolsonaro e Moro são protagonistas e o interesse cada vez maior do mundo por essa trama macabra que envolve a escória da sociedade brasileira contra a democracia.

Imagina se Democracia em Vertigem ganha merecidamente o Oscar!

https://twitter.com/taoquei1/status/1224308518901166080?s=20

 

*Carlos Henrique Machado Freitas